segunda-feira, junho 29, 2015

Momento gaja do dia...


...Ou dúvidas corporais resultantes do pós-parto: O peso da gravidez já foi praticamente todo à vida, mas o corpo..., o corpo esse, ainda está em recuperação... já para não falar na barriga, que apesar de já ter desinchado bastante e estar quase "normal", está flácida (se bem que ela nunca foi muito definida) e as estrias que tinha da primeira gravidez e que na segunda nem se viam - devido a ter a pele esticadinha - voltaram a ficar visíveis em todo o seu esplendor. A cinta tem ajudado a pôr as coisas no sítio, embora não a use tão intensivamente como na primeira vez - sinto-me num colete de forças e com o calor satura-me estar tão desconfortável - mas tenho usado e abusado à mesma dos cremes, principalmente do barral de amêndoas doces para manter a pele hidratada. Apesar dos cuidados tenho noção de que isto só lá vai com exercício físico e muitos abdominais, eventualmente algumas massagens de drenagem linfática para ajudar as pernas a desinchar e tratamentos às varizes que, com esta segunda gestação, ficaram num estado lastimável. (E tempo e €€€ para fazer estas coisas todas? Pois... são outros '500', como diz o povo! Mas uma coisa de cada vez.)
Por outro lado pergunto-me se será ainda demasiado cedo para começar a fazer abdominais, mesmo que em casa, visto que há alturas em que ainda me dói o útero, afinal tive bebé há pouco mais de uma semana e, se calhar, deveria esperar mais uns dias até começar a dar-lhe em força, não? (E mentalizar-me de que não há desculpa possível, terá mesmo de ser a doer se quiser voltar a ter um vislumbre do meu antigo corpo, ou pelo menos um que me faça sentir melhor comigo própria!) Embora esteja sempre agradecida a ele pelos dois filhos lindos e saudáveis que me proporcionou!
#Nopainnogain.

Uma semaninha de gente


Depois de mais de uma semana sem vir aqui dar notícias, já devem ter percebido que ando (andamos) todos cá em casa em modo "adoração do menino". O Afonso nasceu no passado dia 20 de Junho, às 06h09 da madrugada fazendo com que, tal como eu previa e tinha medo que acontecesse, faltasse à festa de final de ano da mais velha. Mas foi por uma boa causa e ela percebeu, não deixando à mesma de festejar e de ir e se divertir, contando com a presença dos avós e do G. que fizeram questão em estar presentes. Depois foi hora de vir conhecer o mano à maternidade e de, também ela, se render a este minúsculo pequenino que chegou à nossa família. 
O parto do Afonso ao contrário do parto da Madalena foi um parto "santo" (se é que posso dizer isto), mas a verdade é que não me ocorre outra expressão para aquele momento em que tudo foi tão simples, tão fácil e tão rápido. Provavelmente por ele ser pequeno tudo foi mais simples do que da primeira vez, mas o medo que sentia por ter de passar novamente por tudo quando fui para o hospital sabendo já ao que ia, era maior, muito, muito maior. Rapidamente o medo deu lugar à calma e tudo correu de forma harmoniosa. Foi um parto rápido (6 horas de dilatação) e muito tranquilas sob o efeito da epidural - onde tive momentos em que até dormitei - seguidas de 10 minutinhos de expulsão onde senti que fiz três vezes força e ele estava cá fora. Não houve desespero como da primeira vez, nem exaustão ou limiar de forças, tudo foi pacífico e tranquilo e quando menos esperei ele estava em cima de mim. 
Desta vez tinha um bebé pequenino, ao contrário da irmã que quando nasceu era uma bebézona. Algo que me deixou muito surpreendida. Nas ecografias tudo apontava para um bebé grande, um "rapagão" como os médicos o definiam, mas na verdade o Afonso era (é) pequenino e com apenas 2,700 kgs. Sinto que estou a pegar num pedacinho de gente muito frágil, muito leve e delicado, mas muito expressivo, onde o sobrolho carregado é a sua imagem de marca. Tem umas mãos e uns dedos muito compridos, as unhas muito grandes e os pés são enormes. 
Os primeiros dias na maternidade foram tranquilos. O Afonso dormia a maior parte do tempo, era preguiçoso para mamar e era frequente adormecer na mama ou nem dar sinal que tinha fome. Isso fez com que baixasse ainda mais o peso e quando tivemos alta a indicação foi para acordá-lo e obrigá-lo a comer de 2 em 2 horas. Rapidamente e já depois de termos saído da maternidade, percebemos que o meu leite era pouco ou insuficiente e que aqueles primeiros dias em casa (e noites) em que ele apenas queria estar agarrado à mama apenas significavam uma coisa: fome! Por isso, quando regressámos à maternidade para pesar, as indicações foram para introduzir o suplemento como complemento da maminha e assim andamos desde então com este rapaz a engordar a olhos vistos, os ritmos a normalizarem e todos cá em casa a terem noites tranquilas e a descansar como convém. 
É um bebé "relóginho de cucu" como gosto de o chamar. Só dá sinais de vida e chora a plenos pulmões quando tem fome. De 3 em 3 horas lá está ele, pontualíssimo, que nem britânico. 
Em uma semaninha já recuperou o peso com que nasceu, já normalizou as noites, faz xixis em repuxo de forma frequente (apanhando-me desprevenida) e já deu dois passeios à rua de pernoca à mostra no seu carrinho e aproveitando o bom tempo. 
Estamos muito felizes e enamorados deste pequeno pedaço de gente de 50 cms e não podíamos estar mais agradecidos. 
E agora tenho de ir, que o meu pequeno homenzinho de sobrolho franzido com pontualidade britânica já está aqui muito chateado a chamar por mim, ou melhor, pelas suas "melhores amigas", que este estômago pequenino é muito exigente!



quinta-feira, junho 25, 2015

Sim, já cá está


Sim, baby A. já nasceu (Sábado, dia 20) e ando em modo desaparecida e completamente enamorada do pequeno príncipe. Foi um parto bom, uma experiência completamente diferente da anterior e rápida - a chamada "hora pequenina". Depois de uma gravidez atribulada o universo decidiu poupar-me no momento do nascimento e facilitar-me as coisas. 
Prometo notícias mais detalhadas em breve. 

P.S. (já não me lembrava do quanto o cheiro a bebé consegue ser viciante (e bom!!)

sexta-feira, junho 19, 2015

Boa música de graça


Onde? Na Graça! 
Desculpem, mas não consegui evitar a piada barata.
Devem ser as hormonas que me deixam com este humor rebuscado.
Falando de coisas sérias, se querem um programa bem giro e cool e, acima de tudo, gratuito (sim, leram bem, 100% grátis!) para fazerem este fim-de-semana em Lisboa, não percam a oportunidade de ouvir alguns dos músicos portugueses do momento no Festival Novos Talentos Fnac no Bairro da Graça. Amanhã, dia 20 de Junho, celebra-se o Dia Europeu da Música e para assinalar a data, o Bairro da Graça em Lisboa, vai encher-se de música nacional e novos artistas portugueses. O evento começa às 15h, mas prolongar-se-á até à noite, permitindo às pessoas seleccionar onde querem ir e quem querem ouvir. Uma espécie de "rally papper" musical, chamemos-lhe assim, que passa pelo Miradouro da Graça, o Mercado de Santa Clara, Damas, Botequim, Café do Monte e Laboratório. 
Deolinda, Samuel Úria, ou Mazgani, são apenas alguns dos nomes que poderão ouvir a custo zero!
Fiquem com o cartaz e os horários e não digam que não sou vossa amiga! Eu, se este baby não me trocar as voltas, sou bem capaz de lá estar sentadinha na primeira fila! 

39 weeks


Cheguei (chegámos) às 39 semanas! Meu Deus, confesso que nunca pensei que esta gestação chegasse tão longe! Já bateu todos os recordes - bons e maus - e até já ultrapassou o tempo de gestação que tive da Madalena (38s+4d). Estou muito ansiosa, com medo do momento do parto mas ao mesmo tempo cheia de vontade de o ter nos braços. Quanto mais tempo passa, mais a expectativa aumenta, mais os nervos ficam à flor da pele, mais eu anseio. Todas as grávidas que conhecia e que estavam mais ou menos do mesmo tempo que eu - com algumas diferenças de semanas - e, algumas, até mesmo com menos tempo do que eu, já tiveram os seus bebés. A última foi hoje de manhã, cuja data de término só estava prevista para 5 de Julho. E eu, bom, eu aqui ando, com as pernas inchadas, os tornozelos a parecerem uns troncos, dores nas articulações e virilhas e uma demanda posta à prova pelo universo. 
Este rapaz demonstra ter uma personalidade férrea. É tudo à maneira dele, como ele quer e bem entende. E nem vale a pena fazermos planos. Quem manda é ele e já todos aprendemos isso cá em casa. Mas, já agora, Afonso, aguenta só mais umas horinhas, pode ser? Deixa-nos ir (todos) à festa de final de ano da escola da tua irmã que é já amanhã de manhã. Pode ser? Fazes-nos esse favor? Depois, a partir da hora do almoço, se quiseres, vem conhecer a tua família que está toda à tua espera! E aproveita, até os avós maternos vão cá estar e assim poupavas-lhes uma viagem! Humm? Que me dizes? Temos acordo? É que as dores que sinto hoje levam-me a desconfiar que se calhar, se calhar, queres fazer mais uma das tuas e trocar as voltas à malta, mas pensa na tua irmã e não lhe faças a desfeita de ter a família a faltar à festa dela. Pode ser? Só depois, depois o palco é todo teu. 

quinta-feira, junho 18, 2015

A lei do retorno


Nestes dois últimos dias tenho andado desanimada. Bem sei que as hormonas têm a sua cota parte de responsabilidade na matéria, que não consigo me controlar com algo que vejo ou com alguma palavra mais fora de tom, algum comentário mais incisivo, imagem, ou situação mais sensível e logo toda eu pareço uma Madalena arrependida. É tramado. Também sei que ando ansiosa e nervosa, que todos os dias me parecem iguais, que o facto de estar em casa há meses, a tentar levar esta gravidez a bom porto - que já tanto exigiu de mim - estão a fazer-me chegar ao limite da vontade e afectam-me a moral. Pode parecer ingrato o que digo, mas sinto que já chega. Já chegava. Já era hora de me aliviar um bocadinho. Esta gravidez levou-me ao limite das forças, da resiliência, da capacidade física. Mexeu comigo. Alterou-me. Deixou-me fragilizada e isso assusta-me, porque sinto que não consigo viver as alegrias que era suposto nesta fase e, não vou negar, tenho medo que afecte a relação que terei com o meu filho. Medos de mãe, será? Ou reais? Não sei. Cada vez sinto que tenho menos respostas e certezas.
A verdade é que esta gravidez tem sido uma viagem solitária. Muito solitária. Horas e dias sozinha em casa, em repouso, com pouco contacto com o mundo lá fora, com os outros, com a vida em geral, à espera, a aguardar por mais um dia, por mais uma semana, por mais uma vitória, por mais uma etapa superada. Meses de injecções diárias, de reacções cutâneas, de dores, de ver o meu corpo a ser brutalmente transformado, de medos, de privações a tantos níveis. De me sentir incapacitada. De me sentir velha com apenas 36 anos. De não me sentir eu. De tentar agarrar-me às pequenas coisas que me dão alegria, que fazem os meus dias, de tentar ser forte, de tentar não me queixar - porque ninguém gosta de pessoas que se sentem vítimas das circunstâncias - nem com pena de si próprias. Tenho uma amiga que já me disse, mais do que uma vez, que "até reagi muito bem face a tudo o que me aconteceu". Não sei como reagi, na verdade. Cada vez tenho menos noção de como os outros me vêem ou como percepcionam aquilo que realmente sou. Se calhar sou eu que tenho uma imagem distorcida de mim mesma. Se calhar - e procurando as respostas que tanto gosto de ligar e encontrar no universo como se fossem (ou são mesmo?) ensinamentos - tenho mesmo de passar por tudo isto. Estava destinado. 
Bem sei que há centenas, milhares de mães, pessoas e crianças por esse mundo fora com histórias e situações e doenças em nada comparáveis com aquilo que passei e com atitudes que fariam envergonhar os meus queixumes vãs. Pessoas com atitude e cheias de vontade de viver, que me dão grandes lições de moral e me fazem pensar "caramba, eu não sei se aguentaria ou teria a mesma força.". Que me deixam envergonhada por sentir as coisas desta forma. Porque me conheço e conheço as minhas fraquezas, porque sei que vacilo e fraquejo em tantos momentos. 

E porque tenho medo, um medo puro e indescritível de estar a queixar-me de tudo o que já passei - de que ele nunca mais nasce, que estou cansada, farta e/ou ansiosa - e de o Universo (lá está, mais uma vez) na sua forma rebuscada e contorcida, decidir dar-me uma lição bem ao género: "Achavas que o que passaste foi mau? Experimenta lá agora."

Por tudo isso, aguardemos. 

quarta-feira, junho 17, 2015

gajo que é gajo


Tem equipamento a rigor! E baby A., ainda nem nasceu, mas já foi presenteado (e sem qualquer poder de escolha) com o equipamento do seu futuro clube.
Escusado será dizer que, até ao momento, este foi o presente que mais fez o seu pai vibrar de alegria. 
Humm... Porque será? ;)
Nós com sapatos e malas, eles com o futebol. 

quarto para dois

Já aqui falei da indecisão de juntar estes dois irmãos no mesmo quarto. Isto porque a diferença de idades entre eles será grande - cerca de 7 anos - e, à parte disso, junta-se a diferença de género. Ela rapariga do mais piroso que pode haver, adepta dos brilhos, do cor-de-rosa como cor favorita e das purpurinas, ele rapaz, recém-nascido, bebé. Mesmo sem sabermos o estilo ou os gostos pessoais que o irão caracterizar, a verdade é que as tonalidades decorativas não devem fugir muito aos cinzentos, azuis ou quanto muito, amarelos e verdes. 
Tenho visto algumas sugestões de partilha de quarto, beliches e ideias giras no Pinterest, mas acho que só resultam de verdade quando as diferenças de idade não são tão grandes ou quando os irmãos são ambos do mesmo sexo. A Madalena está com quase 7, começa a ter os seus próprios gostos definidos, tem imensa bonecada, anda na escola e adora estar sentada à secretária a escrever, a brincar às professoras ou simplesmente a ler e a desenhar. Custa-me, não vou negar, privá-la do seu canto, já de si reduzido, para que passe a partilhá-lo com um bebé, com ritmos diferentes dos dela.
O problema é que aqui em casa espaço é coisa que não abunda e a ideia de ter o Afonso ad eternum no nosso quarto não me agrada mesmo nada - com tudo o que isso implica na dinâmica e privacidade do casal - mas passá-lo para o quarto da Madalena implicaria, também, uma reestruturação do espaço dela ao extremo, além de investimento para novas mobílias e numa decoração equilibrada que resulte para ambos - o que é um enorme desafio.
Sinto-me dividida mas, até lá, vou vendo ideias e tentando ponderar os prós e os contras, se bem que acho sempre, quando vejo estas imagens apetitosas e bonitas no Pinterest, que isto só resulta mesmo na fotografia, porque uma casa "real e de verdade", com crianças que partilham o mesmo quarto, nunca é tão depurada e minimalista. Os miúdos têm sempre carradaaaaaaaassss de tralha, brinquedos, livros, jogos e afins e nunca - ou muito raramente, convençam-me do contrário - temos quartinhos tão perfeitinhos ou despojados. Mas que é giro ver, é!
Aqui ficam algumas sugestões.







Coisas que não se faz a uma grávida

Ter o telemóvel desligado ou no silêncio, ou não atender! É coisinha para me deixar para lá de passada e, infelizmente, nesta casa, acontece com frequência. Esteja eu ou não no final da gravidez. Já liguei 5 vezes, três vezes em que o telemóvel dizia estar desligado, duas em que chama e ninguém atende.
Não, ainda não estou em trabalho de parto mas e se estivesse? Bem podia ligar para me vir acudir que mais valia apanhar um táxi e ir sozinha para a maternidade. 
É coisa para me deixar as hormonas 'gestacionais' em ebulição! 

terça-feira, junho 16, 2015

Porque sou uma mulher de fé

Sabem aquela sensação de medo e misto de friozinho na barriga e nó no estômago quando damos um salto de fé (e sem para-quedas)? Pois, hoje foi o dia! Aiiiii!
Esta sensação é muito boa porque nos faz sentir vivos, sentimos que a vida avança, que corremos riscos, que saímos da nossa zona de conforto, mas ao mesmo tempo faz-nos ter medo de estarmos a dar o salto maior que a perna, faz-nos saber que podemos cair e não temos rede nem cama que nos agarre e nos segure. Faz-nos acreditar, porque só a fé, ou aquele sentimento inexplicável de que no final vai correr tudo bem e ao qual nos agarramos é a nossa força e mola impulsionadora.
Neste momento agarro-me a esse sentimento, a essa fé, a essa energia do universo com todas as minhas forças. Como já me agarrei anteriormente, como acreditei ou quis acreditar, mesmo com adversidades pelo meio - que o processo nunca é fácil - mas no final, compensa tudo. No final, quando nos damos conta do caminho percorrido, do esforço feito e do resultado alcançado, não há nada que pague a caminhada. Foi fruto do nosso trabalho, da nossa perseverança, da nossa obstinação. Porque até posso ser uma pessoa mais pessimista que positiva - que tenho noção que sou - que analisa e pensa demasiado - cujo cérebro nunca descansa, que pensa em mil e uma coisas e mil e um "ses", mas quando meto alguma coisa na cabeça ou quando estou em modo "let's do this", não há nada que me agarre ou pare. E, até agora, o universo não me tem falhado, mesmo que o processo em si nunca seja fácil. Que nunca é, acreditem, mas também acho que é isso que me faz crescer, que me faz evoluir, que me faz agradecer e ter consciência que há sinais que não devemos deixar de prestar atenção e que há um tempo, uma ordem para tudo, apenas temos de saber aceitar.
Por isso, mais uma  vez, eu vou acreditar até ao fim. Porque sou uma mulher de fé.

segunda-feira, junho 15, 2015

Um pouco de mimo pessoal


 

Antes de o menino Afonso nascer decidi que tinha de deixar assegurado coisas tão importantes para uma mulher se sentir bem e bonita (ou pelo menos tentar!) como as unhas, o cabelo ou a depilação. Não quero ser "apanhada na curva" e como não sei como será a minha vida após o parto e que tipo de bebé aí vem - se chorará muito com cólicas e exigirá a minha presença constante, ou se será uma paz de alma que me permitirá continuar a dedicar algumas horinhas à minha auto-estima - decidi que mais vale tratar já do assunto e ficar descansada por um período um pouco mais alargado (E, por tal, entenda-se cerca de um mês).  Por isso, já fui pintar o cabelo, acertar o corte e, mais importante, a franja - que cresce a uma velocidade vertiginosa. Também andava a cuidar religiosamente das unhas e apesar de não ser muito adepta da colocação do gel, ultimamente até andava a fazê-lo com alguma regularidade, pois pensava eu que quando o baby nascesse sempre teria umas mãos cuidadas e umas unhas apresentáveis. Mas, na maternidade e há cerca de duas semanas, durante uma das consultas disseram-me que deveria de tirar o gel e lá fui eu, um pouco a contragosto, tirá-lo e voltar a exibir umas unhas banais que, neste momento, se encontram bastante finas e doridas. 
Mas o que eu gostei mesmo, mesmo, foi que me atrevi a experimentar a depilação com fio da Wiñk às sobrancelhas e vim de lá maravilhada. Eu já andava a usar o gel fortificante da marca para ver se consigo ficar com umas sobrancelhas mais grossas e volumosas - porque as minhas, depois de anos a fio a depilá-las ao extremo - neste momento estão finas e com pequenas falhas em algumas partes. E eu confesso que não gosto, por isso achei que devia de procurar ajuda profissional. E a verdade é que faz toda a diferença. Mesmo! É que não só tenho as sobrancelhas finas como os pêlos das mesmas são muito longos. Ora, se arranco o pêlo errado, facilmente posso ficar com uma "clareira" num sítio indesejável. Daí a necessidade inicial de comprar o fortificante e agora de fazer a depilação das mesmas com alguém que, efectivamente, percebe do assunto e me pode ajudar a dar-lhes a forma e o formato que pretendo a médio prazo. 
Foi tudo super rápido e a diferença gigantesca. Eu, que até costumo ser bastante despistada nestas coisas do "antes e depois", vi como o efeito foi imediato! As minhas sobrancelhas continuam finas sim - que não é de um momento para o outro que vão ficar como eu pretendo - mas a verdade é que ficaram logo com um desenho bem delineado, os pelinhos circundantes foram eliminados e o olhar ficou muito mais liberto e arejado. É um facto, as sobrancelhas fazem diferença num rosto e têm o poder de o "iluminar" ou fazê-lo "pesado". E o erro de sobrancelhas mal definidas, demasiado depiladas, finas, ou com contornos mal feitos é daqueles erros de beleza que nós, mulheres, mais cometemos! Nem podemos dizer bem que é um erro, é mais um 'assassinato' e eu contra mim falo.
Por isso vou voltar, fiquei rendida e, para a próxima faço também o buço e, quem sabe, a depilação do rosto - principalmente junto às têmporas -, mas devido à gravidez a minha resistência à dor é igual a zero e não vou negar que houve alturas que me custou um bocadinho, motivo pelo qual não avancei para o"faça tudo". 
O serviço também foi 5 estrelas e como é tão rápido, acho que durante uma sesta do menino Afonso consigo fazer a manutenção e ir tendo um ar mais 'apresentável'! (Ou assim espero!) 

38 semanas e 3 dias


Mais uma consulta na maternidade e uma vinda para casa.
Este rapaz, depois de meses de ansiedade a evitar que viesse ao mundo antes do tempo, agora decidiu que está muito bem instalado, quentinho e confortável. Passei o fim-de-semana bastante activa, com idas ao cinema, jantares em casa de amigos, compras no shopping, almoços fora e nem mesmo assim hoje, quando cheguei à consulta, tinha dilatação.
É um pouco frustrante não o vou negar, principalmente quando passei a última semana com uma ansiedade gigantesca e a pensar todos os dias "será que é hoje?", "será que é hoje?". Nenhum dia até agora foi o "é hoje". Aliás, nestes últimos dias sinto-me com uma energia como nunca tive durante esta gravidez, ou como não tinha há vários meses e antes de entrar de baixa. Tenho poucas dores e contracções zero. Claro que hoje não me livrei novamente do malvado toque para ver se a coisa acelera e, resultante disso mesmo, neste preciso momento sinto-me um pouco dorida, mas a verdade é que é perfeitamente suportável e nada de especial.
A médica que me tem vindo a assistir na maternidade está de banco na quarta-feira e eu gostava muito que ela me fizesse o parto, vamos ver se este menino me faz a vontade. Até lá, só me resta aguardar. 

sexta-feira, junho 12, 2015

Já vos disse que adoro pechinchas?


Continuando na senda do baby wear aproveito para mostrar uma super compra que fiz há umas semanas mas que me esqueci de partilhar. Três sweatshirts para bebé, dos 6 aos 9 meses - já a pensar no tempo mais frio - a 50% de desconto no preço. E giras que são e cheias de swag! E a cereja em cima do bolo é mesmo trazer três pela módica quantia de 11 euros. Onde? Na Lefties (a low cost do grupo Inditex). Não existem muitas, mas vale sempre a pena espreitarem o que têm se tiverem a sorte de se cruzarem com alguma no caminho. Seja para bebé, para os mais crescidos, ou para vocês!

Daqui não saio, daqui ninguém me tira

Fazemos hoje 38 semanas! Weeeee. Este bebé deixou de ser um bebé com possibilidades de nascer prematuro para passar a ser um bebé de termo e só isso é uma vitória imensa, mas agora é hora de 'saltar' cá para fora. E se na passada segunda-feira a médica, na consulta, deu a entender que não chegávamos à próxima - que é já segunda-feira - a verdade é que até agora, nada! Bem me caiu um pouco do rolhão mucoso (ou assim penso que seja), bem que tive alguns incómodos, mas nada de especial. Depois de ter passado o dia 10 e o dia 11 de Junho em pura expectativa e sem sinais de parto, hoje decidi-me a fazer tudo e mais alguma coisa. Já fui aos correios, almoçar com uma amiga, bater pé no shopping, comprei a roupa para a festa de fim-de-ano da filha mais velha (que é na próxima semana!), fui ao supermercado abastecer a despensa, fui buscar 3 pares de calças do homem que estavam a arranjar na costureira, subi até um segundo andar sem elevador carregada de sacos e menino Afonso nem sinal de estar incomodado, nem contracções, nem puxos, nem nada de nada! Safado, estou a ver que és mais teimoso que a senhora tua mãe! ‪#‎estemiudomatame‬ ‪#‎carregaafonso‬ ‪#‎atrocarmeasvoltas‬ 

quinta-feira, junho 11, 2015

Beto ou hipster?

Casaquinhos de malha Zippy Newborn
Fofo - Loja em frente à Maternidade Alfredo da Costa (Não me recordo do nome)
Chambre - Loja Patinhos Castilho
Prende Chucha - Mayoral
Escova e pente - Chicco

Leggings âncora,bodie Mickey e barreta com orelhinhas - Tudo H&M
Calças verde caqui e t-shirt Aligator - Tudo Zara 
Lenço/babete riscas - H&M

Nestas coisas das modas dos bebés eu própria fico confusa. É que como mulher atenta às tendências e que gosta de moda, mesmo a dos mais pequenos não me passa ao lado. Mas nestas coisas dos trapos o meu coração alterna entre vários estilos e várias peças que o fazem bater mais depressa, não tendo por isso um estilo que considere "definido" ou que possa catalogar numa só palavra. E isso tanto se aplica aos mais pequenos, como ao meu próprio estilo pessoal no dia a dia. Não sou clássica, nem "intemporal", nem "boho chic", nem "vintage", nem "etnic cool", nem "monocromática" e muito menos simplista ou adepta do "less is more". Sou consoante acordo e consoante a vontade um pouco disso tudo, conforme os dias e a disposição. Sou uma miscelânea de influências, tendências e muita personalidade onde, acima de tudo, gosto do que me faz sentir bem tendo consciência - cada vez mais - da idade que vou tendo e das mudanças do corpo. Há modas que, por mais que adore ver nas miúdas mais novas, sei que já não são para mim e há peças que se antes não olhava para elas duas vezes, agora dou por mim a dar-lhes uma oportunidade e a achar que fazem sentido e que me transmitem segurança ao mesmo tempo que continuam a cumprir a sua função de me fazer sentir bonita e gira e sexy se assim tiver que ser.
Chamem-me foleira ou fútil, mas das primeiras coisas que pensei quando soube que ia ter um rapaz foi na roupa. Primeiro porque tinha uma quantidade gigantesca de roupa da Madalena que não pude aproveitar e segundo, porque quase todas as mães de rapazes que conheço (ou leio e sigo), mais cedo ou mais tarde estão a desabafar coisas como: "Para rapaz não há tanta variedade, nem coisas tão giras". 
Bom, ainda ontem me deparei com isso, quando entrei numa loja conhecida à procura de fofos para menino e havia uns quatro num singelo cabide, enquanto que para menina a variedade (e quantidade) de peças e vestidos com folhos e sem folhos, com laçarotes, com padrões, lisos ou com rendas ocupava todas as prateleiras seguintes. É frustrante sim, não o vou negar, mas estou em crer que conseguirei dar a volta à questão de forma prática e fazendo aquilo que sempre fiz e que é, misturando peças, estilos e, acima de tudo, preços! 
Por isso, por agora, o meu coração alterna entre o gosto por algumas peças clássicas e intemporais - como os fofos, os chambres, os tapa fraldas ou os cueiros - que gosto, não vou negar, para determinadas ocasiões, para uma saída mais "pipi", para andar a passear orgulhosamente os rebentos e toda a gente babar com os mesmos perante aquele ar de meninos 'betos aprumadinhos' que só os bebés conseguem ter, com outros mais adequados para o dia-a-dia, mais descontraídos, mais cool, mais leves e, acima de tudo, práticos, giros e cheios de pinta, para miúdos cheios de swag ou hipsters. 
Como é que será o baby A., não faço ideia... Mas, pelo sim, pelo não, possuo indumentárias para os dois estilos! 

No tempo das cesarianas

Quem viu a reportagem "No tempo das cesarianas" que passou ontem no jornal da noite da SIC? Eu vi e confesso que, independentemente de achar que uma cesariana só deverá ser feita quando há risco clínico para a mãe ou o bebé, não condeno quem a escolhe, nem considero menos mãe quem a faz. Não é isso que define uma mãe, não é o seu tipo de parto ou se amamenta o filho com aleitamento materno em exclusivo ou não. Tive a minha primeira filha de parto natural e assim espero ter o segundo, mas isso não invalida que tenha medo de como o meu corpo irá reagir, da dor ou de como considero o parto uma coisa quase medieval e que preferia não ter de passar por isso, mas se o meu corpo e este bebé que carrego no ventre o permitirem irei fazê-lo e não, nem é por uma questão altruísta ou para bater no peito orgulhosamente a bandeira do "eu tive um parto natural, sofri na pele o que é parir um filho". Mas pronto, meti-me nisto, soube fazê-lo, vamos lá pari-lo! Se, face a isto, houver condicionantes que não me permitam tê-lo de forma natural e que a situação evolua para uma cesariana, então sim, 'bora lá'. Porque, para mim, esse é que é o propósito de uma cesariana - salvar vidas - evitar riscos desnecessários. 
Acho sim, que há interesses económicos que levam a que o aumento dos números de cesarianas seja brutal de há uns anos para cá e faz-me confusão que haja hospitais que não deixem o pai assistir a uma cesariana ou que não metam a criança em contacto com a mãe - pele com pele - nos momentos imediatamente a seguir, ou deixem o pai privar com um filho acabado de nascer, como se vê a determinado momento nesta reportagem. 
Um trabalho jornalístico muito interessante em que sempre que via um bebé a nascer, seja por parto natural ou cesariana, chorei baba e ranho.

As hormonas da gravidez têm destas coisas.

(Bem tentei encontrar o vídeo da reportagem disponível na net ou no youtube para colocar aqui mas ainda não está disponível em lado nenhum. Mais uns dias e aposto que já será possível, até lá, quem não viu poderá carregar no link acima para ter acesso à reportagem completa. Vale bem a pena!)

quarta-feira, junho 10, 2015

Ainda não nasceu, mas está por dias (ou horas!)


Bem sei que estou em falta com notícias e não, o Afonso ainda não nasceu, mas está por dias (ou horas!). É que depois da consulta de segunda-feira, em que fui vista pela médica e de onde não me livrei do toque malvado, ficámos a saber que podemos estar a poucos dias (ou horas, volto a repetir) de conhecer o nosso pequeno homenzinho! Aiii, que ansiedade e friozinho na barriga! O colo do útero ainda não tinha dilatação, mas já está super curto, mole e permissivo, por isso a ordem foi: "bater pé"! Depois de meses de clausura e de indicações para estar quietinha, nesta recta final a ordem é 'palmilhar', 'andar', 'mexer-me', 'aproveitar enquanto posso'. E eu tenho-o feito enquanto as forças o permitirem e este menino deixar. Já fomos à Feira do Livro, aos Jardins da Gulbenkian, à praia e aproveitámos para fazer algumas últimas compras e organizar a mala. Tirando este calor infernal, está tudo bem e estamos todo ansiosos e expectantes. Já avisei meio mundo de que o Afonso está a caminho e temos recebido doses gigantescas de boas energias! Eu gostava que para fazer justiça ao nome - e porque a minha primogénita também nasceu num feriado - o baby A. ainda pudesse vir ao mundo hoje, feriado e Dia de Portugal! (Mas anda tão sossegadito que começo a ter dúvidas). O pai aposta no dia 11, número que lhe diz algo e que tem um valor acrescido na sua simbologia. Ontem saiu-me o rolhão mucoso no banho - uma novidade para mim já que da Madalena não tive nada destes sinais. Realmente, cada gravidez é diferente, por isso vamos ver como o meu corpo se comportará desta vez! Até lá continuo um misto de ansiedade, nervosismo, expectativa e ao mesmo tempo convicta de que tudo vai correr bem. 
Se nos próximos dias não der sinais por aqui, pode ser por um bom motivo! (Ou por pura falta de preguiça!)

quinta-feira, junho 04, 2015

Baby Blogs Portugal


O Les Petits Plaisirs é, oficialmente, um 'Baby Blog' da plataforma Baby Blogs Portugal!
E não podíamos estar mais contentes!
Obrigada pelo voto de confiança.

Fizemos as pazes

Não há volta a dar, mas cá em casa os espelhos não abundam e o único sítio onde conseguimos ter um vislumbre de nós próprios é na casa de banho! Por isso, desculpem-me o cenário pouco glamouroso das fotos em que aparece a barriga pelo meio, ou até mesmo a minha pessoa, mas neste momento é mesmo o melhor que consigo fazer. Aqui estamos as duas em modo "home confort". Gostaram deste termo? Pois, foi inventado agora para explicar o facto de pequena cria estar de camisa de dormir e eu com este ar de dona de casa desesperada mas com vestido (velhinho, já muito velhinho) de padrão étnico a seguir as tendências 'capulanas' deste verão.
Foi tirada ontem, depois do banho da cria mais velha, num momento a duas (ou deverei dizer a três?), de mimo e atenção centrado nela. Que correu bem, como podem ver. Ah e não se iludam com o meu tom de pele bronzeado/torrado. Os filtros do Instagram fazem milagres, mas nem mesmo assim conseguem disfarçar o meu ar cansado, ou aquela preguinha de adiposidade extra debaixo do braço fruto dos 9 quilos a mais que já carrego no corpo. 

quarta-feira, junho 03, 2015

37 semanas already? Oh yeah, baby!


Pois é, chegámos às 37 semanas! Hurraayyyy! 
Este miúdo, depois de todas as confusões que nos provocou está a aguentar-se estoicamente! Way to go baby A.! 
No entanto, de ontem para cá que as dores aumentaram e tenho tido algumas contracções - sinto a barriga a ficar dura com mais regularidade mas sem serem ritmadas - tenho pontadas, mas ainda nada que me leve a ir até ao hospital.
Ontem também mudou a lua e toda a gente estava (ou ainda está) na expectativa de que isso se reflicta na decisão dele em nascer.

Sexta-feira vamos à maternidade para nova consulta - já se passaram mais de 4 semanas desde a anterior e acredito que agora, como estou na recta final, me digam para voltar todas as semanas. Vamos ver se, à semelhança da Madalena, depois de amanhã chego lá e me dizem: "pois que isto já está com 3 dedos de dilatação e já não sai daqui hoje."
Na altura foi um choque, mas hoje olho para trás e penso que foi o melhor que aconteceu.
Vejamos o que o futuro me reserva! Seja o que for, espero que seja rápido e, já agora, que não doa muito! 

terça-feira, junho 02, 2015

O maior monstro da minha filha é o irmão

De há uma semana para cá que temos vivido situações de algum stress cá em casa sobre o assunto 'irmão'. A M., depois de um período de felicidade total sobre o facto de ir ter um irmão e de ter reagido muito bem a todos os preparativos e à ideia, agora que a gestação está mesmo no final e a chegada do irmão é eminente, começou a ter comportamentos e atitudes que nos deixam a todos perplexos. 
Desde cedo que preparámos a chegada do irmão em conjunto e a três nunca a deixando de parte. Ela que, durante tanto tempo, pediu um irmão - incluindo ao Pai Natal - começou recentemente a fazer cenas de ciúmes, a choramingar sempre que se fala no assunto e a dizer que "vê monstros" na hora de dormir, quando nem está deitada há 5 minutos. Já falámos com ela várias vezes, já explicámos que ninguém irá ocupar o lugar dela, que será a ajudante da mãe - que vou precisar muito dela, que somos uma equipa - que as coisas dela são dela e que, quanto muito, poderá emprestar ao mano, assim como o mano emprestará as dele, mas apesar de ela perceber isso tudo, o medo e a insegurança que sente de momento é maior do que toda a racionalidade que lhe atravessa o pensamento. 
Eu compreendo o medo que possa sentir e a insegurança perante o desconhecido e a novidade de ter um novo elemento na dinâmica familiar que lhe roubará as atenções e onde ela deixará de ser o principal foco, ainda para mais sendo a M. uma criança sempre tão auto-centrada e com a necessidade de chamar a atenção para a sua pessoa - seja em que situação for - mas estas reacções dos últimos dias andam a deixar-me perplexa.
As cenas de choro e de drama têm sido uma constante. Cenas de se levantar assim que a deitamos e de dizer que está com 'pesadelos' ou que 'vê monstros', idem. Ontem, depois de um dia da criança super animado - onde na escola nem houve direito a estudo, foi só brincadeira, cantigas, histórias e pinturas faciais - depois de termos feito a surpresa de a levar à natação onde ela delirou e estava felicíssima, quando chegou a casa tinha ainda um livro da Princesa Poppy de presente à espera (algo que ela tinha pedido quando fossemos à Feira do Livro). 

A história da Poppy era "Nasceram os gémeos" e abordava, precisamente, a chegada de um irmão e a alteração da dinâmica familiar na vida da Poppy. Nada mais a propósito. Já antes, ainda no início da gravidez e assim que ela soube que vinha aí um mano(a), comprámos um livro da Chicco com a mesma temática. Ontem, depois do ritual de leitura da história antes de dormir e ainda íamos a meio começo a ver a expressão dela a mudar, as lágrimas a encherem-lhe os olhos e nem mesmo o final "feliz" - onde a Poppy tem tempo para estar só com a mãe e fazer coisas com ela, sem os irmãos - a animou. Perdi alguns minutos a acalmar-lhe os medos e a dizer-lhe que ninguém ocupará o lugar dela, que a mãe vai precisar dela para a ajudar, que é e será sempre a 'princesinha' da mamã, mas isso não invalidou tudo o que se seguiu depois. Levantou-se a choramingar com "monstros" por duas vezes, a dizer que tinha 'pesadelos', depois necessitou de ir à casa de banho argumentando que lhe doía a barriga e no final chorou como se não houvesse amanhã. Tem sido assim de há uns dias para cá. Mal se deita, sonha com 'monstros' - quando nem 5 minutos passaram - levanta-se, abre a porta, arranja mil e uma desculpas para não se deitar, chora como se fosse a mais desgraçada das crianças. Hoje de manhã nova cena matinal com drama à mistura. Já li várias coisas na net sobre os medos e as reacções que as crianças podem sentir com a chegada de um irmão à dinâmica familiar, mas começo a sentir-me impotente perante este comportamento. Sinto que quanto mais tento ser compreensiva e demonstrar-lhe o contrário, mais drama faz para chamar (ainda mais) a atenção. 
Deverei dar assim tanta importância ao assunto ou deixar "rolar"? Às vezes acho que quanto mais converso com ela a explicar-lhe o contrário, pior faz e que com tanta protecção estou a criar uma 'prima dona' que à mínima dificuldade se refugia no choro como arma de chantagem.
Eu não tenho irmãos, sou filha única, por isso não sei o que é passar pelo processo, por isso alterno entre o medo de estar a ser injusta com a necessidade de ter de mudar de abordagem. Qual é a mais correcta é que ainda me provoca imensas dúvidas, mas já deu para ver que, neste momento, o maior monstro que atormenta a minha filha é a chegada do irmão.

segunda-feira, junho 01, 2015

O carrinho do Afonso - UPP da Greentom!

Depois de muitos meses de hesitação e de andar a indagar qual a marca de carrinho existente no mercado que me encheria as medidas para esta segunda 'volta' em matéria de maternidade, finalmente decidi-me por aquela que, desde o início e assim que a conhecemos, me roubou imediatamente o coração. Falo da Greentom
Se ainda não conhecem esta marca de carrinhos de bebé fiquem atentos porque não duvido que dentro de pouquíssimo tempo vai conquistar mais corações por todo este país fora, tal como já conquistou o meu! Fiquei a conhecê-la através de uma amiga quando ainda andava a pesquisar o mercado sobre as alternativas que tinha ao dispor e perante a minha lista de requisitos face à experiência anterior. O carrinho da Greentom - o UPP - agradou-me imediatamente pelo design, não o vou negar, sim, porque sejamos francos, para mim até o material de puericultura tem de ter design por muito bom ou resistente que seja e a Greentom conjuga um design de linhas limpas e modernas num produto super atractivo, fácil de usar e montar. O chassis branco (também existe em cinza e preto) foi outra das coisas que me prendeu imediatamente a atenção e que fez o coração bater mais depressa e depois o facto de ser um carrinho progressivo, que acompanha o crescimento do bebé e que poderá ser utilizado até mais tarde fazendo a vez de uma bengala, já que é tão leve e maleável na sua utilização. 
O plus deste carrinho é que além de ser isso tudo é ainda um carrinho 'verde', ou seja, sustentável e ecológico, já que é praticamente 100% reciclável e igualmente 100% seguro. O facto de ser feito em plástico não lhe tira nem robustez nem segurança, antes pelo contrário, adiciona-lhe graciosidade - já que é tão prático de conduzir que não atrapalha nada nem temos de fazer aquela força quase hercúlea como aconteceu com as escolhas do passado - além de poder ser utilizado com o ovinho da Maxi Cosi que já tinha da Madalena, que era um dos nossos principais requisitos a ter em conta nesta segunda escolha. Ou seja, ouro sobre azul!
Depois de termos tido uma primeira experiência menos positiva quando nos decidimos a ver um carrinho da Greentom numa loja, da qual falei aqui no blogue, decidimos dar-lhe uma segunda oportunidade - porque as paixões são mesmo assim, ficam 'atravessadas' - e como eu não o conseguia esquecer decidimos procurar outra loja onde nos fizeram uma demonstração como deve ser e nos tiraram todas as nossas dúvidas, demonstrando as mais valias do produto. 

Entre elas ficámos a saber que a forra da cadeira que vimos anteriormente na primeira loja era uma forra de verão e destinada a crianças mais crescidas e que utilizam o carrinho numa fase já mais autónoma. Na fase mais 'baby', ou seja, com a cadeirinha a ser utilizada a partir dos 6 meses, a forra é fofinha, perfeitamente adequada a um bebé daquela idade e que nos transmite uma sensação de conforto e segurança. A pala que protege do sol (ou da chuva e vento) também é bastante grande e larga, permitindo uma protecção total e ao bebé estar fresco e resguardado e a cadeirinha pode ser utilizada em várias posições, deitada - caso queiram colocar o bebé a dormir - ou virada para nós numa primeira fase, ou para a frente, quando eles já são mais crescidotes e gostam de ir a ver a paisagem. Também a maneabilidade, o fechar e retirar a cadeira, ou o dobrar o carrinho para transporte na bagageira do carro - nesta segunda demonstração - tivemos uma experiência completamente diferente e, de facto, não há nada como a pessoa que vende conhecer bem o produto, porque as dificuldades que apontei na primeira experiência não podiam estar mais distantes desta segunda. Foi como do dia para a noite. Perante tudo isto ficámos 100% convencidos e decidimos apostar neste longo namoro. A cor escolhida foi o verde menta - que foi outra paixão desde o início, mas com a variedade de cores disponíveis na Greentom, é difícil escolher apenas uma - e que tanto se adapta a menina como a menino. A conjugação  branco e verde menta fica lindaaaa de morrer e eu confesso que não vejo a hora de colocar o Afonso dentro dele e de sair para a rua, orgulhosa (e muitoooo vaidosa) e mostrá-los - a ambos - ao mundo!
Até lá ficam as imagens e aquele nervoso miudinho de quem sofre de ansiedade onde nos atinge aquele sentimento incontrolável de "queria tanto tê-lo já aqui e começar a desfrutar de tudo!".


Junho


Começa hoje este mês que, na minha vida, passará a ser muito especial. Mês de dias quentes e longos, de cheiro a verão e a férias, de santos e marchas populares, de manjericos e sardinha assada, de alegria e optimismo, de dia da criança, de flores e noites quentes. De fertilidade, de nascimento.
Mês em que o Afonso irá nascer. 

Bem-vindo Junho estávamos à tua espera.

No Dia da Criança a nossa surpresa é...


Aulas de natação! 
Há muito tempo que andava a prometer-lhe inscrevê-la e este fim-de-semana tratámos de tudo sem ela saber. Comprámos também todo o equipamento e hoje, quando sair do colégio ao final da tarde, estará longe de imaginar que a seguir vai direitinha para uma piscina onde terá 45 minutos de aula acompanhada por um professor e outros meninos. O ritmo vai ser um pouco duro, já que a aula começa às 19h45 e ela não estará em casa antes das 20h30, mas quem nada por gosto não cansa! ;)
A minha 'peixinha' que adora água e piscina mas que parece ainda um sapinho a nadar vai delirar! E eu, enquanto a barriga e as dores me permitirem e o Afonso não nascer, faço questão de lá estar para a ver e incentivar.

Toca Arena (Sportzone)
Fato-de-banho Arena (Sportzone)
Toalha com capuz rosa (Sportzone)
Saco desportivo antigo
Chinelos Zippy