Como nunca fiz dietas na vida (daquelas mesmo à séria) e sempre comi tudo o que me apetecia, agora, quando pretendo refrear um pouco este meu apetite voraz, travo uma verdadeira batalha interior.
Decidi que tinha de cortar um pouco com os doces e porcarias que andava a comer em doses cavalares todos os dias. Eu era bolinhos, eu era bolachinhas, eu era chocolates, eu era home made croissants com Nutella, eu era home made pizzas e queijadas, eu era home made pancakes e pronto, é a desgraça total. Uma mulher até pode não ter muita tendência para engordar, mas a idade já não perdoa e o organismo já não é como era. As gordurinhas vão-se acumulando e, ultimamente, sinto que tenho um rabo do tamanho do mapa mundi e uma barriga proeminente quando não ando espartilhada com collants que apertam e escondem aquilo que eu sei. Por mais que me digam: "ah e tal, mas tu és alta e não precisas", ou "estás bem, não te faz falta perder peso", eu não me sinto assim tão bem. Tenho noção de que não sou uma pessoa gorda, mas gostava de não me sentir tão larga, além de que a balança também não engana. Nunca fui pessoa de engordar de repente 5 ou 6 quilos por mais porcarias que coma. Nesse aspecto sei e reconheço que sou uma sortuda. Continuo a vestir as mesmas calças de há vários anos. Às vezes até vou ao armário e experimento peças que já não visto há algum tempo e ainda me servem. E claro que me sinto contente por isso, mas também sinto diferenças, algumas coisas estão mais apertadas, o corpo vai mudando e eu acho que se conseguisse perder 2 ou 3 quilinhos, ficaria melhor.
Parece fácil não é?
Pois.
O problema é que não consigo. Falta-me resiliência para não ceder.
Até começo bem, ando um ou dois dias super controlada, a beber batidos ao pequeno-almoço, a evitar petiscar bolachas enquanto estou sentada a trabalhar, ou a roubar uma fatia do bolo fresquinho que todos os dias há no escritório e que vai tão bem com o café matinal, a comer gelatinas e sopinha, mas depois... depois... bom, depois sou uma fraca, essa é que é a verdade.
Não há peixinho cozido que me assista, nem verduras que me satisfaçam ou batidos "veggies" que controlem o sugar crave que baixa em mim.
É terrível. Sou terrível.
Só por causa disso, combinei um brunch caseiro lá em casa para este fim-de-semana.
2 comentários:
Ena, coisas tão boas!!!
Posso ir aí, posso? ;)
Tu não me pareces nada gorda, confesso que quando vi a imagem abaixo, pensei cá com os meus botões que tinhas uma cara magrinha. No entanto, é uma grande verdade que o avançar dos anos faz mossas irremediáveis no nosso corpo e é extremamente difícil voltar ao que éramos. Eu sempre fui muito magra, mas ao longo dos anos sempre tive uma irremediável "sugar crush". Quando dei conta, tinha vários quilos a mais e perdê-los tem sido uma batalha dura. A única coisa que tem resultado comigo é o fazer dieta com uma amiga. Pesamo-nos todas as semanas e comparamos medidas. Como eu não gosto de perder nem a feijões,lá me vou controlando.
Força aí, Mafalda! (mas antes goza bem esse brunch)
Beijinhos
Olá Maria, por acaso quando tirei as fotos também achei que fiquei com a cara bastante magra. O meu problema não é a cara, porque sou bastante estreita da cintura para cima, mas em compensação sou menina de ancas largas e rabo grande, esse sim é o meu verdadeiro problema! :-P
Ou como dizem na minha terra - tenho ancas de " boa parideira", o problema é que quando a miúda nasceu vi-me bem aflita para que ela saísse, por isso, valeram-me de pouco! LOL
Essa dica da dieta em conjunto é boa, tenho de arranjar companhia!
beijinhos*
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