No outro dia, em conversa, dei por mim a enumerar alguns dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Filmes que me dizem muito, que me tocam de uma maneira muito particular cá dentro e com os quais me identifico. E assim de repente, sairam-me da boca sem hesitar, o meu Top 5... Se bem que há outros, muitos outros, mas sobre isso farei outro post mais adiante.
São eles:
As Pontes de Madison County - Não me canso de ver e rever. A paisagem, a banda sonora, a Meryl Streep, a história, tudo me toca, tudo me deixa de coração apertadinho. É em Pontes de Madison County que retenho uma das frases que mais me marcam até hoje, por quase a tomar como minha, por definir um determinado período da minha vida e, acima de tudo, por ser tão, mas tão verdadeira.
Para mim, este filme é uma obra-prima do Clint Eastwood.
"When a woman makes the choice to marry, to have children; in one way her life begins but in another way it stops. You build a life of details. You become a mother, a wife and you stop and stay steady so that your children can move. And when they leave they take your life of details with them. And then you're expected move again only you don't remember what moves you because no-one has asked in so long. Not even yourself. You never in your life think that love like this can happen to you."
Little Miss Sunshine (ou o manhoso título em português de "Uma família à beira de um ataque de nervos"). Um dos filmes mais bonitos, mais tocantes, mais simples e divertidos e com a melhor cena de dança mix apoio familiar de sempre!
Amélie Poulin - Porque se centra nas pequenas coisas, nos pequenos prazeres da vida e na versão romântica de menina introvertida e sozinha que encontra o amor. (E também porque, em muitas coisas, me revejo na protagonista). J'adore!
Orgulho e Preconceito - Eu adoro a Jane Austen e esta versão do Orgulho e Preconceito do Joe Wright consegue ter um final ainda mais bonito (na minha opinião) do que o do livro e mesmo assim permanecer-lhe fiel nos diálogos e nas cenas. E a fotografia? Fantástica! A Elizabeth é simplesmente perfeita na pele da Keira Knigtley e aquele Mr. Darcy faz o meu coração bater mais depressa. (Sim, sou uma romântica assumida e não me venham cá com histórias, porque todas as raparigas - num dado momento das suas vidas - sonharam em casar-se com o epíteto de princípe herdeiro rico que mora num palácio. Melhor que isto só mesmo a história da Cinderela em que ele ainda lhe oferece um par de sapatos.)
Billy Elliot - Porque é real, porque aconteceu, porque quebra esterótipos, porque devemos de acreditar e lutar pelos nossos sonhos. Preciso de dizer mais alguma coisa? Ah, sim, e porque apesar de não conhecer, de nunca lá ter posto os pézinhos, AMO as terras frias da Escócia.
O Despertar da Mente (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) - O único filme em que entra o Jim Carrey que eu gosto. E se de repente todas as nossas memórias partilhadas com "aquela" pessoa, que faz parte do nosso passado, desaparecessem? Queremos mesmo que elas desapareçam da nossa memória, mesmo que as coisas não tenham resultado? E numa relação, dizemos, efectivamente, tudo aquilo que pensamos do outro ao outro? Mesmo quando, supostamente, "amamos"? Nas férias tive oportunidade de o rever e (coincidência ou não) dei por mim a constatar que nessa mesma semana tinha dito uma frase praticamente igual a uma do filme, sem o saber e sem me dar conta.
Uma história brilhante e louca, com uma Kate Winslet de cabelo às cores e que toca nalgumas das questões mais fulcrais (e essenciais) do amor.
E pronto, assim de repente, o meu Top 5 (ou melhor, 6), é isto.
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