sexta-feira, fevereiro 24, 2017

É "Carnavau"

E como não podia deixar de ser, aqui fica as fotografias da praxe dos miúdos tiradas hoje de manhã antes de saírem para a escola.
Foram com o telemóvel - que já conheceu melhores dias - e à pressa, mas estavam os dois felizes e contentes: o meu tigre e a minha piratinha.
Lembram-se de eu ter dito que adorei a máscara do pinto? Pois eis que "mamãe" pôs mãos à obra e segunda-feira vamos vestir o Afonso assim. 
Ainda falta ver o gorro com a crista e os pézinhos de galinha, mas já estou num excitex! 
Prometo tirar fotos!

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

coisas que o meu filho faz que me 'encanitam'



Não se deixem enganar por esta cara de santo... é que este menino tem um feitio levado da breca quando a coisa não corre do jeito que quer e agora apanhou duas manhas que me deixam à beira da loucura: uma delas é morder a chucha ao ponto de a rasgar. Como já tem dentes - e afiados - que rasgam comidinha e mordem com força - eis que descobriu que é muito giro colocar a chucha no canto da boca (qual cigarrette) e mordiscá-la com força, dando-lhe 'ganas' de a puxar e repuxar ao ponto de a rasgar. Ainda há pouco tempo reabasteci o stock de chuchas e eis que já só me resta uma! Hoje vou ter de ir comprar mais, porque se o moço fica sem chucha ninguém o segura (e se ele berra senhores, se ele berra!).
A segunda é despejar o biberão do leite todo na cama. Em dois dias, duas vezes seguidas. Não sei lá como é que ele faz aquilo, mas consegue que o biberão fique a pingar leite ao ponto de ficar vazio, a cama e e ele encharcados e eu com mais uma valente muda de roupa para lavar. 
Ainda ontem lhe fiz a caminha toda de lavado - pelos mesmos motivos - e hoje, eram umas 4h30 da manhã quando aquela alma choramingou por leite e eu lá me levantei para lhe dar o biberão - e eis que de manhã a cama estava uma verdadeira poça. 
Tenho, por hábito, dar-lhe o biberão - que tem umas pegas laterais - para a mão e ele vai bebendo. Umas vezes corre lindamente, ele bebe sozinho, não despeja leite na cama e acorda sequinho, outras em que deixa o biberão a verter leite ininterruptamente - ou chega mesmo a abrir a tampa (não me perguntei como que eu aperto aquilo com toda a força que tenho!) - e é o descalabro total. 
Também vos sucede? Ou sou só eu que tenho um pequeno homenzinho com super poderes?

Sai mais uma muda de roupa para lavar! O que vale é que esta semana diz que vai estar sol!

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

cozinhei o meu primeiro clafouti!



E saiu tão bem que acho que não vou ficar por aqui!
A receita foi tirada daqui, mas aldrabei um bocadinho. Em vez de sementes de chia (que não tinha em casa) coloquei de sésamo, em vez de leite evaporado (que também não tinha) coloquei leite meio-gordo, em vez de 2 ovos coloquei 3 (porque os meus eram pequeninos) e no meio dos tomates coloquei umas azeitonas pretas descaroçadas. Também temperei com sal, alho em pó, pimenta e óregãos.
Acompanhou com carne picada e legumes salteados.
Ficou "sopimpa".
A próxima a experimentar será uma frittata
E desculpem-me a foto, está bera, não é bonita e nem dá para ver muito bem, mas foi a única que tirei! 

Falar sobre a morte aos nossos filhos

Esta semana, vinha no carro com a Madalena após um longo dia de trabalho e na rádio passou um anúncio que falava qualquer coisa como "garantia durante 90 anos", ao que ela descontraidamente, disse: "mãe, daqui a 90 anos eu terei 98 anos!" e eu, alinhando na brincadeira e fazendo as contas assim de repente e sem filtrar o que ia dizer, respondi: "e eu... bom, se tu tens 98 anos, eu daqui a 90 anos já cá não estou!". Disse aquilo como se fosse a coisa mais natural da vida, mas as minhas palavras provocaram-lhe uma tristeza profunda. Ela disse logo: "mãe, não digas isso." E eu continuei, "Mas é verdade filha, pela lei natural da vida, se tu tiveres 98 anos, a mãe já não está cá, ninguém vive tanto tempo." Ela não se conteve e entre lágrimas pediu, "não digas essas coisas, eu não quero que digas essas coisas".
Só aí tive consciência de que a minha forma descontraída de abordar a questão lhe provocava angústia, porque a ideia de não me ter na vida dela lhe provocava uma enorme tristeza e ansiedade.
Aquilo fez-me reflectir. Tenho a sorte de ainda não ter passado por essa situação, de ter os meus pais vivos e saudáveis, mas começo a chegar a uma idade em que a ideia de não os ter cá me assusta. Damos sempre as coisas por adquiridas e a verdade é que de um dia para o outro tudo muda. Também me fez pensar na minha própria morte e o que aconteceria aos meus filhos se isso acontecesse. Será que manteriam o contacto? Será que as  distintas famílias fariam esse esforço para que o elo de ligação não se quebrasse? E pôs-me a pensar em como eu sou o ponto central na vida daquelas duas crianças. Ela e ele. E como eu lhes faço falta. Imensa falta. Como faz qualquer mãe ou pai na vida de uma criança. 
Este tema pesado e denso não aparece hoje por acaso - apesar de o episódio com a Madalena já ter acontecido no início da semana e de ainda não ter falado dele aqui. Este tema pesado e denso acontece no dia em que a morte bateu à porta de quem conhecia, que deixa 3 filhos, fazendo-me parar e pensar que na correria do dia-a-dia, das preocupações parvas, dos conflitos ou chatices menores no trabalho, constatamos que num repente tudo muda. Tudo muda. Mas o mundo não pára para nos consolar. 


quarta-feira, fevereiro 15, 2017

O que torna uma vida boa?



O que torna uma vida boa? A fama? O dinheiro? O sucesso? Num estudo realizado durante 75 anos comprovou-se que o que torna uma vida boa, o que faz com que uma pessoa viva mais tempo, mais saudável e se sinta mais feliz, são as relações sociais que cultiva - seja de amizade, seja familiares - que lhe permitam sentir-se apoiada, amada e confortada emocionalmente.
Vale a pena perder 15 minutos a ver este vídeo. 
Faz-nos pensar em muita coisa.

o nosso 'valentino'


Foi esta conjugação de dois seres que deu origem àquilo que és, que proporcionou que nascesses, que viesses alegrar, desafiar e marcar os nossos dias. Atravessas uma fase particularmente difícil e exigente. És bem disposto, mas também desafiador, autoritário e teimoso. Os terrible two ainda nem chegaram e tu já estás na fase em que as birras, o espernear e os guinchos de contrariado fazem parte do teu comportamento diário - para meu desespero. 
As refeições têm sido uma verdadeira 'tourada' e os meus níveis de paciência andam a bater nos mínimos. As noites têm 'dias' e ainda não é habitual passares uma noite inteira sem dar sinal, assim como é pouco habitual que te deites e adormeças sem dar 'luta', chegando a demorar mais de hora e meia para que, finalmente, te deixes vencer pelo cansaço e nos dês preciosos minutos de descanso. És um furacão de energia, mas também de malandrice, de boa disposição, de arrebatamentos de doçura e de beijos melgados nas minhas bochechas, de cantorias - adoras música - e de carícias que alternam entre o abrutalhado e a moderação (chamada de atenção) para cultivar a meiguice.
O nosso "Valentim", num coração meloso e avermelhado, produzido e imortalizado pela escolinha, com os nomes dos pais que o geraram.


Clafoutis, essa maravilha que desconhecia



Foi preciso ir ao site do Pingo Doce (hoje, pela primeira vez, assumo!) para ficar a conhecer e a saber o que é "Clafoutis". E eu até sou uma rapariga que gosta de cozinhar - e o faz diariamente - mas nunca na minha vida tinha ouvido falar em Clafoutis! (Santa ignorância) E muito menos cozinhei um.
Ainda não cozinhei, mas estou cheia de vontade de hoje chegar a casa e pôr-me a fazer isto! É que parece ser super saboroso, rápido e simples de fazer. Aposto que os miúdos vão adorar, pelo meio comem legumes e é sempre daquelas coisas rápidas e saborosas que se pode fazer para acompanhar quase tudo. 
Parece-me demasiado bom para ser verdade. Quem já experimentou?

terça-feira, fevereiro 14, 2017

o carnaval

Ainda não sei como vou mascarar os miúdos, mas vi esta indumentária na internet e estou tentada a fazer algo semelhante para o meu pequeno homenzinho! 



Digam lá se não é o máximo? É a maior delícia desta vida!

quinta-feira, fevereiro 02, 2017

A Queen B passou-se

Eu sempre achei algumas sessões fotográficas de grávidas um tanto ou quanto 'duvidosas'. Sim, é bonito tirar fotografias de nós grávidas, com o marido ao lado, os filhos, com um ou outro elemento a remeter para o sexo da criança, uma ou outra foto da barriga é inevitável... mas tudo o que ultrapasse isso, para mim, começa a roçar o 'estranho'. A notícia que assolou ontem a internet - que a 'Queen B' está novamente grávida e desta vez, de gémeos -, abalou as redes sociais, mas foi a forma como o fez e anunciou que gerou toda uma onda de burburinho.
É que a fotografia, na minha opinião, é de gosto muitoooooo duvidoso (para não dizer do piorio) e, como se não fosse já suficientemente má - todo o cenário, o tule na cabeça, a lingerie, a pose, tudo - eis que foram agora reveladas todas as fotografias da sessão fotográfica... E meus amigos, se uma já era má, as que se seguiram nem têm explicação. 
É tudo tão mau e com um ar tão amador, que só me faz questionar a sanidade mental da rapariga. Logo eu, que sempre fui super-mega-fã da Queen B, acho que ela desta vez foi longe demais. 
Uma coisa é certa, conseguiu 'bater' o recorde de likes no Instagram e superar a Selena Gomez... mas B, não, isto não é bonito. 
 Nefertiti meets Deusa-Mãe (e aquela perna pintada de motivos florais? O que é aquilo? E ela tem collants cor de pele vestidos ou é o elástico de uma tanga?) Arrrgghhhhh
O que a "Bezinha" conseguiu de estar mais perto de um quadro de Klimt (mas em mau!) 

fins de tarde que são uma beleza


Ultimamente os finais de tarde lá em casa têm sido tudo menos tranquilos. Se já eram difíceis - com os banhos, o jantar, o avançado da hora a que chegamos a casa e a corrida contra o tempo que se segue sempre - agora temos também um Afonso em modo "tirano", que alterna entre choros e guinchos, entre cansaço e mau feitio, entre "tudo-me-irrita" e drama até ao ponto de puxar o vómito.
Não tem sido fácil. Eu sei que os nossos horários são insanos para uma criança de ano e meio que fica quase 10 horas na creche, eu sei que à hora a que ele chega a casa está exausto de sono, de fome e se até para nós uma situação dessas é difícil de lidar, o que fará a uma criança pequena que ainda não sabe gerir as suas emoções... 
Eu sei isso tudo e sinto-me culpada por não ter a paciência que deveria de ter, o tempo que deveria de ter, a atenção que lhe deveria de dar e, acima de tudo, a calma, manter a calma, saber relativizar... mas é-me impossível. A juntar a isto acresce o facto de o Afonso estar a ser 'precoce' na questão dos "terrible 2", onde as birras, o espernear, o drama, os guinchos, o mau feitio fazem parte - cada vez mais - do seu comportamento diário e é de levar à loucura. (Começou cedo este!)
Ontem, desde que chegou a casa até ir para a cama, levou o tempo todo num drama e choro sem fim - não nos perguntem o motivo, onde até falar para ele o irritava.
Há dias em que penso que está tudo errado. Esta vida de loucos que levamos, os horários que fazemos, o não ter ajudas nem família perto, o tempo que os miúdos passam na escola e o pouco que passam connosco... mas não tenho soluções, nem respostas. 
É respirar fundo várias vezes e achar que o dia de amanhã será melhor.