Cores e amores

Sempre tive uma relação curiosa com as cores. Geralmente tenho fases em que uso uma cor por excelência e abuso dela. Há quatro anos andava numa fase 'bordeaux' (usando o termo original em francês porque nunca sei como o diga na nossa língua, castanho? grená? whatever... prefiro o original), depois tive uma fase rosa, que felizmente durou pouco e recentemente o verde. Há poucas semanas vi na televisão um programa onde explicava que este tipo de comportamento 'colorido' funciona quase como terapia e qualquer cor que se use em demasia, denuncia um padrão, algo inerente à pessoa que revela uma característica da sua personalidade. O rosa, por exemplo, é sinal de feminilidade e mulheres que abusam dele, geralmente têm medo de envelhecer. É o elo que as liga com a infância e a beleza física, o despertar das atenções masculinas e em que 'gritam a plenos pulmões' - 'estou aqui, sou gira e ainda não perdi o meu encanto'. Quanto ao verde não foi cor abordada no dito programa. Se calhar gira à volta do mesmo. Poderá estar relacionado com a vida, o nascimento, a frescura (digo eu), algo que precisa de se manter vivo e constantemente renovado. Quero acreditar que sim. Bendita TV Cabo.