quarta-feira, fevereiro 25, 2015

análises da glicémia

Às 23 semanas (feitas hoje) eis que fui fazer as análises da glicémia. Já ia preparada para estar umas 2 a 3 horas em jejum e que teria de beber aquele líquido açucarado, mas picarem-me o braço três vezes custa c'mó caraças!

terça-feira, fevereiro 24, 2015

depois do glamour, as maleitas

Deixemo-nos de óscares, que já lá vão e centremo-nos novamente neste pequeno ser que cresce dentro de mim e das mudanças que o mesmo me provoca. Neste momento estou naquela fase da gravidez em que, basicamente, já começo a acusar sinais de cansaço e a pedir descanso. Todos os dias sofro imenso com a circulação nas pernas. Entretanto a minha medicação para a circulação acabou e eu ainda não tive oportunidade de passar numa farmácia para comprar os medicamentos. Bad idea. Bad, bad idea. Em apenas um dia os meus pés e pernas ficaram gigantescos e inchados, com bolhas e a latejar. Nem as meias de descanso me salvam. Hoje tive consulta de medicina do trabalho. Entre aquelas questões de rotina mediram-me a tensão. Está baixinha, o que numa grávida se traduz em cansaço, tonturas e uma maior dificuldade de o sangue circular pelo corpo todo. Amanhã vou fazer análises à glicémia. Vou preparar-me psicológicamente de que vou passar 3 horas em jejum, ser três vezes picada para recolha de sangue - isto se me acharem a veia logo à primeira, que é outro daqueles dramas que acontece sempre comigo - e beber aquele líquido  que toda a gente diz ser horroroso mas que da última vez que me lembro de o ter tomado, até gostei! Se a minha tensão baixar ao ponto de desmaiar já sabem. É que eu pela manhã tenho umas fomes monstras e só a ideia de ficar mais de 3 horas em jejum e a líquidos é algo que só de pensar já me deixa o miúdo a sofrer de ansiedade. E agora já dormia um bocadinho que o sono também é coisa que me assiste com muita frequência.
 

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

Os favoritos

Não me encheram completamente as medidas mas do que vi foram aqueles que considerei 'melhorzinhos'. Mesmo assim, acho que a noite dos óscares em termos de indumentárias se pautou por muita monotonia e pouco deslumbramento e esta coisa do 'vestidinho branco' pura e simplesmente não me convence.
 
 
JLo num Elie Saab, o meu favorito da noite - apesar do decote virtiginoso -  e de já ter lido que a mulher do Robert Duvall ia com um modelito igual ou muito semelhante. Ups!

 
Miss Gwyneth Paltrow num vestidinho rosa pálido discreto e muito bonito, que lhe assenta que nem uma luva, mas que considero que morre um bocadinho tendo em conta o seu tom de pele e de cabelo. Aquela flor aporta-lhe um toque de romantismo que muito me agrada. Sou fã de vestidos em que não é necessário mostrar pernas, costas e decote para serem sexys. Este é um desses casos.

 
Lupita e as suas 6 mil pérolas da Calvin Klein. Ok, é giro, acho original e gosto porque é ela, que tem aquele ar super cool e aquela pele negra radiosa que faz brilhar qualquer cor. Se fosse numa escanzelada branquela tipo Nicole Kidman não sei se lhe acharia assim tanta piada.
 
 
Um dos meus preferidos. Nem é pelo vestido em si, mas pela forma como lhe assenta e pela cor que veio quebrar a onda de vestidos brancos e pérola e cinza que abundou pela red carpet (que só davam sono). Ficava perfeito e moldava o corpo da Rosemund Pike como uma segunda pele. E aquela cintura de vespa dois meses após o parto? Devia de ser proíbido! (Isto sou eu a roer-me de inveja e a achar que 2 meses após o parto ainda vou estar a parecer uma pequena lontrinha.)

 
Zoe Saldana, outra das que 2 meses após ter dado à luz - e de gémeos - aparece nesta figura! (Que raiva!) Eu gosto do vestido, da cor e do traçado à frente, mas concordo com os comentários que ouvi ontem da Giuliana Rancic onde a mesma dizia que se o vestido não tivesse alças ficava muito mais elegante.
 
 
 
Para finalizar e acabar em grande, a 'minha' Meryl a dar lições de estilo, elegância e sofisticação na passadeira vermelha. Para quê complicar, não é? E ei-la, elegantíssima e apropriada à idade. Go Meryl, já ganhou!

O desespero não é bonito de se ver

 
Irina Shayk apresentou-se assim na Vanity Fair Oscar Party. 
Bom... o que dizer 'disto' para além do óbvio? É certo que a rapariga está solteira e acabou um relacionamento há pouco tempo, mas eu fico a pensar para com os meus botões o que seria se algo se rasgasse. Se com collants  de licra todo o cuidado é pouco, com isto estaria sempre em sobressalto, já para não falar nos puxõezinhos que o meu olho de lupa já descobriu só de olhar para a fotografia.
Menos Irina, menos, tu já és gira, não precisas de te esforçar tanto para dar nas vistas.

As desilusões da noite dos Óscares

Duas das minhas actrizes favoritas de sempre, ambas vencedoras de óscares (neste momento já o posso afirmar), terem ido com vestidos um tanto ou quanto enfadonhos.

 
Não fiquei fã deste Chanel feito especialmente à medida para a Julianne Moore. Acho-o aborrecido, desprovido de grande beleza e sem glamour. Não me convenceu minimamente. Aquelas flores em barra em três partes distintas do vestido parece que foram ali colocadas por pura falta de originalidade, como quem faz uma coisa mas continua a achar que falta ali 'qualquer coisinha' e, vai daí, 'Vou espetar com três filas de flores. Flores fica sempre bem.' Eu apenas digo, not always.

 
Já a Cate Blanchett desiludiu-me com esta escolha pelo seguro... um simples vestidinho preto com um colar turquesa em cima? Sim, é verdade que o colar é um statement e destaca a cor dos seus olhos, mas não deixa de ser um simples colar com pretas turquesa, não tem 'bling, bling' e podia passar por um colar comprado numa feira de rua em plena marina de vilamoura, daí a usá-lo numa cerimónia como os óscares... Já te vi melhor Catezinha.

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Começou

 
Vou adorar passar por tudo isto novamente. Mas desta vez em tons de azul. <3

Stylish moms of boys

Agora que vou ser mãe de um menino é natural que procure inspiração para looks, visuais e outfits - para mim e para ele - pela blogosfera. Ontem, numa pesquisa rápida, encontrei uma série de mulheres bem conhecidas do grande público - celebridades, actrizes, modelos, consultoras de moda, etc. - que são uma fonte de inspiração, 'coolness', estilo e também muita feminilidade. Os looks dos filhos? Descontraídos, modernos, trendy, práticos mas sempre com um 'twist' (mesmo como eu gosto), onde uma pequena peça pode fazer toda a diferença e denunciar um estilo de maternidade atento às tendências mas que ao mesmo tempo preserva as suas características de crianças e bebés. Adoro!
Aqui ficam algumas inspirações.
 

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

preciso de ir às compras



 
Ainda não tive oportunidade de me dedicar a sério ao tema 'compras para o bebé' desde que soube que vinha aí um menino. No passado fim-de-semana ainda consegui aproveitar um 'restinho', 'restinho' de saldos na Zara, mas já a pensar para mais tarde, quando já tiver mais de 6 meses. Por agora os meus olhos só fogem para as peças newborn, onde alternam os cinzas, os brancos e os azuis.  Enquanto não tenho tempo e oportunidade de ir bater pé nas lojas, vou-me perdendo online. Algumas propostas da HM arrebataram o meu coração.
Acho que vou guardar todas as imagens no meu baby and kids wear no Pinterest para me servirem de inspiração para mais tarde.

quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Mixed feelings


Desde que soube que ia ser mãe de um menino que sinto um misto de sentimentos. Não me interpretem mal, mas estava tão convencida que seria rapariga que agora que sei que é rapaz fico a pensar na quantidade de enxoval, roupa e acessórios em tons de rosa que já tinha e que me iam fazer poupar um dinheirão, para todo um novo e inesperado investimento. Quer dizer, inesperado, inesperado não é, porque as probabilidades de ser rapaz eram de 50% e ninguém tem um filho só porque já tem enxoval do primeiro, mas que ajuda muito, ajuda, principalmente quando o orçamento não abunda. Claro que acima de tudo quero que venha bem, cheio de saúde, perfeito e saudável! Isso sim é o que mais interessa e importa, mas e à semelhança do que aconteceu na primeira gravidez - que aí sim queria muito um rapaz e saiu-me uma rapariga - sinto que estou a viver um dejá vu em reverse. Quando estava grávida da Madalena estava convencidíssima que ia ter um rapaz. Queria um rapaz. Já tinha nome escolhido e tudo, enquanto que de rapariga alternava entre dois nomes que me deixavam na dúvida mas não me arrebatavam certezas. Quando o médico, às 21 semanas, revelou que vinha aí uma menina lembro-me de sair da eco meio em estado de choque. 'Como uma menina?' Era um rapaz, 'Eu' sabia que era um rapaz. Mas não. A rapariga vinha a caminho para me mostrar que o mundo das purpurinas, laços e cor-de-rosa tinha muito mais a ver comigo do que alguma vez imaginei. Para me perder entre vestidos, bonecas e cozinhas de plástico, para ter a companheira de uma vida que diz que me ama daqui até ao fim do universo, para desmistificar medos femininos que hoje quase concebo na ideia serem inatos ou estarem inscritos no nosso adn. Somos tão diferentes nós mulheres e eles homens, que é toda uma psicologia específica para cada sexo. 
Voltando ao rapaz que agora carrego no ventre, nesta segunda gravidez e à semelhança do que aconteceu na primeira, estava muito convicta do sexo da criança, mas desta vez de que vinha aí outra rapariga. Enjoos nada e tal como na primeira gestação o nome já estava escolhido. Desta vez dizia para mim própria que não me ia enganar, que intuição de mãe é infalível e que vinha aí outra menina apesar de ter sonhado mais do que uma vez que ia ter um menino. Eu queria outra menina e o pai, apesar de nunca o assumir completamente, também. Por isso, quando o médico a semana passada durante a eco morfológica nos perguntou 'o que é que tínhamos lá em casa' e que agora 'vinha aí um rapaz' eu soltei uma sonora gargalhada! Só podia. Na minha vida é tudo ao contrário. Quero um rapaz vem rapariga. Quero rapariga vem um rapaz. Bom, ao menos a conclusão é a mesma, ou seja, entre um querer e o outro dá sempre um casal e esse é o resultado que vamos ter.Também à semelhança da primeira não tínhamos nome escolhido e quando as pessoas nos perguntaram logo a seguir à notícia do sexo qual seria o nome da criança a resposta era (é) quase sempre a mesma: 'ainda não decidimos'.
Não me entendam mal, eu estou muito feliz por estar grávida, por ter esta bênção na minha vida outra vez, por estar tudo bem com o bebé, por ele se estar a desenvolver de forma normal e saudável para o tempo de gestação e tenho muito medo que algo de mau aconteça (porque sou um bocadinho paranóica e tenho sempre tendência a pensar no pior), mas estes 'mixed feelings' por vezes assaltam-me o coração. Deve ser por estar hormonal e parva. Sim, sinto-me muito hormonal e parva. E instável. Ora estou furiosamente irritada nuns momentos, ora saltam-me as lágrimas a seguir. Mulher é mesmo um bicho estranho. Deve ser por isso que agora o universo me envia um rapaz. Para me mostrar que tenho a tarefa, enquanto mãe e mulher, de educar também um homem para o futuro. Afinal, ele tem de saber interpretar estas coisas 'de gaja'!

em tempo de guerra não se limpam armas

Esta semana aconteceu uma situação inesperada. O meu seguro automóvel termina este mês e como já é habitual, enviaram-me em Janeiro uma carta para o email a informar da data de término do mesmo e o valor de pagamento para a renovação da apólice. Até aqui tudo bem. Eu sabia que tinha de pagar o seguro durante o mês de fevereiro e esta semana decidi ir à pasta do email onde guardo estas informações, imprimir o papel para ir ao banco à hora do almoço e pagar. Quando me dirigi à caixa multibanco e introduzi os dados de entidade, referência e valor, apareceu-me no ecrã a mensagem a dizer "este pagamento já se encontra efectuado" e eu fiquei confusa. Estou grávida, esquecida e aérea, mas tinha a certeza de ainda não ter pago o seguro. Saí do banco e liguei para o meu homem. Às vezes ele faz-me surpresas deste género: paga-me coisas sem me dizer e deixa-me descobrir sozinha, mas não foi o caso. Garantiu-me que não tinha pago o seguro do carro - e de facto como podia se a apólice está no meu nome e eu é que recebo a documentação toda na minha caixa de correio? - e cada vez mais confusa liguei para a linha de apoio ao cliente.
Fui atendida por uma rapariga que após uma breve explicação do sucedido percebeu que o valor que eu dizia ser o da apólice deste ano era na realidade o valor da apólice do ano passado, ou seja, que imprimi o papel errado, daí a mensagem do multibanco dar como já tendo sido paga. Mas qual não é a minha surpresa quando constato que o valor deste ano não é igual ao do ano anterior, mas superior quando não houve qualquer sinistro da minha parte, não contactei a seguradora durante o ano inteiro para reportar qualquer situação que pudesse agravar a minha apólice ou coloquei a companhia em despesas ou gastos perante a minha condução ou qualquer tipo de infração.
Quando perguntei o porquê deste 'agravamento' de valor, foi-me dito que não se trata de um 'agravamento', na verdadeira acepção da palavra, mas da aplicação de uma taxa, cobrada pela seguradora, cujo valor alcançado depende de várias variáveis. Perguntei que variáveis são essas, ou de que forma essa taxa é calculada, uma vez que não me foi dito, em momento algum ao longo do ano, ou aquando do alerta para a renovação da minha apólice para 2015, que o valor final do meu seguro sofreria um aumento de 10,96€ face ao ano anterior.
A senhora do serviço de apoio ao cliente, perante a colocação de questões mais pertinentes começou a mostrar algum desagrado por ter de se explicar, tendo referido que todas as seguradoras aplicam taxas aos seus segurados nesse sentido. Voltei a referir que a questão não se trata da aplicação da taxa, mas da completa ausência de qualquer tipo de explicação face à mesma, o porquê do valor aplicado e o que entra em linha de conta para, de um ano para o outro, a minha apólice sofrer um aumento de 10 euros sem qualquer tipo de justificação. Voltei a mostrar o meu desagrado e a referir que seria honesto da parte da seguradora dar essa explicação aos seus segurados, não se limitando a mesma apenas a enviar o papel da renovação da apólice com um valor 'agravado' face ao ano anterior para que o cliente se limite a pagar sem qualquer tipo de explicações.
Face ao exposto e num tom claramente contrariado, a senhora do serviço de apoio ao cliente voltou a referir que não se trata de um 'agravamento de apólice', mas de uma taxa cobrada pela seguradora e que uma das variáveis que entra em linha de conta, será, por exemplo, a idade do meu veículo que já se encontra desvalorizado. Voltei novamente a referir que seria de bom tom da parte da seguradora  explicarem essa informação e respetivas variáveis aos seus segurados a explicar o porquê da aplicação da taxa e quais as razões que a mesma contém, traduzindo-se na conclusão do valor final, uma vez que até à data não houve qualquer indicação nesse sentido, qualquer esclarecimento ou informação. Para além disso, a funcionária em questão, quando confrontada com as questões colocadas face à situação mostrou, claramente, resistência em justificar-se perante as mesmas, remetendo o assunto para o endereço de email da companhia caso tivesse intenções de apresentar algum tipo de reclamação, ou pedido de esclarecimento.
Parece-me quase de má fé que uma seguradora aumente 10 euros em 'taxas' que dependem de 'variáveis', quando essas mesmas variáveis não são explicadas em concreto ao segurado/cliente e quando perante um pedido de justificação das mesmas se verifique resistência em dar qualquer tipo de explicação remetendo o assunto para o campo de "não se trata de um agravamento" ou penalização da sua apólice, trata-se de algo que "todas as seguradoras fazem". Eu entendo que não lhe queiram chamar de "agravamento" porque a palavra em si é pesada e remete para uma conotação negativa, mas na verdade não deixa de o ser. Se eu, que sou segurada desta companhia - uma companhia low cost - há vários anos não tive qualquer sinistro durante o ano transato, nem nos anos anteriores, se não coloquei a companhia em prejuízo ou os contactei nesse sentido, sofro um aumento de 10 euros na minha apólice final face ao ano anterior, não se trata de um agravamento? A nível do valor final de apólice sim, trata. Chamem-lhe o que quiserem: "taxas"; "variáveis" ou "agravamento", mas o que importa reter é que o valor final da apólice aumentou dez euros face ao ano anterior e quando questionei a seguradora do porquê do mesmo, verifiquei resistência e mau tom por parte da funcionária.
Não tenho o direito de perguntar pelo o que estou a pagar? Ou deverei apenas dirigir-me a uma caixa multibanco, sem colocar questões, pagar e para o ano ver a minha apólice subir novamente? Pagar mais de duzentos euros por um seguro anual básico contra terceiros quando nem assistência em viagem garantem ou veículo de substituição e ainda ver o mesmo ser aumentado dez euros face ao ano anterior sem qualquer tipo de explicação foi a situação que faltava para me dar conta do quanto andava a ser 'roubada'. Rapidamente fui à net e fiz várias simulações, todas elas com valores bem mais simpáticos e acessíveis e até com mais garantias de base.
Enviei email à seguradora a expor a situação e a reclamar do atendimento que tive, perguntando, acima de tudo, que variáveis são essas em que se baseiam para aumentar o meu seguro quando tenho sido uma condutora exemplar. Depois de dois dias sem resposta hoje a mesma chegou. A explicação não foi muito completa, mas e citando "em termos muito genéricos, para efeitos de tarifação são tidos em consideração diversos dados estatísticos revistos periodicamente", tais como "índices de sinistralidade para cada marca, cada modelo, cada zona de risco, idade e experiência de condução (atendendo à data da habilitação para condução)." Terminando o mesmo com uma redução no meu seguro de dez euros (mas mesmo assim mais cara face à do ano anterior) como "prémio" para eu me sentir satisfeita, calar e pagar.
Pois, meus amigos... acontece que já chegaram tarde. Agradeço muito a explicação mas os meus tempos de segurada na vossa companhia têm os dias - para não dizer horas - contados. É que ainda hoje de manhã estive ao telefone com outra seguradora que, após simulação, me 'oferece' um pacote base muitoooooo mais atractivo que o vosso e quase 100 euros mais barato. Vou fechar o contrato amanhã convicta de que há mesmo situações que acontecem na altura certa e que em tempo de guerra não se limpam armas. Tomar o consumidor por tolo é um erro que cada vez mais empresas insistem em cometer, convictas de que as pessoas hoje em dia não se informam, nao procuram e que a concorrência não é feroz e com possibilidades infímas. Se eu vivesse claramente abonada provavelmente continuaria a pagar os cerca de 250 euros anuais sem contestar, mas como não vivo e acho um abuso pagar esse valor para o carro que possuo - mexi-me e encontrei uma solução bem mais à minha medida (e da minha carteira).

 

terça-feira, fevereiro 17, 2015

Uma questão de sangue

Se há coisa que me tem custado (e muito) durante esta gestação são os problemas de circulação. Já é mais que sabido que eu possuo má circulação, que já tinha as pernas cheias de varizes e que num futuro próximo o mais certo é ir à faca, mas nesta gravidez o inchaço, a retenção de líquidos, as bolhas e os edemas nos tornozelos têm sido uma constante desde o início dificultando-me o dia-a-dia ao ponto de chegar à noite sem me conseguir mexer. Nem as meias de descanso me aliviam, ou o facto de ter os pés mais elevados quando passo o dia sentada no escritório. Se estiver muitas horas com um determinado tipo de calçado, por exemplo, com uns botins, é certo e sabido que chegarei à noite a arrastar-me, qual senhora velhinha, com os pés cheios de bolhas, as pernas inchadíssimas e as veias pulsantes.
Saltos então é para esquecer. Não posso. Nem mesmo aqueles tacões mais largos, com base e que dão um apoio seguro. Se me quiserem matar atualmente é colocarem-me em cima de uns saltos. Fico com os dedinhos dos pés a parecerem umas batatinhas e os tornozelos semelhantes a uma pata de elefante.
Ontem, depois de um dia de trabalho à secretária, saí do escritório para ir jantar com uma amiga. Sem mudar de calçado lá fui, airosa e entusiasmada com a liberdade que estes dias sem filha ainda me proporcionam. Cheguei a casa perto das 23h00 e em grande sofrimento. Tomei um comprimido para a circulação - ando a tomar dois venex forte por dia, um de manhã e outro à noite - e descalcei-me para meu grande alívio. A verdade é que nem a noite de sono foi suficiente para eliminar esta sensação de dor e de tornozelos com o dobro do tamanho. Hoje de manhã quando acordei a sensação permanecia e nem o banho ou o gel refrescante a seguir aliviou. Quando me vesti calcei umas botas rasinhas e que me deixam o pé confortável, mas a sensação de pouca agilidade, de peso e de veias latejantes persegue-me.
O meu maior medo, de momento, é que tenha algum rompimento de veia - aconteceu com uma colega minha que também está grávida - ou que me dê alguma tromboflebite ou algo ainda mais grave. Uso meias de compressão - que acho uma coisa horrorosa - coloco gel refrescante todas as manhãs e à noite, durante o dia tenho os pés elevados num banquinho do ikea quando estou sentada à secretária e bebo bastantes líquidos, além de tomar medicação...mas tem sido uma luta inglória. Nada resulta ou alivia e a verdade é que me sinto pior do que nunca. Nesta gravidez se há diferença significativa que sinto é esta: a de que fisicamente tudo me custa muito mais. Literalmente tudo. Além de ter muito mais dores e a de me sentir muito mais cansada. Até as insónias já começaram, muito mais cedo do que o normal. Aos 36 anos e apesar de não me sentir velha, parece que todo o meu corpo me diz o contrário e que não aguentaria passar por tudo novamente.
E ainda só estamos de 21 semanas.
 

segunda-feira, fevereiro 16, 2015

Sobre o fim-de-semana de carnaval vulgo dos namorados o que fiz?

 
Uma valente cura de sono! Dormi (dormimos) até à exaustão, sempre na ronha, de pijama, pantufas, robes, sofá, boa comida e uma cumplicidade feita a dois que sabe pela vida e por todas as festas de carnaval que se tenham realizado no país inteiro.
Não trocava isto por nada deste mundo!

sexta-feira, fevereiro 13, 2015

it's my party and i'll cry if i want to

 
Adoro a birra que a filha da Kim Kardashian e do Kanye West fez durante o desfile da Adidas na NY Fashion Week, o ar de nojo da editora da Vogue - Ana Wintour -  perante a criança, ou uma Beyonce com bitch face e um 'e se eu olhar para o lado e fingir que não estou a dar por nada será que melhora?'
Priceless.

foto da praxe

 
 
Princesa, pois claro. Que mais poderia ser? Pirosa como só ela, lá foi para a escola com um top e uma saia de 'princesa', comprados no chinês, que ainda nem tinha saído de casa e já se estavam a desfazer e a perder brilhantes e aplicações. Para ela nada disso importava. Sentia-se linda com a sua coroa e ceptro e saia de cetim manhoso com tule ainda mais duvidoso. Hoje tinha teste de Estudo do Meio e já saímos muito atrasadas de casa quando devíamos de estar na escola antes das nove. É o que faz ter duas caras para maquilhar e dois cabelos para arranjar e sacos para levar para o carro porque a criança vai passar as férias do Carnaval a casa dos avós. Ainda perdi uns bons minutos à beira da loucura, grávida e hormonal, a rogar pragas a mim mesma por não saber onde tinha arrumado o ferro de encaracolar. Queria ter-lhe feito uns canudos, mas já não tive tempo. Não encontrei o ferro e praguejei mentalmente o 'tão organizadinha que tu andas'. Ela foi assim mesmo, de cabelo liso e sem caracóis. Só queria pegar na sua saia de cetim duvidoso e descer as escadas do prédio com ela levantada, como as princesas que vê nos desenhos animados. Para quê complicar, não é? Quem queria canudos era eu, não ela. Para ela estava linda assim mesmo. Com sombra rosa metálica nos olhos e um risco meio torto no canto porque simplesmente não parava de se mexer. Quando chegámos à rua e antes de entrarmos no carro disse-lhe para tirarmos uma foto. Encostou-se à parede decrépita de um dos prédios, onde mesmo tentando disfarçar não há como evitar o enquadramento feio e fez o seu ar de 'sou-tão-fofinha-não-sou?'. Ainda olhei em volta, mas a beleza não abunda no meu bairro. Tirei assim mesmo.
Vejo o resultado da foto no ecrã do telemóvel e sorrio. Até o caixote do lixo em pano de fundo aparece na imagem. Parece a princesa benfeitora que foi visitar os seus súbitos pobrezinhos ao subúrbios da cidade.

quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Hoje foi o dia "B"

 
de Baby Boy a caminho!!

Afinal, vem aí um príncipe! Contrariando as nossas expectativas e quando já estávamos meio convencidos de que vinha aí mais uma menina, a surpresa hoje durante a ecografia foi total. É que até o nome já tínhamos escolhido, enquanto que de rapaz há alguns que nos deixam indecisos. Mas nada que nos desamine! Estamos felizes e contentes, vai ser todo um fantástico mundo novo!
Bom, parece que vou ter de guardar as roupinhas da M. no baú e dedicar-me a fazer um novo enxoval em tons de azul! Ah e a mana mais velha vai ficar felicíssima, continuará a ser a única princesa da casa!

é hoje!

 
Depois de uma noite inteirinha de sono retemperador sem interrupções ou insónias (hurraayyyyy!!!), é hoje que vamos ficar a saber o sexo da criança!
 
 
Estou aqui que não me aguento de excitação e ansiedade!

terça-feira, fevereiro 10, 2015

walking dead

 
É como eu ando ultimamente, com noites mal dormidas, insónias e umas olheiras do tamanho do mundo.

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

life


A vida nunca é como a imaginamos e o amor, mesmo que à segunda volta, não é sinónimo de maior felicidade. É apenas diferente. Mas custa muito perceber e respeitar quando a pessoa que tens ao teu lado não partilha das mesmas felicidades que tu, ou pelo menos não as sente da mesma forma, criando fossos abismais que levam ao ressentimento e à mágoa. E tu olhas para algo que já viveste de forma tão diferente e ficas a pensar se realmente desta vez é melhor ou se já sabes intrinsecamente a resposta ainda antes de te tentares convencer a ti mesma do contrário. 

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

20 semanas


E para assinalar que estamos precisamente a meio caminho desta jornada, nada como registar o momento. (Mesmo que seja no terraço da copa do local de trabalho durante a hora do almoço com a ajuda de uma colega!)

20 semanas. I'm half way there!

terça-feira, fevereiro 03, 2015

a grávida e a roda

É inevitável, com a gravidez começo a perder capacidades, eu sei! Uma delas e a mais visível ultimamente é a de não conseguir fazer as curvas como deve ser quando estou a conduzir. Quer dizer, eu consigo fazer a curva, mas galgo passeios, galgo o lancil, não calculo bem o ângulo e, inevitavelmente, rebento com a roda, escavaco o pneu, abro os cordões à bolsa. Foi assim há algumas semanas quando à saída do consultório médico e ao virar para a Infante Santo 'trepei' (estou a ser boazinha) o pequeno lancil do semáforo. Foi tal o estrondo que andei uns metros e percebi que tinha o pneu completamente estraçalhado. Resultado: eu a rir-me, mas gajo ao meu lado a panicar e a refilar que estava a conduzir e a olhar para o telemóvel. Tentativa frustrada de mudar o pneu sozinho, lá tivemos de chamar a assistência em viagem que nos mudou o pneu em menos de um nada e pronto, prosseguimos o nosso caminho. (Pelo meio desembolsei 120 euros, coisa pouca (NOT) por dois pneus novos).
Hoje, depois de deixar a miúda na escola e a caminho do trabalho, outro episódio quase igual. O semáforo fica verde, eu arranco calma da vida em direcção ao meu destino e quando vou a fazer a curva na rotunda do relógio galgo o passeio.... novamente um estrondo, eu sozinha e a pensar: 'Pronto, já foste. Espatifaste outro pneu!'. Encostei quase a suster a respiração e a medo do que ia ver quando saísse do carro. Felizmente nada. Desta vez o meu santo protector esteve comigo, mas caramba, por este andar não me vai conseguir safar por muito mais tempo.
Portanto, ângulos e curvas enquanto conduzo está visto que ando com as voltas trocadas e ainda nem cheguei à fase em que de cada vez que tento comer o que quer que seja, vou deixar cair a comida em cima da barriga.
Aí então sim, vai ser desastroso.

Epá, nem parece que estás grávida!

Deve ser a frase que mais oiço aqui no trabalho... Toda a gente diz que tenho uma barriga pequena, que 'estou a fingir que estou grávida', ou que 'não se nota' e como ainda não engordei nada de especial nem alarguei desmesuradamente nestes primeiros 5 meses, acho que a maior parte das pessoas ainda tende a olhar para mim como se estivesse 'muito no início', para aí no primeiro trimestre, sem ter bem noção de que já vamos a metade do percurso.
E eu, que já ando cheia de dores, com as pernas e pés inchados, que já sinto a criança a mexer que nem um equilibrista de circo no arame, ou que já me custa encontrar posição para dormir durante a noite, fico sempre a sentir uma grande frustração. Humpf.

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

roupa de grávida

Nesta segunda experiência de gravidez e maternidade, a grande diferença que noto até ao momento é em relação ao meu peso e à minha roupa. Na primeira gravidez alarguei quase de imediato. As minhas roupas deixaram de me servir muito rapidamente e tudo o que fosse calças de ganga rapidamente deixou de me passar nas ancas. Ainda nem tinha barriga que se visse e já andava com calças de grávida porque eram as únicas que me serviam. Desta vez isso não aconteceu. Provavelmente porque já alarguei tudo o que havia a alargar de bacia - o que agradeço - e a barriga, apesar de já estar grande, continua a caber dentro das minhas calças normais, saias e até calções, embora às 20 semanas já me comece a sentir apertada nas costuras e fechos, sinal evidente que a minha boa sorte não vai durar muito mais tempo. Chegou por isso a hora de desembolsar uns quantos €€ numas calças (pelo menos 2 pares) que sirvam até ao final da gestação. O problema é que tudo o que vejo de roupa de grávida acho simplesmente horrível! Ainda ontem, enquanto deixei a Madalena numa festa de aniversário no Pavilhão do Conhecimento dei um salto ao Centro Comercial Vasco da Gama e andei a ver o que resta dos saldos. As grandes cadeias de roupa como Zara não têm roupa de grávida - lembro-me que já tiveram sim, mas agora nada, provavelmente não era rentável. Encontrei uma secção de roupa para grávida na C&A, onde na primeira gravidez cheguei a comprar umas calças de ganga, mas agora  achei tudo horrível além de caríssimo. Resignada e desanimada entrei na Prénatal e descobri no primeiro piso uma parte de roupa de grávida. Houve alguma calças que me deixaram animada pelo tom, corte ou tecido, mas quando olhava para o preço desistia da ideia. 50 euros por umas calças de grávida? Não obrigada. Não dou 50 euros numas calças 'normais', que posso usar até à exaustão sem limites e restrições, quanto mais por umas que vou usar apenas nos próximos 4/5 meses. Por enquanto ainda uso e abuso das minhas calças, vestidos e saias, mas começo a preocupar-me com o assunto. Calças de ganga no trabalho é coisa que raramente uso. Se há uns anos faziam parte da minha indumentária quase diária, actualmente só uso calças de ganga - boyfriend jeans - ao fim-de-semana e nem é sempre. Habituei-me e não lhes sinto a falta. Prefiro usar outro tipo de materiais, ter calças com padrões e até mais confortáveis do que a ganga, mas chateia-me que não haja opções para grávida giras, acessíveis e que não pareçam tanto uns sacos de batata com atilhos ou um pano gigante na barriga.