segunda-feira, janeiro 30, 2012

Do fim-de-semana

Terminei a semana na sala do cinema, ou melhor, comecei o fim-de-semana na sala do cinema. (É mais isto)
A escolha, "Os Descendentes", que diz que os Óscares estão a chegar e há que ter algum critério (e opinião) sobre os filmes nomeados.

Gostei. Gostei mesmo muito, ao contrário da minha colega que, antes de eu me atrever a comprar o bilhete, me disse que tinha visto o filme em casa, que "era uma seca", que "graças a Deus que não tinha pago para ir ao cinema ver aquilo", que "quase adormeceu". Confesso que ainda hesitei e fiquei ali quase, quase a desistir, mas ainda bem que não o fiz, pois tive uma agradável surpresa.
É verdade que não é nenhum filme "tcharan", nem com uma história fantástica, mas é precisamente por ser tão banal que gostei dele. Gosto de histórias simples, de coisas com as quais me possa identificar e este tem a particularidade de centrar a sua história em algo que me toca profundamente: a vida em comum, o desencantar de uma relação, a rotina, o marasmo em que se tornam os nossos dias, a dedicação e valorização excessiva de coisas que, afinal, não são assim tão importantes, nem tão prioritárias, são todas secundárias, a família como o pilar do nosso ser, daquilo que nos define, daquilo que realmente somos.
Ri-me muito em certas cenas, mas também saí da sala com o coração apertadinho e cheia de vontade de chorar - copiosamente -  tudo o que ainda não havia chorado no escuro do cinema. Gostei da interpretação do Clooney, por muito simples e pouco complexa que possa parecer, mas daí a merecer o óscar... bom, já tenho as minhas dúvidas. Quanto ao resto, adorei a interpretação da filha mais nova (Amara Miller) e fiquei extasiada pela beleza da filha mais velha  - Shailene Woodley.
Resumindo, gostei e se estiverem numa de dar valor ao que têm e fazer uma breve reflexão sobre a vossa vida, então é perfeito! Também é filmezinho de manta e sofá, mas valeu a pena.

alguém me dê um estalo por favor


Este fim-de-semana estive rodeada de bebés "piqueninus" e bateu forte a saudade de ter novamente um na minha vida.
Como se tivesse tempo, dinheiro (e vida!!) para isso!







( Porque é que nós mulheres temos sempre tendência a só nos lembrarmos das coisas boas e em romantizar tudo? Porquê?)

quinta-feira, janeiro 26, 2012

não há fome que não dê em fartura, comprova-se

Àcerca do post de ontem e das necessidades industriais de açúcar... bom, alguém lá em cima ouviu e decidiu que hoje é que eu ia saber - com precisa exactidão - quando utilizo o termo "quantidades industriais de açúcar" do que é que estou, efectivamente, a falar.
É que nada do que eu comi ontem se compara - nem assim por uma unhazinha negra - com aquilo que comi hoje no evento que tive, cuja temática era "cores gulosas"...
Estão a ver não é?


....



Nos próximos dias só a cházinho.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Não é, mas bem que podia ser uma frase Nicola

Há dias em que tenho a necessidade de devorar quantidades industriais de gomas de açúcar.
Hoje foi um desses dias.

curtinhas

Os meus pés ontem mataram-me. Mataram-me!
É o que dá estar horas em cima de saltos desconfortáveis. O resultado? Bolhas e aquela sensação de planta do pé completamente "on fire".
O cineminha foi bom, finalmente fui ver "Os homens que odeiam mulheres" e adorei! Excelente. Nunca li os livros, mas o filme do David Fincher convenceu-me e o Daniel Craig está de se encher as medidas, são duas horas e meia de filme que passam num ápice, nem se dá por ele. O próximo da lista que se segue será "Os Descendentes" e também tenho curiosidade em ver o "Apollonide - Histórias de um bordel" e o iraniano "A Separação", que ainda não tive oportunidade, por isso quero ver se aproveito esta semana que estou "baby free" para o fazer. 
Entretanto, ando com estas botas da Zara atravessadas. Já tinha falado sobre o assunto no Facebook e é verdade, não as consigo tirar da cabeça. Era MESMO isto que eu queria, ou melhor, quero! Uns botins pretos, de meio cano, rasos e cheios de pinta. Quando fui ao Porto, em Novembro, experimentei-as na Zara da Via Catarina, mas o preço (79,99€) fez-me pensar duas vezes e, movida pelo bom senso, lá desisti delas e deixei-as na prateleira. Mas nunca as esqueci! Nunca! Tanto que passo a vida a cruzar-me com elas, em blogues, na rua, nos pés de outras pessoas. No outro dia ia tendo um colapso cardíaco quando vi uma cliente minha com elas nos pés, nem me contive, acho que soltei um pequeno e estridente gritinho de excitação/inveja. As minhas colegas só me mandavam olhares reprovadores por eu não ter conseguido disfarçar a taquicardia que aquelas botas me provocaram. Mas continuam a não ser minhas, é um facto.
Não sei o preço a que estavam nos saldos, mas gostaria de saber. Se é que ainda há algumas espalhadas por essas Zaras pelo país fora e com o meu número.
Cheguei ao ponto de pedir a uma amiga, com quem irei jantar hoje, que veja na Zara que há ao pé do trabalho dela se encontra algum "exemplar", tal é o meu desespero e, por breves instantes, estou para aqui com um resquício de esperança/confiança tola de que ainda vou conseguir, mesmo sabendo que o esforço é hercúleo.
É que aqui neste buraco onde me encontro não tenho Zaras por perto - o que por um lado acaba por ser bom porque não me desgraço fortemente - e se não há dinheiro, não há vícios, mas aquelas botas... aquelas botas... eu mereço-as!!
Também cheguei à conclusão de que quero um Casio Retro dourado (depois de já toda a gente ter um), mas isso já é outra história...

terça-feira, janeiro 24, 2012

 
Hoje decidi calçar umas botas de salto alto, coisa que já não acontecia há bastante tempo e está comprovado, estou velha. Doem-me os pés, estão completamente abrasados e não há pachorra para as sessões de "equilibrismo" que faço em plena calçada portuguesa. E eu, que ando sempre de rabinho tremido de carro, custa-me, a sério que me custa, andar uns metros desde que o estaciono até ao escritório. E não é preguiça, é mesmo já falta de jeito, nem sei explicar. Sinto-me uma espécie de camionista desengonçada.
Nunca pensei dizer isto, mas acho que já não sei usar saltos altos (!!!)  e não posso permitir tal facto! Há uma parte de mim que, neste momento, não vê a hora de chegar a casa e descalçar-se, tirar este tormento dos pés, calçar as belas das Huggs e esparramar-se no sofá, qual lontra, dando-lhes o merecido descanso, mas hoje ainda me espera um jantarzinho no italino seguido de cinema. E disto eu não me queixo, por isso, aguenta coração. (ou deverei dizer, "pezão"?) 

ladaínha

Sinto tanta, mas tanta falta de viajar, que ando a morrer aos poucos. Sinto-o.
Acho um desperdício haver tanto mundo para ver e não termos possibilidade de o conhecer.
Mais, o simples facto de ter noção disso, deixa-me ainda pior.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

a política de emigração do governo anda a dar resultado

A minha melhor amiga disse-me ontem que vai viver para Moçambique, ainda este ano!
Não estava preparada para semelhante choque.
Pior, as viagens são tão caras que nem poderei ir lá visitá-la.
Vou ali cortar os pulsos e já volto.

há pessoas que fazem mesmo muita falta.

A A. hoje decidiu vir visitar-nos. É a primeira vez que a vejo desde que a dispensaram.
Há pessoas assim, que chegam e enchem uma casa, só pela presença, pela energia, pela vibração.
A falta que já fazia por aqui - nestes escritórios cada vez mais tristes e cinzentos, onde até nos coíbimos de rir - esta rapariga.

afinal, ainda há finais felizes?


É que depois de tanto amor bradado aos 4 ventos, uma pessoa habitua-se e fica a olhar para eles como o expoente máximo da relação que todas queremos ter, da cumplicidade, da família perfeita, do amor sem barreiras nem tabus, do wondercouple. E quando lê uma notícia destas, fica a sentir-se como um filho desamparado. Então e agora? Vou fica com quem? Vou gostar de quem? É que eu gosto dos dois, juntos, de preferência!
Nesta manhã fria de nevoeiro, ainda por cima uma segunda-feira, fiquei triste, não vou negar.

(e também percebo a reacção de muita gente ao meu próprio divórcio que, gostando dos dois e sem quererem tomar partido de um em detrimento do outro, se viram confrontados com uma situação sobre a qual não sabem muito bem como lidar...)

sexta-feira, janeiro 20, 2012

todo o santo dia é uma correria


Não há um único dia, unzinho, em que o acordar e o despachar de manhã lá por casa não seja uma correria digna dos 100 metros barreiras, um lufa-lufa desgraçado, um sobe e desce escadas, um mil e uma coisas para fazer e despachar ao mesmo tempo. Não sou a pessoa mais organizada do mundo e não reajo com perícia e desenvoltura prática logo pela manhã. Não dá. Já tentei, mas não consigo. Atraso-me a tomar banho, atraso-me a decidir o que vestir - mesmo quando penso no que irei vestir com antecedência, caso contrário, então, é o caos TOTAL - atraso-me a vesti-la e a despachá-la, fico na ronha e no quente da cama até à última, adiando, sucessivamente, o despertador de 5 em 5 minutos. Quando finalmente me decido, já é sempre tarde, já rogo pragas a mim mesma por ser sempre a mesma coisa e nunca mais aprender, já sei que vou fazer tudo a correr, sair a correr, deixar a miúda na escola a correr, procurar lugar para estacionar a correr, chegar ao trabalho a correr...
Pelo meio, pintei as unhas no carro, ou melhor, coloquei mais uma camada de verniz - a juntar às já 1756983 existentes (porque nunca há tempo para andar a tirar verniz e a pintar decentemente) - praguejei aos semáforos, ao condutor que vai a 20 kms/h à minha frente e com todo o tempo do mundo, à sorte e ao relógio, retoquei a maquilhagem entre uma paragem forçada ou outra e,  trago na mala, o pequeno-almoço que comerei quando, finalmente, me sentar na minha secretária e ligar o computador...
E é isto minha gente, todo o santo dia, todas as manhãs. Quem olha para mim pode até nem suspeitar, achar que sou a mais organizada e multi-tasking das pessoas, mas o caos desconcertado domina a minha vida. E pior, eu deixo!

Pequeñas Fridas

Posso voltar a brincar com bonecas, posso? É que depois de ter visto esta Barbie-Frida logo pela manhã, fiquei cheia de vontade de parar o que estou para aqui a fazer, deixar de lado os relatórios e os powerpoints e imaginar que estou em pleno México, entre vegetação exuberante e macaquinhos a treparem-me pelos ombros, enquanto me enfeito com montanhas de colares, flores berrantes e brincos.
ADORO!

quarta-feira, janeiro 18, 2012

quando o equílibrio faz peso na balança

Hoje disseram-me, por email, que eu pareço mais "tranquila". Não deixa de ser bom, não é verdade? Depois de meses bastante tumultuosos, finalmente a percepção que os outros têm de mim é que estou a encontrar o equilíbrio.
E eu noto isso nos quilos a mais que entretanto já ganhei e que insistem em se alojar na barriga, ancas e rabo. 
Humpf.

Florbela

Amo Florbela, AMO.
Foi na poesia de Florbela que descobri o gosto pela poesia. Foi nas palavras e nas mágoas de Florbela que descobri o amor, as suas alegrias, as suas dores. Foi nos sonetos de Florbela que me apaixonei perdidamente pelo Alentejo, até hoje. E é na Florbela que mantenho este meu fascínio por mulheres avançadas demais para o seu tempo e aprendo que, toda a pessoa que ama demais, se dá mal.
O filme estreia no próximo dia 8 de Março - Dia Internacional da Mulher - uma forma curiosa e propositada, é certo, de prestar homenagem a esta grande poetisa, cujos versos possuem o dom de traduzir tudo aquilo que ainda me vai na alma, continuamente.

A partir de que idade pensas divertir-te?

A minha filha teve - pela primeira vez - um convite físico (com direito a cartãozinho e tudo) para a festa de aniversário de um amiguinho da escola.

Pronto, é a partir de agora que começa a ter uma vida social mais activa do que eu!

terça-feira, janeiro 17, 2012

Não há amor como o primeiro...

Finalmente consegui colocar estes olhos e pézinhos - que a terra há-de comer - na exposição fotográfica da Frida Kahlo - no Museu da Cidade. Sou grande fã da artista, pintora, fotógrafa... sei a sua vida de trás para a frente e de frente para trás, identifico-me fisicamente com aquelas sobrancelhas fartas e imensa penugem, confesso, com o avanço de pensamento e liberalismo para a época vindo de uma mulher de aspecto meio franzino, mas fiquei um bocadinho desiludida, esperava mais, ou melhor, queria mais.
O registo fotográfico de Frida, esquecido durante mais de 5 décadas era algo para colocar a fasquia das expectativas bastante alta, por isso, já andava a desesperar por a exposição estar em exibição há tanto tempo e eu ainda não me ter dignado a ir vê-la. Geralmente é sempre assim, "ah e tal, ainda tenho muito tempo" e vou adiando, adiando, adiando e, em menos de um nada desaparece e, geralmente, fico a ver navios e a praguejar a minha estupidez.
Bom, desta vez não foi assim, lá consegui fazer por ir - afinal, tratáva-se da minha Frida - de quem nunca me canso, é um facto, mas em menos de meia hora estava visto. Pouco mais de três salas, muitas fotografias do seu pai Guilherme e da sua mãe Matilde, (o que eu adoro estes nomes) meia dúzia de fotografias da Frida, outras tantas do Diego e mais umas sequências de verdadeiros desconhecidos e pronto, está feito. Não é que não tenha gostado, soube foi a pouco.
Destaco a sala das "Cumplicidades de Frida e Diego", os amores que os ligavam e que marcaram aquela relação durante a maior parte das suas vidas - afinal, casaram-se duas vezes - não é para todos. As fotos em grandes dimensões têm outro impacto e, acompanhadas por pequenos blocos de texto, transportam-nos até à época, envolvem-nos com a história, ligam-nos aos personagens. Eles estão ali, bem à nossa frente, quase reais, palpáveis. Pessoas de carne e osso, com fraquezas, desejos, frustrações e talento, um imenso talento.
Nesse aspecto, eu e a Frida estamos em pólos opostos... por mais que me identifique com ela.

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Et voilá!

E pronto, eis que decidi fazer aquilo que tão depressa julgava não fazer: tornar este blogue público!
Depois de mais de 3 anos a "viver" na obscuridade - e de um período completamente "black out" de escrita - decidi que estava na hora de abrir as portas e janelas de casa e deixar entrar o ar e a luz.

Há demasiada poeira aqui dentro e eu sou uma pessoa que sofre de alergias.

Pronto, é isto.

E agora vou meter-me a caminho do Algarve. Diz que logo à noite tenho mais de 12 pratos à minha espera para comer que nem uma lontra e ficar a chibatar-me o resto do tempo.

(Não quero saber. Também mereço os meus pecados, a minha realidade já é dolorosa o suficiente.)



quinta-feira, janeiro 12, 2012

pois... isso.

Iam ser 3 dias de carro alugado nas mãos, despesas pagas, dormida oferecida. A escapada perfeita, a conjugação para sair deste marasmo e mar de contenções em que vivo.

Tinha tudo para dar certo, mas não deu.

É assim a minha vida.
Um mar de frustrações e expectativas goradas, on a daily basis. Não sei porque continuo a iludir-me.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

só assim para começar o dia...

Ontem gastei 233 euros com o carro. Bateria nova, pastilhas novas, revisão de óleos de travões, embraiagem, motor, etc. e pronto, passa para cá 233 euros se queres que isto ande.
Demoro uma eternidade a juntar algum (pouco) dinheiro e, quando penso que agora ele vai ficar quietinho e que vou conseguir poupar para fazer aquela tão desejada viagem (Paris, Paris... o meu sonho eternamente adiado), ou pelo menos ter ali um pé de meia, pufff... ele some-se em menos de um nada.

E pronto, depois fico azeda e odeio de morte toda a gente que anda a cirandar por esse mundo fora como se a crise fosse algo que não lhe assiste e ainda fazem questão de o dizer e mostrar no facebook.


Bastards.

terça-feira, janeiro 10, 2012

vontades

Acho que hoje vou para casa, colocar uma mantinha nas pernas, meter um dvd com um qualquer filme ou série - sobre e para "gajas" - e apanhar um pifo. Parece-me um bom programa.

Gerir saudades



Optámos pela custódia partilhada, uma semana na minha casa, outra na casa dele. Parece-me ser o mais justo para ambos, já que não a podemos ter sempre. Ela adaptou-se bem, sabe perfeitamente quando vai para a casa do pai e para a casa da mãe e fica feliz por isso. Gosta de estar com ambos e, infelizmente, esta será a realidade que ela sempre se lembrará para toda a vida. Duvido que venha a ter memórias do pai e da mãe em vida conjunta e debaixo do mesmo tecto. Para ela, esta é a sua realidade.


Há muita gente que fica chocada - não o dizem, mas eu sinto-o - quando revelo que não tenho a Madalena a tempo inteiro, que tenho uma custódia partilhada. Como se, enquanto mãe, isso me inferiorizasse, como se abdicasse da minha filha. Pergunto: porque motivo hei-de privar uma criança que adora o pai e gosta de estar com ele, da sua companhia? Ou só a deixar estar com o pai um mísero fim de semana de duas em duas semanas? Digam-me, porquê? Quando, ainda por cima, ele sempre foi um pai atento, preocupado e presente. Não seria brutalmente injusto, para ela e para ele, privá-los da companhia um do outro?


Claro que me custa horrores quando vai para o pai. Por mais que ela, por vezes, seja chata birrenta e chorona, é a minha filha, a minha cria, aquela que eu amo mais do que tudo na vida. E, neste momento, a razão da minha existência. (eu sei que soa a piroso e a frase feita o que acabei de dizer, mas é a mais pura das verdades.)


As segundas-feiras são sempre dias lixados e a de ontem custou muito. Custa chegar a casa - depois de a ter entregue ao pai - e ir ao quarto dela, fazer a sua cama, mexer nos seus brinquedos. Custa senti-la ali e não a ver, não a ter. Instala-se um vazio no peito e, por mais que tente resistir e ser forte, as lágrimas invadem-me sempre os olhos.


É triste ver que todo o ideal de família que criámos e que sonhámos, desapareceu. É triste constatar que a vida dá mesmo muitas voltas e que, agora, neste preciso momento, está tão diferente e tão distante de tudo aquilo que alguma vez nos uniu.


Ficou ela como a prova de um amor que existiu, como o resultado desse amor...

quarta-feira, janeiro 04, 2012

E ao dia 4 de 2012...


Pronto, eu não disse - naquela minha conversa do post de ontem que aquele sentimento de alegria e felicidade que me invadiu no início de 2012 ia durar pouco? - pois bem, assim foi. Hoje estou com uma neura "daquelas", grandes, grandes.

Homens. Não sei porque insisto em aturá-los.

terça-feira, janeiro 03, 2012

2012

Ora bem, ano novo e nada como deixar o 2011 sossegadinho e nos confins da memória, como um ano que significou uma mudança brutal na minha vida. Foi um ano de decisões, de rupturas e de grandes sofrimentos. Foi um ano de transformação mas também de crescimento interior. Não sei se 2012 será melhor - aliás, tudo aponta que não o seja - com toda a gente a dizer que será o ano de todas as crises, com desemprego galopante, dívidas, inflacção altíssima, iada, iada, iada.

Até pode ser isso tudo, mas cá dentro de mim, é como se algo (ou alguém) me dissessem que 2012 será meu, por inteiro, como a recompensa devida, com dias de sol constante, balões no ar, passarinhos a cantar, flashmobes e danças indianas. Se tenho medo? Claro que sim, muito, mesmo. Mas por enquanto vou fingir que nada disso me preocupa e deixar-me invadir por esta sensação de crença que geralmente me invade nos primeiros dias do ano.





(e esperar que lá para Fevereiro ainda não tenho dado à sola)