O que mudou em 2016?

É a pergunta que se impõe. O que muda ou deverei dizer, já mudou, em 2016? Bom, para já ainda nada de muito relevante. Depois da euforia das festas, Janeiro é sempre aquele mês difícil e compridoooo, onde o orçamento estica até não poder mais e os dias são frios e cinzentos. Uma espécie de reset pós férias, pós fartura, pós excessos, onde se antecipa e sonha com 12 meses mais simpáticos do que o ano anterior. Eu pelo menos sonho! Ouvi na televisão, há umas semanas, um astrólogo conhecido da nossa praça referir que o meu signo será dos mais beneficiados em 2016, por isso espero bem que os astros não me desiludam! Espero noites mais tranquilas, já que o Afonso continua a acordar várias vezes durante a noite, dias (ainda mais) felizes, muito trabalho e saúde. Espero paciência e resiliência para superar contrariedades e obstáculos, calma nas horas difíceis, alegria para apreciar os bons momentos que a vida me brinda, a ter as minhas pessoas junto de mim e, se não for pedir muito, a oportunidade de fazer uma ou outra viagem ou escapadinha para alimentar a alma e renovar o espírito.

Entrámos em 2016 de forma calma e tranquila, em família, a sul. Por pouco não passava a meia-noite a dar biberão ao Afonso que decidiu acordar quase de hora a hora – devia de saber que era noite de festa e queria participar no réveillon. O período do Natal e de festas, com a agitação típica da época, viagens para aqui e acolá e muita gente à volta dele, fez com que ficasse super excitado (porque este miúdo gosta é de paródia) e se de dia é um bem-disposto, à noite transforma-se e luta contra o sono. Dormir, para este rapaz, é uma perda de tempo. Afinal, há tanto no mundo para ver e descobrir, não é verdade? Porquê perder tempo de olhos fechados?

E com este lema em mente – de olhos abertos, para ver bem o mundo que me (nos) rodeia – parto e encaro este 2016 cheia de expectativas.

Vamos a isso.