Ontem, num
jantar em casa de amigos onde estava imensa gente, casais de namorados, amigos,
solteiros, etc., das quatro mulheres presentes inicialmente (porque depois apareceram
mais), as quatro sem excepção eram separadas, mães e com filhos que rondavam as
idades dos 5 aos 8 anos. E ali estávamos
todas na cozinha em redor do fogão a preparar o jantar para aquela malta toda,
giras (sem falsas modéstias), trabalhadoras, sérias e empenhadas numa boa educação
para o nosso maior bem nesta vida, os filhos, enquanto partilhávamos vivências
em comum, dificuldades sentidas, adversidades contornadas, episódios pessoais e
relacionamentos. Não me senti num grupo de apoio, senti-me num grupo de
mulheres fortes e decididas, super-mulheres, super-mães, capazes de mudar o
mundo. Onde os filhos são a nossa prioridade sim, mas também somos mulheres,
merecemos aproveitar a vida, desfrutar aquilo que ela tem de bom,
apaixonarmo-nos novamente se assim tiver de ser, mas sempre sem perder esta
capacidade e força inspiradora que nos leva a fazer uma ginástica brutal em relação
a tudo e de mesmo assim nos rirmos das coisas.
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