Sou a única num escritório de 20 pessoas que tem carregador de telemóvel. Supostamente todos deveriam de ter, já que todos temos telemóveis da empresa, mais ou menos da mesma marca, mais ou menos iguais. O que fizeram aos seus carregadores? Não sei e nem eles sabem. Desapareceram todos. Só eu é que continuo a ter o meu guardado na minha gaveta para o utilizar sempre que precise. E o que é que isso faz? Faz com que toda a gente se ache no belo direito de vir mexer nas minhas coisas sem pedir, abrir a minha gaveta sempre que lhe apetece, levar o carregador para os seus lugares, ou utilizá-lo mesmo quando eu preciso.
E eu nestas coisas sou muito filha única, muito ciosa do que é meu, muito egoísta. E fico piursa, piursa, sempre que vejo a minha gaveta escancarada, como se fosse a casa do povo.
Pronto, era só isto, já desabafei.
4 comentários:
junto-me à causa dos filhos únicos. fazia-me imensa comichão um rapaz que ía de vez em quando ao lab onde eu estava antes, fazer experiências ou ter reuniões, e não levava um lápis, uma caneta, o que fosse! andava sempre a pedinchar! então mas se sabes ao que vens, o que custa trazer qualquer coisa para escrever, até no bolso das calças, caramba?!?! à pala disso fiquei sem uma lapiseira e pelo menos 2 canetas (ok, bics do lab, but still). sim, porque devolver é mentira. podem parecer merdices, e nem é a questão de não querer emprestar, é a falta de responsabilidade mesmo no meio das merdices que me comicha o cérebro. pronto, haja alguém que partilha a minha opinião ;) beijinho
Aaargh, eu ia morrer se encontrasse a minha gaveta aberta por alguém. Sou uma doente territorial.
Não me parece que tenha nada a ver com seres "filha única" é falta de educação e ponto.
Beijos grandes,
Márcia
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