quarta-feira, outubro 29, 2014

Último dia dos 35!

Estou viva! Ainda tenho 35 anos (mas por pouco tempo) e tenho andado a mil, com muito trabalho e pouco tempo para me coçar.
Assim muito a correr, a festa da piquena está marcada e tudo tratado, espaço alugado, convites enviados e já com confirmações. Ela está numa excitação que não tem explicação, a contar os dias para o aniversário e para o Halloween (já comprei um vestido e uma vassoura de bruxa para a piquena... é muita festa junta de umasó vez!) e eu, bom, a preparar e a rever mentalmente tudo o que ainda me falta fazer para Sábado, que vou sentar a família à mesa, o que vou servir àquela gente toda e respectivo repasto.
Pelo meio nestas últimas semanas tive direito a uma escapadinha até ao Alentejo que me soube pela vida, colocar a casa à venda - here we go again - e direito a uma muito boa notícia que foi uma espécie de presente de aniversário antecipado.
Fecho estes 35 anos com um balanço positivo, mesmo que por vezes oscile e me lamente, dê uma de desgraçada da vida com mistos de auto-comiseração. Faz parte deste meu feitio escorpiano torcido com tendência para a depressão sazonal.
Só tenho coisas positivas pelas quais agradecer e amanhã estarei de férias. Amanhã e sexta. Terei por isso um fim-de-semana de quatro dias para fazer o que me der na real gana! Não tenho planos definidos para amanhã, vou andar um pouco ao sabor da vontade e aproveitar estes dias de sol magnífico. Uma coisa é certa, não vou estar com mood de "october blues".
E agora vou dar um salto ao shopping e oferecer um presente a mim mesma para me pôr bela! Os trapinhos sempre me animaram.

sexta-feira, outubro 17, 2014

nua

 
Hoje, com as pressas típicas da manhã, despachar a miúda, preparar tudo o que ela precisa de levar para ir passar o fim-de-semana a casa do pai, pequenos-almoços, secar o cabelo, etc., etc., eis que saí de casa sem colocar um único anelinho nos dedos. Nem um para amostra. Mas lembrei-me várias vezes, enquanto me despachava, no ritmo alucinado que caracteriza todas as manhãs, "não me posso esquecer de colocar os anéis, não me posso esquecer de colocar os anéis". Pois bem, esqueci-me. Só quando me sentei no carro, já com as mãos ao volante é que os meus olhos bateram nelas e 'ai c'ó horrore, ai c'ó horrore' que nem um anelinho no dedo mindinho coloquei, nem um singelo apontamento no anelar, nada de nada.
É estranho. Não estou habituada. Sinto-me um pouco nua. Ao menos tenho as unhas pintadas, retocadas no carro é certo, mas pintadas. Valha-nos isso!

wishlist #2

Já estive com ele na mão tentada em trazê-lo. Tive de resistir com a mais pura das minhas forças, racionalidade e amor ao dinheiro, que este mês já não posso cometer loucuras. Mas não fosse custar 28 euros e já estava a devorá-lo como se não houvesse amanhã.
Não vejo a hora.

a propósito de botas

Num impulso e acto inesperado, acabei por comprar estas da Parfois.
Não são exactamente aquilo que procurava, mas enquadram-se dentro do pretendido: botim com fivelas douradas e ligeiro tacão.
Já as usei e são super confortáveis, ficam bem com calças e com saias e vestidos e o que mais gosto nelas: o preço. Custaram 20 euros. (19,99€) Sinto-me uma vencedora sempre que descubro estas pechinchas!

terça-feira, outubro 14, 2014

Birthday wish list #1

É verdade que ando mais preocupada com o aniversário dela do que com o meu, mas isso não me coíbe de fazer uma “wish list” das coisas que gostaria de receber. Afinal, sonhar não tem preço. Apesar de tudo o que meto na wish list, ter.
Em primeiro lugar a malinha Michael Kors. Sim, ando a namorá-la há séculos. Anos até. Prestes a fazer 36 anos nunca tive nesta minha (ainda) curta existência uma malinha de “grife”, assim boazinha vá. Daquelas que não se rasgam ao fim de uma semana, que as alçam não se desfiam pelo uso diário ou cujo valor não ultrapasse os 20 euros (média de valor que gasto numa mala). Sim, pobrezinha, so what? Vergonha é roubar.
Com a idade comecei a achar que uma boa mala é de facto um investimento que compensa e vale a pena. Mudo cada vez menos de mala a condizer com a indumentária, por isso gostava de ter uma boa mala, neutra e que ficasse bem com (quase) tudo. Esta do Michael Kors enche-me as medidas. É grande q.b. como eu gosto, de formato rígido como eu gosto, com uma alça nem muito curta nem muito comprida como eu gosto. Gosto de tudo nela, menos do preço. A partir dos 30 anos deveria ser obrigatório toda a mulher ter pelo menos uma boa mala ou carteira no seu guarda-roupa.
A seguir umas botas. É verdade, ando na demanda das botas perfeitas. Em tempos idos – mês de Julho – experimentei estas da Blanco. Têm um tacão que para mim é perfeito – nem muito baixo nem muito alto, o que para mim é fundamental pois do alto do meu 1,75m fico uma torre gigantesca com qualquer salto… além de serem cruzadas nos calcanhares e fazerem um pouco de bico à frente. Na altura, comedida por um ataque de racionalismo não as comprei, agora bem posso chorar sobre o leite derramado. (A verdade é que também nunca mais voltei à Blanco, por isso não sei se ainda existem ou não).

Entretanto vi estes dois modelos na net e apaixonei-me imediatamente por eles. São da It Shoes, mas são extremamente caras (para cima de 100 euros) Tenho este terrível defeito de os meus olhos baterem naquilo que é bom… (suspiro)
Post em actualização.

já está tudo mais ou menos orientado ou #octoberblues3

Para os anos dela. Ou seja, pelo menos na minha cabeça.
O local da festa já está reservado, já pedi à escola que me envie o nome das crianças da turma dela para escrever nos convites e entregar. (Já reforcei o pedido mas até agora ainda nada me chegou, mas por enquanto vou tentar não stressar.) Entretanto, também já decidi que além da festa à tarde, num espaço próprio para festas em que iremos convidar as crianças da turma dela, farei um jantar em minha casa para a família e pronto. Tudo isto no dia 1, dia dos anos dela. Para preparar toda esta logística infindável de festas, lanches, jantares, doces, sobremesas, limpar a casa e deixar tudo minimamente organizado com antecedência, vou tirar o dia dos meus anos e o dia seguinte de folga. Assim tenho tempo de ir às compras com calma e de, sozinha em casa, organizar tudo, qual fada do lar. Nos entretantos ainda tenho de comprar convites, decorações de festa e fazer follow-up junto dos pais das crianças convidadas para saber se posso contar com os seus filhos. (Ai, não sou mesmo nada feita para estas coisas...)
 
Vai ser um fim-de-semana duro e, vamos ver se pelo meio, não chego aos 36 com uma apoplexia nervosa.
Let the party begin.

segunda-feira, outubro 13, 2014

coisas que não combinam

Segundas-feiras, chuva, (muita chuva e frio), dores de garganta e ex-maridos ressabiados a chatearem-nos a moleirinha.
 
Arre!

quinta-feira, outubro 09, 2014

ainda agora o ano lectivo começou...

 
E fiquei a saber, pela boca da minha filha, que a sua professora do primeiro ano está grávida e vai ter um menino.
Até aqui tudo bem, parabéns à senhora que isto de trazer crianças ao mundo é sempre uma alegria e Portugal precisa de muitos bebés, mas o que me lixa é que ainda há coisa de 3 semanas tivemos uma reunião no colégio, com todos os encarregados de educação e com a professora para se falar do novo ano lectivo e desta etapa importante na vida dos nossos meninos - o primeiro ano, o início de todo o percurso escolar, as bases da nossa formação - e nessa altura não houve qualquer menção ao facto de a professora estar grávida ou que não iria ficar a leccionar até ao fim do ano lectivo 2014/2015.
E se até já sabe o sexo da criança, significa que já está pelo menos de 21 semanas... (digo eu, que bem sei que com os meninos eles muitas vezes deixam-se "ver" com maior facilidade) e pronto, bem sei que no primeiro trimestre as mães, as grávidas, não gostam de apregoar aos 7 céus que estão grávidas não vá o diabo tecê-las e acontecer algum azar, até aí eu entendo... mas caramba, ficar a saber que a professora da minha filha está grávida pela boca da miúda? Não acho normal comunicarem às crianças e não o fazerem aos pais.
Portanto, continua tudo na mesma, mais um ano em que a miuda não vai ter a mesma professora do início ao fim. Anda há 4 anos naquela escola e pelos vistos já é rotina. O ano passado foi a educadora, este ano é a professora do primeiro ano e ainda estamos em Outubro.
Vejamos o que nos espera lá para Fevereiro...

quarta-feira, outubro 08, 2014

October blues #2

 
8 de Outubro, uma data que perdurará para sempre na minha memória. Há 9 anos atrás estava a casar-me. Mais ou menos o tempo que tem este blogue que, recordo-me, foi criado poucos meses (ou semanas) antes do grande evento. Foi um dia muito feliz com um sol radioso e de muito calor.Um casamento de Outono, como o imaginei. É inevitável não pensar neste dia como um dos mais felizes da minha vida. Correu tudo muito bem, estávamos felizes, tínhamos a vida toda pela frente e um futuro feito de promessas.
Em 9 anos muita coisa mudou. Continuo a adorar tudo o que se relacione com casamentos e a acreditar no mesmo, apesar de me sentir meio desiludida com a vida, com um grande sentimento de falha e de perda que, muitas vezes, não consigo ultrapassar. É a vida, o que é que hei-de fazer? Não me arrependo da decisão que tomei, mas custa-me saber que falhei no meu ideal de família. Ninguém se casa com a ideia de que "se isto não correr bem separamo-nos e cada um vai à sua vida", eu pelo menos não casei. É uma situação complicada quando temos filhos e uma vida em comum e decidimos que para continuarmos a ser fiéis a nós próprios temos de abrir mão da maior parte das coisas que criamos e que alcançámos e começar tudo do zero outra vez . Não é fácil - por muito glamourosa que a ideia possa soar a alguns, porque sim, acredito que para muito boa gente a ideia de estar divorciado seja apetecível - mas para mim não o é. Não gosto, nunca gostei. Sou um animal de hábitos, de rotinas, necessito e gosto de ter uma estrutura familiar, de saber que há alguém com quem me enrrosco à noite e me aquece os pés, ou que pura e simplesmente partilha comigo os serões no sofá e as minhas crises hormonais uma vez por mês. Isso dá-me estabilidade. E, para além de tudo isso, chego à conclusão de que sou tradicional e conservadora. Mais até do que alguma vez julguei ser. Que para mim não faz muito sentido isto do 'viver junto' sem ter as coisas bem definidas, que odeio o limbo de rótulos em que me encontro, uma espécie de 'sou divorciada, mas namorada a viver junto e isso deixa-me na difícil situação de não ser mulher, mas "companheira" - que, by the way, odeio", além de que a ideia de ter filhos sem estar casada não me seja totalmente confortável e de sentir uma falta tremenda da aliança no anelar esquerdo. Pronto, é isto. Para mim o casamento continua a fazer todo o sentido e, talvez por isso, talvez por dar-lhe tanta importância, talvez por já o ter experimentado e vivido, me custe tanto a situação em que me encontro. Porque não, na minha opinião, na minha experiência pessoal, viver junto não é a mesma coisa que estar casado - em tantos, tantos sentidos que agora não vou aqui aprofundar.
Mas não consigo deixar de olhar para as minhas fotografias de noiva e de sentir que estava linda. Bem sei que sou suspeita, mas continuo tão apaixonada pelo meu vestido e véu como há 9 anos e a achar que as fotografias mais bonitas que alguma vez tive em toda a minha vida são as deste dia.

terça-feira, outubro 07, 2014

das mudanças de temperatura (e de humor)

Estou doente. Doente, rabugenta e de mau humor.
Estou de mau humor porque fiquei doente e ficar doente deixa-me rabugenta. Uma pescadinha de rabo na boca portanto.
O que me deixa mesmo chateada é que estou doente por causa do ar condicionado do escritório. Levo com aquilo a bombar durante todo o dia. Mesmo quando anda toda a gente a abanar-se com calor, eu estou a tiritar de frio - e o pior é que ninguém acredita.
Há dias em que a "luta" pelo botão do ar condicionado parece uma demanda sem fim à vista. Vou lá e aumento a temperatura, passado 5 minutos está a 18 ºC! E o pior é que eu sinto, nas costas, o exacto momento em que isso acontece. A semana passada a minha colega que se senta em frente a mim andou a antibiótico. Teve febre, dores de garganta, estava constipadíssima. Foi ao médico, diagnóstico: inflamação das vias respiratórias por causa do ar condicionado. Esta semana sou eu. Estamos aqui numa espécie de limbo ou triângulo das Bermudas do ar condicionado em que só eu e ela sentimos a ventania, já que pelos vistos o resto da sala queixa-se de um calor tropical.
Há dias em que ainda levo na boa, mas depois há outros, como hoje, em que me sinto doente, irritada, com dores no corpo e vontade de estar na cama e não aqui - a levar com mais ar frio em cima - em que me salta a "tampa", principalmente quando vêm barafustar que "não se aguenta com calor na sala".
Mudem-me de lugar, a sério. Metam-me a suar as estopinhas. Num calor tropical que nunca conheci - e já cá estou há quase 2 anos. Metam quem se queixa de calor a receber um friozinho glaciar no lombo 12 horas por dia. Pode ser que assim fique toda a gente satisfeita. Eu agradeço - e a minha garganta também.