segunda-feira, maio 19, 2014

weekend off


Passei o fim-de-semana em pleno campo e a comer como se não houvesse amanhã. Não é mesmo cliché o velho dizer de que “os ares do campo abrem o apetite”. O meu foi de vento em popa, tendo tido a habilidade de me deixar surpresa com a minha capacidade de enfartamento. Desde a sopa da pedra – daquela cheia de entulho, com carne, feijão, massa, batata e nabo – tudo coisas que nem aprecio, mas que ali, naquele momento e naquele local, faziam sentido e me souberam pela vida, a enchidos das mais variadas  qualidades, passando pelo porco no espeto acompanhado de arroz e feijão preto, à orgia de doces no final, com grande destaque para o cheesecake e para o bolo de chocolate com doce de morango, provei tudo a que tinha direito.
Tudo isto, claro, a juntar a uma noite estrelada a perder de vista, a um calor abrasador que deixa os corpos moles e invadidos pelo sono durante o dia, à boa companhia e minis bem fresquinhas, vim de lá cheia de vontade de que o fim-de-semana não acabasse nunca e hoje, encontro-me aqui a alternar entre a preguiça e a inércia, qual anjo mau por cima do ombro, tentando não me influenciar por este tempo de segunda-feira onde até o sol se foi.

Isso e o facto de saber que, nos próximos dias, tenho de purgar todos os devaneios gastronómicos que cometi.

Aguenta e não chora!

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