Esta senhora, pela qual eu sempre tive uma espécie de paixão musical desde que a ouvi pela primeira vez, vem a Portugal ao Super Bock Super Rock em Julho. Ou seja, altura em que o Afonso já terá nascido e terá semanas ou dias, no máximo, o que impossibilita a nossa ida. Quando soube que ela era uma das cabeças de cartaz da edição deste ano - que ainda por cima volta a Lisboa e é aqui tão perto de casa - saindo do pó e do descampado do Meco, tive vontade de maldizer a minha sorte. Não me massacrem já que eu sei que um filho não é equiparável a um concerto, mas para que percebam a minha angústia, a última vez que esta senhora esteve para actuar em Portugal - No Optimus Alive de 2012 - assim que o nome dela foi anunciado apressei-me a comprar o passe de 3 dias. Queria muito ver a Florence e andei meses a contar o tempo que faltava para, cerca de 2 dias antes e em pleno delírio musical, ela desmarcar e anunciar que afinal não vinha. Fiquei devastada. Zanguei-me a sério com ela. Deixei de ouvir os cd's e fiquei a modos que, ressentida. Como é que pudeste fazer-me semelhante coisa Florence? Como? (sim, sou muito possessiva quando gosto muito de um álbum ou artista! Levo as coisas muito a peito! ahahaha) E cheguei inclusive a chamar-lhe alguns nomes. Acho que à conta disso passaram-se anos e ela não voltou a Portugal, devia de sentir as minhas bad vibes.
Até este ano. Ano em que ela decide voltar, no mês e no momento em que em menos posso. Caraças Florence, outra vez a provocar-me. E ainda por cima estás com uma música que é uma bomba de tão boa que é. Eu queria não gostar de ti, a sério que queria, mas caramba, não consigo.
Oiço isto e só me apetece dançar. Mesmo gravidíssima e com uma barriga de 8 meses!
Humpf.
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