Passei o fim-de-semana em pleno campo e a
comer como se não houvesse amanhã. Não é mesmo cliché o velho dizer de que “os
ares do campo abrem o apetite”. O meu foi de vento em popa, tendo tido a
habilidade de me deixar surpresa com a minha capacidade de enfartamento. Desde
a sopa da pedra – daquela cheia de entulho, com carne, feijão, massa, batata e
nabo – tudo coisas que nem aprecio, mas que ali, naquele momento e naquele
local, faziam sentido e me souberam pela vida, a enchidos das mais variadas qualidades, passando pelo porco no espeto acompanhado de
arroz e feijão preto, à orgia de doces no final, com grande destaque para o
cheesecake e para o bolo de chocolate com doce de morango, provei tudo a que
tinha direito.
Tudo isto, claro, a juntar a uma
noite estrelada a perder de vista, a um calor abrasador que deixa os corpos
moles e invadidos pelo sono durante o dia, à boa companhia e minis bem
fresquinhas, vim de lá cheia de vontade de que o fim-de-semana não acabasse nunca
e hoje, encontro-me aqui a alternar entre a preguiça e a inércia, qual anjo mau por cima do ombro, tentando não me influenciar por este tempo de segunda-feira onde até o sol se foi.
Isso e o facto de saber que, nos próximos dias, tenho de purgar todos os devaneios gastronómicos que cometi.
Aguenta e não chora!
Isso e o facto de saber que, nos próximos dias, tenho de purgar todos os devaneios gastronómicos que cometi.
Aguenta e não chora!
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