sexta-feira, junho 29, 2012

esqueci-me ainda de acrescentar mais isto...

... estou farta de ser pobre e de nunca ter dinheiro para nada, de passar o tempo todo nesta merda de incerteza em que se traduz a minha vida no último ano... nunca saber se recebo, se me pagam, se me despedem, ou se o ordenado me chega ao final do mês face às despesas.

Sim, bem sei que sou eu e mais não sei quantos milhões de pessoas e famílias neste belo canto à beira mar plantado, mas caramba, pelo menos uma vez, gostava de ter algum descanso.
Já era hora.


Picuínhices

Sou a única num escritório de 20 pessoas que tem carregador de telemóvel. Supostamente todos deveriam de ter, já que todos temos telemóveis da empresa, mais ou menos da mesma marca, mais ou menos iguais. O que fizeram aos seus carregadores? Não sei e nem eles sabem. Desapareceram todos. Só eu é que continuo a ter o meu guardado na minha gaveta para o utilizar sempre que precise. E o que é que isso faz? Faz com que toda a gente se ache no belo direito de vir mexer nas minhas coisas sem pedir, abrir a minha gaveta sempre que lhe apetece, levar o carregador para os seus lugares, ou utilizá-lo mesmo quando eu preciso.
E eu nestas coisas sou muito filha única, muito ciosa do que é meu, muito egoísta. E fico piursa, piursa, sempre que vejo a minha gaveta escancarada, como se fosse a casa do povo.
Pronto, era só isto, já desabafei.

terça-feira, junho 26, 2012

Fé reposta

"Se não sentisses isso é que não serias normal.
Significaria que te tinhas tornado numa pessoa fria e insensível.
E tu não és assim. Tu és meiga, tu és boa, tu és uma pessoa de fé! E um grande exemplo para mim."

30 minutos de conversa no gmail com uma amiga e foi a sessão de terapia e psicanálise que eu precisava de ter.


segunda-feira, junho 25, 2012


Ontem obriguei-me a ir à praia com a minha pequena cria e a estar com amigos. Ultimamente sinto-me sempre fechada na minha própria concha e cada vez retraída. Quanto menos estou com pessoas, mais me custa estar com elas e este é um exercício que tenho de fazer e de me obrigar. Continuo a ter uma estranha sensação de desconforto, como se já não pertencesse ali, mesmo quando estou com os amigos de sempre, nem consigo explicar. É como se já não encaixasse nas histórias, nas vivências, ou nos acontecimentos. Mas sabe bem rir-me em conjunto e sentir que, por momentos, a vida é leve e fácil e boa. Só temos é de saber aproveitar os momentos certos. E ontem foi um deles.

o pilar

Recebi hoje notícias de uma amiga com quem não estou e vejo há muito tempo. Está grávida novamente. Mãe de um rapaz mais pequeno que a minha M., desta vez grávida de uma menina. Diz-me, em mensagem, que esta gravidez está a ser muito diferente da primeira e que sente que nunca tem tempo para nada, que quase se esquece que está grávida, que chega a casa do trabalho completamente estafada, que brinca um bocadinho com o filho, mas só se despacha por volta das 10 da noite, altura em que consegue descansar um pouco. E que tem empregada que lhe faça o jantar e a ajuda, por isso, nem imagina o que é ser mãe solteira e ter de fazer tudo sozinha.
Pois eu digo: não é fácil, custa, é cansativo, não temos ninguém para nos ajudar e há alturas em que só me apetece correr para o colo da minha mãe e chorar como uma menina assustada, mas depois penso: a mãe sou eu e eu é que tenho de dar o exemplo. E volto a recompor-me, mesmo que por dentro me sinta um caco.

sexta-feira, junho 22, 2012

Bombshell



Sofia Vergara, a actriz colombiana da minha série favorita do momento, numa produção FA-BU-LO-SA para a Vanity Fair Espanha.

God, I miss editorials!

Ainda a sopa

Comi a dita cuja ontem ao jantar. Nem é mázinha de todo. Come-se bem.
Só por causa disso, já me sinto automaticamente mais magra e tudo.
Quero ver quanto tempo é que consigo aguentar este "namoro".

quinta-feira, junho 21, 2012

"Opa! Que bela sopa!"


Na tentativa de perder alguns indesejados quilos tenho andado a ser mais regrada e a ter um maior cuidado com aquilo que como. Não que coma mal, mas a falta de exercício físico, a idade, a gulodice, enfim, tudo começa a pesar na balança. Vai daí, comecei a beber 1,5 a 2 litros de água por dia (coisa que nunca fazia), a incluir mais fibras na minha alimentação - começo sempre o dia com cereais, fruta (geralmente morangos) e iogurte - a comer peças de fruta entre refeições e a tentar não enfardar tanto na última refeição do dia, o jantar. Este é o meu principal pecado. Durante o dia, enquanto estou no escritório até consigo equilibrar as coisas, bebo bastante água e faço pequenas refeições, mas chego à noite esfomeada, fazendo sempre jantar à base dos hidratos de carbono (arroz e massas) - principalmente quando tenho a pequena cria em casa - e depois assolapo o rabo no sofá e pronto, já não me mexo mais. Claro que o truque passa por fazer exercício, mas entre o sair tardíssimo do escritório, ir buscar a miúda à escola, fazer jantar a correr, dar-lhe banho, arrumar cozinha, estender roupa, lavar loiça, só paro às 23h00 e aí, já não há motivação que me valha.
Bom, esta semana li na net que as sementes de linhaça ajudam na dieta e a emagrecer, entre muitas outras coisas benéficas. Fui ao super e pimbas, trouxe logo um pacote para casa. Depois de as ter tentado moer - li que só moendo é que fazem verdadeiramente efeito - e de não ter conseguido, decidi-me a juntá-las ao pequeno-almoço e aos iogurtes líquidos mesmo assim, com casca e tudo. Se é para moer, faço-o com os dentes. Também deve resultar bem em saladas e até mesmo no leite, mas ainda não experimentei. Outra coisa que li/ouvi em conversa com uma colega esta semana, foi a teoria da 'sopa milagrosa' - que desconhecia por completo. Trata-se de uma sopa cujos ingredientes ajudam a emagrecer e que se for consumida ao jantar durante uma semana, há uma perda visível e significativa de peso. Andei a pesquisar na net e encontrei a dita cuja. A minha colega, cuja cunhada é nutricionista, certificou-me de que a teoria da 'sopa milagrosa' é verdade e que se aguentar jantar sopa durante uma semana, sem enjoar, mal não faz.
Como diz o povo, "tenho de ver para crer", por isso, fui ao supermercado durante a minha hora de almoço, munida da receita e comprei os ingredientes todos. Logo e nos próximos dias, espera-me pratadas de sopa ao jantar.

O Verão começa hoje, é certo, mas eu só agora me dei conta... Enquanto isso trauteio:

"Quem não diz: - Ave!
Quem não diz: - Eia!
Quem não diz: - Opa!
Que bela sopa!"


a minha vida dava um filme indiano - parte 1

Sinais de como ando com a moleirinha toda torrada, ou a precisar de fazer reset:
Sair do trabalho mais cedo, ir buscar a miúda à escola, tudo a correr, para tentar chegar a horas à consulta no médico que estava marcada para as 18h15. Como ontem foi dia de visita de estudo da escola dela, vinha estafada, rabugenta (não tinha feito a sesta) e quando olho pelo espelho retrovisor vejo que tinha adormecido na cadeirinha durante o percurso até ao consultório. Chego, ela ferrada a dormir, estaciono no parque que há ali perto e constato que todos os carros que estavam em cima do passeio e arredores se encontravam bloqueados e embrulhados em fita da EMEL. Com medo de ser a próxima vítima e de ficar apeada, decido-me a ir pôr moedas no parquímetro, não fosse o diabo tecê-las, mesmo o relógio já estando perto das 19h00, hora limite de cobrança. Abro a carteira e nem um tostão, apenas uma nota de 5 euros. Olho para o carro do lado, estacionado em cima do passeio e bloqueado e vejo que uma das janelas está aberta e que há uma pessoa lá dentro. Ainda com a miúda a dormir no banco traseiro, saio e vou perguntar àquela alma se tem trocos para uma nota de 5€. Aproximo-me e quando digo: "Olhe, desculpe, tem trocos para uma nota de 5 euros, para eu colocar moedas no parquímetro?", quem é que está lá dentro, calmamente sentado a ler o jornal e a comer um papo-seco? O Manel João Vieira (vocalista dos Ena Pá 2000 e dos Irmãos Catita, assim como ex-candidato à Presidência da República Portuguesa). Disfarço para não me rir ou denunciar que o conheço. Ele responde: "Epá, não sei se tenho, deixa ver", na sua descontracção característica enquanto remexe na carteira para me ajudar. Finalmente diz, "Só tenho 4,40€", ao qual respondo muito prontamente, "Serve, obrigado!" e ainda ficou a ganhar com 60 cêntimos, sempre dá para mais uns pãezinhos caso a fome aperte.  Assunto resolvido, lá vou a correr até ao parquímetro, meto 1,20€ em moedas, tiro a miúda do carro que, por estar a dormir pesadamente, está ainda mais rabugenta, a choramingar e a pedir colo e apresso-me a atravessar a passadeira, para chegar à consulta. Sempre a tentar acalmá-la e a dizer que vai com a mamã à "sô doutora", que ela é uma crescida, que vai fazer companhia à mãe, que isto que aquilo, para ver se a birra não extravasa...
Chego ao primeiro andar e a recepção está estranhamente vazia - a minha médica tem sempre longas filas de espera - e penso: "boa, isto vai ser rápido, vou ser já atendida e vamos rapidamente para casa". Aproximo-me do balcão, "Boa tarde, vinha para a consulta com a Dra. Isaura" e o funcionário desata a rir. "Com a Dra. Isaura? Tem a certeza?" E eu, com a minha 'cara 33', a achar que devia de ter entrado numa outra dimensão em que me estão a gozar e eu a ver, ainda reforço, "Sim, sim, com a Dra. Isaura, às 18h15". Do outro lado o balde de água fria, "a Dra. Isaura só dá consultas à 3ª e à 5ª, a sua consulta é amanhã".
E é mesmo.
Portanto, hoje, espera-me novamente a mesma saga: sair mais cedo, ir buscar a miúda à escola, levá-la comigo, tentar arranjar lugar próximo do consultório (que é outro filme) e rezar para que o mesmo não esteja a abarrotar pelas costuras e fique horas à espera de ser atendida com uma criança de 3 anos ao meu lado. A única diferença é que hoje já tenho trocos na carteira, mas por outro lado, também joga Portugal e eu duvido que às 19h45 esteja em casa.

Ah, pequeno (grande) pormenor, a Dra. Isaura é ginecologista...



quarta-feira, junho 20, 2012

lavar a alma


Não sei se é deste verão escondido que traz um vento frio que se cola ao corpo, se do turbilhão de hormonas e emoções em que me encontro, mas hoje sinto que precisava de chorar durante uma hora ou mais, para libertar toda a agonia e tristeza que trago dentro do peito. E dormir, dormir muito, para que amanhã, quando acordasse, acreditasse verdadeiramente que tenho direito a ser feliz. E que ainda vou ser muito.

Recuperar a auto-estima e acreditar nas nossas competências e qualidades, quando tudo à volta ameaça ruir, é o mais difícil, mas também, ninguém disse que viver era fácil.

para reter e reler, as vezes que foram necessárias


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…"

Fernando Pessoa, Pedras no Caminho

terça-feira, junho 19, 2012

Crónicas de uma filha presente#2

Madalena, hoje, quando viu o manjerico que comprei nos Santos Populares:

"Oh, que lindo! temos tanta sorte em ter um 'maquirico' mãe!"

Madalena a cantar a lenga-lenga do "truz-truz; quem é?"

"É o taniné!"

(adoro, parto-me a rir e quase sempre dou de caras com uma filha de ar ofendido por ter uma mãe gozona)

Sabem o que é pior do que ser segunda-feira, começar o dia bem cedo nas finanças a discutir com o o pai da criança por causa do IRS, chegar ao trabalho e ter más notícias, ou cortar dois dedos de uma vez só na lata do tomate pelado enquanto preparo o jantar sem ter a vacina do tétano em dia, sabem?
É terminar a segunda-feira com uma osga dentro de casa! Foi a cereja em cima do bolo! Eu e pequena cria calmamente  na sala, após o jantar, na santa paz do senhor, quando toca o telefone, eu atendo, olho para a parede e ei-la, ali especada, bem à minha frente. Primeiro a minha reacção foi de pânico total, depois gritei como se não houvesse amanhã, depois congelei e fiquei estática a olhar para a dita cuja e sem qualquer reacção, faltou-me a força nas pernas -  comecei com os comichões nervosos que sempre me assolam quando não sei o que fazer e sinto o medo a dominar-me - depois coloquei o telefone em alta voz, passei-o à criança e fui buscar a arma de exterminação total (entenda-se vassoura), enquanto esperei que a M. não ligasse muito ao que a mãe, completamente enlouquecida, estava a fazer. Felizmente que do outro lado da linha era a avó, por isso, todos os guinchos que se ouviram a seguir não foram confundidos com nenhum massacre. Bom, quer dizer, até se tratou de um massacre, da dita cuja osga que era do tamanho de um dedo mindinho - mas mesmo que fosse do tamanho de uma enguia, merecia morrer! Bichinho nojento.

(Felizmente, a minha filha tem mais sangue frio que a senhora sua mãe. Dela não se ouviu um único guincho.Valha-nos isso.)

De todo un poco


Sexta-feira fui experimentar uma aula de salsa no Atheneu de Lisboa. Fui à experiência e meio a medo a seguir ao trabalho, desafiada por uns amigos e o resultado....
Bom, o resultado foi na aula experimental ter feito o nível 1 e 2 de uma vez só, ensaiado uma coreografia completa para o espectáculo que vão dar amanhã na Casa do Artista e de ainda ter estado 3 horas a saltitar de par em par, a transpirar que nem uma louca, com o vestido completamente colado às costas - fui com a roupa menos apropriada de TODO O SEMPRE para dançar, de TODO O SEMPRE - mas foi giro, muito giro! Senti-me, por momentos, no meu próprio Dirty Dancing e só me vinha à cabeça, esta cena, revivendo memórias de adolescência enquanto suspirava pelo Patrick Swayze. Na próxima aula, dizem-me, segue-se a vez da bachata.

(E não, o nome da música não é "de dodo un poco", mas eu também não tinha sapatinhos de salto...)  

segunda-feira, junho 18, 2012

Não há amor maior e é verdade


Sábado foi o dia da festa da escola da minha pequena cria e, ao contrário da festinha do Natal - em que chorou o tempo todo - foi uma alegria só. Ela dançou, ela cantou, ela riu o tempo todo e delirou quando viu a avó sentada na plateia a aplaudi-la!
Estava tão feliz, mas tão feliz, com a sua roupa de bailarina e saia de tule rosa fuschia, que sempre que me recordo daquele sorriso e daquela felicidade que ela transbordava, fico de coração cheio. Mesmo, mesmo!

E é isso que me dá forças, neste momento, para continuar.

quinta-feira, junho 14, 2012

Dos Santos



Não comi sardinhas, mas bife na Portugália, num ambiente bem mais calmo e tranquilo, sem empurrões nem esperas prolongadas e com a barriguinha certamente mais cheia e em conformidade com a conta. Mas não me livrei de ir para o meio de Alfama, andar quilómetros, ser esmagada até à exaustão, comprar um manjerico da praxe e de ainda dançar o "aperta com ela".
Gosto tanto de Lisboa nesta altura do ano.

boyfriend jeans


Ando numa verdadeira demanda por uns boyfriend jeans que me assentem bem e fiquem folgados (assim como os da imagem) para um look casual e descontraído, mas como sou rapariga de anca larga e rabo, não está fácil. Em Madrid experimentei uns quantos, cheguei, inclusive, a ir à secção masculina da Pull & Bear, mas nada, ficáva-me tudo justo. Confesso que também não perdi muito tempo a experimentar calças, porque a verdade é que não gosto e sinto-me sempre gorda quando me tento enfiar em números que penso serem os meus, mas que lojas como a Zara, Stradivarius e as Bershkas desta vida alteram, tornando-os mais pequenos do que na realidade são. E eu queria mesmo este efeito a direito, folgado e desprendido, sem ficar com as pernas "enchumaçadas".
Humppff.

terça-feira, junho 12, 2012

acessórios? quanto maior, melhor!

Eu devia de ser a única mulher à face desta terra, ou portuguesa vá, que não sabia que a Zara vendia acessórios, nomeadamente, colares!
E ontem, numa curta ronda à Zara do Vasco da Gama - onde já não ia há muito, muiiittoooo tempo  -onde fui com o propósito de ver de saias compridas e/ou boyfriend jeans (assunto para outro post), descubro colares fantásticos, todos coloridos e grandes, mesmo como eu gosto.
Acabei por comprar um redondo, chegado ao pescoço, com uma base em corda e umas missangas em amarelo "neon", mas este da imagem ficou-me bem atravessado, principalmente em cor-de-rosa!
Adoro!

segunda-feira, junho 11, 2012

pequena constatação


Tenho cada vez menos pachorra para saltos altos. Hoje de manhã, quando me vestia, lembrei-me que tenho umas sandálias azuis, de salto alto, que raramente uso e que ficavam a matar com a indumentária do dia. Fui buscá-las e ainda me atrevi a calçar um pé, mas só de pensar que teria de fazer um esforço extra para andar o dia todo com tacões com mais de 7 cms, demoveu-me por completo. Não sei se é da idade, se é já não ter pachorra para uma série de coisas, ou se estou a ficar mais acomodada, o que é certo é que quase já não uso saltos e rendi-me completamente às sabrinas, das mais variadas cores, formas e feitios.
Posso não ficar tão alta, nem tão esguia ou mais magra, mas sinceramente, I dont' give a damn.



(Coisas boas de um divórcio: não tens de agradar ninguém a não ser a ti própria.)

101 ideias


Já não se aplica propriamente a mim, é certo, mas confesso que quando vi este artigo fiz duas coisas: Revi as que tinha feito e todas aquelas que deixei por fazer.
De qualquer forma, não deixam de ser  boas e válidas ideias para pôr em prática e fazer em qualquer altura, estejamos nós ou não casados, numa relação, and so on.

E porque por vezes a motivação e criatividade nos faltam, aqui fica.
Espreitem.

my own "tutu project"


Descobri recentemente um projecto fantástico que visa alertar e sensibilizar para o cancro da mama, chama-se "The Tutu Project" e passa, basicamente, por a mesma personagem - um homem - em diferentes cenários e ambientes, vestido somente com o seu tutu de bailarina. Cor-de-rosa, em tule, de barriga proeminente e em tronco nú, a antítese de qualquer bailarina, delgada e delicada que se preze. O que este projecto tem de atractivo e imeditamente cativante é isso mesmo, a diferença de cenários, as fotografias que prendem o olhar e colocam um sorriso no rosto, a ironia da masculinidade tranformada numa causa feminina que, apesar de também afectar uma pequena percentagem masculina (o cancro da mama também pode acontecer nos homens), visa sensibilizar e angariar fundos para a publicação do livro Ballerina, a compilação em imagens e em histórias do que é o "The Tutu Project" e o motivo da sua existência. Vale a pena espreitar e seguir as aventuras de Bob Carey, o homem do tutu, nem que seja na sua página do facebook.
Cá em casa a pequena cria está longe de saber da existência do "Tutu Project", mas desde que lhe trouxe uma saia de tule rosa choque de Madrid, comprada no chinês lá do sítio, pela módica quantia de 3€ que a mesma se tornou na sua melhor amiga. E claro, não resisti a fazer o meu próprio tutu project, mais não seja pelo prazer de ver como um objecto tão simples enche de alegria o imaginário infantil e nos arranca sorrisos genuínos.

domingo, junho 10, 2012

coisas dela

As duas deitadas, à tarde, momentos antes da sesta.

Ela: Cócórócócó, escuta, escuta, o galo está a cantar!
Eu: Um galó a cantar a esta hora? mas estamos a meio da tarde, esse galo está um bocadinho baralhado.
Ela: Xiuu galo, não cantas ou vais para a panela!

E pronto, em menos de um nada, arrumou com o bicho.

sexta-feira, junho 08, 2012

Things I wish for

Tenho uma adoração por cristaleiras e louceiros. Amo de paixão móveis de cores fortes, onde possa misturar livros, diferentes estilos e objectos pessoais. Queria muito comprar um para a minha casa, de preferência vermelhão  - embora o cinza  também me encha e de que maneira as medidas - com portadas de vidro. Exactamente como estes da imagem. (suspiro)

do amor #1



Há casais cuja cumplicidade e carinho entre ambos transcede o sentimento que os une. Casais onde, num gesto, na simples forma como falam um com o outro, ou na maneira como demonstram o seu afecto em público, denunciam as bases da sua relação. E eu acho isso bonito. Porque no fundo, é o que todos desejamos alcançar, mas poucos conseguem.
Não falo na demonstração ostensiva de afectos, falo na maneira de olhar, na forma como demonstram o sentimento pelo outro, no orgulho que sentem na pessoa que têm a seu lado, de como ela é importante. Ou pura e simplesmente, na forma como brincam em conjunto, rindo-se de si próprios. Isso sente-se, é visível, emana, é cada vez mais raro, é necessário esforço conjunto, tolerância, diálogo, comunicação, companheirismo e acima de tudo maturidade... E precisamente por ter tanta e cada vez mais noção disso, continuará a emocionar-me, sempre.

quarta-feira, junho 06, 2012

Por causa deste post da Melissa, lembrei-me disto:

""Fala com Deus. Tem uma conversa com Ele, franca, pede-lhe protecção para a tua vida, para o teu emprego e nunca te esqueças de agradecer tudo o que de bom acontece na tua vida."

sms da minha mãe, 04.06.2012


A saga continua


Continuo às voltas com a questão do reembolso da viagem a Madrid. Primeiro foi a greve dos controladores aéreos que me lixou a vida, depois foi a Rumbo (portal onde fiz a reserva da viagem) a dizer que tinha de esperar entre 5 a 10 dias úteis pelo reembolso da viagem e me ter cobrado 40 euros de taxas para "gestão de serviço". (Não fiz a viagem, mas ainda fiquei a arder com quase 50 euros sem sair do lugar.) Depois foi chegar ao final dos 5 a 10 dias úteis e dinheiro de reembolso na conta nem vê-lo. A quantidade de telefonemas feitos para fazer queixa e saber em que ponto se encontrava o processo. E, finalmente, chegar ao final do prazo e népias. Dinheiro na conta, continua por chegar. Depois de vários emails escritos a reclamar, de ter ido à página do facebook mostrar o meu desagrado e de uns quantos telefonemas que alternam entre o português e o castelhano, continua tudo na mesma. A Rumbo diz que a culpa é da companhia aérea, neste caso, da Easyjet e que, como tal, já fez tudo o que tinha a fazer e que terei de esperar que a easyjet me pague.
A easyjet, por sua vez, diz que procedeu a uma queixa interna para "apurar" porque motivo ainda não efectuaram o pagamento do valor da viagem para a minha conta. E no meio ando eu, a lesada, a que gastou mais de 150 euros em viagens que ainda não recebeu um cêntimo de volta.
Ontem, após um telefonema mais inflamado, disse que irei apresentar queixa do sucedido junto das entidades competentes. Irei apresentar uma queixa na Deco e outra na Asae, entretanto, dizem-me que terei de esperar mais 5 dias úteis para ver se a "easyjet" me paga e que nada podem fazer. E pronto, é esta a forma de resolver as coisas.
Pergunto eu: a Rumbo, o site de viagens onde fiz a reserva, não deveria neste caso assumir o pagamento do reembolso junto do cliente? Se a reserva foi efectuada no site deles, na minha opinião é que sim, devia! Depois que se entendessem com a companhia aérea, mas que garantissem o reembolso do cliente. Mas não, chutam para a companhia áerea e lavam dali as suas mãozinhas.
Ainda não sei como é que isto vai ficar, mas começo a achar que fiquei a arder com toda esta história, literalmente. Imagino se tivesse reservado uma viagem para as Maldivas ou Polinésia Francesa e tivessem de me devolver uma grande quantia...
Uma coisa é certa: reservar viagens na Rumbo, nunca mas mesmo nunca mais! E entretanto vou ali contar até 10 e fazer exercícios de respiração para ver se fico zen e alivío a energia negativa desta história toda.


Crónicas de uma mãe presente #1



Felicidade é isto!
"Mãe, adoro-te."
E ficar de coração cheio, cheio... <3

segunda-feira, junho 04, 2012

De Madrid





 Foi bom mas soube a pouco. Andei muito, tanto que as minhas pernas não aguentaram o calor e os quilómetros que calcorrearam. O tempo foi curto para tanta coisa a rever, a mostrar e a recordar.
Madrid não é a minha cidade del corazón, porque essa é e sempre será Sevilha, mas foi bom voltar e sentir a pulsação da cidade. Muita gente, muita, muita, muita gente. De dia, de noite, na rua. Sempre. Esse é o espírito madrileño.
Adorei as lojas de comércio tradicional da zona de Malasaña, onde fiquei instalada, - que ainda não conhecia - com muitos cafés de estilo vintage e inspiração retro a fazerem as minhas delícias. À noite, o bairro enchia-se de gente de copo na mão e animação até altas horas da madrugada. Gostei das tapas, da tortilha, da sangria, dos pimentos padron e da paella com os amigos que não via há anos, de conseguir aproveitar os últimos 5 a 10 minutos de jazz no Populart antes da noite acabar e de constatar, pessoalmente, que o urso e o medronheiro, símbolo da cidade de Madrid, mudaram de sítio! Continuam na Puerta del Sol, mas bem podia andar à procura deles na Calle del Carmen.
Afinal, não estou louca!

sexta-feira, junho 01, 2012

Porque hoje é sexta-feira!


Lembram-se deste post?

Pois bem, passados 15 dias (em que ainda não me reembolsaram a viagem...), é HOJE myfriends!
Ou melhor, es HOY mis amigos!

HOY!

Vou ali até Madrid, apanhar sol, calcorrear a cidade toda, matar saudades, reencontrar amigos, beber cañas, tirar milhentas fotografias, esquecer problemas e chatices e divertir-me muito!!
Olé!