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Hoje é dia de rumar a terras de Espanha e regressar a uma cidade que me acolheu durante vários meses: Madrid. Confesso que apesar de já ser hora de estar na cama, não resisto à ansiedade do regresso e à excitação da viagem com uma alegria quase infantil. Madrid é uma cidade vibrante, cheia de vida, de inspiração, de cor, de história, de artistas, de cultura, de aromas e cheiros, de pessoas que nos recebem com um sorriso, de praças inundadas de luz, dos prazeres da vida no seu melhor sentido. É uma cidade completa que pede para ser visitada vezes sem conta, porque nunca é suficiente por mais que pensemos que lhe conhecemos os recantos.
Quero percorrer a Gran Via e sentar-me naquela mesma mesa da cafetaria
Zahara onde te conheci, quero passear pelo
Paseo del Prado e visitar novamente o
Thiessen e o
Rainha Sofia e deliciar-me com as obras dos grandes mestres com quem bebe com sede, quero sentar-me na montra do meu bar preferido da
Chueca a ver quem passa, quero beber
cañas e comer batatas fritas como aperitivos no
Circulo de Bellas Artes, reviver amigos, fotografar momentos, ver tudo de olhos de abertos e acima de tudo, ter tempo para matar todas as saudades que trago dentro do peito.
Vai ser bom, muito bom, mas já sei que vai saber a pouco.