Pois é. É mesmo isto. Ele anda a fazer barulho alto e a bom som. E eu oiço-o e gostava de me deixar levar por ele, vontade não me falta, mas o bom senso diz-me que tenho de ter calma.
Não escondo, nem nunca escondi que gostava muito de voltar a ser mãe e agora, passados quase seis anos após ter tido a experiência, em que ela está autónoma e cada vez mais menina, a vontade de repetir a maternidade regressa como nunca. A juntar a isso, a quantidade de gente à minha volta que está grávida, ou ver como, um pouco por toda a blogosfera, está tudo a ir às segundas, terceiras e até quartas voltas. (É impressão minha ou quando uma pessoa anda a tentar controlar estes ímpetos e desejos de voltar a ser mãe novamente, todo o mundo decide ter bebés só numa de provocar?) Estou a brincar, obviamente, mas a verdade é que verifico que há um baby boom intenso. Em relação a isso desenvolvi a teoria de que o ter filhos, actualmente, é um grito do ipiranga, um acto de coragem. É como se tudo estivesse tão mau (que está) e o futuro tão negro e sem esperança, que ter filhos é a forma mais pura de felicidade, mesmo que isso acarrete um grande esforço e sacrifício dos casais.
Para além de tudo isto, como se não fosse já suficiente, tenho ainda uma filha a caminho dos seis anos que odeia ser filha única - tal como a sua mãe - em que todos os dias me pede um irmão, que comenta com as educadoras e auxiliares da escola que vai pedir um ao Pai Natal, que me pede sempre para ler a história "dos dois irmãozinhos" quando a deito, ou como ontem, em que me diz que não se importa de dividir o quarto e de partilhar os brinquedos.
Relógio biológico, aguenta a corda mais uns tempos por mim, sim?
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