Uma semana depois de ter regressado
ao trabalho tenho (temos) conseguido manter as rotinas dentro da ordem e tocar
todos os instrumentos, metafóricamente falando.
Não é fácil e sinto-me cansada, mas não vou negar que até tem corrido relativamente bem. Principalmente as manhãs,
que eram a minha maior preocupação.
Os finais de tarde também são intensos e todo o meu tempo é quase cronometrado ao minuto desde que saio do trabalho até que me deito. É muito puxado todo o ritmo trabalho, crianças pequenas, casa, família, escola, etc.
Os finais de tarde também são intensos e todo o meu tempo é quase cronometrado ao minuto desde que saio do trabalho até que me deito. É muito puxado todo o ritmo trabalho, crianças pequenas, casa, família, escola, etc.
O Afonso tem estado com uma
constipação ‘daquelas’, mas tem conseguido aguentar-se estoicamente sem faltar
à creche e sem febre. Tosse imenso e custa ouvi-lo por ser daquelas tosses
feias cheias de expectoração, mas o soro – que ele odeia pôr no nariz – e os
aerossóis têm ajudado bastante.
As noites é que continuam a ser o
drama desta casa e não há meio de normalizarem. O Afonso acorda em média, quatro
a cinco vezes por noite, às vezes mais. Chega a ser desesperante. Ora quer
leite, ora é a chucha que caiu, ora fica acordado a ‘cantar’ e a falar sozinho
no berço acabando por se saturar, aborrecer e chorar por atenção.
Eu sei que ele é pequenino e só
tem 5 meses. Eu sei que nestas idades ainda é ‘normal’ nem todos os bebés
dormirem a noite inteira, mas caramba, será que dava para ter um filho – um que
fosse – que dormisse a noite inteira ou que só acordasse uma a duas vezes? A
Madalena só me deu uma noite inteira de sono aos 9 meses e suspeito que com o
Afonso a coisa ainda demore mais a acontecer. É miúdo que não gosta de dormir –
de dia despacha as sestas em meia hora – e de noite se for preciso está a
acordar de hora a hora e a beber leite como um desalmado. Já tentei de tudo:
dar papa ao jantar para ficar cheio e não pedir leite. Sem resultado. Dar papa
ao lanche e ao jantar para ficar ainda mais cheio (conselho da pediatra). Sem
resultado. Dar papa no biberão. Sem resultado. Não dar leite e tentar ‘enganá-lo’
com a chucha. Sem resultado.
De noite despacha biberões de 210
ml a uma velocidade que durante o dia não se reproduz.
Alguém tem sugestões milagrosas
para matar a fome a este comilão nocturno?
Tenho sono e já estou por tudo.
Tenho sono e já estou por tudo.
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