Ontem foi um dia cheio. Cheio de
alegrias, de muito amor e de bons momentos. O nosso mais novo fez 3 anos, essa
data há tanto aguardada, que ele festeja pela última vez naquela escola e onde
é dos mais novos e últimos da sua sala a soprar as velas. Por isso, este ano
teve uma ‘equipa’ de peso, com a família a cantar-lhe os parabéns e a vê-lo a
soprar as velas junto dos amigos. O que a escola do meu filho tem de fantástico
– que são muitas as coisas, acreditem, e que me irá deixar muitas saudades – é que
sempre que uma criança faz anos, a própria escola é quem faz o bolo para os
meninos. É feito na cozinha da escola, pelas cozinheiras, promovendo desta
forma que todos os meninos festejem por igual, sem diferenças de ‘eu-tenho-um-bolo-mais-bonito-e-maior-que-o-teu", deste tema ou daquele, promovendo a competição dos paizinhos e das crianças. Não é fabuloso? Eu
acho fantástico. Já aqui escrevi sobre isto o ano passado, neste post. Se repararem,
o bolo do ano passado é igual ao deste ano. São sempre iguais e o mais impressionante
é ver aquele grupo de crianças todas juntas a vibrar com um bolo, como se de
cada vez que um deles faz anos, o mesmo fosse diferente. É esta a magia da
infância, certo?
Depois de bolo, velas,
distribuição de miminhos aos amigos e brincadeiras, viemos para casa e demos
início ao ‘segundo round’ das festividades. Os meus sogros montaram uma mesa
farta em casa deles, reunimos a família em torno da mesma, os primos andavam
todos na loucura, comemos até estarmos satisfeitos (nós somos esse tipo de
pessoas) e ele estava cansado, mas feliz. Recebeu carros da polícia, camiões,
jogos, Lego, bolas do Benfica (!!) e um capacete e maleta da Imaginarium com
utensílios de bombeiro, que foi o seu delírio. Não mais o tirou, dormiu com
eles na cama – e nós deixámos porque era o seu aniversário – e hoje quis levar
o capacete para a escola. E lá foi ele, todo contente.
Também passou o dia com o equipamento
de Portugal que o pai lhe comprou e lhe ofereceu no dia da criança. A certa
altura, no meio da algazarra que reinava em casa, entre papéis, brinquedos e o
delírio de toda a criançada junta, dei por ele a entoar o hino de Portugal. Tirámos
algumas fotos, poucas ficaram decentes, bonitas, perfeitas ou foram feitas a pensar em mostrar aqui. É o que acontece quando efetivamente
passamos tempo de qualidade com os que amamos e nos esquecemos de ‘postar’ nas
redes sociais.
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