A saudade do jornalismo, das redacções, da descontracção e do stress ao mesmo tempo, de passar num corredor gigantesco e conhecer toda a gente e parar para falar com toda a gente e ser recebida com sorrisos e abraços. Aquele sentimento de pertencer a um sítio e a nostalgia de já não fazer parte dele. Recordei o dia em que fui à entrevista, até o local onde estacionei o carro, aqueles minutos que fiquei dentro do mesmo a pedir que "fosse desta", da ansiedade em que andei durante 2 semanas sem saber a resposta, a alegria de ter conseguido - pelo meu próprio mérito e esforço - o lugar. Recordei nostalgicamente tudo, porque tenho esta veia saudosista, é um facto, o que não é necessariamente bom. Constato sempre que nunca aproveito verdadeiramente as oportunidades que são dadas e quando acordo para as mesmas, provavelmente, já é demasiado tarde.
Mas recordar é viver e é sempre bom termos tido a oportunidade de passar pelas coisas.
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