Ando a necessitar de paz na minha vida: paz de espírito e paz interior, coisas que neste momento escasseiam. O nervos da última semana, reflectiram-se sob a forma de uma fogagem intensa de pequenas borbulhas, vermelhas e implacáveis, que me provocam uma comichão sôfrega nos braços. Por mais que me esforce para não me coçar, não consigo, é mais forte do que eu. (Vê-se bem que nunca tive varicela, senão estava mesmo tramada.) Ando de tal forma com a cabeça atolhada com todo o tipo de preocupações, que me baralhei toda, e a consulta de genética que pensava que seria amanhã, afinal foi hoje, dia 2 de Julho! Ligaram-me do consultório a perguntar porque motivo não tinha comparecido. Lá me expliquei que tinha feito confusão e que estava mesmo convencida de que a consulta era amanhã e não hoje, que até já tinha avisado no trabalho e apontado na agenda, mas acho que a enfermeira não engoliu. É que depois da minha discussão com a médica ao telefone, lá devem ter pensado que a minha ausência, era a modos que, a minha pequena vingança. Enganam-se. Não sou assim tão óbvia, nem tão mesquinha. Gosto das coisas bem esclarecidas, por isso, marquem-me lá outra data, que eu terei todo o gosto em estar presente e dar um ar de minha graça.
Hoje o dia de trabalho foi particularmente difícil. Já não bastou ter sido segunda-feira, acordar cedo, voltar a encarar aquelas pessoas que não acrescentam felicidade nenhuma à nossa vida e ficar fechada num espaço limitado o dia todo, como ainda estive, o mesmíssimo dia todo, sem internet, sem messenger e sem rede! E quando o trabalho é pouco e não há net, mais vale atirarmo-nos da ponte 25 de Abril em hora de ponta, porque não há santo que nos valha! Digamos que estive o dia todo a marcar presença física no meu lugar de trabalho, a olhar para um computador que insistia em fazer restart de dez em dez minutos e onde só o outlook funcionava. (mas a ferros!!) O mais engraçado, para não dizer triste, é que numa empresa em que funciona uma agência de comunicação, a assistência informática só chega depois das 15h00 e, (E agora nesta parte têm direito para se rir a bandeiras despregadas)onde hoje, nem sequer se dignou a comparecer no local. Nem mesmo depois dos 500 mil telefonemas que fizemos a reclamar ajuda, num acto desesperado de dar a entender que não se conseguia trabalhar em semelhantes condições. (ai que saudades da 'Casa Branca' e do 'Alvarinho', ou do 'Sr. Dartacão', que vinham mal logo socorrer-nos das aflições informáticas, mal a gente lhes ligava!)
Assim, o meu dia foi passado a escrever literalmente para o boneco. Comecei a desenvolver um conto infantil, que já adiantei bastante, mas que ainda precisa de ser limado. Se amanhã as condições precárias de trabalho continuarem, então só me resta acabá-lo.
Quando as seis da tarde já apareciam no horizonte, e a ideia de 'ir para casa' começava a parecer um sonho bom, a minha colega F. estava literalmente, cheia de trabalho. Mas daquele trabalho 'braçal',que chega mesmo a roçar a produção fabril, de gestos repetitivos e cronometrados, em que toda a ajuda é bem-vinda. 95 press kits para despachar, com montagem de caixas, reforçadas com agrafes e fita-cola, exigem paciência e tempo, coisa que naquela altura, nenhuma de nós tinha. Mesmo assim, decidi-me a ajudá-la. Se fosse ao contrário gostaria que tivessem feito o mesmo por mim. Este meu gesto nobre, foi mesmo isso: um gesto nobre, porque poucos foram aqueles que decidiram dar uma ajuda à rapariga. Oito da noite e nós continuávamos na agência, enquanto todos os outros já tinham ido à sua vida. Cansadas, mas não vencidas, conseguimos acabar tudo a tempo de seguir amanhã de manhã bem cedinho, e eu ainda me despachei a tempo de ir até ao El Corte Inglés (mais morta que viva), decidida a ir ver o Shrek.
Hoje o dia de trabalho foi particularmente difícil. Já não bastou ter sido segunda-feira, acordar cedo, voltar a encarar aquelas pessoas que não acrescentam felicidade nenhuma à nossa vida e ficar fechada num espaço limitado o dia todo, como ainda estive, o mesmíssimo dia todo, sem internet, sem messenger e sem rede! E quando o trabalho é pouco e não há net, mais vale atirarmo-nos da ponte 25 de Abril em hora de ponta, porque não há santo que nos valha! Digamos que estive o dia todo a marcar presença física no meu lugar de trabalho, a olhar para um computador que insistia em fazer restart de dez em dez minutos e onde só o outlook funcionava. (mas a ferros!!) O mais engraçado, para não dizer triste, é que numa empresa em que funciona uma agência de comunicação, a assistência informática só chega depois das 15h00 e, (E agora nesta parte têm direito para se rir a bandeiras despregadas)onde hoje, nem sequer se dignou a comparecer no local. Nem mesmo depois dos 500 mil telefonemas que fizemos a reclamar ajuda, num acto desesperado de dar a entender que não se conseguia trabalhar em semelhantes condições. (ai que saudades da 'Casa Branca' e do 'Alvarinho', ou do 'Sr. Dartacão', que vinham mal logo socorrer-nos das aflições informáticas, mal a gente lhes ligava!)
Assim, o meu dia foi passado a escrever literalmente para o boneco. Comecei a desenvolver um conto infantil, que já adiantei bastante, mas que ainda precisa de ser limado. Se amanhã as condições precárias de trabalho continuarem, então só me resta acabá-lo.
Quando as seis da tarde já apareciam no horizonte, e a ideia de 'ir para casa' começava a parecer um sonho bom, a minha colega F. estava literalmente, cheia de trabalho. Mas daquele trabalho 'braçal',que chega mesmo a roçar a produção fabril, de gestos repetitivos e cronometrados, em que toda a ajuda é bem-vinda. 95 press kits para despachar, com montagem de caixas, reforçadas com agrafes e fita-cola, exigem paciência e tempo, coisa que naquela altura, nenhuma de nós tinha. Mesmo assim, decidi-me a ajudá-la. Se fosse ao contrário gostaria que tivessem feito o mesmo por mim. Este meu gesto nobre, foi mesmo isso: um gesto nobre, porque poucos foram aqueles que decidiram dar uma ajuda à rapariga. Oito da noite e nós continuávamos na agência, enquanto todos os outros já tinham ido à sua vida. Cansadas, mas não vencidas, conseguimos acabar tudo a tempo de seguir amanhã de manhã bem cedinho, e eu ainda me despachei a tempo de ir até ao El Corte Inglés (mais morta que viva), decidida a ir ver o Shrek.
Acontece, que a sessão de língua original só começava às 22h15, e aí baixei as armas, rendida, e decidi que o Shrek pode esperar, a minha sanidade é que não e gritava por descanso.
Demos meia volta e viemos direitinhos a casa, onde tenho estado mais calma e relaxada.
E agora vou até ao vale dos lençóis, que isto de ser 'blog addicted' e ter tendência para ser noctívaga, reflecte-se na pele e nas horas de sono.
2 comentários:
Bolas amiga, a vida não tá fácil... O dia todo sem rede e net, posso imaginar como te sentiste, eu tb sei o que isso significa.
Um conto infantil, tão fixe! Sabes que eu estou farta de tentar convencer o P. a escrever um livro para crianças, sei que sempre foi uma coisa que ele quis fazer. Acho que era bom para ele, e que se ia sair muito bem.
Fizeste bem em ajudar a colega, apesar que se fosse ao contrário, ela se calhar não ficava para te ajudar, mas não há nada a fazer, nós somos mesmo parvas.
Gosto mt de te ler...
beijinhos grandes
Continuo a ler-te como sempre e às vezes não comento porque há momentos das nossas vidas, em que digam o que disserem, nada ajuda..
Sei perfeitamente que não há "palmadinha nas costas" que ajude porque há sentimentos que, só quem passa por determinadas situações, é que sabe...
Beijo grande
Sónia
ps. adorei a foto das flores.
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