Hoje decidi
vir de sabrinas. Ainda experimentei uns botins de salto antes de sair de casa,
mas tirei-os dos pés, convicta que estava de que as sabrinas “é que eram boas”.
Rasinhas, rasteirinhas, uma verdadeira luva de seda para andar o dia todo
descansada sem stresses de torcer um pé na calçada portuguesa, ou de sentir os tornozelos
inchados (que isto quando se vai fazer 35 anos começa a haver toda uma série de
coisas que antes achávamos o máximo mas para as quais, agora, já não temos
paciência). Pronto, lá as calcei. Ficavam mesmo bem com as minhas calças em
padrão floral de preto e branco e túnica branca. São pretas, debruadas a
branquinho no laçarote. Toda “matchy-match”, portanto.
Só que as
p**** das sabrinas estão-me largas! Não sei lá o que aconteceu e o que se
passou, que sempre que dou dois passos, lá estão as gajas a chinelar. Tem sido um
dia de nervos à custa das sabrinas e a sentir-me a aleijadinha de cabo ruivo e
arredores, com os pezinhos a fazer força à frente para que não fiquem pelo
caminho.
É só a mim
que estas coisas acontecem?
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