quinta-feira, abril 30, 2015

Difícil é parir a mãe

Assim que a Sofia Anjos começou a escrever no jornal Público as suas crónicas sobre maternidade e o lado menos 'rosado' da mesma, que me identifiquei imediatamente com ela. Ali estava uma gaja - acho que a posso tratar assim, com todo o respeito, apesar de não a conhecer de lado nenhum - com o mesmo emprego que eu, com a mesma faixa etária, com os mesmos pontos de vista e a falar abertamente sobre os temas e assuntos que eu sempre defendi e com os quais, na sua grande, grande, maioria partilho da mesmíssima opinião! Todas as semanas ansiava e devorava as suas crónicas, partilhando muitas delas na minha página pessoal do Facebook e lendo, estupefacta, as centenas de reacções, algumas bastante agressivas, que as suas palavras tão honestas e incisivas misturadas com o seu humor mordaz e cáustico (que eu tanto aprecio) despertavam no mais comum dos mortais. Na altura eu encontrava-me a escrever para o blogue A Vida de Saltos Altos do Jornal Expresso e as minhas crónicas nunca poderiam ser tão centradas apenas e só nas grandes questões da maternidade, porque não era esse o único propósito da rubrica, apesar de em muitos textos aflorá-las, já que era um blogue onde o espaço era, acima de tudo, de e para mulheres. Mas no caso do espaço e canto da Sofia no Público, admirava a frontalidade e seguia-a com entusiasmo.
Ali estava uma gaja com tomates - salvo seja - capaz de falar abertamente sobre tantos temas 'tabus', onde a maioria das pessoas possui opiniões tão vincadas ou certezas quase fundamentalistas. E não há pior fundamentalismo do que o maternal quando a coisa descamba, quando nos consideramos as mentoras das certezas da vida e do universo só porque parimos.
A Sofia soube ser superior a isso tudo, imune às críticas ou comentários insultuosos, onde lhe deixavam pérolas como "uma pessoa como tu nunca merecia ter tido filhos!". O típico destilar de ódio e veneno puro e duro encontrado nas redes sociais e caixas de comentários, só porque alguém tem uma visão e opinião contrária à nossa. 
Pessoalmente, como já referi, identifico-me muito com a Sofia no que concerne às teorias sobre maternidade, relacionamento de casal, filhos, amamentação, ou de como a nossa vida leva um coice do avesso sem pré-aviso. Sou muito adepta do "se para ti funciona óptimo, aplica-o" nesta coisa do ser mãe ou pai e não me considero nenhum ser superior só porque tive esse privilégio na vida.
Se há quem venere amamentar até as crianças terem a dentição completa, óptimo, que o faça. Se há quem decida secar o leite ainda está no hospital, óptimo, que o faça. Se há quem nunca coloque o bebé na cama dos pais por achar que o está a habituar mal, óptimo, que o faça. Se há quem defenda que o cosleeping é que vale a pena e que reforça os laços familiares, óptimo, que o faça. Se há quem não queira ter filhos porque não quer ter essa responsabilidade e escolha uma vida preenchida de outra forma que não passa por procriar, óptimo, que o faça. Se há quem decida ter cinco ou seis filhos de enfiada, óptimo, que o faça. 
Nesta coisa do ser pai ou mãe cada um sabe de si. Cada um tem a sua experiência e motivos, cada um adapta ou faz consoante lhe convém. O que funciona para ti pode não funcionar para mim e qual é o mal? Ninguém é mais mãe ou pai por isso. Pessoalmente não considero que uma mãe seja mais do que outra só porque teve um filho e se anular enquanto pessoa com interesses e gostos próprios. De que serve uma mãe cansada, infeliz, miserável, esgotada ou que vive a sua vida em função das conquistas de um filho? Será mesmo isso que queremos um dia mais tarde? Não quero com isto dizer que não há sacrifícios que fazemos quando temos filhos, coisas que deixamos de comprar, de ver, de ir, de desfrutar. Há. Faz parte. Eu passo por isso. Coloco-a em primeiro lugar, brevemente terei de aprender a fazer essa gestão por dois e a colocar-me não em segundo mas em terceiro ou quarto lugar, mas há sempre momentos em que temos de pensar em nós. Sem culpas de que somos egoístas ou menos mãe por o fazer. E falar, abertamente e sem medos, com muito humor à mistura, de preferência, sobre o lado menos cor-de-rosa da maternidade. Que existe e quem o nega não diz a verdade. Ter espírito crítico e abertura, aprender e saber relativizar e, no final, qualquer que tenha sido a nossa experiência ou vivência, saber rir das situações mais trágicas ou positivas é um enorme sinal de maturidade. 

A Sofia Anjos, voltando ao tema inicial deste post, (que entretanto já divaguei demasiado) compilou agora em livro as suas crónicas - "Difícil é parir a mãe" - algo que eu sempre almejei fazer e nunca consegui. Mas pronto, vou acreditar que ainda me estará reservado num futuro próximo. Por agora faço uma verdadeira vénia a esta senhora e, se possível, releio tudo outra vez. Será um prazer. 

Ninguém merece!


Se estar em casa um dia inteiro - quando está um sol radioso lá fora e uma brisa primaveril a convidar ao passeio - já é um tormento, estar em casa com tudo isso e ainda haver obras no apartamento do lado, com homens das obras a assobiar e a cantar música sertaneja brasileira enquanto batucam e partem as paredes com um prazer e vigor desmedido, é o mais próximo do inferno que podemos estar! 

quarta-feira, abril 29, 2015

Details



Vamos colocar duas prateleiras pequenas no quarto do Afonso e eu já comecei a tratar de encontrar pequenos apontamentos decorativos que alternam entre o retro e o fun.
Onde? Na Tiger, a minha nova loja de eleição. Excepto a moldura, que essa é do Ikea e a impressão home made retirada do Pinterest.
Nenhum destes itens custou mais de 3 euros. Quem disse que é preciso estoirar o orçamento quando nasce um bebé? 
E não são o máximo? 

terça-feira, abril 28, 2015

percepções da mais velha

Madalena, enquanto via a notícia sobre o clássico de Domingo na Luz e ouvia as declarações do treinador do Benfica: "Este senhor tem Jesus no nome, por isso é importante ouvi-lo."


Futebol religião é isto.

sou uma farmácia ambulante...


... Ou uma pessoa velhinha em plena expansão, já que para tomar a dose diária de medicação a que estou sujeita actualmente tenho de transportar tudo num saco de plástico ou, quanto muito, numa caixinha de comprimidos.
Sim, bem sei que é normal durante a gravidez reforçarmos a dose de vitaminas, ácido fólico, ferro ou magnésio, mas nesta minha segunda gestação parece que não há dor ou maleita que não me assista! Até a ciática resolveu fazer a sua entrada triunfal no capítulo das 'dores novas' e deixar-me quase entravada e manca ou o colo do útero decidir amolecer antes do tempo e obrigar-me a uma dose de progesterona diária. Mas o grande teste mesmo, a dor suprema, a chatice máxima, a verdadeira 'pain in the ass' - salvo seja - são as injecções que tenho de me auto-infligir por causa da minha péssima circulação e para evitar trombos. Neste momento as minhas pernas - único local onde consigo dar estas auto-injecções - assemelham-se a um daqueles desenhos do "liga os pontos", tantas são as marcas de picadas. E vão continuar, já que a médica quer que eu continue com esta tortura, pelo menos, 4 meses após o parto. Pode ser rápido e a dor momentânea, mas é desagradável e por mais que seja necessário, preferia não ter de o fazer. A agulha de pequena não tem nada e sempre que o faço penso, inevitavelmente, que nunca daria para toxicodependente, pois picar-me por prazer é algo que não faz parte de mim. (Temos de ver sempre o lado bom de cada questão, não é verdade?) 

segunda-feira, abril 27, 2015

apontamento verde in a rainy day



Viemos à rua! Todos! Weeeeeee.
Ele, ela e baby Afonso. A mãe, o pai, a irmã. Todos ao parque num domingo que alternou entre a chuva e o sol mas que nos permitiu sair de casa, arejar e eu sentir-me um pouco mais gente e menos eremita nesta minha reclusão forçada. 
Custa-me andar, dói-me (quase) tudo, das virilhas aos rins, passando pelos tornozelos às costas. A cinta que uso durante a gravidez e que me ajuda a suportar o peso da barriga é como se fosse um instrumento de tortura medieval cujos elásticos me massacram as ancas e me recordam que se calhar deveria deixar de insistir em comprar tamanhos M quando estou nos 8 meses de gestação. Mesmo assim não passo sem ela. Aliás, tenho 4! Sou uma masoquista em expansão.
Mesmo artilhada e com falta de destreza física acho que esta foto e a minha expressão reflectem bem a alegria de apanhar com ar fresco no rosto e de ostentar orgulhosamente estas 31 semanas de gestação enquanto a mais velha brinca em pano de fundo.
Brevemente serão 2. Brevemente seremos 4. 

breakfast time


Adoro bagels. Torrados com manteiga, com doce, com salmão, ao pequeno-almoço, em brunch, como snack. Desde que provei o primeiro, há muitos, muitos anos no Deli Delux que fiquei imediatamente fã deste tipo de pão americano. Normalmente quando vou a algum café ou padaria com maior oferta e existem, não lhes consigo resistir e agora que já podemos encontrá-los na versão de ter por casa, ao alcance do dia-a-dia no supermercado, é demasiado para uma grávida gulosa conseguir resistir! 
Nesta gravidez tenho sido bastante regrada e feito uma alimentação bastante saudável com poucos doces e prevaricações à mistura (claro que as tenho, mas com muito mais peso e medida do que da primeira vez!) e o resultado disso é o peso que aumentei até ao momento - 7 kgs - algo que me deixa bastante orgulhosa. (Também já ando de olho numa série de exercícios e workouts pós-parto que quero começar a fazer passado poucos dias após o Afonso nascer, mas sobre este tema falarei num próximo post!) 
Normalmente ao pequeno almoço como muesli integral com fruta e sementes de chia e sésamo e bebo um enorme abatanado (sem café não consigo funcionar correctamente), mas hoje não resisti e torrei duas fatias de bagel às quais coloquei doce de morango numa e cream cheese na outra. Só para não me sentir tão culpada, juntei à mesma as sementes de chia e as de sésamo por cima e a fruta a acompanhar.
De-li-ci-o-so! O Afonso até bateu palminhas. 

sábado, abril 25, 2015

do 25 de Abril


Apesar de ter nascido num tempo já de democracia e de não saber em concreto, ou ter sentido na pele o que significa viver numa ditadura e ver-me privada de alguns direitos que hoje todos consideramos básicos e damos por adquiridos, prezo muito esta liberdade conseguida à custa de cravos e sem tiros. 
Podemos não gostar do estado do país actualmente, sentir na pele os efeitos da crise, do desemprego, da inflação, de uma economia quase moribunda, da falta de oportunidades para os jovens, da falta de futuro, da saída para o estrangeiro da nossa mão de obra mais qualificada,  da falta de apoios e incentivos à natalidade, dos ordenados baixos e da exploração desmedida, do aproveitamento dos mais fracos e pobres, da fome camuflada  e envergonhada - sentida em tantos lares e por tantas famílias e crianças por esse país fora - da corrupção e da passividade de quem rouba o que outros levaram uma vida a poupar sem lhes serem aplicadas as leis e medidas que facilmente cairiam a qualquer um de nós, fracas peças neste xadrez, dos velhos esquecidos e abandonados nos hospitais por famílias que não querem ou podem tratar deles, da desertificação do país, da falta de indústria e comércio tradicional, das privatizações e das vendas do património público ao desbarato, do descalabro na saúde e da falta de recursos no serviço público, um dos maiores legados que um Estado dito social deveria fazer por manter e preservar a todo o custo. São tantas as crises deste nosso pedaço à beira mar plantado que é fácil sentirmo-nos desmotivados, pensar que os nossos filhos não irão ter grande futuro, que os recursos, tempo e dinheiro que investimos na sua educação serão infrutíferos e que os mesmos acabarão por ter empregos precários caso não tenham 'padrinhos' generosos que lhes possam abrir as portas para um qualquer cargo, que será uma sorte estagiarem infinitamente a receber apenas o subsídio de alimentação porque isso é melhor do que nada, ou ficar com os mesmos a viverem debaixo da nossa asa e sem recursos para se autonomizarem até terem, no mínimo, 30 anos... 
Apesar de saber tudo isso, apesar de saber que este meu Portugal não é um país para jovens, nem para velhos, nem para grávidas, nem para quem não tenha uma boa cunha ou sobrenome familiar pomposo e protegido que o ampare, o 25 de Abril e tudo aquilo que ele representa não deverá ser esquecido. 
Só com o 25 de Abril poderia escrever e publicar este texto. Só com um 25 de Abril poderia criticar abertamente a política e governação deste país, as medidas implantadas, a falta de esperança ou reagir contra tudo aquilo que me preocupa e atormenta. 
Essa liberdade, essa conquista feita e adquirida há 40 anos não tem preço e deverá ser celebrada sempre, por quem a viveu, por quem nasceu depois dela e por quem há-de vir.
É este o legado que eu pretendo passar aos meus filhos. 

o melhor dos fins de semana


Estar em casa de repouso e sem levar a vida que levava há uns meses atrás faz-me ansiar pelo fim-de-semana de uma forma diferente. Se antes queria estes dois dias para descansar do ritmo do trabalho, ter a oportunidade de desfrutar da família e dormir mais um pouco do que era habitual durante a semana, agora o propósito maior do fim-de-semana é apenas e só desfrutar da companhia deles. Tê-los perto de mim, sem pressas e ao sabor da vontade é o maior privilégio que posso ter de momento. Enquanto ela faz os trabalhos da escola, espaço normalmente dedicado ao sábado de manhã, eu actualizo este canto, com as suas chávenas de chá mesmo ao meu lado, que ela já me serviu durante o pequeno-almoço, onde tivemos a oportunidade de brincar aos restaurantes. Do outro lado a minha 'neta' Lurdinhas (uma boneca que ela adora e a única com que brinca aos pais e às mães), encontra-se sentada à mesa, observando-nos às duas. Família é isto. Fim-de-semana é isto. Tê-los presentes e perto, com pedaços nossos espalhados pela casa. 

sexta-feira, abril 24, 2015

Luck girl!



Quem é uma verdadeira lucky girl, quem é? Bom, acho que eu! Mas não convém cantar muito de galo porque a verdade é que nunca ganho nada nos passatempos a que concorro, mas desta vez o universo foi bom comigo! ;) 
Afinal, uma pessoa que passa grande parte da sua gestação em casa e em repouso total merece pequenos apontamentos de alegria e de uns mimos! E que mimos!
Participei num passatempo promovido pela revista Prevenir no portal do Sapo Lifestyle e ganhei dois produtos de rosto da marca Anjelif que esta semana chegaram pelo correio. Já andava curiosa para experimentar esta marca há vários meses e agora finalmente tive a oportunidade. Ganhei um sérum anti-idade e uma água micelar, o que vai ser óptimo para dar à minha pele a energia, luz e frescuras necessárias quando começar a ter (ainda mais) noites mal dormidas.
A idade já não perdoa e aos 36 anos noto que a minha pele começa a perder firmeza - apesar de tratar dela diária e religiosamente - e que as olheiras não desaparecem com a rapidez de outros tempos, já para não falar nas pequenas rugas de expressão que se começam a notar.
Uso hidratantes e cremes de rosto que privilegiam o atenuar dos primeiros sinais de envelhecimento da pele, tendo em conta que tenho uma pele do rosto sensível e com zonas extremamente secas e outras oleosas, por isso, nem sempre é fácil encontrar os produtos mais adequados. Para já experimentei o sérum e adorei o cheirinho e a textura/cremosidade do mesmo. Daqui a uns dias espero ver/sentir os resultados. Para já vou sentir-me mimada e sortuda durante o resto do dia. 

shopping time


Para o baby Afonso e para a senhora sua mãe, que também merece.
O primeiro, um pequeno e singelo apontamento em forma de nuvem que é na realidade uma almofada, cheia de pingos de chuva coloridos. Já a tinha visto na Tiger há uma série de semanas e fiquei logo apaixonada, trata-se de um dos produtos novidade do mês de Abril e pelo preço a que está, apetece trazer várias! (Custam apenas 5 euros!) O pai desta casa passou por lá e fez-me a surpresa de a deixar na caminha do Afonso. Não fica o máximo?A Tiger é uma loja fantástica, de conceito nórdico, com peças super giras para a casa, para as crianças e para o dia-a-dia. Sempre que lá vou adoro perder-me a explorar as várias coisas e ideias! Sinto-me um pouco como uma criança numa loja de brinquedos, porque tem coisas tão giras e apelativas a preços tão convidativos, que fico sempre com vontade de trazer tudo. Os brinquedos para as crianças são algumas das coisas que mais me fascinam. Desde lápis de cor a livros para colorir, ou peças em madeira muito simples e didácticas e bonecos de inspiração vintage, vale bem a pena a visita! Sempre que vou às consultas na MAC aproveito para dar lá um saltinho, vale bem a pena a visita! Também há uma loja na baixa de Lisboa e outra no Centro Comercial Dolce Vita Tejo (pertinho da Primark!). 
As alpercatas são da Parfois, outra paixão à primeira vista. Há em prateado e em dourado cobre. Preferia as segundas (em tons de dourado cobre), mas já não havia o meu número e como gostei tanto delas, não resisti a comprar as prateadas à mesma. São perfeitas para os dias quentes, além de super confortáveis, giras, e práticas para mumm's to be e suficientemente stylish para mulheres práticas e atentas às tendências. Aposto que vão ser uma boa companhia este verão.
Entretanto vi online esta mala, também da Parfois, de inspiração tribal e LINDAAAA de morrer! Meu Deus, não sei se resisto! Ainda por cima é mochila, o que significa que é prática de se usar nos primeiros meses em que o Afonso é bebé e andamos sempre carregadas de tralha para todo o lado e em que as nossas malas normais, de pega de mão ou de braço não dão assim tanto jeito e as trocamos pelas malas e sacos de maternidade.
Acho que não vou conseguir resistir e vou ter de a comprar! Até tenho um bom motivo para o fazer! Pode ser o meu auto-presente do Dia da Mãe! Afinal, eu mereço!

quinta-feira, abril 23, 2015

Estão escolhidos!

Os quadros para o quarto do pequeno Afonso! 
Depois de ter visto os quartos super cool, descontraídos e cheios de pinta de mães tão inspiradoras como esta ou esta, decidi-me a procurar na internet por gravuras, ilustrações e posters semelhantes. 
Encontrei os quadros perfeitos para colocar ao lado do berço do Afonso - um conjunto de 4 - e ainda estou indecisa em relação a qual irei escolher para colocar sob a cómoda trocador em formato A3! 
Mas só de os ver, toda eu vibro! 

Não são o máximo? 

31 weeks baby bump

Para que um dia mais tarde não diga que nesta segunda viagem não fotografei a barriga e me arrependa a sério! Afinal, pode muito bem ser a última vez que passo por esta experiência.
Não são as melhores fotografias do mundo, mas são as melhores que consigo (sozinha) de momento.

E até acho que nem me saí assim tão mal! 

quarta-feira, abril 22, 2015

31 semanas e uma mala feita

Mais uma etapa, mais uma semana superada: 31! Yeah! 
Devagarinho e aos poucos vamos ultrapassando os obstáculos e conseguindo que este menino ainda se aguente no 'forno' por mais uns tempos, como se pretende.
De qualquer forma e porque não quero ser apanhada desprevenida caso tenha de ir parar à maternidade mais cedo do que o esperado, ontem entretive-me a fazer a mala dele e a colocar de parte alguns dos conjuntos que quero que o Afonso use para os primeiros dias. Claro que ajudou no fim-de-semana termos comprado a mala para a maternidade que eu já andava a namorar há várias semanas, ou melhor, desde que a vi! Mais uma vez a minha escolha recaiu na marca Tuc-Tuc, como há 7 anos atrás quando tive a minha filha e, na altura, a mesma ainda era pouco ou nada conhecida em Portugal só se encontrando em lojas multimarca que detinham a mesma.
A verdade é que gosto das colecções da Tuc Tuc, são sempre coloridas, giras, super apelativas e agora com a proximidade de várias lojas e site torna-se bem mais fácil conseguirmos ter noção dos vários artigos disponíveis e respectivas colecções. Lembro-me que há 7 anos a marca não detinha sequer representante em Portugal e todo o contacto com a mesma tinha de ser feito directamente para Espanha, onde se encontrava a sede. Felizmente as coisas mudaram e agora o acesso está super facilitado.
Depois de uma vista de olhos pelas colecções, a mala que me ficou debaixo de olho foi a Magic Forest.  Não é a mais barata de todas, mas gostei muito do tamanho da mesma e do facto de ser discreta e ter uma elegância clássica. Faz lembrar as antigas malas da escola - lembro-me que a minha mochila da primeira classe era muito semelhante - e é igualmente espaçosa, cheia de compartimentos internos, bolsinhas e fechos que facilitam a arrumação, além de ter um tecido lavável e um padrão que me agrada muito para menino. Assim como a cor dominante ser o cinzento! ;)

Outra mais valia das malas da Tuc-Tuc, ao contrário de há 7 anos atrás, é que actualmente todas trazem um muda fraldas portátil a acompanhar, assim como ganchos de suporte para prender a mala ao carrinho e facilitar o passeio. Fiquei maravilhada! É que há 7 anos isso não acontecia e lembro-me que a minha primeira mala chegou a ceder e a rasgar na alça devido ao peso e por estar sempre a esticá-la e a colocá-la no guiador do carro. Ia eu pronta para escolher um muda fraldas quando fui informada que a mala já dispunha de um. Acabei assim por trazer - também da mesma colecção - o livro para guardar o boletim de vacinas e documentos, assim como um prende-chupeta e um guarda chupeta, dos mesmos tons e padrão.
Ontem entretive-me a colocar as primeiras roupinhas do Afonso dentro da mesma apesar de ainda estar um pouco confusa em relação às quantidades a levar para a maternidade, mas pelo menos ficam já algumas de parte. Coloquei até ao momento o seguinte:
- 2 babygrows e 3 conjuntinhos de muda de roupa. Quero ainda comprar alguns cueiros e se conseguir, levar pelo menos um para a maternidade
- 2 casaquinhos de mala, um em tons de azul, outro em bege.
- 6 bodies, mas não sei se hei-de colocar mais e levar pelo menos 8.
- 3 gorrinhos, umas luvinhas de recém-nascido e vários pares de meias quentinhas.
- 1 mantinha em tons de cinzento.
- 3 fraldinhas de pano.
Falta ainda colocar os produtos de higiene e fraldinhas. Ontem comprei na farmácia fraldas da Dodot para recém-nascido, daquelas que têm a zona do umbigo rebaixada para não estarem em contacto com o coto umbilical enquanto o mesmo não cai. 

Apesar de ser uma mãe de segunda viagem, continuo a ter dúvidas. Uma delas prende-se com o facto de a minha filha ter nascido em Novembro, altura de dias frios e curtos e de andar sempre com muita roupa vestida, de os babygrows serem sempre todos super quentinhos e de as contas do aquecimento serem elevadíssimas. Com o Afonso, se tudo correr bem, nascerá em Junho, altura de dias quentes (ou assim se espera) e longos, por isso sou sempre assaltada por dúvidas em relação ao material e tecidos a utilizar. Os babygrows turcos parecem-me demasiado quentes para esta altura do ano, por isso privilegiei as peças de algodão, mas depois fico a pensar se serão suficientes. Também os bodies me deixam confusa. O que escolher? Manga curta ou comprida para os primeiros dias na maternidade? E será que se justifica vestir umas calcinhas interiores por baixo de um babygrow nos primeiros dias? É que apesar de saber que as maternidades são ambientes quentes, também sei que nos primeiros dias após o nascimento os bebés têm tendência a ter frio e a não conseguirem controlar a temperatura do corpo.
Alguém por aí com filhos nascidos em pleno verão ou nestes meses de Abril/Maio/Junho que me queira dar uma ajuda ou dica? 
A gerência agradece! ;)

queroooooo

Estes posters do "May the force be  with you" e o do coelho com capa de super herói  na segunda imagem para o quarto do Afonso!


Alguém sabe onde os poderei encontrar ou encomendar online? É que já fiz pesquisa e não encontro nada!

São TÃO LINDOS!

(imagens retiradas do site the boo and the boy)

terça-feira, abril 21, 2015

dizer o que se sente

Não é fácil transcrever em palavras tudo o que vai cá dentro e tudo o que sinto nesta segunda viagem e nesta segunda experiência. Nem sempre é bom e, tenho consciência, nem toda a gente está preparada para o ouvir. 
Há uns dias perguntei ao pai desta casa se gosta de me ver grávida. Afinal, a experiência para ele é nova e todo o processo, embora não estando a ser o mais fácil para todos, não deixa de ter o misto da novidade com descoberta  ao ver a barriga crescer e ao sentir os primeiros pontapés. A verdade é que muitas vezes dou por mim a pensar se os meus desabafos sob a forma de lamentos exteriores daquilo que me vai na alma não têm um cunho negativo para quem os ouve - que, acredito que sim - e torne toda a situação ainda mais penosa para todos. A resposta dele foi um imediato "Sim", acompanhado de um sorriso e de uma pergunta: "E tu, gostas de te ver grávida?", seguida da resposta, dada também por ele, de "Não".
Não fui capaz de me defender. Não é que não goste de me ver grávida, aliás, esta gravidez foi planeada, foi desejada e foi muito sonhada, aconteceu na altura em que previmos e todo o processo entre o decidir engravidar e ficar efectivamente grávida foi rápido - demorou 2 meses - mas depois, esta fase de total bloqueio, de paragem forçada, do internamento e de estar em casa, privada de tudo aquilo que me caracterizava e me definia, veio mexer comigo de tal forma que me fez querer desejar que tudo isto acabe o mais rápido possível, que ele nasça, que o tenhamos cá fora e que eu possa retomar a minha vida toda novamente. Se é que a vida volta a ser igual ao que era.
É muito complicado para uma pessoa que se considera activa ficar completamente imobilizada de um momento para o outro, privada de conviver com os amigos e colegas de todos os dias, ou sentir-se quase à margem de uma vida que vibra lá fora e da qual eu não faço parte. E é tão fácil deixarmo-nos cair na apatia e no marasmo do passar dos dias sem qualquer ponta de relevo a assinalar, arrastando-nos por uma casa vazia quando a filha e o marido foram às suas vidas e eu acabo por ficar aqui nesta espécie de limbo que, para mim, alterna entre o sacrifício e o calvário.
Bem me dizem para ler, para ver séries de televisão, para descansar e eu não sinto vontade de fazer nada disso, mas tenho feito um esforço para não cair na total apatia. Há dias em que levo a coisa melhor, em que me organizo, em que tento estar um pouco mais ocupada - mesmo que essa ocupação passe por fazer as camas, tomar banho, vestir-me convenientemente ou passar uma esfregona no chão, pôr roupa a lavar ou estendê-la - mesmo quando essas actividades me estão proíbidas, mas se não as faço, mesmo que devagarinho e dentro das minhas limitações, sinto que descambo, que deixo de fazer sentido. E depois a fatídica pergunta, do "Como foi o teu dia?" e eu sinto que nada melhor o expressa do que a palavra 'vazio'. 
É inevitável, pelo menos para mim, a comparação entre esta segunda experiência e a primeira. Na gravidez da Madalena também fiquei de baixa às vinte e poucas semanas, mas fiz uma vida relativamente 'normal', saía, sentia-me bem, não tinha estas dores nem me sentia tão levada ao extremo em tudo. Tive tempo para curtir a gravidez e toda a experiência do ir 'ser mãe' como era suposto, com tempo, amor e dedicação. Quando ela nasceu senti-me numa nuvem de felicidade durante várias semanas, imbuída em hormonas e amor maternal a transbordar por todos os poros. Finalmente tinha realizado um sonho, finalmente tinha a filha perfeita que eu sempre tinha desejado nos braços, mas agora dou por mim a pensar: "E se desta vez as coisas não forem assim?" e se "Eu não sentir por ele o que é suposto uma mãe sentir?" e se "Toda esta dura experiência que atravesso for mais uma prova e interferir com o meu amor?". Ando cheia de medos e de hesitações, cheia de dúvidas e receios. Sim, bem sei, estou hormonal, sensível, instável e em vez de me sentir radiante, estou um caco, mas não consigo evitá-lo. Mais uma vez repito, há dias em que suporto as coisas de forma mais leve e descontraída e há outros em que pura e simplesmente não consigo. Em que me sinto pequena e derrotada pelas circunstâncias.
Acima de tudo tenho medo que toda a história se repita. Em que esta paragem forçada durante tanto tempo interfira com o meu trabalho, com os meus objectivos enquanto profissional, com a minha relação, comigo mesma, que exija demasiado de mim, que me faça sentir sufocada e que tudo descarrile, como já descarrilou uma vez. 
Bem sei que não devemos deixar que o nosso passado interfira com o nosso presente e o nosso futuro, mas há circunstâncias quase cíclicas, padrões semelhantes, que é inevitável não pensar no que aconteceu e não ter medo que tudo se repita novamente.
E porque há momentos em que sentimos tudo tão forte a ressoar dentro do peito que a única catarse para acalmar tamanha ansiedade é falar sobre isso mesmo. Mesmo que para ninguém. Mesmo que para todos.

segunda-feira, abril 20, 2015

hoje também foi dia de...


... Roupa, muita roupa do baby Afonso para lavar!
Agora que já posso começar a arrumar tudo no seu lugar, toca de pôr as peças que ainda não tinham sido lavadas na máquina. Babygrows, bodies, fraldinhas de pano, mantas, cueiros, tapa fraldas, chambres, fofos, tudo o que ainda  não tinha sido lavado teve hoje a sua estreia! E eu revivi um dos momentos mais deliciosos da primeira gravidez - o prazer que é voltar a mexer nestas peças pequeninas, tamanho mini, mini. Confesso que já não me lembrava do quão bom pode ser! 
Lavei tudo a 30 graus - como se tratam de peças novas que ainda nem sujas estão, não vale a pena lavarmos a uma temperatura muito alta, pois podemos prejudicar as cores. O objectivo é apenas tirar algum pó que possam ter entranhado e deixá-las com aquele cheirinho bom de roupinha lavada.
Lavei tudo com Skip líquido e adicionei ainda uma colher de Vanish Gold Oxi Action para um efeito ainda mais branqueador. Após a lavagem e enquanto tirava a roupa da máquina e a estendia, toda a cozinha ficou com aquele cheirinho a lavado que é quase um bálsamo de boa disposição.
A questão mais premente que agora se coloca quando tudo isto enxugar é: como é que eu vou passar isto tudo? 

aos poucos o universo alinha-se...


... Para receber o baby Afonso. 
Já temos berço no quarto, assim como cómoda e trocador. O berço e a cómoda, como já aqui tinha referido são do Ikea. Apenas mudei de ideias em relação ao berço e escolhi outro modelo do que aquele que inicialmente tinha pensado e que tinha utilizado quando a minha filha era bebé. Isto porque o pai gostava mais deste, com linhas mais harmoniosas e românticas e eu acabei por concordar. A única diferença face ao anterior é que a barra lateral não sai para um dia mais tarde poder ser utilizado como cama, mas ambos concordámos que nessa altura, muito provavelmente , trocamos de caminha para outra já mais adaptada à idade. 
Como isto de ser mãe de segunda viagem tem as suas vantagens no saber de experiência feito, no dia em que fui à MAC para a minha consulta de rotina de gravidez de risco, aproveitei estar ali na zona do Saldanha para dar um salto à Tiger e comprar uns puxadores de cerâmica que já andava a namorar para a cómoda do quarto do Afonso. O escolhidos são em tons de verde e branco e custaram a módica quantia de 2€ cada um. Também já tinha comprado há uns bons meses - ainda andava eu fresca que nem uma alface - uns cestos em tons de cinza e branco que tinha visto no Continente, na linha Casa e que vêm em conjunto de dois - um maior e outro mais pequeno - ideais para guardar as fraldas, produtos de higiene e termos as coisas mesmo à mão de semear quando for altura de mudar a fralda. O trocador é a nossa mais recente aquisição e eu adoro-o. É cinzento escuro, debruado a branco e em material impermeável e lavável. Foi adquirido na Totikids Store (antiga Bebé Confort no Centro Comercial Vasco da Gama) e o preço foi super simpático, não chegou a 35€. O modelo é este
Gosto muito do contraste de cinzento e branco para rapaz, mais do que azul, mas também gosto desses tons misturados - cinza, branco, azul - e até verde. Ainda faltam algumas coisas para personalizar o cantinho do Afonso e torná-lo ainda mais acolhedor, mas só o facto de já ter cómoda e berço já me sinto mais tranquila. Assim já posso começar a arrumar as roupinhas e a preparar tudo de forma a estar o mais prevenida possível para o acaso de ele me fintar as datas. Como tenho muitas capas de edredon que eram da Madalena e cujos padrões dão perfeitamente para menino - em tons de verde, creme e até encarnado - fugindo um pouco ao tradicional cor-de-rosa, não resisti em colocar um edredon sobre a caminha de grades que, apesar de ainda não estar completamente feita, sempre fica com um ar mais "cosy". Para finalizar faltam pequenos pormenores, como algumas prateleiras, montar um carrinho que também comprámos no Ikea - e que servirá de apoio ao trocador - quadros giros na parede ou um dossel sobre o berço - ainda estou indecisa em relação a essa opção - mas o principal já está e eu confesso que gosto muito de ver o nosso quarto com mais estes móveis.
Deixa-me feliz.

Também já tenho alcofinha. Digam lá se não é um amor? Muito tradicional e cheia de pormenores mimosos, como o folho e o debruado em fita azul, mesmo como eu queria. Nos primeiros tempos acho que uma alcofa dá imenso jeito para o bebé dormir. Como eles são muito pequeninos, ficam mais aconchegadinhos, além de ter a vantagem de poder ser facilmente transportável para todo o lado, quarto, sala, viagem.
Quando a Madalena nasceu usei alcofa durante uns dois meses e com o Afonso espero fazer o mesmo. Como ela era muito comprida rapidamente deixou de lhe servir, mas não há dúvida que dá imenso jeito. Se tiverem quem vos empreste é sempre uma boa hipótese - uma vez que se trata de um item de curta utilização - caso contrário, também podem sempre fazer o investimento e reaproveitar caso pensem em ter mais filhos. 
E agora, que as coisas já começam a estar no sítio onde é suposto estarem, este meu coração ansioso acalma-se e enche-se de felicidade e vontade por conhecer este pequeno príncipe que aí vem.
Está quase.

terça-feira, abril 14, 2015

Selfie time

Só no espelho da casa de banho consigo fotografar de forma relativamente decente esta barriga em plena expansão! Não é o cenário mais bonito do mundo, mas fiz um esforço por registar, aproveitando um dia em que até estava apresentável' - sim, porque a minha indumentária diária nem sempre é assim tão 'elaborada' - mesmo que tenha o cabelo apanhado e uma badana!

Quase, quase 30 semanas - faço amanhã - e a caminho do oitavo mês de gestação! Baby steps, baby steps, ânimo e muita calma! Acredito que vamos conseguir chegar a bom porto, ou seja, aguentar até ao fim e nascer no termo certo. 

Aqui fica a prova de um Afonso já com 1,5 kgs e a crescer de dia para dia. 

Já viram o passatempo da Cytothera  no post anterior? Não percam a oportunidade! ;)

segunda-feira, abril 13, 2015

Há grávidas por aí? Então venham cá!

Porque apesar de ser segunda-feira, nada como começar a semana a tentar a sorte e a ganhar prémios! Se ainda não decidiram se vão ou não fazer a criopreservação das células estaminais dos vossos bebés - seja porque ainda estão indecisas em relação ao processo, seja porque não sabem qual dos laboratórios ou packs vigentes no mercado escolher, quais as suas vantagens ou mais valias de cada um, ou pura e simplesmente porque consideram caro e andam a avaliar  preços - deixo-vos com uma boa razão para influenciar a vossa escolha e aproveitarem uma série de mais valias!
                 
Até ao final de 2015 - sim, leram bem - até ao final do ano, todas as grávidas que queiram fazer a criopreservação dos Laboratórios Cytothera, poderão utilizar o voucher que aqui publico e mencionar que o adquiriram através  do blogue Les Petits Plaisirs. Este simples gesto dar-vos-á a possibilidade de usufruírem de um cabaz de produtos para o vosso bebé, o kit de criopreservação e 10% de desconto no serviço de criopreservação que escolherem. Não é fantástico? Estão com dúvidas? Então vamos por partes para que fiquem convencidas e aproveitem esta fantástica oferta!
Em primeiro lugar imagino que a pergunta que mais têm a saltitar na cabeça será: Porquê escolher a Cytothera? Já diz o ditado que "Quando a esmola é muita o pobre desconfia", mas aqui podem deixar as suspeitas de lado e centrarem-se apenas nas mais valias. Passo a explicar: 

As ofertas que aqui mencionei e que a Cytothera pretende oferecer a todos os pais que optem pela compra do kit de criopreservação através da utilização do voucher que aqui publico, prendem-se com a celebração do 10º aniversário dos Laboratórios Cytothera - que foram a primeira empresa em Portugal a lançar o serviço de criopreservação de células estaminais do tecido!
Há uma série de itens que deverão ter em conta na escolha e compra de um serviço de criopreservação de células estaminais do tecido e que a Cytothera não deixou ao acaso, pois o seu serviço e desempenho é feito a pensar nas famílias. Assim, ao comprarem um kit de criopreservação da Cytothera têm garantido:  
- Cobertura de aplicação terapêutica – comparticipação das despesas até 20.000€, em caso de utilização das células pelo próprio ou núcleo familiar restrito;
- Poderão visitar as instalações, conhecer a equipa Cytothera e assistir a todo o processo, expondo dúvidas e vendo com os vossos próprios olhos como tudo se processa;
- Simplicidade e comodidade (a adesão ao serviço pode ser feita por telefonema de forma rápida e eficaz);
- Um gestor responsável pelo acompanhamento e gestão personalizada do vosso processo que vos acompanhará durante o processo;
- Kit Cytothera devidamente equipado com bolsas de frio, não necessitando de refrigeração antes ou depois do parto e que permitirá manter a qualidade das células até ao seu processamento.
Para além de todas estas vantagens, a Cytothera detém a patente do método de isolamento de células, que permite que em caso de necessidade de aplicação das células estaminais numa operação, estas estejam “prontas a utilizar” no momento de necessidade.

Por isso meninas e meninos - sim, porque também acredito que haja por aí pais preocupados com esta questão e que andem a pesquisar sobre as vantagens e desvantagens da criopreservação - aqui têm mais uns quantos motivos. Se querem aproveitar uma fantástica oferta aliando a qualidade de um serviço de excelência, já sabem, mediante entrega deste voucher recebem o kit de criopreservação de oferta + 10% de desconto nos serviços de criopreservação + cabaz de produtos. 

E tudo isto até ao final de 2015! 

Por isso, se já estão grávidas mas ainda não se decidiram por criopreservar ou não, aqui fica uma excelente oportunidade a ter em linha de conta. Se ainda nem grávidas estão, lembrem-se, estamos em Abril! Até ao final do ano vão a tempo de começar os treinos e aproveitar esta oferta!


Aqui fica, mais uma vez, o voucher que deverão apresentar, referir e imprimir no acto da escolha e compra do serviço se quiserem ganhar os prémios e descontos mencionados. Não se esqueçam que deverão de referir o nome do blogue onde o adquiriram: Les Petits Plaisirs.

sexta-feira, abril 10, 2015

Não há duas iguais, não é o que dizem?

Estar grávida é uma montanha russa de emoções e se há algumas afortunadas geneticamente que passam pela gestação com ar fresco e como se tivessem estado sempre grávidas sem maleitas e cheias de energia - ok, eu confesso que fui uma dessas na minha primeira gravidez - sentia-me linda e cheia de vitalidade - , nesta segunda as coisas mudaram drasticamente de figura.
Não sei se da idade, se de já ter tido um filho há mais de seis anos, se da vida stressada e agitada sempre que levo, se do corpo que mudou, do útero que está mais velho, se de me sentir fisicamente cansada e mentalmente esgotada, a verdade é que esta segunda gravidez está-me a sair do corpinho - literalmente! 
Para começar, a paragem forçada e o repouso quase total que me levaram a, de um momento para o outro, deixar todo o trabalho que carregava às costas ao abandono, vê-lo a ser passado a terceiros sem dar tempo de avisar os clientes e dizer "desculpem lá, mas vou agora ali ter um filho e volto daqui a um ano, vai passar rapidinho, promise", deixar de levar a miúda à escola, de a poder ajudar a vestir ou a tomar banho e ser uma mãe passiva que dá abraços e beijinhos que agora vive no sofá, deixar de conviver diariamente com pessoas e ter nos livros, na net e na televisão os meus melhores amigos, ficar retida em casa sem autorização para fazer nada, estar bom tempo, sol e calor e andar tudo a postar fotos de como a primavera é maravilhosa com passeios pela cidade, pela praia e pelo campo enquanto eu me encontro em plena prisão domiciliária, sentir as pernas e os pés a inchar que nem um sapo coaxante e ter a circulação ao rubro com episódios dantescos que nem me atrevo aqui a descrevê-los, ter a pele seca que nem lixa, o cabelo com uma crise de ansiedade e dores à frente e atrás, em baixo e de lado e em sítios que eu nem sabia ser possível, não ter posição para estar deitada na cama e sonos nocturnos que não ultrapassam as 3 horas seguidas, ver o TLC e toda a TV Cabo de trás para a frente - inclusive durante a noite - e chegar à conclusão que de não preciso de quase 200 canais porque na realidade não dá nada de jeito, fazer xixi a cada 15 minutos e estar mais desregulada emocionalmente do que um combóio desembargado. 
Tem sido assim a minha segunda gravidez. Toda a visão idílica que me acompanhou no início quase se evaporou. Nenhuma gravidez deveria ser um pequeno calvário de dor física - para isso já nos basta o parto - ou nove meses demorarem tanto a passar. 
Li, há uns tempos, já não me recordo bem quando que, na primeira gravidez, toda a mulher necessita dos 9 meses para vivenciar cada momento, registar cada pontapé, cada borboleta no estômago, cada roupinha de enxoval, cada peça de puericultura comprada, cada semana - eu até agenda da grávida tinha onde fazia um registo diário - fotografar a barriga de mil e uma maneiras - e ter direito a tudo o que a experiência comporta. Na segunda gravidez, o tempo deveria ser reduzido para 6 meses e numa terceira, se a houvesse, em 3. 
E eu confesso que não podia concordar mais! 

(Mas sei que vou amá-lo loucamente à mesma, por isso não se assustem com as minhas declarações, ok? Lembrem-se, são as hormonas a falar!)

quarta-feira, abril 08, 2015

Mudar de look e contribuir para uma causa


Desde que estou em casa que tenho pensado várias vezes que me apetece ir ao cabeleireiro. Definir o corte, acertar a franja e pintar. Sim, costumo pintar o cabelo durante a gestação - embora não com muita frequência - sempre o fiz e nunca houve riscos pois peço sempre uma tinta sem amoníaco. Nunca faço coisas mais radicais, como nuances ou mudanças drásticas de cor, pinto de castanho, geralmente idêntico ao meu tom natural, mas o suficiente para cobrir os primeiros brancos que insistem em começar a fazer-se notar, dar brilho e aumentar a auto-estima. 
Confesso que esta semana estive mesmo, mesmo, mesmo para me aventurar a sair de casa assim muito, muito devagarinho e a ir ali ao cabeleireiro do meu bairro só para respirar ar, elevar a moral e dar-me um mimo, mas logo o bom senso me fez desistir da ideia. 
Até que hoje li sobre a iniciativa que os cabeleireiros Jean Louis David estão a promover durante a Hair Fashion Weeks e a vertente solidária da mesma a favor da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). E se há causa que me toca é esta. A de alertar as muitas mulheres por esse país fora que são vítimas de violência doméstica para que peçam ajuda e decidam agir - sem vergonhas nem medos - libertando-se daquilo que as oprime, que as rebaixa, que as faz infeliz.
Como mãe de uma menina não quero nem posso permitir que a minha filha, quando cresça, deixe  que homem algum a rebaixe, a maltrate ou a menospreze sobre a forma de um 'amor' doentio ou manipulativo. Ela terá de perceber que merece mais e melhor, que merece ser respeitada e que amor algum se manifesta dessa forma. Seja ela a amar ou a ser amada. Nestas coisas sou quase fundamentalista - no bom sentido - e fico mesmo muito revoltada e até, estupefacta, como é que tantas raparigas são hoje vítimas de violência no namoro e não conseguem pôr um fim à situação. O que leva alguém a deixar que outra lhe bata, a insulte ou a rebaixe? Com que propósito? Com medo de ficar sozinha? E quem diz raparigas e mulheres também diz rapazes e homens - que também há violência doméstica exercida por mulheres - sempre tudo muito envergonhado e com voz abafada neste país dito de 'brandos costumes'.
Mas bom, voltando aos cabeleireiros Jean Louis David que foi por onde começou esta história, de 6 a 19 de Abril haverá packs promocionais, sendo que 2€ do valor de cada um reverterá a favor da APAV. Ou seja, de 6 a 12 de Abril, as clientes poderão usufruir de coloração e brushing por apenaas 25€ (!!!) e de 13 a 19 de Abril, o pack promocional será de 17€ e contempla corte e brushing. 
Não são preços fantásticos? O pack da coloração então é um preço excelente para um tratamento completo e eu quero muito ver se o consigo aproveitar! Mas primeiro tenho de convencer o pai desta casa de que preciso mesmo muitoooooo de sair de casa para me dar um mimo e pôr-me bonita! 
(Ou faço queixa dele à Apav! ;))