Recebi hoje notícias de uma amiga com quem não estou e vejo há muito tempo. Está grávida novamente. Mãe de um rapaz mais pequeno que a minha M., desta vez grávida de uma menina. Diz-me, em mensagem, que esta gravidez está a ser muito diferente da primeira e que sente que nunca tem tempo para nada, que quase se esquece que está grávida, que chega a casa do trabalho completamente estafada, que brinca um bocadinho com o filho, mas só se despacha por volta das 10 da noite, altura em que consegue descansar um pouco. E que tem empregada que lhe faça o jantar e a ajuda, por isso, nem imagina o que é ser mãe solteira e ter de fazer tudo sozinha.
Pois eu digo: não é fácil, custa, é cansativo, não temos ninguém para nos ajudar e há alturas em que só me apetece correr para o colo da minha mãe e chorar como uma menina assustada, mas depois penso: a mãe sou eu e eu é que tenho de dar o exemplo. E volto a recompor-me, mesmo que por dentro me sinta um caco.
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