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Sinto falta das folhas, da terra, dos frutos, da abundância. Sinto falta do verde que cobre os campos de onde a vista alcança e me faz desejar pelos tons vermelhos e dourados do Outono. Sinto falta do silêncio e da paz, do bem-estar que o isolamento característico destas paragens traz com ele, do passar calmo do tempo, da lentidão das horas, do raiar lento do dia. Sinto falta do contacto com o natural, numa cidade feita de betão. Sinto falta da terra, das gentes da minha infância. Das minhas referências naturais. Sinto falta de ver crescer, sentir a vida seguir o seu curso natural. Sinto falta de ser mais autêntica.
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