Ontem fui ao teatro. Deram-nos bilhetes aqui na agência e eu aproveitei logo, porque neste momento, são raras as vezes que tenho oportunidade. A peça era ‘Paranormal’ do Joaquim Monchique, onde o mesmo interpreta sozinho, mais de 16 personagens. Foi engraçado, mas confesso que achei o texto demasiado longo e um pouco repetitivo. Eu, que fiquei sentada logo na primeira fila – lugar que devia de ser considerado um privilégio – já não tinha posição que me valesse e muito menos espaço para esticar as pernas. Mas ainda soltei umas boas gargalhadas, mais não fosse pela genialidade da interpretação, pela encarnação dos personagens sem mudança de indumentária e sem qualquer tipo de adereço, pelo monólogo vastíssimo, pela cumplicidade que muitas vezes sentimos perante o actor, ou as vezes em que o mesmo se ri de si próprio. Foi um serão bem passado, apesar do frio que se fazia na rua, do trânsito caótico - que me fez demorar mais de 40 minutos para chegar ao teatro Mundial – e o facto de, ter um senhor de idade sentado atrás de mim, que mandava piadas em voz alta e fazia comentários que o próprio julgava muito engraçados, para toda a plateia ouvir. (estava capaz de o linchar)
O que me leva a dizer que gosto do Monchique. Gosto mesmo.
O que me leva a dizer que gosto do Monchique. Gosto mesmo.
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