No final da semana passada andei com uma grande neura. Uma senhora neura devo dizer, tudo porque tinha reservado (e comprado) voo para Madrid para passar o fim-de-semana e por causa da porcaria da greve dos controladores aéreos, capute. Fiquei em terra. Voo cancelado, reserva de casa cancelada e sentar o rabinho num avião, nem vê-lo. Fiquei, literalmente, a vê-los passar.
E também fiquei piursa, pois claro.
Não viajo a lazer há alguns anos. (Sim, anos!) E nem a trabalho me safo.
Ou seja, não voei, não fui passar o fim-de-semana a tierras de nuestros hermanos, nem beber cañas como se não houvesse amanhã, nem tive oportunidade de sentir, novamente, la movida madrilena... mais, ainda fiquei a "arder" com o valor das taxas - que os senhores da Rumbo, site onde fiz a reserva, apelidam de "gestão de site" e cujo valor, superior a 40€, não é reembolsável em caso de cancelamento de voo pela companhia aérea.
Também não me deixaram remarcar a viagem - já que o voo foi cancelado por motivos de greve, o mais natural será remarcá-lo para outra data - digo "mais natural", mas na Rumbo, site com uma gravação bastante duvidosa e de sotaque terceiro mundista de cada vez que ligamos para o atendimento ao cliente, nem me deram a oportunidade de remarcar a viagem. Para o fazer, teria de fazer nova reserva e pagar as ditas taxas, again.
Por isso, as chamadas viagens "low cost", comigo nunca ficam "low", só tenho "cost". Esta bateu todos os recordes e tão depressa não me meto noutra.
Se o meu destino é ficar em terra, pois assim será. E agora vou ali tomar um banhinho de sal grosso, porque se isto não é azar, olho gordo, karma, ou o raio que o parta, não sei o que será.
Humpf.
1 comentário:
ó pá... isso é que é azar...
Estou de volta, fiz um blog novo. beijocas
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