Querido 2012,
Volvidos os primeiros 3 meses, tenho apenas a dizer que o balanço está longe de ser positivo. Além de já me teres provocado valentes taquicardias e desilusões, não tens sido um ano fácil, nem amigo, nem bom para mim.
Por tudo isso, espero, sinceramente, que nos próximos meses me dês alguns (bons) motivos de alegrias, caso contrário terei de deixar de depositar expectativas e esperanças em ti e renegar-te - à semelhança do que fiz com 2011 - como "ano horribilis". Bem sei que tens a pesada e ingrata tarefa de mostrar a tudo e todos de que não és assim tão mauzinho quanto te pintam. Afinal, ter a fama de que o mundo vai acabar em 2012, ou que "és o ano de todas as crises" também não é pêra doce. Eu entendo e respeito, a sério que sim, mas vê lá se percebes uma coisa: eu não tenho culpa, está bem? E essa ideia de que eu sou forte e aguento e dou sempre a volta às coisas, não é assim tão linear.
Serve a presente missiva como uma chamada de atenção. Não me desiludas (again).
Sem comentários:
Enviar um comentário