terça-feira, abril 19, 2016

O reencontro


Foi ontem que finalmente voltei a ver e ouvir Florence and The Machine ao vivo. Já a tinha visto uma vez, no Optimus Alive, há muitos anos. Depois houve um ano em que ela estava confirmada em cartaz e eu mal soube da confirmação fui a correr comprar o bilhete com vários meses de antecedência. Lembro-me que estávamos em Dezembro e fiquei felicíssima, aguardando ansiosamente que Julho chegasse depressa. Mas, quis o destino que uns dias antes de o Optimus Alive começar, ela desmarcou. Fiquei piursa e apesar de ter ido, o motivo que me levou a comprar o bilhete foi mesmo ela, por isso acabou por ter um sabor agridoce, apesar de me ter divertido. O ano passado ela esteve cá, no Super Bock Super Rock e eu estava gravidíssima (ou o Afonso já tinha nascido, já nem me lembro bem, sei que foi em Junho e não pudemos ir), por isso, este nosso "reencontro" era aguardado há muito!

E o balanço é: não desiludiu! Do alto da sua figura esguia e com um vestido transparente - LINDO de morrer - em tons de verde e com um pássaro estampado ao centro, Florence não desiludiu. A sua voz cristalina, capaz de atingir as notas mais altas sem grande esforço enquanto corre, salta, rodopia, interage com o público ou, simplesmente, se deixa levar entre gestos de agradecimento, quase oníricos, não vacila. Toda ela é amor. 
Houve alturas em que a achei meio enlouquecida, qual hippie a agradecer à mãe natureza, tanto que saltou e gesticulou em palco, descalça e emocionada perante um Meo Arena cheio. Mas facilmente percebemos que é genuíno. Que ela é mesmo assim. Talvez seja por isso que a adoro. 

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