Nunca o tema "morte" mexeu tanto comigo como ultimamente. Nunca tomei tanta consciência da "morte" e daquilo que ela significa: a ausência, para sempre, de uma pessoa que amamos, como agora. Nunca tive tanto medo de morrer ou de perder aqueles que amo, como agora. Nunca me senti tão vulnerável e na corda bamba da vida, como agora.
Principalmente quando, num dia igual a tantos outros, na rotina das nossas pequenas vidas de casa-trabalho-trabalho-casa, de repente, no mais pequeno segundo, o telefone toca e tudo muda. Toda a nossa vida muda, tudo perde sentido e todas aquelas coisas de que sempre nos queixámos e dávamos por adquiridas, nos fazem falta e fazem todo o sentido.
Hoje, num desses dias igual a todos os outros, o telefone tocou e uma má notícia do outro lado surgiu. A vida mudou. A vida de pessoas que conhecia terminou. A vida dos que cá ficaram mudou para sempre. A vida, tão pequena e vulnerável, parece-me sempre demasiado curta para nos ser tirada. Principalmente assim.
2 comentários:
Eu também penso muito nisso, em morrer e perder os que gosto, ainda mais agora que estou longe, ainda mais agora que o avô tem 99 anos, ainda mais agora que a mãe não vai para nova…
beijinho
Depois de sermos mães, esse tema ainda nos aflige mais... É por isso que eu nunca deixo deixo de dizer ADORO-TE! sempre que me apetece às pessoas que amo! E de pedir desculpa na hora certa! Para que, caso o destino nos pregue uma partida,não fique nada por dizer...
Um beijo enorme!!!
Enviar um comentário