Esta semana tive mais uma pega ‘daquelas’ com a minha chefe. Ultimamente começa a ser comum e eu não vislumbro nada de bom nesse sentido. Parece-me que já vi esta história algures e que estou a viver os mesmos acontecimentos. O que vale é que da mesma forma que começa, acaba, e eu faço questão de não me mostrar rancorosa. Digo o que tenho a dizer e pronto, saiu, já está dito, foi um ar que se me deu. Depois tento acalmar interiormente e seguir com o trabalho, falando com ela como se nada tivesse passado ou com um tom conspurcado na voz que demonstre algum tipo de amargura ou ressentimento. É o melhor. (acho eu). Ela faz igual. Geralmente no dia seguinte, ou até passado poucas horas sobre o incidente, acalma, fala-me bem, mostra-se preocupada em atender às minhas necessidades. Não sei se é estratégia ou simplesmente peso na consciencia, mas gosto. Aliás, deveria ser sempre assim, tudo fluíria muito melhor, em todos os sentidos. Infelizmente, acho que ela se esquece facilmente, porque o estado de ‘graça’ dura pouco. Também noto que ela tem tendência a tratar-me pior quando a minha outra colega de equipa não se encontra presente. Porquê? Não faço ideia, mas provavelmente deve sentir que comigo, pode demonstrar mais o seu poder de superior, uma espécie de insegurança disfarçada sob a forma de chefia, onde é necessário atormentar os mais fracos, os mais novos, ou os que estão na empresa há menos tempo para se sentir bem consigo própria. Tal como já disse anteriormente, já vi este filme e não acabou bem. O que vale é que aprendi a lidar com este tipo de pessoas, a adoptar outra postura, mas ando demasiado contida há demasiado tempo e de vez a minha ‘personalidade-nuclear’ rebenta e nem avisa, é logo ‘bum’. E destruo tudo à minha volta. Uma característica escorpiana é certo, mas radical in extremis.
Claro que tento ao máximo que isso não aconteça, mas dou por mim tipo bomba-relógio à espera de ser detonada. Felizmente tenho aprendido a controlar-me, muito em parte graças aos ensinamentos do ‘The Secret’. Pode parecer uma perfeita imbecilidade, mas se eu fizer um esforço para acreditar ou pôr em prática os ensinamentos do livro e do dvd, e se com isso conseguir andar mais bem disposta e feliz, então porque não? Uma amiga emprestou-me o dvd e a verdade é que já o vi umas 3 vezes. Numa delas o C. viu comigo. Ficou impressionadíssimo! Tanto, que decidimos comprar um placar de cortiça e encher com imagens de tudo aquilo que queremos atrair e ter na nossa vida. Ele não fez as coisas por menos. Foi ao Aki e trouxe o maior placar de cortiça que lá havia, uma espécie de ‘A3’, gigantesco. Quando o vi chegar com aquilo a casa fartei-me logo de praguejar! (arruinando por completo as boas energias que me restavam!) ‘Onde é que vamos pôr isto?, ‘Não havia nada mais pequeno?’, ‘Para que é que precisas de um placar tão grande? Metade disso chegava!’ Resposta dele, depois de resmunguices de parte a parte: ‘Eu quero muitas coisas!’ Ok, acho que com este argumento ele arruinou os meus. É esta a diferença entre nós. Ele pensa em grande, eu limito-me a pedir o básico. Espírito pequenino? Talvez, mas eu não necessito de ter o Ferrari Vermelho na garagem ou a aparelhagem da Bang & Olufsen para me sentir realizada, mas a publicação de um livrito enchia-me as medidas, confesso!
Claro que tento ao máximo que isso não aconteça, mas dou por mim tipo bomba-relógio à espera de ser detonada. Felizmente tenho aprendido a controlar-me, muito em parte graças aos ensinamentos do ‘The Secret’. Pode parecer uma perfeita imbecilidade, mas se eu fizer um esforço para acreditar ou pôr em prática os ensinamentos do livro e do dvd, e se com isso conseguir andar mais bem disposta e feliz, então porque não? Uma amiga emprestou-me o dvd e a verdade é que já o vi umas 3 vezes. Numa delas o C. viu comigo. Ficou impressionadíssimo! Tanto, que decidimos comprar um placar de cortiça e encher com imagens de tudo aquilo que queremos atrair e ter na nossa vida. Ele não fez as coisas por menos. Foi ao Aki e trouxe o maior placar de cortiça que lá havia, uma espécie de ‘A3’, gigantesco. Quando o vi chegar com aquilo a casa fartei-me logo de praguejar! (arruinando por completo as boas energias que me restavam!) ‘Onde é que vamos pôr isto?, ‘Não havia nada mais pequeno?’, ‘Para que é que precisas de um placar tão grande? Metade disso chegava!’ Resposta dele, depois de resmunguices de parte a parte: ‘Eu quero muitas coisas!’ Ok, acho que com este argumento ele arruinou os meus. É esta a diferença entre nós. Ele pensa em grande, eu limito-me a pedir o básico. Espírito pequenino? Talvez, mas eu não necessito de ter o Ferrari Vermelho na garagem ou a aparelhagem da Bang & Olufsen para me sentir realizada, mas a publicação de um livrito enchia-me as medidas, confesso!
Talvez para seguir este meu ‘pseudo-sonho/desejo’, hoje tenha enviado para outra editora a sinopse de uma obra que escrevi.
Agora é aguardar que o universo me dê aquilo que eu peço. Senão mando todas estas teorias à fava.
Agora é aguardar que o universo me dê aquilo que eu peço. Senão mando todas estas teorias à fava.
Tirando estas experiências que ocorreram durante a semana, ontem quando cheguei a casa, tinha literalmente, uma montanha de coisas à porta. Tanto, que foi necessário fazer uma espécie de salto em altura para conseguir entrar, perante a curiosidade felina que me olhava meio ensonada. Os meus sogros desta vez excederam-se e trouxeram quase a quinta atrás, mas deixaram-me coisas que eu adoro, como 'fisalis' (as bolinhas alaranjadas da imagem que possuem um sabor que alterna entre o ácido e o agridoce), figos moscatel e maracujás. A verdade é que já há algum tempo que não passavam por aqui e deixaram um carregamento de comida que durará para os próximos meses... Acho que daqui a nada faço outra mouse :)
Ontem ainda decidi ir jantar com o pessoal do costume à Bica. O G. tinha acabado de chegar de Madrid e como já sendo hábito, os amigos juntam-se numa espécie de 'comité de boas vindas' para o receber. Combinámos no largo de Camões às 21h00 e depois seguiríamos caminho para o 'Toma Lá Dá Cá', o restaurante combinado. Chegámos ao largo passava das 21h30, porque neste grupo a pontualidade é coisa que não consta nos dicionários da maior parte das pessoas e como já sei o que a casa gasta, decidi sair apenas à hora marcada (21h00, portanto) e ainda deixar o carro estacionado no Cais do Sodré e ir a pé. Pelo caminho encontrei-me com o R. e a H. e juntos subimos a rua do Alecrim até ao Chiado, onde para nosso espanto, já havia quem estivesse à nossa espera. Ninguém se chateou, aliás, tudo riu! O 'Toma lá...' estava a abarrotar de gente, por isso decidimos ir até à rua da Luz Soriano, já a caminho do bairro, jantar num restaurante que agora não me lembro do nome, mas que nós volta e meia fazemos lá jantaradas. Tínhamos mesa disponível, acabámos por ficar. Com tudo isto já passava das dez horas e nós sem jantar. Por ali ficámos até à meia noite. Eu comi bacalhau à lagareiro que estava péssimo e bebi um copo de vinho verde 'muralhas' que me deixou logo toda alegre (sou tão fraquinha com a bebida que até faz confusão!) Dali seguimos para o Bicaense, que ainda se encontrava a meio gás. Como o jantar me caiu mal decidi beber um ginger ale e esperar que as tonturas me passassem. A noite estava agradável e estáva-se bem na rua. À chegada encontrámos família da R., nomeadamente uns tios e uns primos, de alegre copo na mão também no Bicaense. A última vez que os vi foi no casamento dela, onde o mesmo tio que agora tinha à minha frente, divertido e sóbrio, me fazia andar uns meses para trás e recordar o strip e a descomunal bebedeira com que nos brindou nesse dia...
A ideia era ficarmos pela Bica até à uma da manhã, hora em que a padaria do bairro abriria e nós - umas verdadeiras lambonas - decidiríamos ir até lá, subindo toda a rua da Rosa a salivar por um Croissant de chocolate ou uma bola de Berlim. Decidimos ficar mais um pouco e esperar que o C. saísse do trabalho e viesse ter connosco. Chegou perto das duas da manhã, altura em que eu e as meninas do grupo dávamos um pézinho de dança ao mais puro estilo Mowtown. Ainda fomos aos bolos, mas continuava com o estômago tão embrulhado que nem comi nada, por esta altura começava a ficar cansada e cheia de sono. Passava das 3h30 da manhã quando caí à cama e adormeci em segundos.
Acordei hoje, com um barulho forte e seco de algo a cair... era o quadro do Van Gogh, aquele que trouxemos de Amesterdão nas nossas últimas férias (nem há um mês) e cuja moldura comprámos no Ikea... o Gaspar fez questão de o mandar ao chão e parti-lo. Em menos de uma semana é a terceira coisa que parte/estraga, se contarmos com o facto de me ter roído - literalmente - uma cesta da Area que tinha na sala e onde guardava as minhas lãs, rasgado a cholcha da cama em três sítios onde agora existem 3 enormes buracos e de ter mandado o quadro ao chão, partindo-o...
Será que o 'The Secret' tem fórmula para lidar com animais loucos e completamente disfuncionais? É porque se tem, eu preciso!
Sem comentários:
Enviar um comentário