Na continuação do último post e
depois de ter passado a noite a estoirar dinheiro em presentes para dar aos
outros, enquanto deambulava pela Primark, decidi comprar um único artigo para
mim - o meu “presente” a bem dizer - um pack de 3 anéis, entre eles um
MA-RA-VI-LHO-SO em forma de cobra, pelo qual fiquei absolutamente apaixonada.
Contentinha e muito feliz, coloquei o pack dos três anéis naquele mega saco gigante
que a Primark tem e continuei nas minhas deambulações natalícias. Quando decidi
ir para a caixa, como trazia vários artigos que queria em sacos separados e com
talões sem preço e isto e aquilo por causa das trocas e das ofertas e dos “ai
que não gosto disto deixa-me lá ir trocar”, nunca mais me lembrei dos anéis,
aliás, pensava que eles iam no saco. Só quando cheguei a casa, cansada, com os
pés estoirados, cheia de fome e a más horas é que, num momento de puro
egocentrismo e compensação, corri os sacos à procura dos MEUS anéis que nem
criança no dia de Natal.
Mas eles não estavam. Revirei os
sacos todos, verifiquei o talão e nada. Os anéis não vieram (mas também não os
paguei, é certo). O único artigo que tinha comprado para mim, aquela única
coisinha em que decidi cometer um acto de loucura mimando-me, tinha-me sido
privada devido à incompetência do rapaz da caixa que não verificou se o saco
estava realmente vazio e à minha cabeça de andorinha que só se lembrou deles no
momento em que chegou a casa.
Fiquei possuída, praguejei, disse
asneiras e confesso que, por instantes, que nem uma criança a fazer birra, tive
vontade de chorar.
É que decidi ir fazer compras de
Natal ao Dolce Vita Tejo, um centro que não me fica propriamente a caminho de
casa, onde só vou propositadamente para ir à Primark e onde não pretendo
regressar tão cedo.
Não gastei dinheiro em mais um
bem desnecessário, é verdade. Poupei 5 euros. Mas caramba, todos os dias me
lembro dos anéis e de como iam ficar bonitinhos no meu dedo.
Sniff.
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