segunda-feira, abril 17, 2006

depois da ausência... o regresso


















. A Páscoa passou rápido. É a desvantagem de quem não vai de férias nesta altura. A tarde de quinta-feira livre de obrigações 'laborais' deu para matar saudades dos tempos de estudante em que ficávamos no Bar Terraço do CCB a tarde quase toda. A Helena e a Liliana fizeram-me companhia e juntas, com o Sol a bater-nos no rosto, ficámos horas na amena cavaqueira.
Soube bem, mas soube a pouco.

. A sexta-feira santa ficou marcada pela ida para a Ericeira. Às vezes penso que é um desperdício ter lá a casa sempre vazia e não aproveitar mais fins-de-semana para fazer escapadinhas. É certo que não se trata de uma 'escapadinha' a sério, porque fica perto e porque já conhecemos o sítio de 'gingeira', mas sempre se muda de ares, se vê mar e se muda de paragens. A família Felipe (Cátia, Pepe e Mafaldinha) pregaram-nos uma surpresa e decidiram aparecer para jantar! E o que pensávamos que iria ser um pacato serão a dois, converteu-se afinal num divertido serão a cinco! Improvisou-se um bacalhau à brás - porque manda a tradição comer peixe nesta data - e ainda deu tempo para dar um saltinho ao bar de jazz da vila (pequenino é certo, mas simpático). Passaram lá a noite. No dia seguinte quando acordámos já tinham partido. Adorei a surpresa amiga * Tens de fazê-lo mais vezes.

. Domingo foi dia de rumar até às Caldas para o almoço com pais e sogros. O dia passou rápido, eu voltei a receber lírios lilases - que embelezam novamente a minha casa de banho e que vieram propositadamente de Castanheira de Pêra até Lisboa - e passeámos muito, pela Foz do Arelho, pelo Bom Sucesso, pela Praia del Rey , até ao Baleal . Vimos o sítio dos nossos sonhos para instalar o nosso bar e/ou negócio de turismo rural. Certezas quanto aquilo que gostaríamos de fazer das nossas vidas e ideias há muitas, falta apenas o mais importante de tudo: capital. Por instantes tivemos vontade de vender tudo e mudar radicalmente de vida. E sinceramente, acho que já faltou mais...

. Ando a experimentar fazer pregadeiras em fio de algodão - a pedido de várias famílias que querem os mesmos modelos de Inverno, adaptados ao Verão.
Comecei hoje a trabalhar no assunto. O cansaço não me tem dado vontade de fazer absolutamente nada. O fio é difícil de trabalhar e dá luta na agulha - vamos lá ver até onde a minha paciência está disposta a ir - acho que o resultado não fica tão perfeito como com a lã, mas brevemente mostrarei o resultado.

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