domingo, janeiro 27, 2008

adeus

A minha máquina digital continua morta e eu continuo com uma gripe 'daquelas', com o corpo dorido, a gargante cheia de dores, entupida em comprimidos... enfim, uma lástima. Passei o fds todo de 'molho', em casa, pois a saída de sexta-feira à noite para comemorar os anos do R. deixou-me assim, péssima! Foi giro, diverti-me muito, ri-me mais ainda, comi maravilhosamente bem num restaurante alentejano, desfrutei do novíssimo e fashion bar 'Manga Rosa' em Almada, mas ia mal agasalhada, e esqueci-me que estamos em Janeiro e que mesmo que os dias já cheirem a Primavera, as noites são frias e estamos no Inverno. Resultado? uma mega gripe, que me parece ainda não ter passado ao segundo e pior grau.
Ainda não tinha contado aqui a continuidade da história Diane. Não percebo o que se passou com ela e fico extremamente triste por ver que este silêncio dela é propositado. A semana passada apanhei-a ligada no messenger. Depois de lhe ter enviado 3 emails a perguntar se estava tudo bem e de não obter uma única resposta, decidi enviar-lhe um sms para o telefone. O silêncio continuou a ser sepulcral e eu fiquei ainda mais baralhada com a atitude dela. Decidi então bloqueá-la no messenger e ver se desta forma, aparecendo eu offline na lista de contactos dela, ela se manteria ligada. E para meu espanto, assim foi. Enquanto que antes a Diane aparecia e rapidamente se colocava offline, a partir do momento em que eu a bloqueei e aparecia como desligada, ela passava horas na net. Tive aí a prova de que ela não queria mesmo falar comigo. De qualquer forma decidi confrontá-la com o assunto e num desses dias, em que ela estava online na net e eu a vê-la, desbloqueei-a e meti conversa com ela. Falei, falei, falei, perguntei se estava tudo bem, porque motivo é que ela não falava comigo, o que eu é que tinha feito para ela me evitar daquela maneira? porque é que ela estava a agir assim? E ela nada. Nem uma única vez me respondeu. E agora pergunto-me eu, porquê? se nem eu sei a resposta!!! A última vez que falámos estava tudo bem! lembro-me perfeitamente! Cheguei mesmo a pensar se algo de mau lhe teria acontecido, a pensar se teria perdido o bebé, se estava num momento de reclusão em que não queria falar com ninguém, mas quando vi a foto dela no msg, percebi que não era esse o motivo, pois a barriga dela estava enorme, o que me faz imaginar que estará no 6º ou 7º mês de gestação.
Perante o silêncio dela, decidi despedir-me. Não vou andar atrás de uma pessoa que se fez passar por amiga, mas que afinal se revelou uma desilusão, principalmente quando deixa de me falar sem me dar uma justificação. Porra, eu recebia-a em minha casa! Andei a passeá-la por Lisboa durante dois dias, pagámos-lhe jantares, entrou no meu espaço mais privado e agora, só porque conseguiu engravidar, deixa de me falar? Sinto-me profundamente magoada. A sério que fico. Até porque, o comportamento 'incómodo' em relação a esse assunto, partiu sempre dela, nunca de mim! Quantas vezes lhe disse que estava feliz por ela e que queria saber mais coisas da gravidez dela, viver com ela esse momento?! Mas afinal constato que as minhas suspeitas estavam certas, que ela apenas se socorreu da minha pessoa enquanto isso não acontecia, que eu fui apenas e só uma amizade de 'encosta o ombro e chora as tuas mágoas' enquanto ela passava pelos tratamentos e lidava com as respostas negativas, porque a partir do momento em que isso deixou de acontecer, ela desprezou-me, como o faz e como continua a fazer. E isso, magoou-me profundamente. Por isso, nas mensagens que lhe deixei no msg aproveitei para me despedir e desejar boa sorte, para ela, para o Tom e para a bebé que vem a caminho e que eu nem sei quando é suposto nascer.
Dizem que perdoar e querer bem ao próximo, é a maior prova de maturidade e de crescimento pessoal enquanto ser humano. Eu não desejo mal à Diane, mas sinto-me profundamente magoada e triste. Porque sei que se fosse ao contrário, nunca lhe faria algo semelhante. Nunca deixaria de lhe falar sem um motivo, sem lhe dar uma simples explicação. Esse tipo de coisas é o pior que me podem fazer, mas volta e meia, acontece-me. Confesso que tento relativizar as coisas e pensar que a entrada da Diane na minha vida teve um propósito - tento desesperadamente encontrar uma explicação mais racional - de que a presença dela serviu para que eu própria encontrasse o meu caminho, seguisse o meu rumo, e isso já aconteceu. Ela seguiu o dela, eu sigo o meu, separadas, a muitos quilómetros de distância. Com a interrogação a perseguir-me de se ela alguma vez foi realmente minha amiga...

2 comentários:

Anita disse...

Mafalda,
Não deixes que este assunto te persiga e te aborreça.Consigo perceber pelas tuas palavras que és tal como eu, entregas-te de coração nas amizades, mas infelizmente existem amizades pelas quais não vale a pena sequer lutar. Acredita, sei do que estou a falar por experiência no assunto.

Deixa-a seguir o seu caminho se foi essa a sua opção, se um dia os vossos caminhos se voltarem a cruzar, toma também tu a tua opção.

Beijinhos e as melhoras.

Mafalda disse...

Obrigada pelas tuas palavras Andreia! às vezes desabafo para aqui e até me esqueço que há pessoas que realmente me lêem... :)
um beijinho grande*