Ontem fui a uma entrevista de emprego. A segunda no espaço de duas semanas. Correu bem, mas nem cheguei a aquecer lugar. Quando me disseram as condições e o valor do ordenado, a primeira coisa em que pensei foi: ‘mas porque é que me dei ao trabalho?’. Pior seria se tivesse faltado ao emprego ou inventado uma desculpa esfarrapada qualquer. Mas como foi em horário pós-laboral, lá me deu tempo de sair a horas e chegar ao lugar marcado igualmente a horas. Claro que ajudou ter o C. de férias. Veio-me buscar e levou-me ao sítio. Poupei stresses em estacionar o carro e andar que nem louca à procura da rua e do nº do prédio, pressionada pelas horas. No entanto, de nada valeu esta conjuntura ideal. O ordenado era miserável, o que vindo de uma agência de publicidade de prestígio, acho, literalmente, vergonhoso.
Mas não desmotivei. A minha vontade de sair daqui é muita, mas também sei que face à minha experiência, ao que ganho, e à conjuntura actual, as hipóteses de ir para algo melhor e bem-remunerado, são poucas. Por isso, que remédio tenho, senão ir tendo paciência de santa para a louca da minha chefe.
Eu acredito que algo maior e melhor me está reservado!
Por falar em chefe, desde a acção da passada segunda-feira, que correu às mil maravilhas, que a menina ficou lixada comigo. Provavelmente nunca pensou que me iria safar tão bem e no fundo deveria desejar que tudo fosse um fracasso, denegrindo o meu trabalho junto do cliente e da própria direcção da agência. Acontece que isso não ocorreu e nos dias seguintes, tinha uma chefe enfurecida à perna, a embirrar comigo nas coisas mais picuínhas e mesquinhas que se pudesse imaginar. E eu percebi perfeitamente o porquê de tanta embirrância.
Ontem, ainda depois da entrevista de emprego, decidi passar no Assuka e levar sushi para casa para o jantar. Estava com desejo de comida japonesa, confesso. De tamakis, a raviolis grelhados, califórnia e rolinhos de atum, o repasto foi vasto e eu deliciei-me.
Só ontem é que finalmente me decidi a pôr no correio, a carta que escrevi a fazer queixa da médica que me seguiu no Hospital da Estefânia. Em conversa com uma amiga, disse-lhe que estava decidida a apresentar queixa ao Bastonário da Ordem dos Médicos e ao Ministério da Saúde. Ela alertou-me para o facto, de a dita médica, me poder processar por difamação do seu nome profissional, situação que não me agrada nem um pouco. Por isso, decidi-me para já, em enviar apenas, a carta que escrevi para o Conselho de Administração a divulgar como todo o meu processo foi conduzido. Agora é esperar reacções… e ver em que alhada me irei meter. A última coisa que preciso é de ainda ir gastar dinheiro com advogados sobre este assunto.
A Diane falou comigo esta semana. Finalmente conseguiu falar com a médica de genética que a seguiu, sobre mim. Parece que o facto de tanto eu como a minha mãe termos o mesmo problema é bom, na medida em que, pode facilitar a descoberta de algum tipo de mutação presente em ambas. Para já, querem que em Outubro, e depois de eu fazer a biópsia que me espera de confirmação de diagnóstico, envie amostras de sangue meu e da minha mãe para análise. Não é nada de concreto, mas é mais uma esperança no horizonte.
Vamos ver. E esperar. Mais uma vez.
Mas não desmotivei. A minha vontade de sair daqui é muita, mas também sei que face à minha experiência, ao que ganho, e à conjuntura actual, as hipóteses de ir para algo melhor e bem-remunerado, são poucas. Por isso, que remédio tenho, senão ir tendo paciência de santa para a louca da minha chefe.
Eu acredito que algo maior e melhor me está reservado!
Por falar em chefe, desde a acção da passada segunda-feira, que correu às mil maravilhas, que a menina ficou lixada comigo. Provavelmente nunca pensou que me iria safar tão bem e no fundo deveria desejar que tudo fosse um fracasso, denegrindo o meu trabalho junto do cliente e da própria direcção da agência. Acontece que isso não ocorreu e nos dias seguintes, tinha uma chefe enfurecida à perna, a embirrar comigo nas coisas mais picuínhas e mesquinhas que se pudesse imaginar. E eu percebi perfeitamente o porquê de tanta embirrância.
Ontem, ainda depois da entrevista de emprego, decidi passar no Assuka e levar sushi para casa para o jantar. Estava com desejo de comida japonesa, confesso. De tamakis, a raviolis grelhados, califórnia e rolinhos de atum, o repasto foi vasto e eu deliciei-me.
Só ontem é que finalmente me decidi a pôr no correio, a carta que escrevi a fazer queixa da médica que me seguiu no Hospital da Estefânia. Em conversa com uma amiga, disse-lhe que estava decidida a apresentar queixa ao Bastonário da Ordem dos Médicos e ao Ministério da Saúde. Ela alertou-me para o facto, de a dita médica, me poder processar por difamação do seu nome profissional, situação que não me agrada nem um pouco. Por isso, decidi-me para já, em enviar apenas, a carta que escrevi para o Conselho de Administração a divulgar como todo o meu processo foi conduzido. Agora é esperar reacções… e ver em que alhada me irei meter. A última coisa que preciso é de ainda ir gastar dinheiro com advogados sobre este assunto.
A Diane falou comigo esta semana. Finalmente conseguiu falar com a médica de genética que a seguiu, sobre mim. Parece que o facto de tanto eu como a minha mãe termos o mesmo problema é bom, na medida em que, pode facilitar a descoberta de algum tipo de mutação presente em ambas. Para já, querem que em Outubro, e depois de eu fazer a biópsia que me espera de confirmação de diagnóstico, envie amostras de sangue meu e da minha mãe para análise. Não é nada de concreto, mas é mais uma esperança no horizonte.
Vamos ver. E esperar. Mais uma vez.
2 comentários:
Boa sorte e nao desistas de tentar. Algo aparecera, aparece sempre! Bj
Não desistas, amiga. Temos de saber ir buscar as coisas boas que a vida tem. E ela tem, acredita. Por vezes são pequenos pormenores, que parecem não ter importância, mas que valem de muito. São uma ajuda preciosa.
Isto por aqui tb não anda mt bem, mas temos de dar a volta por cima!
beijinhos grandes
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