Tenho andado com uma gripe ‘daquelas’. Já ando assim há mais de uma semana. Tenho dias em que me sinto melhor, mas logo vêm outros em que parece que vou cuspir os brônquios com uma tosse que não me larga. O fds lá em cima na terra também não ajudou. Apesar de a temperatura exterior até ter estado mais ou menos amena, a casa dos meus sogros estava gelada como um corpo sem vida. Nem parece deles, mas desta vez, não ligaram o aquecimento durante o dia e só o fizeram à noitinha, não dando tempo suficiente da casa aquecer. Andei o dia todo com as extremidades geladas, enrolada no cachecol e com o gorro na cabeça. A noite foi infernal, com uma tosse contínua que começou por volta da uma da manhã e só acalmou às cinco com uma caneca de chá quente com mel, que me aliviou a garganta e o espírito até às oito e meia, altura em que voltei a tossir novamente que nem uma louca e já não consegui voltar a adormecer. Só melhorei quando cheguei a casa no domingo à noite, com o aquecimento central ligado e a lareira acessa. No entanto, hoje, sinto que piorei. Sinto-me fraca, sem forças no corpo, dorida, a cabeça a latejar… se não fosse a quantidade de trabalho que tenho para despachar, ia mas era para casa e enfiáva-me na cama.
Ontem tive uma resposta a algo que já tinha perdido as esperanças de chegar: a resposta do Hospital da Estefânia à carta que escrevi a fazer queixa da médica que me seguia no serviço de genética. Confesso que assim que abri a caixa do correio e vi uma carta do Ministério da Saúde, vi logo do que se tratava, mas fiquei com as pernas a tremer a pensar se não viria para aí um inquérito, ou até mesmo, um processo. Afinal, os meus medos não tinha razão de ser. Basicamente o hospital tomou completamente o partido da sua ‘profissional’, ignorando as minhas queixas ao seu serviço e alegando o meu ‘transtorno emocional’ no que diz respeito a esta matéria. Confesso que a carta me deu vontade de rir. Ao início quando a li pensei: 'Ok, pronto, cumpri o meu papel e o assunto morreu aqui’, mas depois, numa segunda leitura mais atenta, verifiquei que a última frase alegava que se eu quisesse, metiam outro profissional a tratar do meu processo. Foi aí que se fez luz na minha mente. O resultado da minha biópsia será conhecido na próxima segunda-feira, a partir daí e consoante o resultado, escreverei nova carta de resposta e exigirei nova recolha de sangue para repetir o teste de ADN, assim como a entrega do meu processo a novo médico do serviço de genética, porque com esta senhora, não quero mais nada. Pode ser que afinal, a minha carta de queixa até tenha sido benéfica… até porque eu acredito no encadeamento lógico das coisas, nas coincidências, na intervenção do destino, em algo que me permita continuar a agarrar-me, mesmo não tendo nada de palpável.
Digo para mim mesma repetidas vezes: ‘Tens de ter calma. Tudo se resolverá.’
O difícil é convencer-me disso.
Ontem tive uma resposta a algo que já tinha perdido as esperanças de chegar: a resposta do Hospital da Estefânia à carta que escrevi a fazer queixa da médica que me seguia no serviço de genética. Confesso que assim que abri a caixa do correio e vi uma carta do Ministério da Saúde, vi logo do que se tratava, mas fiquei com as pernas a tremer a pensar se não viria para aí um inquérito, ou até mesmo, um processo. Afinal, os meus medos não tinha razão de ser. Basicamente o hospital tomou completamente o partido da sua ‘profissional’, ignorando as minhas queixas ao seu serviço e alegando o meu ‘transtorno emocional’ no que diz respeito a esta matéria. Confesso que a carta me deu vontade de rir. Ao início quando a li pensei: 'Ok, pronto, cumpri o meu papel e o assunto morreu aqui’, mas depois, numa segunda leitura mais atenta, verifiquei que a última frase alegava que se eu quisesse, metiam outro profissional a tratar do meu processo. Foi aí que se fez luz na minha mente. O resultado da minha biópsia será conhecido na próxima segunda-feira, a partir daí e consoante o resultado, escreverei nova carta de resposta e exigirei nova recolha de sangue para repetir o teste de ADN, assim como a entrega do meu processo a novo médico do serviço de genética, porque com esta senhora, não quero mais nada. Pode ser que afinal, a minha carta de queixa até tenha sido benéfica… até porque eu acredito no encadeamento lógico das coisas, nas coincidências, na intervenção do destino, em algo que me permita continuar a agarrar-me, mesmo não tendo nada de palpável.
Digo para mim mesma repetidas vezes: ‘Tens de ter calma. Tudo se resolverá.’
O difícil é convencer-me disso.
2 comentários:
confesso, já tinha saudades tuas, das palavras, da energia!
alimenta bem essa tua boa e contagiante força. não deixes nunca que as contrariedades te abalem.
continua a ser essa grande e bonita mulher que és!
beijos saudosos, muitos
Oh Precious! minha querida! que saudadinhas!!!!! agora confesso que até me emocionei por saber que ainda espreitas o meu 'cantinho'!
obrigada pelas tuas palavras, nesta altura da minha vida, tocaram-me muito. Muito mesmo.
beijo grande*
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