segunda-feira, maio 30, 2016

1º mergulho do ano

Foram 4 dias cheios, em que não se parou de manhã à noite. Não tivemos muita sorte com o tempo, mas na sexta-feira ainda deu para os miúdos darem os primeiros mergulhos na piscina. O primeiro do ano para ela, o primeiro da vida dele. Não estranhou nada, não houve medos nem choros, a excitação foi total, parecia que tinha estado numa piscina a vida inteira. Fartou-de de gatinhar sem medos entre piscinas, atrás da irmã e na relva, explorando todo um novo mundo. Ela, apesar de estar com a sua melhor amiga, dividiu-se em cuidados com o mano - que faz sempre o maior sucesso entre as miúdas -  uma espécie de "nenuco", pois todas o querem agarrar e andar com ele ao colo. E ele não se chateia nada, sempre bem disposto, a sorrir com aqueles seus 3 micro dentes. Foram assim estes 4 dias, sempre rodeado de gente, de criançada no geral, cheios de novas sensações e descobertas, onde houve pouco tempo para descansar mas muitas memórias para reter. 
Como deve ser.

roupa de praia



Como este fim-de-semana estivemos 4 dias a sul, constatei, na hora de fazer as malas, que isto de esperar que a roupa de verão dê de um ano para o outro com miúdos nem sempre corre bem. E ela, que está super alta, bom... a verdade é que os calções de ganga do ano passado já não apertam, as t-shirts estão curtas e a roupa de verão e de piscina escasseia. Também todos os anos espreito modelitos de fatos de banho para ela, porque afinal, qual não é a mulher (por mais pequena que seja) que não gosta de estrear um fato de banho (ou biquíni) novo todos os verões? Digam-me uma! 
Ela tem fatos de banho, claro, mas com o uso já estão a ficar um pouco relaxados. Vai daí que vi algumas peças da MO que achei um mimo - e como sou grande fã de riscas - o fato de banho com riscas azul e branco e folho debruado a amarelo ficou-me mesmo atravessado! E os calções do gelados? Até eu gostava deles para mim!

Mãos à obra


Tenho um corredor enorme em casa que está vazio. Ando cheia de vontade de o personalizar e de o encher de quadros, tendo já encontrado várias frases e ideias - que vou vendo em vários locais, entre eles o pinterest - de coisas super simples e que qualquer um pode fazer. Basta uns marcadores pretos ou uns pincéis e dar asas à imaginação (ou recriar).

A maior parte das coisas que vi são giras para quartos de miúdos, podendo mesmo fazer alguns para o quarto do Afonso, mas a minha ideia é mesmo aproveitar aquele grande "mural" que tenho em casa e personalizá-lo com fotos e quadros cheios de mensagens divertidas, momentos nossos e muito amor*

Aqui ficam algumas ideias retiradas do site Etsy, uma perdição que dá vontade de comprar tudo.

quarta-feira, maio 25, 2016

o amor, o amor

A minha filha Madalena, sempre que lhe perguntamos por namorados ou brincamos com o assunto, fecha-se em copas. Nunca a ouvi dizer que gosta de "A" ou que "B" é o namorado dela. Nunca. Desconversa sobre o assunto, fica muito envergonhada e pede sempre para mudarmos a conversa. Geralmente olha para mim com ar de gozo e diz: "Mãeeee, pára!", como que a avisar que estou a entrar em terreno interdito. Por isso, foi com enorme espanto que descobrimos que num dos seus cadernos, na última página, havia a maior declaração de amor de sempre. E também constatei que afinal, a minha pequena cria não gosta de um, mas de três - que isto no amor nunca se sabe e é sempre bom ter alternativas na calha! Mesmo com erros ortográficos à mistura. 
Mas claro, há o seu favorito, o Zé, o 'amor da sua vida'. 
Fartei-me de rir, confesso. Já escreve sobre o assunto. Se é que na escola não anda a enviar papelinhos com o típico "Queres namorar comigo? Sim, Não" e a respectiva caixinha para se fazer a cruz...
Seja como for, este papel fez-me constatar que eles crescem demais e que, caramba, quase oito anos depois de ter nascido, o seu coração já palpita como uma batata frita! 



terça-feira, maio 24, 2016

note to self


Tenho de deixar de comprar roupa (calças, neste caso) em lojas de miúdas... Porque, sempre que o faço, sinto-me uma baleia gorda obesa. É isso mesmo, sem tirar nem pôr: uma-baleia-gorda-obesa (ou um panda fofinho, vá!).
Sempre que experimento calças de ganga numa dessas lojas direccionadas a um target mais jovem e de preços mais acessíveis, de cada vez que tento enfiar os presuntos num dos modelos de calças, sinto-me uma baleia-gorda-obesa (e nunca um panda fofinho!). E não há tamanho que me valha, é sempre a subir na escala. Quando finalmente passa a anca e chega a cintura, quando o botão fecha a seguir ao fecho, é quase como se tivesse escalado o Evereste, tal é a vitória que sinto, o pior vem depois, quando me vejo ao espelho e constato que pareço uma alheira enrolada, ou um chouriço comprimido. 
Tenho de deixar de fazer compras em lojas de miúdas, mas nas lojas de 'senhoras' o meu orçamento não dá - ou pelo menos não dá tanto quanto gostaria. Nas lojas de 'senhoras' não consigo comprar calças a 13 euros. Por isso, acho que mais vale fechar a boca. Ou assumir que sou uma baleia-gorda-obesa (ou um panda fofinho!).
E logo este mês que desisti do ginásio porque não metia lá os pés desde Novembro de 2015 - e em que sinto mais fome e vontade de comer do que nunca.


Sobre o fim da amizade


Já não é a primeira vez que falo sobre o fim de amizades e hoje, depois de ler este artigo do Público - bem escrito, extenso e fundamentado - constato que é um tema recorrente, mas que nem por isso alivia o que sinto: um misto de mágoa, abandono, ressentimento e espanto. Aprender a lidar com o fim de uma amizade - ou amizades - é um processo em contínuo. Ainda hoje estou a aprender a lidar com ele e com os sentimentos que me provoca. Tem dias em que não me lembro e tem outros em que me lembro e me sinto profundamente triste. Não tenho medo de o admitir. Há pessoas que me fazem falta, não vou negar. E há pessoas que me excluíram das suas vidas sem hesitar, sem uma palavra e sem me explicar o porquê. Serei eu assim tão 'má' amiga que mereça ser excluída da vida de outros, ou não serão esses (supostos) amigos, assim tão amigos quanto eu os considerava? 
A amizade é uma linha frágil que tem de continuar a ser oleada e o que senti em diversas fases da minha vida de há uns anos para cá, é que a partir de determinados momentos fulcrais, aqueles 'amigos' que supostamente sempre estiveram lá, começaram a desaparecer. Primeiro pela distância, depois pelas condicionantes da vida (casamento, filhos, trabalho, etc.), depois por desculpas esfarrapadas e por fim pela ausência total de contacto. Já era algo que sentia desde que me casei, mas que atingiu o seu auge após a minha separação - com uma breve reaproximação pelo meio - e que voltou ao estado letárgico quando conheci outra pessoa que passou a fazer parte da minha vida e que hoje é o pai do meu segundo filho. Muita coisa haveria para contar - que não vem aqui ao caso - e muita análise haveria para fazer (que também não vou expor), mas a verdade é que toda esta história culminou num corte radical de minha parte, que não sei ser de outra maneira, lamento, e com o 'desamigar' total dessas pessoas do meu facebook. Se não são minhas amigas na vida real, se não dão notícias, não fazem um comentário, se não partilham nada das suas vidas comigo, se não se interessam se estou bem ou mal, se não procuram... porque motivo haveriam de continuar a estar ligadas a mim de alguma forma, sabendo os meus passos, vendo partes e fragmentos da minha vida pela calada? Choca-me mais alguém que conheço há anos e que considerava amigo íntimo não o fazer do que alguém que conheço superficialmente e que tem livre acesso ao meu mural - que também não partilho nada assim de tão interessante ou frequente que qualquer um não possa ver...
A verdade é que se calhar tive uma postura imatura, ou até infantil, mas chateia-me à brava este tipo de pessoas que nada dá mas que sabe sempre tudo dos outros, que continuam a falar deles pelas costas, a seguir-lhes avidamente os passos, dando-lhes material sobre o qual esgravatar aquando dos seus ajuntamentos sociais. Para evitar isso, porque já fiz parte do círculo e sei de que linhas se cosem, cortei radicalmente. Com tudo, com todos, em todas as plataformas de redes sociais onde podiam ter acesso à minha pessoa. Se calhar seguem-me por aqui, quem sabe, há fortes probabilidades disso, mas então se o fazem, também ficam a saber o que sinto. Aliás, aposto que o sabem porque, como diz o artigo "quando se acaba uma amizade os envolvidos sabem sempre que acabou e, geralmente, envergonham-se disso, motivo pelo qual não falam sobre o assunto".
Ninguém gosta de ser excluído, posto de lado, ser considerado secundário ou sem importância. No meu caso, acho que sempre tentei ser uma amiga presente. Quando erro sei reconhecer que erro, sei pedir desculpa, sei dizer os motivos que me levaram a dizer ou a fazer isso e os porquês, mas também sei dizer onde os outros erraram ou falharam e acho que esta minha propensão para dizer as verdades que ninguém gosta de ouvir, pesa muito na hora de pôr os pratos na balança. Acabo por incomodar e, como tal, mais vale viver num ambiente de "amigos para sempre", mesmo que fictício ou podre onde, acabam por dizer mal uns dos outros, do que ter alguém que mete o dedo na ferida e que diz aquilo que ninguém quer ouvir. Há coisas com as quais já não consigo compactuar e também não quero fingir que tenho ainda 20 anos e andamos todos na faculdade, comemos sandes de croquetes no café do Manel ou faltamos às aulas para ir para a esplanada do CCB ou para os pastéis de Belém. Já não alinho em grandes noitadas porque, afinal, sou mãe de dois filhos e estou cansada, tenho outras prioridades. O ser mãe não faz de mim melhor ou pior do que eles, faz-me apenas diferente e, como tal, se calhar com menos tempo para alinhar em grandes programas de fim de semana ou dias inteiros na praia até às 9 da noite seguidos de caipirinhas, cigarradas e caracoladas no bar do costume. Gostava muito, mas não posso. Mas posso desfrutar aos bocadinhos, que isso não faz de mim amiga menos presente ou ausente, basta que me dêem oportunidade para tal - ou que aceitem esta nova pessoa que me tornei. Ser amigo, tal como no amor, também é ser flexível, é aceitar que as pessoas mudam mas que mesmo com filhos ou maridos, continuam ali e até gostávamos que os outros - mais livres e disponíveis, sem filhos e solteiros - se lembrassem disso. Que não é por termos um filho (ou vários) que vamos passar a conversa toda a falar de fraldas, ou que o nosso mundo só se centra nesse universo. É certo que podemos não ir ao cinema, ao Indie ou ao festival de teatro de Almada com a mesma disponibilidade com que íamos quando tínhamos 20 anos, mas se calhar podemos tomar um café e nesse café - que pode durar apenas 15 minutos - sentir que continuamos a ser importantes para alguém que fez o esforço de estar connosco em vez de nos dar a tão típica desculpa do "não tenho tempo", ou "estou cansado".

Por tudo isso (e muito, muito mais), aqueles que considerava 'amigos' - na verdadeira acepção da palavra - decidiram seguir outro caminho que não se cruza com o meu, então por muito que custe , terei de aceitar e resignar-me. Mesmo que doa (e há dias em que dói muito). 
Se calhar devia de, à semelhança das pessoas do artigo, procurar um profissional e desabafar sobre o caso, perceber onde tive a minha quota de culpa em todo o processo, mas por agora fico-me pela catarse pessoal que passa por escrever sobre o assunto neste meu canto que sempre serviu para me aliviar as mágoas. 


segunda-feira, maio 23, 2016

O essencial




Aproveitámos os raios de sol com que o fim-de-semana nos brindou e saímos à rua com o nosso pequeno homenzinho, sempre bem disposto. Dormiu, comeu, portou-se lindamente no restaurante e assistiu à sua primeira exposição do World Press Photo, no Museu da Eletricidade, em Lisboa. Já é recorrente a nossa ida ao WPP, geralmente não perdemos uma edição e como terminava este fim-de-semana, o nosso passeio de domingo foi mesmo até à beira Tejo. A edição deste ano não me marcou tanto como outras anteriores, mas gosto sempre de ver a perspectiva de fotógrafos de todo o mundo sobre os acontecimentos que marcam a actualidade e que tantas vezes nos passam ao lado. A sequência de imagens que mexeu mesmo comigo nesta edição foram as referentes às crianças sírias, refugiadas, algumas órfãs de pais, que dormem na rua, no chão, nos passeios, onde calha. Crianças com a idade dos meus filhos, com lágrimas e medo nos olhos, feridas (na alma) e fisicamente, desenraizadas da sua casa, da sua pátria, dos seus familiares e entregues, a grande maioria, à própria sorte. Quando cheguei a essa sequência de fotos e li o descritivo, foi-me inevitável não ficar com um grande aperto no peito. Ali estava eu, quente, protegida, com os meus filhos saudáveis, amados, acarinhados e aquelas crianças, tão pequeninas e já com tanta vida em cima, tão sofredoras, fez-me pensar em como somos egoístas e uns verdadeiros afortunados, desconhecedores das grandes agruras.
Ando numa fase em que tento relativizar tudo, não viver as coisas com tanta intensidade - até para meu próprio bem. Sentir menos, o que não significa tornar-me insensível - são coisas bem distintas - mas aprender que, mais tarde ou mais cedo, a vida encarrega-se de se 'arranjar sozinha' e, geralmente, é sempre acertada. Mesmo que no momento não nos pareça.
Centrar no essencial.
E este fim-de-semana foi isso. Nós, família, amor, nós. O verdadeiro porto de abrigo. O que nos faz feliz. O que realmente importa.

segunda-feira, maio 16, 2016

dos Globos de Ouro de ontem


Para mim, a Raquel Strada foi a grande vencedora da passadeira vermelha.
AMEI o vestido dela. 
Super simples, de manga comprida - na minha cor favorita ,verde esmeralda - e com as costas a descoberto.
Estava linda, super simples e elegante.
É o meu estilo de vestido e mal o vi imaginei-me logo nele. 
Babei, quero-o no meu roupeiro!  (Mesmo que não tenha oportunidade de o vestir nunca, mas uma mulher gosta de sonhar com estas coisas).

sexta-feira, maio 06, 2016

vestir 40 é mau

À hora do almoço aqui no trabalho falávamos de comida, de coisas difíceis de resistir (de comer) e logo a conversa foi parar ao número de calças que cada uma veste.
Percebi que vestir um 40, actualmente, é o equivalente a seres considerada "obesa" e que o "máximo permitido" é o 38! 
Eu visto um 40 de calças há anos! Já antes de ter filhos vestia um 40 de calças, que sou uma rapariga de anca larga - embora alta - e que toda a gente considera "magra", embora eu tenha noção de que sou uma "falsa magra". Sei muito bem que tenho anca larga e rabo mas que sou 'seca' da cintura para cima. E se em baixo visto um número grande, em cima sou um "S". No entanto, também considero que não é um número que me define e não tenho problemas em dizer que visto um 40 de calças.
Mas, pelos vistos, vestir um 40 é "mau", tendo deixado as pessoas da mesa um tanto ou quanto chocadas.

Bom, acho que vou ali fazer algo semelhante a este filmezinho só para estar em conformidade com as práticas vigentes. 


segunda-feira, maio 02, 2016

Fabulous weekend!


Fim de semana a sul que passou demasiado depressa. Mas que foi MUITO bom. Sinónimo de tempo bem passado, certo?
Fazer malas e viagens e levar (literalmente) a casa às costas para apenas 2 dias, tem o seu quê de cansativo, embora seja por uma boa causa. Achamos sempre, principalmente com um bebé, de que TUDO pode fazer falta e toca de levar mudas de roupa caso esteja frio, mudas de roupa mais fresca caso faça calor, bodies extra, babygrows e pijamas caso se suje, medicamentos caso adoeça... enfim, eu não consigo simplificar, tenho noção que levo sempre demasiado do que é necessário, mas prefiro assim.
Estivemos com amigos que não víamos há vários meses e com a família. Chegámos a Lisboa ontem já bastante tarde, passava da meia noite. Pelo meio houve tempo para os primeiros mergulhos do ano - a Madalena esteve na piscina quase até ser noite - e no Dia da Mãe exibimos, qual família 'pirosa,' as nossas t-shirts 'matchy-matchy'. O Afonso andou ainda pela primeira vez de baloiço e, claro, parecia que tinha feito aquilo a vida toda. Quer é festa este miúdo. 
Pelo meio as fotos, para mais tarde recordar!