Sabem aquela sensação de medo e misto de friozinho na barriga e nó no estômago quando damos um salto de fé (e sem para-quedas)? Pois, hoje foi o dia! Aiiiii!
Esta sensação é muito boa porque nos faz sentir vivos, sentimos que a vida avança, que corremos riscos, que saímos da nossa zona de conforto, mas ao mesmo tempo faz-nos ter medo de estarmos a dar o salto maior que a perna, faz-nos saber que podemos cair e não temos rede nem cama que nos agarre e nos segure. Faz-nos acreditar, porque só a fé, ou aquele sentimento inexplicável de que no final vai correr tudo bem e ao qual nos agarramos é a nossa força e mola impulsionadora.
Neste momento agarro-me a esse sentimento, a essa fé, a essa energia do universo com todas as minhas forças. Como já me agarrei anteriormente, como acreditei ou quis acreditar, mesmo com adversidades pelo meio - que o processo nunca é fácil - mas no final, compensa tudo. No final, quando nos damos conta do caminho percorrido, do esforço feito e do resultado alcançado, não há nada que pague a caminhada. Foi fruto do nosso trabalho, da nossa perseverança, da nossa obstinação. Porque até posso ser uma pessoa mais pessimista que positiva - que tenho noção que sou - que analisa e pensa demasiado - cujo cérebro nunca descansa, que pensa em mil e uma coisas e mil e um "ses", mas quando meto alguma coisa na cabeça ou quando estou em modo "let's do this", não há nada que me agarre ou pare. E, até agora, o universo não me tem falhado, mesmo que o processo em si nunca seja fácil. Que nunca é, acreditem, mas também acho que é isso que me faz crescer, que me faz evoluir, que me faz agradecer e ter consciência que há sinais que não devemos deixar de prestar atenção e que há um tempo, uma ordem para tudo, apenas temos de saber aceitar.
Por isso, mais uma vez, eu vou acreditar até ao fim. Porque sou uma mulher de fé.
Sem comentários:
Enviar um comentário