Ontem vimos este filme, The Back-up Plan (título original) que o C. conseguiu sacar da net com muito boa qualidade. Confesso que adorei. É o típico filme levezinho, para ver no cinema com um grande balde de pipoca (e eu nem sou apologista de se comer pipocas no cinema, mas este filme pedia!!) ou no conforto do lar enrolada nas mantas. É, também, a típica comédia romântica com parzinho amoroso (menino giro, giro, giro, encontra gaja gira, gira, gira - traduzida na boa e enxutona da Jennifer Lopez) e pronto, o resto é toda uma história em torno do assunto, com amores e desamores pelo meio, mas que no final fala mais alto e vence tudo e todos.
Este teve esses ingredientes todos também, não fugiu à regra, mas teve a agradável surpresa de ser bem disposto, de me provocar momentos de verdadeiras gargalhadas e puro riso e, além de tudo isso, de mostrar que a chegada de um bebé não é pêra doce, que o casal se ressente, que as mulheres são seres complicados e complexos por natureza, que a economia de um casal prestes a ser pai desaba e que, acima de tudo, é normal termos dúvidas e medos e incertezas de quem somos e como seremos "pré" e "pós" maternidade.
Apesar de "levezinho" e divertido, confesso que gostei da mensagem - a certa altura do filme - de que o ser pai ou mãe não nos deve anular enquanto pessoas e que é preciso um esforço sobre-humano para se conseguir aceitar todo este turbilhão em que a nossa vida fica transformada. Também morri de riso ao relembrar certos episódios da gravidez e da forma como ali, no filme, estavam retratados e caricaturados. (grávida é toda igual!)
... Para além de tudo isto, também gostei da forma inteligente e cómica com que gozava, literalmente, com todas as novas correntes e 'manias' a favor da amamentação até a criança já ser adulta, parto natural e humanizado - na água e em casa, rodeado pela família e os amigos, a comer bolinhos e com música - num acto de celebração da nova vida...
Ri-me tanto.
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