terça-feira, maio 27, 2014

Post a voar

Eu bem disse no post anterior que esta semana não ia ser fácil. E hoje senhores, hoje foi outro diazinho "daqueles"... mas amanhã o dia promete ser ainda mais dado à resistência cardiovascular. É que com um evento com mais de 100 pessoas marcado para de manhã, vamos lá ver se este músculo sofredor aguenta. E hoje ainda me espera uma noitada em Tires entre aviões.
Amanhã dou mais notícias. ( A voar)

segunda-feira, maio 26, 2014

Uma nova semana começa...

E nada como sair de casa com uns mega saltos e esbardalhar-me toda pelas escadas abaixo! Que maravilha! Ficar estendida, com as pernas a tremer que nem varas verdes, com o rabo estatelado no chão e vir a deslizar pelas escadas do prédio só parando no final. Pelo meio, um valente tombo que certamente me irá valer umas belas nódoas negras e uma mão toda esfolada. Voou portátil, voou almoço, voou a mochila da escola da miúda, voou a mala, voou tudo - sim, porque mãe que é mãe anda sempre carregada que nem uma mula - e eu cumpro à letra o epíteto!
Depois, ainda mal refeita do choque, muito periclitante, venho trabalhar ainda meio abananada e incrédula por não ter partido uma perna. Chego ao trabalho, ligo o computador e começo a descarregar os emails, já depois de ter respirado fundo e de me ter mentalizado que "ok monday, lets do this". Começar a comer qualquer coisa que se possa equiparar a um pequeno-almoço decente (como sempre o meu iogurtezinho com granola já no meu local de trabalho) e ir tendo um pequeno (grande) enfarte quando leio um email de um cliente a rescindir um projecto que tinha começado nem há uma semana.
Esta semana promete ser rica em emoções fortes.
Vou fazendo a actualização. Se sobreviver.

quinta-feira, maio 22, 2014

Porque faz hoje um mês que fui...

... até ao Panamá (em trabalho, é certo, mas ainda lá fiquei uma semana) e como ainda não tinha falado uma única vez sobre a viagem e muito menos mostrado imagens, aqui ficam umas quantas. Só para abrir o apetite. Depois prometo, com tempo e calma, falar sobre algumas coisas em particular e mostrar mais fotos.

quarta-feira, maio 21, 2014

De hoje


Está um belo dia de Primavera, não acham?
Bom dia!

terça-feira, maio 20, 2014

coisas de me irritam

Há coisas que continuam a surpreender-me mesmo após anos de profissão e de lidar com assuntos desta natureza todos os dias. Eu seria incapaz de me pagarem para fazer um texto - seja que valor for - e enviar o mesmo sem qualquer tipo de revisão, sem me dar ao trabalho de alinhar o texto, rever gralhas ou, simplesmente, de ter o cuidado de fazer algum trabalho de casa sobre o que estou a escrever. E continuo a ficar parva de como é que eu faço parte de um sistema que continua a permitir que isso aconteça. Pagar a uma pessoa - seja ela uma bloguer ou um colaborador externo - para escrever um texto, não é a mesma coisa que esperar que essa pessoa debite uns quantos caracteres sobre um assunto e pronto. Eu, pelo menos, espero que essa pessoa honre o compromisso que tem para com quem a contrata e se dê ao trabalho de ter algum brio profissional para fazer as coisas minimamente bem feitas. E nem estamos a exigir dissertações sobre a conjuntura macro-económica ou artigos de opinião sobre a saída da Troika e os seus efeitos na sociedade portuguesa...
Mas não, o que constato é que há cada vez mais pessoas, que se auto-intitulam de bloguers, que despacham assuntos sem se dar a qualquer tipo de trabalho simplesmente porque, actualmente, acham que vivem um estado de necessidade divina para as marcas. Estado esse que, na sua visão pessoal, consideram essencial e sem fim à vista.
Ou muito me engano ou um dia a bolha rebenta e vai correr mal. Por mim, rebentava já hoje. É que há tanta gente de valor desempregada a precisar de uma oportunidade, que se há coisa que me irrita solenemente, é ainda andar a dar tempo de antena a quem não merece e a incompetentes.
 

segunda-feira, maio 19, 2014

Há alturas em que me sinto um dinossauro...

 
Como hoje, à hora do almoço, onde numa conversa trivial sobre os jovens de agora e os de antigamente, formas de fazer as coisas e aprendizagem, a minha pupila disse o seguinte: "Lembro-me que uma vez estava na redacção e a directora veio mostrar-nos como faziam a revista antes de existir internet e nos mostrou slides. As imagens da revista eram escolhidas em slides" como se fosse algo pré-histórico. E eu adoro-a (à pupila), é uma miúda super despachada e proactiva, mas senti-me uma espécie de dinossauro em extinçao quando lhe disse que quando comecei a trabalhar na área as coisas eram assim que se faziam. Que pedia rolos de 24 ou 36 slides no economato sempre que tinha reportagens e que todas as redacções tinham uma mesa de luz, precisamente para seleccionar as imagens que estavam em slides e vê-las em pormenor, assim com arquivadores, onde guardávamos todo o registo fotográfico devidamente catalogado por data e edições em dossiers.
Ela olhou-me com ar de espanto e admiração, numa espécie de "Como é que era possível?"...
E eu apenas tenho 10 anos de diferença em relação a ela.

Domingo é dia de Home Treatment

Depois de um fim-de-semana muito bem passado, quando cheguei a casa e me vi ao espelho, arrepiei-me. É que o campo é muto bonito sim senhora, mas quando lá estamos também temos tendência a nos desleixarmos com as coisas. Afinal, estamos no campo, não é verdade? Não é necessário um grande brio na imagem, qualquer roupa um pouco mais velha ou gasta é suficiente, as unhas não faz muito sentido estarem pintadas (chega a ser até um pouco ridículo) e a maquilhagem então, fica de lado. Qual é o sentido de andarmos de eyeliner nos olhos quando andamos a fazer caminhadas no meio do pinhal ou a dormir a sesta? Mas depois, saindo daquele ambiente e envolvência, quando damos por nós em plena selva urbana arrepiamo-nos perante a mulher das cavernas em que nos transformámos. Então, vai daí,  decidi aproveitar as poucas horas que restavam do meu Domingo para pintar o cabelo e esconder os quase dois dedos de raiz que já faziam parte da minha recente imagem de marca, assim como uma máscara para a pele, buço e ainda ter tempo para experimentar um novo branqueador dentário que comprei na farmácia.
Tudo é muito bonito assim de contar na primeira pessoa - e acredito que ainda mais deva ser de ler - mas a verdade é que a tinta que comprei - um avelã claro que, a julgar pela cor da embalagem me garantia uns 3 tons mais claros abaixo do meu tom normal, revelou-se, afinal, num castanho escuro normalíssimo com uns apontamentos a puxar ao caju e mais para o arruivado do que para o castanho cor de mel. E eu, que até andava a gostar do meu tom claro e ombré a roçar o louro vi-me novamente reduzida à morena que sou e não gostei. Não achei piadinha nenhuma. Senti-me defraudada. Afinal, compro o tom mais claro que alguma vez me atrevi a colocar no meu cabelo e o resultado foi um castanho igual a todos os outros? E pensar que ainda me senti atrevida quando, em pleno supermercado, me decidi a trazer aquela cor com medo do resultado final. Ainda cheguei a hesitar. "E se fico demasiado loura?", pensava eu, na minha santa ingenuidade, de que iria sair dali quase russa, quando afinal me saiu o tiro pela culatra. E o mesmo estou quase tentada a pensar que se vai passar com o branqueamento dentário. Foi comprado na farmácia e tem a forma de duas moldeiras - uma para a arcada superior, outra para a arcada inferior - que devem ser utilizadas durante 20 minutos no espaço de  5 dias. Estas moldeiras trazem um produto cuja acção, em contacto com os dentes, promete resultados imediatos a partir da primeira utilização. Pois bem, eu estive ontem com aquilo na boca durante uma boa meia hora. Pelo meio engoli vários litros de baba e parecia uma anormal sempre que tentava articular uma palavra. Hoje, olho os meus dentes ao espelho e não vejo resultado nenhum. Espero bem que a senhora da farmácia não me tenha ludibriado - já que garantiu que aquilo "funcionava mesmo" - e que  os 31 euros que dei pelo produto não tenham sido puro marketing de boca.
 

weekend off


Passei o fim-de-semana em pleno campo e a comer como se não houvesse amanhã. Não é mesmo cliché o velho dizer de que “os ares do campo abrem o apetite”. O meu foi de vento em popa, tendo tido a habilidade de me deixar surpresa com a minha capacidade de enfartamento. Desde a sopa da pedra – daquela cheia de entulho, com carne, feijão, massa, batata e nabo – tudo coisas que nem aprecio, mas que ali, naquele momento e naquele local, faziam sentido e me souberam pela vida, a enchidos das mais variadas  qualidades, passando pelo porco no espeto acompanhado de arroz e feijão preto, à orgia de doces no final, com grande destaque para o cheesecake e para o bolo de chocolate com doce de morango, provei tudo a que tinha direito.
Tudo isto, claro, a juntar a uma noite estrelada a perder de vista, a um calor abrasador que deixa os corpos moles e invadidos pelo sono durante o dia, à boa companhia e minis bem fresquinhas, vim de lá cheia de vontade de que o fim-de-semana não acabasse nunca e hoje, encontro-me aqui a alternar entre a preguiça e a inércia, qual anjo mau por cima do ombro, tentando não me influenciar por este tempo de segunda-feira onde até o sol se foi.

Isso e o facto de saber que, nos próximos dias, tenho de purgar todos os devaneios gastronómicos que cometi.

Aguenta e não chora!

quarta-feira, maio 14, 2014

vazio agudo

 
 
Hoje de manhã tive um vislumbre de esperança, mesmo que no meu intímo soubesse que era improvavél. E, por momentos, recuei no tempo e dei por mim a desejar que aquele risquinho rosa vingasse e provasse o impossível. Mesmo que virasse a minha vida do avesso.