Ganhou o Argo como melhor filme, que é simplesmente excelente e pelo qual eu estava a torcer secretamente, como se os senhores da Academia ouvissem as minhas preces.
Não ganhou a Helen Hunt para melhor actriz secundária como eu queria, mas o Tarantino levou o óscar para casa pelo melhor argumento original e eu sosseguei. Não achei que os vestidos e os looks na sua generalidade estivessem à altura dos óscares e, tirando a Jennifer Lawrence com aquele vestido "noiva" que me encheu as medidas, foram poucos os que me impressionaram. (Claro que ninguém ficou indiferente à Charlize Theron com aquele branco imaculado da Dior Haute Couture que lhe assentava como uma segunda pele e aquele cabelo curtinho e irreverente que gritava "PO-DE-RO-SA" alto e bom som.)
Para mim, o melhor da noite dos óscares foi o fofinho do Bradley Cooper e a sua companheira na passadeira vermelha: a sua mãe.
É que isto de se ser fofinho não é por acaso, afinal, vem de família. Só isso explica o facto de a senhora ter ido para uma das cerimónias com mais pompa e glamour do mundo, vestida de gala e plumas mas, de ténis calçados! E notam algum constrangimento? Qual quê! Ali está ela, com aquele ar fofinho e o fofinho do seu filho, tão bem criado, seu rico menino, orgulho da mãe.
Caso para dizer que a idade traz sabedoria, mas também muito à vontade. Fretes? Nem pensar, nem os óscares merecem tanto e uns pezinhos sem bolhas e joanetes valem por anos de vida e os óscares, afinal, é só uma noite e amanhã já ninguém se lembra.
Way to go mamma!
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