Finalmente o Natal acabou, a passagem de ano também e já estamos em modo "off" de tudo isso. Bem sei que ainda falta o dia de Reis, mas esse já nem conta - só para desmanchar a árvore de Natal e voltar a arrumá-la na arrecadação. Finalmente posso "acordar" da minha hibernação e embirrância anti-natalícia e retomar a vidinha de sempre.
Não fiz (nem faço) resoluções para o novo ano, vou-me deixando levar aonde ele quer ir. Para o bem ou para o mal. As resoluções têm o poder de me encher de esperança e de ao não concretizá-las, deparar-me com os meus fracassos, o que não me faz bem.
2013 não foi um ano fácil, mas foi, sem dúvida, um dos melhores dos últimos 3. Têm sido anos sofridos, de grandes perdas, renovações, ciclos e crescimento pessoal. Acima de tudo isso. A adversidade acompanhada de dor e de crescimento pessoal. Aprender a dizer "não", aprender a viver um dia de cada vez, aprender a relativizar, aprender a pôr o coração ao largo, aprender a aceitar o que não se pode mudar - mesmo que isso nos magoe profundamente - e aprender a ver a beleza e a alegria nas pequenas coisas. Foi assim o meu 2013. Acompanhado de uma mudança de trabalho - que foi uma verdadeira dádiva às minhas preces - e pela qual eu só me posso sentir imensamente grata. Mas ainda ficaram muitos desejos por cumprir, muitas coisas que gostaria que tivessem acontecido e não aconteceram (Caramba, ir a Paris, meter-me num avião, sair deste ram-ram de que a minha vida é feita, sentir felicidade em estado puro... mas pronto, vou parar com o "mimimi".)
2014 ainda agora começou mas já trouxe consigo alguma da energia (má) do final de 2013 e essa, espero que se vá embora rapidamente. Pela frente o mês de Janeiro, geralmente demasiado longo, escuro, frio e chuvoso. Mas como em tudo, há sempre sol a brilhar acima das nuvens, (ai que bonito cliché que eu aqui escrevi!) por isso, espero que 2014 seja um pouco mais prolífero em boas notícias que 2013 e que, finalmente, a luz comece a brilhar com força e a aquecer por estas bandas, porque isto de ter alma de sofredor, não mata mas mói.
E com esta metáfora completamente rebuscada vos deixo.
Bom ano!
Bom ano!
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