sexta-feira, abril 29, 2016

Tudo a postos para o dia da mãe

Este ano decidi vestir a minha prole igual a mim.
Nunca fui muito destas coisas, estilo matchy-matchy, mas vi umas t-shirts tão, mas TÃO giras que tive de encomendar. Para mim, para ela, para ele. 
Fui hoje levantar a encomenda aos correios e só vos digo isto: estou desejosa que domingo chegue! 
Vamos fazer um brilharete! Prometo tirar fotos, por agora fiquem só com um sneak peak.


Ah e espreitem a página da Pura, vão-se perder de amores!

(depois não digam que eu não avisei)! 

quinta-feira, abril 28, 2016

Os 7 são os novos 15?


A minha filha mais velha anda a atravessar uma fase complicada, com respostas, atitudes e comportamentos que me deixam à beira de uma pequena síncope cardíaca.
Sexta-feira teve teste de português, quando confrontada como tinha corrido e o que tinha saído no teste a resposta não se fez esperar:
Correu bem
E então, o que saiu?
Saiu um texto.
Ok, que saiu um texto é normal, se era um teste de português! Mas do que falava o texto?
Não me lembro.
Não te lembras? Como é possível teres feito um teste de português há poucas horas e não te lembrares do que falava o texto? Então e mais coisas que saíram no teste?
Perguntas.
Madalena, se era um teste é normal que tivesse perguntas. É esse o propósito dos testes. E mais coisas?
Saíram os 'vembros'.
Os quê?
Os VEMBROS! - Respondeu já a revirar os olhos e a bufar!
Madalena, os 'vembros', isso não existe.
Existe sim, existe sim!! A professora diz que existe!  - Responde-me ela com modos de adolescente irritada e cheia de razão.
Então se existe vais procurar no dicionário a ver se encontras a palavra.
E lá foi ela, a bufar e a fazer estalinhos com a língua, como se fossemos a maior seca na vida dela, procurar os 'vembros' que, tão afirmativamente, insistia que tinha saído no teste.
Escusado será dizer que não encontrou, já os VERBOS é outra história...
E é isto, sistematicamente, todos os dias. 
Quem diz 'vembros' diz uma série de outras coisas e chamadas de atenção que lhe fazemos e dizemos e que ela arranja sempre forma de contornar, de retorquir, de argumentar - mesmo sem ter razão nenhuma. 
Há dias em que me sinto muito impotente. Ontem foi um deles.



sexta-feira, abril 22, 2016

E vocês, o que faziam?


Ontem perguntaram-me se tenho roupas do Afonso de recém-nascido que possa emprestar. E a pergunta, apesar de super natural e legítima - dado que o Afonso ainda não tem um ano e é, ainda, um bebé - apanhou-me desprevenida e passo a explicar porquê.
Tenho uma relação bastante emocional e vinculativa com a roupa dos primeiros meses dos meus filhos. Gosto de a guardar e de saber que a tenho, que está ali a memória viva dos pequenos seres que nasceram de dentro de mim e que crescem agora a grande velocidade fintando o tempo na passagem acelerada dos meses. Guardei quase toda a roupa da Madalena até um ano. E serviu-me bastante na minha segunda gravidez - mesmo que seis anos e meio depois - onde ainda aproveitei imensos babygrows, bodies, camisolas e variadíssimas outras peças. Mesmo tendo ela nascido no Outono e o Afonso no último dia da Primavera, as peças de primeiros dias foram novamente utilizadas (tirando as descaradamente cor-de-rosa) e confesso que me dá um gozo tremendo saber que o Afonso veste coisas que já foram da irmã e que ainda se encontravam em tão bom estado e actuais. Estavam guardadas em caixas, na casa dos meus pais e ainda antes de saber o sexo do bebé que aí vinha, entretive-me a recordar cada peça à medida que vasculhava à procura do que podia aproveitar caso fosse menina (praticamente tudo) e o que podia servir caso fosse rapaz (não tudo, mas ainda muita coisa). 
Já depois de o Afonso nascer voltei, à medida que a roupa lhe vai deixando de servir, a guardar todas as peças dos primeiros dias/semanas/meses, dentro da mesma caixa que serviu para guardar a da irmã. Aliás, há lá peças reincidentes e que estão pela segunda vez na caixa, que já cumpriram os seus propósitos a dobrar e que, espero, fiquem como memórias vivas - num tempo em que eles já sejam crescidos ou que eu já não saiba precisar com exactidão o tamanho que eles um dia tiveram - me mostrem que sim, que eles já foram pequeninos e frágeis e couberam naqueles tamanhos minúsculos.
Cada peça desperta em mim um sentido de posse, que pode e acaba por ser estúpido e egoísta, mas que eu me sinto no direito de sentir e de ter e de guardar como se fosse um tesouro. Não emprestei muita roupa da Madalena depois de ela nascer, mas o pouco que emprestei nunca me foi devolvido. Do Afonso tenho fofos, babygrows com golinhas e coisas deliciosas - que nem tive da Madalena - das quais não pretendo separar-me... e mesmo as peças que já foram da irmã que, por já terem cumprido duplamente a sua função e que por esse motivo podia estar mais disposta a abdicar, provocam-me um sentimento ainda mais  possessivo. Já vestiram dois, os meus dois filhos e pretendo mantê-las. 
Podem ser apenas duas caixas cheias de roupa que ficam guardadas num canto a apanhar pó até que o tempo encarregue alguém de se lembrar delas, ou que estes meus sentimentos já não estejam tão latentes, mas gostava de as guardar e deixar a eles, aos meus filhos. Posso até nem ter mais filhos, ou posso ainda decidir ter mais, não sei, o que sei é que não me importo de dar roupa a partir de um ano de idade - é impossível guardar tudo - mas as roupas dos primeiros meses, dos primeiros dias, das primeiras semanas, para mim, são quase sagradas. 
Chamem-me egoísta, mas não consigo dizer um aberto e franco "sim, empresto" sem ter este aperto dentro do peito que grita, "não me peçam isso". 

Chamem-me egoísta, porque se assim for, assumo que sou. 

quinta-feira, abril 21, 2016

20 anos?! Caramba, estou velha!


Ouvi na rádio que o canal Panda faz este mês 20 anos. 20 anos?! Para mim o Panda é um daqueles canais infantis, que apareceu já eu era adulta (ou quase, vá! Tinha 17 anos), que nunca marcou a minha infância ou que tenho como referência no meu crescimento. O Panda é o canal que associo à minha filha - numa fase inicial - e agora a ele, que adora ver a Patrulha Pata ou o Panda e os Caricas - que já 'deito pelo olhos', by the way. Por isso, ouvir que o Panda já tem 20 anos é algo que me deixa a pensar no tempo e me faz sentir um pouco ‘carcaça dinossauro’. Principalmente quando temos colegas que cresceram a ver o Panda! (what?!?!) e que estão agora na casa dos vintes.
‘É fixe crescer contigo’ é o slogan da campanha dos 20 anos do Panda e eu fiquei a pensar no que fiz nestes 20 anos em que ele me foi praticamente – ou quase – indiferente. Então vejamos, vim viver para Lisboa, entrei para a faculdade, terminei o curso, vivi em Sevilha e em Madrid, tive vários desgostos de amor, comecei a trabalhar a sério, fui viver sozinha, casei-me, tive vários empregos, viajei (menos do que gostaria, é verdade), tive uma filha, divorciei-me, voltei a aprender a viver sozinha, mudei várias vezes de casa, voltei a apaixonar-me, voltei a ter outro filho, voltei a mudar de emprego, envelheci.
Muito resumidamente, é isto. 20 anos é muito tempo na vida de uma pessoa e, no meu caso, correspondeu aos anos em que passei de menina a mulher, em que descobri que o mundo era infinitamente maior do que aquele que me rodeava, em que me emancipei e passei a ser dona e senhora do meu destino, a suportar os meus vícios e fraquezas e a tomar responsabilidade pelas minhas decisões. E sim, isso chama-se ‘crescer’. E nem sempre é fácil. (Ainda hoje não é, mas acabamos por nos resignar.) 
Por isso, é verdade, nestes 20 anos de canal Panda, ele cresceu comigo. 

Sneak peek H&M





Adoro vestidos compridos. Geralmente favorecem-me, porque sou alta e uso-os muito no verão, mas a verdade é que durante todo o ano são uma excelente opção. Hoje dei de 'caras' com estes, da H&M. Acho-os uma boa escolha para um casamento de verão, ou uma festa. Não sei como são ao vivo, mas na página online parecem ser uma boa e elegante escolha a um preço muito simpático. Estes variam entre os 49,99€ e os 59,99€ e apesar de serem monocromáticos, quando conjugados com os mais variados acessórios, permitem looks diferentes e originais consoante o estilo de cada uma.
Há mais modelos e cores, mas estes foram os que gostei mais.

quarta-feira, abril 20, 2016

10 meses



Caramba, o tempo voa mesmo. Cliché terrível, mas sincero. 
Faltam 2 meses para este pequeno pirata das noites mal dormidas fazer 12 meses! Um ano! 
Tem sido um desafio aguentar este último ano com pouco mais de 4 horas de sono por noite, uma dura prova de resistência física, paciência, auto-controlo e claro, muito amor! Só assim é possível o ser humano aguentar  todas as dificuldades pelas quais passa e desejar repeti-las sempre que decide ter outro filho (sabendo de antemão o que o espera). 
O Afonso é um bebé superrrr bem disposto e com uma energia imensa. Está sempre contente, a bater palminhas, tem um ar malandro difícil de resistir e adora pessoas. Não estranha ninguém, ele quer é festa e convívio e descobrir todo o mundo novo! A sua energia alimenta-se disso. Há tanto para ver e para sentir, porquê perder tempo a dormir? É super curioso, observador e atento. Tudo lhe desperta a atenção. Já diz "Olá" e "" é a sua segunda palavra preferida - que utiliza para TUDO. Adora fotografias e vibra sempre que chega a casa e eu o meto à frente das várias fotos da família, apontando para todos e dizendo os nomes de cada um. Já gatinha a grande velocidade, mas o que ele gosta mesmo é de estar de pé, para mal dos meus pecados. Também tem rasgos de mau feitio com pequenas mostras ao mais puro estilo "diva", dando guinchinhos estridentes sempre que é contrariado e um dentinho "abre-latas" (como chamamos), que lá vai utilizando para roer tudo o que apanha e outro já a caminho, em baixo.
A sua grande paixão é mesmo a irmã. Sempre que ela chega, que a vê ou que brinca com ele, a sua reacção é incomparável. Nem com o pai ou comigo ele reage assim. Confesso que adoro esta cumplicidade, este amor cego dele por ela, como que fascinado por aquela 'pessoínha' - também ela ainda pequena - que sabe ser da mesma 'turma'. 
Aposto que nos 2 meses que ainda nos faltam até fazer um ano terei muitas mais peripécias para contar. Por agora quero apenas congelar um pouco o tempo, porque isto passa muito depressa e tenho receio de, mais tarde, não me conseguir lembrar de tudo.

terça-feira, abril 19, 2016

O reencontro


Foi ontem que finalmente voltei a ver e ouvir Florence and The Machine ao vivo. Já a tinha visto uma vez, no Optimus Alive, há muitos anos. Depois houve um ano em que ela estava confirmada em cartaz e eu mal soube da confirmação fui a correr comprar o bilhete com vários meses de antecedência. Lembro-me que estávamos em Dezembro e fiquei felicíssima, aguardando ansiosamente que Julho chegasse depressa. Mas, quis o destino que uns dias antes de o Optimus Alive começar, ela desmarcou. Fiquei piursa e apesar de ter ido, o motivo que me levou a comprar o bilhete foi mesmo ela, por isso acabou por ter um sabor agridoce, apesar de me ter divertido. O ano passado ela esteve cá, no Super Bock Super Rock e eu estava gravidíssima (ou o Afonso já tinha nascido, já nem me lembro bem, sei que foi em Junho e não pudemos ir), por isso, este nosso "reencontro" era aguardado há muito!

E o balanço é: não desiludiu! Do alto da sua figura esguia e com um vestido transparente - LINDO de morrer - em tons de verde e com um pássaro estampado ao centro, Florence não desiludiu. A sua voz cristalina, capaz de atingir as notas mais altas sem grande esforço enquanto corre, salta, rodopia, interage com o público ou, simplesmente, se deixa levar entre gestos de agradecimento, quase oníricos, não vacila. Toda ela é amor. 
Houve alturas em que a achei meio enlouquecida, qual hippie a agradecer à mãe natureza, tanto que saltou e gesticulou em palco, descalça e emocionada perante um Meo Arena cheio. Mas facilmente percebemos que é genuíno. Que ela é mesmo assim. Talvez seja por isso que a adoro. 

segunda-feira, abril 18, 2016

Dias especiais


Há fins de semana simples e cheios de surpresas boas. Fins-de-semana em que a chuva dá tréguas e toda a família sai, sem grandes planos marcados, mas os dias rendem. Fins-de-semana onde passeamos pela cidade, brunchamos ou lanchamos, convivemos com amigos, vamos ao parque com os miúdos e levamos a trotinete ou os patins. Fins-de-semana em que acordamos às 8 da manhã - porque temos um pequeno ser sempre cheio de energia - qual formiguinha atómica - que desperta no berço e se mete a bater palminhas. Fins-de-semana de descobertas, como este, em que o Afonso experimentou pela primeira vez as delícias da infância e delirou quando o sentámos num cavalinho de madeira no parque ou no escorrega enquanto a irmã fazia malabarismos nas cordas, qual acrobata. Fins-de-semana em que adormece de cansaço, tal foi a excitação.
Fins-de-semana cheios de fotografias que nos enchem a alma. 

Dia da Mãe a fazer 'pandam'


Acabei de perder a cabeça e de comprar t-shirts iguais para a famelga toda (Bom, só para mim e para os meus filhos) para um Dia da Mãe assim a dar para o "pandam"!

Vamos ficar tããoooooo giroooosssss!!

Já conhecem a Pura? Tem coisas de se perder a cabeça! 
T-shirts iguais para a girl e para mim e um bodie para o boy! 
Não vejo a hora de que cheguem a casa para experimentarmos! 

Imagens retiradas do site da Pura! Depois prometo colocar as minhas! ;) 
heart emoticon

quinta-feira, abril 14, 2016

Repetir as coisas até à exaustão dá resultado?


Hoje de manhã, antes de sairmos de casa, tive uma discussão com a Madalena. Todos os dias, mas mesmo toooodooooosss os dias repito as mesmíssimas coisas até à exaustão: "Madalena despacha-te", "Madalena, o que estás a fazer na casa de banho para demorares tanto?", "Madalena despacha-te a comer", "Madalena, despacha-te a vestir" e é isto, repetidamente, todos os dias. 
A verdade é que apesar de todos os dias entoar o mesmo "mantra", não noto que lhe faça grande efeito. Ela continua a demorar mais de 20 minutos para engolir uma fatia de pão torrado e uma caneca de leite, outros vinte na casa de banho em frente ao espelho para lavar a cara e os dentes e mais outros tantos para se vestir. Pelo meio eu faço mil e uma piscinas, tomo o pequeno almoço, dou papa ao irmão, lavo loiça, preparo marmitas, preparo-lhe o lanche, seco o cabelo, preparo-lhe a roupa, faço camas - e toda uma ginástica matinal para conseguir sair de casa com tudo orientado. Já experimentei acordá-la mais cedo da cama ou deixá-la seguir o ritmo dela sem estar sempre a pressioná-la, mas a verdade é que não dá! Ela dispersa-se, entra noutra 'dimensão' de tempo, de mundo só dela e perde a noção das horas, de que tem de se despachar. 
O mesmo acontece com as coisas dela. Perde tudo. Nunca se lembra onde colocou nada. Arranja sempre desculpas sempre que é confrontada, argumenta, fica amuada e chateada e responde com maus modos. Confesso que quando o faz fico passada. Esta semana esteve mais de meia hora na escola, quando a fui buscar, à procura do gancho que levava na cabeça e que tirou sem se lembrar de onde o tinha posto. Foi preciso vir uma menina, mais nova do que ela, dizer-lhe que ela tinha estado na casa de banho a lavar as mãos e que se calhar o laço/gancho, tinha lá ficado. Ou na semana anterior, onde perdeu um pullover do colégio e me fez andar a chatear meio mundo, incluindo o pai, porque  julgava que o mesmo tinha ficado na casa dele. Afinal estava 'apenas' na escola e ela não se... pois, isso, 'lembrava'.
E é isto, todos os dias, repetidamente. 
Hoje, depois de uma resposta dela mais torta, passei-me. Mas passei-me a sério. Tive de ralhar com ela como ainda não o tinha feito. Chateia-me esta atitude dos miúdos do "estou-me a borrifar para o que estás a dizer", ou o não saberem dar valor a nada e de ainda nos revirarem os olhos. Não gosto de crianças mal educadas e não permito que um filho meu faça o que lhe der na real gana só porque "é pequeno e, como tal, não deve ser contrariado para mais tarde não ficar traumatizado". 
Ela chorou, claro. Assim como chora porque queria comer maçã a seguir ao jantar - quando já comeu maçã duas vezes nesse dia - e nós lhe dizemos para variar a fruta e comer pêra, banana ou laranja. Chora agora, mas sei que amanhã estará a fazer exactamente as mesmas coisas e eu estarei a repetir tudo novamente. 
Hoje utilizei a máxima "hierárquica" com ela, disse-lhe que enquanto ela viver na minha casa terá de ser sobre as minhas regras e confesso que à medida que as palavras me iam saindo da boca me lembrei dos meus pais e de como ouvi aquela expressão tantas vezes. E agora ali estava eu, a dizê-la à minha filha, a demonstrar a minha autoridade materna na sua máxima força. Qual reforço positivo qual quê. Hoje mandei a pedagogia toda ir dar uma curva. 
Por instantes senti-me uma carrasca, mas depois pensei: "estou a ficar igual aos meus pais", é inevitável. Por isso, pode ser que um dia mais tarde a história se repita e ela tenha também uma epifania do género quando a filha dela a tirar do sério. Nessa altura lembrar-se-á de mim e pensará: "Estou a ficar igual à minha mãe". 
Se esse dia chegar é sinal que fiz o trabalho bem feito. 

quarta-feira, abril 13, 2016

Energias renovadas!

Ainda não tinha tido oportunidade de falar do fim-de-semana maravilhoso que passei mais o pai desta casa, completamente "children free" e apenas só nós dois. Estávamos mesmo a precisar de um mimo destes e a verdade é que soube a pouco - mas foi muito, muito bom!
Já tínhamos comprado um voucher no portal Odisseias há vários meses para um hotel que tínhamos muita curiosidade em conhecer o NAU Lago Montargil & Villas que fica na barragem de Montargil, alto Alentejo. Não desiludiu. O quarto era excelente, a cama king size e super confortável (dormi que nem um anjinho), o acesso à piscina interior, sauna, banho turco e jacuzzi estava incluído, assim como o jantar e o pequeno-almoço. 
 Foi mesmo 5 estrelas e pudemos descansar, dormir e relaxar. O tempo não ajudou, esteve um fim-de-semana de chuva com algumas abertas, o que significou que não pudemos desfrutar das várias piscinas exteriores - uma por cada piso do hotel - mas aproveitámos ao máximo as interiores e todo o circuito disponível. Comemos muitíssimo bem. O hotel tem ao dispor dos hóspedes dois restaurantes - um de carta e outro em buffet - onde a variedade é muita e de qualidade. O mesmo acontece com o pequeno-almoço, onde reparei - e a título de curiosidade para mães que tenham filhos com alergia à lactose ou à proteína do leite de vaca - havia vários tipos de leites de soja ou sem lactose, o que é um bom indicador de que há cada vez mais espaços turísticos e hoteleiros que começam a ter estas opções na oferta que proporcionam aos seus hóspedes. Havia ainda microondas, o que permitia aquecer sopinhas de bebé, leites ou fazer papas.
Para além de tudo isto há ainda a vista linda sobre a barragem de Montargil que fica mesmo ali ao lado. O campo alentejano também estava lindo de morrer, as planícies verdes e cheias de flor pareciam tiradas de um quadro impressionista. 
No Domingo, após um late check out do hotel - até nisso foram excelentes, permitindo-nos desfrutar mais umas horinhas - decidimos ir almoçar a um restaurante ali perto, o Retiro do Mocho em Foros de Montargil. E aqui, eu morri e fui ao céu várias vezes. Começámos pelas entradas - o pão alentejano desgraça-me! - com vários patês, queijinho assado com óregãos e azeite, chouriço e farinheira assada, azeitonas - e só com isto eu já ficava almoçada! Mas não resisti a uma sopa de cação - que estava ma-ra-vi-lho-sa - e a terminar todo o repasto com uma bela sericaia com ameixa de Elvas. Comida deliciosa, feita na hora, com tudo a que temos direito. Ah, o que eu adoro o Alentejo! Não podia era viver aqui senão ficava uma bola, mas sempre que lá estou/vou, tenho apetites vorazes.
Seguimos para o Fluviário de Mora, que ainda não conhecíamos e onde aproveitámos para visitar. Merece a pena verem este espaço que está muito bem feito, as instalações são óptimas, a visita agradável e a fauna marinha que é possível o visitante conhecer, bastante vasta e diversificada. Tive pena de não ter os miúdos comigo, principalmente a Madalena que ia gostar de ver, por isso uma segunda visita fica já prometida, desta vez com eles!
Foi muito bom ter tido oportunidade de fazer esta escapadinha a dois porque estávamos mesmo precisados, mas a verdade é que passámos o fim-de-semana a ver outros casais com filhos no hotel e só nos lembrávamos dos nossos. Não sou uma mãe fundamentalista, acho que um casal com filhos precisa - e deve - ter momentos apenas a dois, é importante, faz bem à relação, reforça sentimentos e faz-nos sentir aquelas borboletas na barriga de quando éramos apenas dois e não 4, caso contrário a rotina pode dar cabo de tudo, mas também é bom regressar a casa e ter os nossos "pintos" por perto. 
Mas o destino merece sem dúvida nova visita e quem sabe não voltamos todos, em família, já que além de lindo, é também babyfriendly! E isso, é o que se quer.

quinta-feira, abril 07, 2016

Greentom no Mini Mi Market


Para todas as leitoras que me enviaram emails a perguntar onde é que podem encontrar a marca Greentom - o carrinho do Afonso - tenho boas notícias! Este fim-de-semana, dias 8, 9 e 10 de Abril podem encontrar a Greentom Portugal no Mini-Mi Fashion Week no Lx factory em Lisboa! Espreitem, vejam as novidades da marca - que são lindíssimas!! - e delirem! Vão ter vontade de trazer tudo, de comprar todas as novas cores de carrinhos e vão ter muita dificuldade em decidir por qual escolher, porque são todos lindos! (Depois não digam que não avisei!)

Este post é o que se pode chamar de verdadeiro serviço público! 


haja dedos para tantos anéis

Descobri recentemente a loja Stone By Stone - que confesso até já conhecia - mas na qual nunca tinha entrado. Bom, foi no Amoreiras que, numa visita de fim-de-semana em família, parei a observar com maior atenção a montra e fiquei logo perdida de amores por uma série de sugestões que estavam à vista de todos. Para além de várias pulseiras que me deixaram de coração balançado, os meus olhos focaram-se mesmo foi nos anéis. Vários, muitos, todos giros e versáteis. Pequeninos, fininhos, apenas com alguns pormenores giros e sem grandes brilhos, óptimos para serem usados em vários dedos, numa conjugação actual e cheia de pinta.
Entrei e nem hesitei, comprei dois - para começar - mas a minha vontade era trazer todos! Decidi-me por uma aliança fininha, em prata, com 'fio entrançado' (acho que posso descrevê-la assim) que uso todos os dias conjugada com o meu anel de noivado e outro, pequenino, que utilizo no dedo mindinho e que apenas tem uma singela folha
Recentemente vi umas pulseiras em forma de seta - tanto em dourado como em prateado que me ficaram debaixo de olho para uma próxima aquisição e pretendo ainda comprar mais uns dois anéis, que vou conjugando e alterando conforme o estilo do dia-a-dia e a vontade.

Confesso que gosto desta mistura de vários anéis - mas sem cair no exagero de ter uma pedraria gigante em cada dedo - num estilo quase boémio. Além disso são tão acessíveis que dá perfeitamente para gerir o orçamento e ir comprando um hoje e outro no próximo mês - ou sempre que a carteira esteja mais desafogada!
Não fica o máximo?

quarta-feira, abril 06, 2016

a vida, a trocar-nos as voltas e a mostrar de que fibra é feita

As noites em nossa casa são um tormento. Ao fim de 9 meses e meio o Afonso não normalizou o sono - nem está perto disso - levando-nos a um esforço extra de paciência e de sonambulismo entre-cortado de hora a hora. Não é fácil. Há noites melhores, em que acordamos uma média de 3 a 4 vezes e achamos "epá, isto já não está assim tão mal" e outras demoníacas, em que nos levantamos de hora a hora, ou nem isso, e em que blasfemamos a nossa sorte e só pensamos "quando é que isto vai terminar"
Ontem e hoje foram duas noites terríveis, em que de manhã quando o despertador toca sentimos que afinal não houve descanso para ninguém, em que estamos irritados com a vida em geral e com a falta de sono em particular e com ele, que não dorme nem deixa dormir, por mais técnicas que tentemos e por mais voltas que se dê. É tramado. Leva ao desespero, leva à falta de paciência, leva a que nos chateemos por coisas pequeninas e insignificantes, leva a que haja desarmonia e é preciso um esforço gigantesco para contornar tudo isso e seguir em frente, sem conflitos, ou relativizar tudo, respirar duas, três, quatro, dez vezes e não deixar que a força das circunstâncias nos torve o discernimento ou o espírito. Não é fácil. Nada, nada fácil. A privação do sono é do piorzinho que se pode fazer a um ser humano e nós já levamos 9 meses disto de "nao-saber-o-que-é-dormir-mais-de-duas-horas-seguidas" e estamos à beira da exaustão.
Como dizia, depois de uma noite muito mal dormida, em que a manhã foi igualmente pouco tranquila, o pai desta casa envia-me isto a meio da manhã de trabalho: um texto que, nem de propósito - há coincidências incríveis - o Paulo Farinha, editor da Notícias Magazine - escreveu sobre "isto de ter filhos e de que forma os mesmos dão cabo de uma relação". 
Li com olhos de ler e fiquei a pensar: "Tu queres ver que o homem soltou o grito do ipiranga e quer pedir o divórcio"? E, meio a medo, confesso, apenas lhe escrevi de volta: "Estás a querer dizer-me alguma coisa?"
A resposta não se fez esperar: "Que somos resistentes e vamos ao 3º!"

Se isto não é amor não sei o que é!

Pele seca e atópica? Check!

Como alguns de vocês, que já me seguem há mais tempo, devem saber, possuo uma pele muito seca com tendência a ser atópica e a apresentar muitas vermelhidões e a escamar com regularidade. Isso significa que tenho, diariamente, de andar sempre munida de cremes - que levo comigo para todo o lado - e que, ao longo do dia vou reforçando, aplicando-os incessantemente, nas mãos e rosto sempre que sinto a pele repuxar ou a ficar desidratada.
Recentemente tive oportunidade de experimentar uma novidade da Uriage, a nova gama Xémose, específica para peles muito secas e com tendência atópica. O melhor de tudo é que dá para toda a família, o que significa que possa aplicar no Afonso, por exemplo, que apesar de não ter uma pele tão seca quanto a minha, tem a carinha sempre com borbulhinhas e algumas irritações, principalmente na zona das sobrancelhas, que têm tendência a escamar. Aplico-lhe vários cremes ao longo do dia para melhorar, mas a verdade é que geralmente volta sempre ao mesmo, o que significa que tenho de ter uma atenção redobrada. 
De momento ando a utilizar no corpo o creme Cérat Relipidante anti-irritações e estou a adorar. A textura é suave, fácil de aplicar e espalhar e não ficamos com aquela sensação de "gordura" que às vezes os cremes muito gordos ou com 'super hidratação', têm, ou seja, não cola na roupa e não é pegajoso. Possui manteiga de karité, o que significa que sempre que o aplico fico com aquela sensação de pele suave e macia durante bastante tempo - o que para mim, é óptimo! Também dá para aplicar na restante família, Afonso, Madalena e todos ficam com a pele macia e suave.


No rosto ando a utilizar diariamente o Créme Visage e que dá à pele a sensação de suavidade que eu tanto gosto. A minha pele do rosto tem uma tendência quase natural para 'estalar', principalmente nas zonas junto à boca e nariz. Claro que a primavera ainda ajuda mais à coisa - as alergias e o assoar constante fazem com que tenha esta zona sempre mais sensível - e como também me maquilho diariamente, bom... às vezes não é agradável. Como este creme de rosto é em formato bisnaga, é super prático para andar na mala e levá-lo para todo o lado. Sempre que sinto que a cara necessita de uma hidratação extra ao longo do dia, é só tirar um bocadinho e aplicar. 

Gosto tanto do resultado que estou tentada a experimentar, da mesma linha, o Gel Creme Limpeza Suave  - que deve ser maravilhoso - e o Lait Emoliente Apaziguante. Mas para já foi uma agradável surpresa! É que isto de ter pele seca e descamativa e a necessitar de super hidratação constante é um pau de dois bicos. Conseguir encontrar aquele creme que realmente vá ao encontro das minhas necessidades diárias não é fácil e esta linha conseguiu dar-me o conforto e a suavidade que tanto procuro no dia-a-dia.
Os preços também não são nada do outro mundo, pois valem bem a pena o investimento e o produto dura bastante - e olhem que eu aplico carradas quase industriais todos os dias!
O boião anti-irritações de 200 ml custa 23,72€ e o creme de rosto, cuja bisnaga é de 40 ml, 14,00€.
E por aí? Há dicas de super cremes que queiram partilhar? Ou experiências de peles atópicas ou descamativas que se queiram juntar às 'minhas dores'? Se sim, partilhem!