Depois de várias semanas bastante intensas em termos de ritmo de trabalho - em que, felizmente, os meus pais puderam ficar com os miúdos durante as suas férias da escola - e em que em casa também conseguimos conciliar horários e agendas de forma a chegarmos a tudo e ninguém sair prejudicado, finalmente volto a respirar de forma mais tranquila. (Ou assim espero)
Não é fácil isto de se ser mãe, mulher, empregada e ter todos os mil ofícios e funções a que nos propomos, sem falhas e sem culpas. Essas acabam por nos acompanhar sempre - e é uma chatice, porque na realidade, fazemos o melhor que podemos e conseguimos - mas a culpa, essa danada, persegue-nos. Eu aprendi a colocar o coração ao largo em muitas situações, vamo-nos habituando, ganhando calo, mas não conseguimos - eu pelo menos não consigo - ver-me completamente livre do sentimento de culpa. Culpa por não ter mais tempo, mais paciência, mais disponibilidade, por não conseguir desdobrar-me em 3 ou 4, ou 5, por nem sempre ser justa ou ser mais disponível, por me faltar a paciência, por não saber ser menos intensa. São tantas as situações que nem consigo enumerá-las, mas no final do dia sei que faço o melhor que posso e consigo - e caramba, quando me dou conta vejo que já faço tanto! Sem falsas modéstias - é que é mesmo verdade. Fazemos todas. Por isso, atrevo-me a dizer, somos todas super mulheres!
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