quarta-feira, setembro 30, 2015

E se vos disser...

Que esta semana coloquei na nova casa os "pompons" de papel (que já tinha na anterior) pendurados no quarto do Afonso e que ele morre de medo dos mesmos?
Dou por ele a gritar e a chorar assustado a olhar para eles como se visse o demo.


E agora, o que faço? Deixo-o habituar-se a eles ou tiro-os? Gosto tanto de os ver ali.

sessão fotográfica caseira

Voltámos a fazer uma sessão fotográfica caseira para assinar os 3 meses e o resultado foi este!

Anda cada vez mais bem disposto e simpático. Ri-se quase ao ponto de dobrar o riso (e eu deliro!) Passou a gostar do banho e parece um sapinho na banheira dando imenso às pernas e deitando água por fora tal é a excitação. Ainda dorme na alcofa, mas pondero passá-lo brevemente para o quarto dele. Come bem mas não é um bebé comilão e adora a irmã e andar na rua na passeata. Aos 3 meses está uma delícia de se comer e eu voltei a sentir aquele orgulho babado de qualquer mãe em relação às suas crias. E o cheirinho a bebé? Meu Deus! Já me tinha esquecido do quanto pode ser viciante. Como quase não o tenho fotografado - porque tenho a máquina quase a flipar e é cada vez mais complicado conseguir que a mesma tire uma fotografia decente - hoje decidi que não posso continuar a não registar o seu crescimento e obriguei-me a fazer algumas fotos, mesmo que não fiquem nada de jeito. Depois de muitas tentativas consegui algumas poucas que irão ficar para registo.
Tenho de imprimir umas quantas e começar a espalhá-las em quadros e molduras cá em casa. Estas são uma hipótese. É o que me chateia nesta era do digital em que tudo é imediato. Claro que é muito giro tirar fotos com o telemóvel e tê-las disponíveis para as redes sociais, enviar por sms ou por email, mas a verdade é que tiro fotos giríssimas que depois nunca são impressas, o que é uma pena. E assim como se tiram também se apagam rapidamente, ora porque temos a capacidade do telemóvel cheia, ora porque já as passámos para o computador, mas passá-las para o papel é que não o fazemos.
Vou tentar contrariar essa tendência e começar a imprimir as fotos do Afonso. Afinal, ele merece estar presente nas nossas paredes de fotos cá de casa, junto da família.

quinta-feira, setembro 24, 2015

Aveiro é muito mais que ovos moles

Fizemos uma escapadinha. Um fim-de-semana só dos dois, sem filhos, só para descomprimir, passear, aproveitar o tempo ao sabor da vontade, sem sestas, sem horários, sem desenhos animados e sem passeios pelo parque.
Um fim-de-semana para namorar e retemperar forças. Têm sido meses loucos os nossos e o corpo acusa o cansaço. O corpo e nós, pelo que decidimos tirar um "me time". A cidade escolhida foi Aveiro. Geralmente costumamos rumar a sul, mas já andávamos para ir a Aveiro há tanto tempo que lá nos decidimos que era desta. E que óptima escolha fizemos! Aveiro é uma cidade cheia de vida, turismo, com imensa oferta cultural e recreativa, bons restaurantes, espaços verdes, comida deliciosa (muito peixe fresco e marisco), doces de comer e chorar por mais (tudo leva ovos moles!!), praias belíssimas e excelentes iniciativas e infraestruturas. Gostámos tanto que até nos víamos a viver lá. A ria ali tão perto, os canais que atravessam a cidade, dão-lhe personalidade e calmia, além de ter tudo - desde teatro a museus. O equilíbrio perfeito. Ficámos no Hotel Moliceiro, (que é excelente no serviço e com um pequeno almoço de sonho) mesmo no centro, o que nos permitiu andar sempre a pé e estar perto de tudo. Claro que não podíamos ir a Aveiro e não aproveitar para andar de bicicleta - as famosas Bugas - já que a cidade é plana e super adaptada a este meio de transporte, ou fazer a visita guiada de  moliceiro e conhecer um pouco melhor a história destes barcos. 
Quanto aos restaurantes, ao almoço petiscámos (tapeámos) várias coisas na Tasca do Sal - ao mais puro estilo de nuestros hermanos - mesmo em frente à ria, depois de explorarmos a cidade a pé. Nota dez para a sopa do mar, picante e cheia de peixe e gambas e para a cidra. Só com isso levaram-me ao sétimo céu. 

À noite optámos por um restaurante mais "fancy" e caprichámos um bocadinho mais na vestimenta. Fomos experimentar o restaurante Sal Poente e a experiência também foi óptima. Um espaço elegante, com boa comida, boa selecção musical e bons vinhos onde o bacalhau é o ingrediente de excelência da casa.

No dia seguinte fomos até à praia, fotografámos as tradicionais casinhas de madeira às riscas e almoçámos pela costa nova na Canastra do Fidalgo, restaurante reconhecido pelo bom peixe e marisco. Aqui, mais uma vez, optámos por um pouco de tudo - de gambas a amêijoas à bulhão pato, passando pelo presunto, a sopa do mar ou a salada de polvo - saí do restaurante a rebentar (literalmente) as costuras. 

Foi um último fim-de-semana de verão excelente. Ameno e com sol, que passou a voar e que nos mostrou que a norte residem verdadeiras pérolas preciosas que merecem ser visitadas e que pedem para voltar. 

terça-feira, setembro 22, 2015

Quem é que já tem 3 meses, quem é?


Este miúdo! Que é uma delícia! 
Bem sei que todas as mães dizem o mesmo, mas caramba, este meu filho tem sido uma verdadeira bênção.
Em três meses triplicou de tamanho (sim, sou uma exageradona), mas a verdade é que já nada resta daquele bebé muito pequenino e magrinho que nasceu apenas com 2,700 kgs e saiu do hospital a pesar 2,500 kgs. Era um frango! 
Come e dorme bem, é super simpático e bem disposto, ri-se muito (algo inédito para mim já que a minha filha mais velha nunca foi de grandes sorrisos) e adora andar de "rabinho tremido" no carrinho e no passeio. 
Palra muito, baba-se imenso e acorda de manhã sempre cheio de energia para, passado cerca de uma hora, voltar a adormecer novamente. É super observador e muito, muito 'cusco' - sempre que entra num espaço que não conhece ou novo, enquanto não examina todos os cantos à casa, não descansa. Adora a irmã, sempre que ela chega da escola e ele fica hipnotizado a olhar para ela e a rir-se com as palhaçadas e brincadeiras que ela lhe faz. É muito giro ver a dinâmica dos dois e ver como ele, tão pequenino, fica maravilhado com ela, num olhar que alterna entre o fascínio e a cumplicidade.
Tem sido uma agradável surpresa isto de 'ser mãe de um menino' e posso dizer com todas as certezas que estou apaixonadíssima por este meu pequeno homenzinho. 
3 meses que passaram a voar e que conquistaram toda a família

quinta-feira, setembro 17, 2015

Começou a escola e nós voltámos a actualizar o blogue!

As meias puxadas até ao joelho a la futebolista? Ideia do pai. 
Um mês depois e eis-nos de regresso a este cantinho. É verdade que não me esqueci do blogue, mas o meu último mês tem sido tudo menos calmo e apesar de me lembrar frequentemente de que já não escrevia nada há muitooo tempo, a verdade é que os dias sucedem-se a uma velocidade vertiginosa e quando dou por mim já só quero é deitar-me e descansar, aproveitando o pouco tempo que me resta.
O que posso dizer deste último mês? Bom, fizemos uma mudança de casa - que foi uma coisa surreal! Só quando mudamos de casa é que nos damos conta da quantidade de tralha que possuímos e aqui não foi excepção. Menos de 7 dias depois da mudança rumámos ao sul com os filhos para umas merecidas férias. O tempo nem sempre colaborou e com um bebé tão pequenino as férias deste ano foram diferentes e tiveram um sabor agridoce. Claro que sabe bem mudar de cenário, mas por outro lado, com um bebé tão pequenino, as férias tal como as conhecemos não foram bem férias não sendo por isso de admirar que estive dez dias no Algarve mas nem sequer ganhei cor. Houve muitas sestas (para ele, obviamente) muito tempo em casa, idas à piscina só alternadas e ao final da tarde - depois das 17h30 -, praia nem vê-la e alguns passeios nocturnos pela vila só para desanuviar e enquanto ele dormia no carrinho. Quem gozou à grande foi a mais velha que entre mergulhos na piscina e 'mergulhos' nos insufláveis e voltas no carrossel, se há alguém que aproveitou as férias em grande, foi mesmo ela.

Quanto ao Afonso, em um mês e meio desenvolveu-se imenso. Está grande, simpático e bem disposto. Uma delícia. Também já está um bebé gordinho e cheio de refegos, longe daquela imagem delgadinha com que nasceu. Dá boas noites, é comilão e adora andar na passeata. Neste mês e meio, com férias incluídas, não estive propriamente quieta. Ainda me ando a adaptar à nova casa e há imensa coisa que estranho em relação à última onde vivia, a começar pelo barulho - seja de rua, como dos vizinhos. Também ando (ainda) em processo de arrumações. Sozinha em casa e com um bebé as coisas vão sendo feitas aos poucos, mas já consegui arrumar a maior parte e até pendurar quadros, apesar de ainda existirem alguns caixotes no escritório que clamam pelo seu lugar. Não tem sido fácil e, mais uma vez, constato que as minhas licenças de maternidade têm sempre tanto de solitário como de extenuantes. (Com a diferença de que eu sinto que já não tenho a mesma energia e vitalidade de quando tinha 29 anos). Esta coisa de ser mãe depois dos 35, a única parte "chata" na matéria, é que já não se é propriamente 'nova' e há coisas que o peso da idade começa a acusar. Mas lá vou tentando levar a coisa o melhor que consigo. Os dias começam cedo e acabam tarde. Nesta segunda volta da maternidade, o que mais me custou (ou tem custado), é a privação do sono e depois de tantos meses em casa durante a gravidez, confesso que começo a ansiar por trabalhar  ou sentir-me activa - apesar de, por outro lado, saber que ele é tão pequenino e o meu regresso ao trabalho me deixar apreensiva precisamente por isso. (Mães, sempre a culpa a cair-nos em cima) De resto, este nosso mais novo também já tem creche e ontem fomos reunir com a educadora. A partir de Novembro começa a ir gradualmente até ao dia em que começo a trabalhar. Vamos ver como corre o processo e como ele se adapta.

Neste mês e meio o Afonso fez ainda um exame respiratório no Hospital da Estefânia - por causa do barulho que ele faz ao respirar - e onde ficámos a saber que o barulho pesado se deve à imaturidade do sistema respiratório, mais propriamente à traqueia mole ou laringomalacia. Nada de grave, não requer medicação e onde, basicamente, só temos de dar tempo ao tempo que acabará por passar. Respirámos (literalmente) todos de alívio.


Quanto à mais velha, está gigante, um pouco respondona e começou ontem a escola. Espero que neste segundo ano, que todos dizem ser exigente e difícil, ela se aplique e leve os estudos a sério. Fazer fichas de revisão de matéria nas férias foi um "não assunto" e motivo de várias discussões. Não estava nem aí para a escola e inventava mil e uma desculpas para nada fazer. Valeu-lhe alguns castigos (como não ir à piscina) com muitooo drama à mistura.


Ficam algumas fotos (até disso me esqueci nestas férias onde deixei a máquina em casa) Valeu-nos o meu sogro que nos emprestou a dele e onde fomos registando alguns momentos. 
Até já!