quinta-feira, março 11, 2010

maratona cinematográfica

4 dias sem a miúda e eis-nos sentados nas cadeiras das salas do El Corte Inglés (ai que saudades!!)como se não houvesse amanhã.
Entre muitos outros que ficaram por ver, estes foram alguns dos eleitos.


Alice in Wonderland, by Tim Burton

O tão desejado filme do ano chegou finalmente às salas de cinema e nós corremos que nem maluquinhos para vê-lo. Foi a nossa estreia em 3D (sim, porque o Avatar foi pirateado da net e visto em casa, logo, não houve cá 3D para ninguém). Descobrimos um fantástico mundo novo e ficámos maravilhados. Por mim, todo o cinema passadava a 3D. É fenomenal.
Quanto ao 'Alice', ADOREI. Adorei mesmo tudo, apesar de já tanta gente dizer mal do filme. Eu gostei e pronto! O estilo Tim Burton está lá e está sempre presente. A caracterização está genial, o guarda-roupa é soberbo e a interpretação da Helena Bonham Carter está magnífica. Nota 10.

It´s complicated

Eu, como vocês sabem, AMO a Meryl Streep. Por isso, este, estava destinado. E não desiludiu. Ri-me tanto, mas tanto, com certas cenas que chorei, confesso. Tem momentos verdadeiramente hilariantes. A Meryl continua igual a si mesma, parece que a conhecemos e que é uma amiga de longa data e, o Alec bBaldwin, foi uma agradável surpresa. A única coisa negativa foi ter o cinema cheio de pessoas com idade acima dos 50 anos que iam numa ânsia desesperada de se identificarem com os protagonistas, como se procurassem sinais de que o universo ou o tempo, lhes digam, que ainda vão a tempo de realizar sonhos perdidos ou de encontrar o amor, além de ter, atrás de mim, três solteironas/divorciadas que comentavam cada cena do filme ao pormenor e que me iam deixando à beira de um ataque de nervos: 'ai aquela cozinha é um sonho', 'e a horta dela?', 'é isso mesmo, bola para a frente', 'oh, que querido!' e por aí fora...


Valentines Day

Outro filme 'levezinho', porque nós somos fãs de comédias românticas e gostamos de coisas 'levezinhas', principalmente quando queremos ir ao cinema para descontrair ao fim de tanto tempo ausente. Que me perdoem os adeptos e fãs do King, do extinto Quarteto ou do cinema Londres, eu também gosto de documentários, filmes de produção independente e de baixo orçamento, sem nomes sonantes e com estrelas hollywoodescas à mistura, mas desta vez, desta vez não me apetecia.
Apetecia-me coisas assim, histórias 'levezinhas', engraçadinhas, que nos fazem sorrir e rir, que nos deixam 'levezinhos' e bem-dispostos e cujo o amor é o lema que comanda a vida.
Outro filme cheio de actores que dispensam apresentações e com histórias dentro da história, mesmo como eu gosto. Excelente para um sábado à noite depois de um jantar de sushi, que foi exactamente o que nós fizemos.

The Blind Side

Ainda não estreou nas salas de cinema nacionais, mas nós já o vimos. (em casa, pois claro!)
É comevedor, tocante e não deixa ninguém indiferente. A Sandra Bullock surpreendeu-me, está realmente muito bem, até no sotaque e, por isso, levou o óscar para casa. Mereceu-o, reconheço, até eu que estava a torcer pela Meryl - a eterna nomeada - fiquei contente por ela.
Uma história verídica sobre a vida, o amor ao próximo e a fé. A não perder.


Did you hear about the Morgans?

Outro filme 'levezinho', mas este tem a agravante de ser 'parvinho'. Não gostei, graças a Deus que o vi em casa e não paguei um tostão, que os bilhetes estão caros para caraças. A parelha romântica Sarah Jessica Parker/ Hugh Grant não convence. Sinceramente, nunca achei grande piada ao ar songa-monga do Hugh Grant, nem as suas interpretações dignas de grande registo, mas quando vi o trailer com a cena do urso, ri-me tanto que pensei que tinha mais para dar. Enganei-me.
Adormeci ao fim de 10 minutos - é o que dá ver 'cinema' refastelada na cama - e acordei a 10 minutos do fim. Não perdi nada portanto.


Em 'carteira' e à espera para ver, já prontinhos no disco externo cá de casa, estão: Precious, An Education e Up, altamente.
Ainda tentámos ir ver 'A Single Man', o primeiro filme de Tom Ford nas artes cinematográficas, com Colin Farrell e Julianne Moore (linda de morrer esta mulher!), mas já não conseguimos lugares. Fiquei desiludida, tinha imensa curiosidade e habilito-me a que não o consigamos sacar da net tão cedo, mas nada que não se resolva.

E pronto, como tudo o que é bom acaba, a nossa maratona cinematográfica chegou ao fim. 4 dias 'Madalena-free' e muitos filmes depois, voltámos a ter a nossa pequena fera em casa, porque as saudades já apertavam. Agora anda com 'mãezite aguda' e quer o meu colo para tudo, nem o pai quase tem ordem de lhe pegar. Não, ela quer é a mãe e só a mãe.

(mas eu confesso que até gosto!)

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