quinta-feira, julho 31, 2014

falta um bocadinho assim...

Ontem medimos a sua altura. Quase 1,20m de gente. Esta minha pequena (grande) cria está a ficar enorme, dona de umas pernas gigantescas que pedem roupa de 7/8 anos quando apenas tem 5.
Riscámos a parede e escrevemos a data a giz de cor. "Purple", a sua segunda cor favorita. Quis desenhar um coração, eu deixei. Em Setembro repetimos e verificamos se, como dizem os antigos, o verão, a liberdade, o sol e o ar fresco faz crescer as gentes e dá-lhes saúde.
Só a vou tornar a ver no próximo dia 14 de Agosto e tenho o coração mirradinho do tamanho de uma passa.

Revista de Blogues

E hoje, para primeiro post do dia uma boa notícia! Este blogue, "Les Petit Plaisirs", foi escolhido para fazer parte da Revista de Blogues. E já lá está, na categoria "Família", onde quem quiser pode aceder e ler os devaneios da minha pessoa, suas neuras, sonhos, anseios e taquicardias várias.
Um orgulho, principalmente quando me encontro lado a lado com alguns dos blogues que são a minha referência diária.
 

quarta-feira, julho 30, 2014

certezas


 
De uma coisa eu tenho certeza, não me arrependo da decisão que tomei e nada  me deixa mais tranquila e em paz comigo mesma quando constato isso. Como hoje. É nesses momentos - que aparecem para nos mostrar que o que tem de ser tem mesmo muita força - que me liberto de toda a culpa que às vezes ainda me invade o peito e aparece para me ensombrar a alma. É nesses momentos que me sinto verdadeiramente eu e me orgulho de tudo aquilo que consegui e do caminho que tracei.
É nesses momentos que sinto que a vida ainda tem muito para me dar e o peito se enche de renovadas energias que me fazem acreditar que o meu depósito pessoal de felicidade ainda não chegou sequer a metade, quando mais ao limite!
 

dramas que só as mulheres entendem

 
Depois de ter convencido a minha filha a cortar o cabelo - eliminando os seus desejos de querer ser a Rapunzel em versão morena - eis que ontem, quando saí do trabalho, fui buscá-la à escola, onde a mesma me esperava excitadíssima ao ponto de dizer a toda a gente que ia cortar o cabelo. Estranhei tanta felicidade mas fiquei tranquila, "Isto vai correr bem, pensei". Corremos as duas para o salão de cabeleireiro na esperança de ter vaga, eu não tinha feito marcação. Se der dá, se não der, voltamos noutro dia. Tudo com muita tranquilidade. Quando chegámos a sorte estava do nosso lado e foi logo atendida, com direito a lavagem da cabeça nas cubas destinadas a gente grande. Toda ela inchava de orgulho que nem um pavão. (A minha filha quando fica muito feliz e contente faz "boquinhas", diz "graçolas", fica muito tontinha, e era assim que ela estava.)
A lavagem correu bem e passámos à parte do corte. Expliquei ao cabeleireiro - um brasileiro que me fez o último corte há menos de um mês - que queria o cabelo pelos ombros, todo a direito, sem escadear, apenas simples e fresco para o verão. So far, so good. Ela adora ver-se ao espelho, por isso, estava tranquila e sorridente, sentada na cadeira com um banquinho para ficar ainda mais alta. O resultado adivinhava-se tranquilo e feliz.
Foi quando ele lhe tocou na franja que lhe deu um fanico. Começou a fazer beicinho, eu a ver a expressão dela a mudar, o esforço em conter as lágrimas, até que soltou um muito triste: "Na franja não, eu não quero cortar a franja!". To late.
Ela já tinha franja, foi só dar-lhe um ligeiro "toquezinho" para que continue a ficar para o lado e cresça de forma bonita, mas aquilo afectou-lhe de tal forma a vaidade pessoal e a imagem que tem de si mesma, que a partir daqui foi o descalabro total. Chorou por ter o cabelo curto (ficou pelo queixo), chorou por ter cortado a franja, chorou quando viu os cabelos caídos no chão e continuou a chorar até casa, por mais que eu lhe dissesse que estava bonita e que o cabelo volta a crescer.
A minha pequena criança teve, aos 5 anos, o seu primeiro desgosto num cabeleireiro e chorou como todas nós já sentimos muitas vezes vontade de chorar quando nos cortam demasiado o cabelo. Eu enterneci-me e tentei confortá-la o mais que pude, dizendo-lhe palavras encorajadoras e alimentando-lhe o ego, mas por outro lado só tinha vontade de rir pela graça de a ver cada vez mais crescida e já com opiniões próprias acerca da sua imagem.
Veio o caminho todo no carro muito triste, com ar pesaroso e desconsolada. Só dizia que não queria ter o cabelo "eriçado" (entenda-se, encaracolado). Até nestas coisas o destino é lixado... eu passei a infância e grande parte da adolescência a desejar ter caracóis. Valeram-me 3 permanentes mal sucedidas e umas ondas ao mais puro estilo anos 80 cuja visão se pode imaginar, ainda hoje o meu cabelo é uma coisa sem identidade. Não é naturalmente liso - apesar de toda a gente pensar que sim - e todos os dias me dou ao trabalho, de manhã, de o esticar com o secador. Se o deixo secar ao natural é um misto de indefinição e susto, (o mesmo acontece quando apanha chuva) por isso nem vale a pena deixá-lo ganhar terreno. Já a cria, que tem o cabelo naturalmente encaracolado, que quando era criança tinha verdadeiros cachos de canudos pendurados naquela cabeça, detesta os seu espólio genético.
Depois do drama, eis que hoje já gostou de se ver com o novo corte , "Estou igual à mãe" disse, enquanto se via ao espelho numa tentativa de auto-motivação. Animei-a, mas sei que ela não queria ter cortado tanto e que estava apenas a tentar agradar-me, afinal, a ideia foi minha. Disse-lhe como está gira e que este novo corte de cabelo é bom para o Verão, por causa do calor e para dar mergulhos na piscina, que agora podemos as duas fazer um rabo-de-cavalo pequenino. Ela riu-se e fez gracinhas ao espelho.
Quando chegou à escola, a educadora, auxiliares e amigos encheram-na de elogios assim que a viram. Ela fez boquinhas outra vez e mexia no vestido muito envergonhada mas com o ego a transbordar.
Amanhã já nem se lembra. <3

terça-feira, julho 29, 2014

olhares

Por Lisboa, num fim-de-semana de muito passeio pelos recantos nem sempre tão visitados da cidade. O Intendente está diferente, mais bonito, mais limpo, mais restaurado e mais cativante. Há um largo com esplanadas e pequenos cafés, lojas bonitas e que convidam o olhar a parar e a dar-lhes a devida atenção. Os prédios estão aos poucos a ser restaurados mas mantendo as características típicas e o traçado tradicional que os torna únicos. As prostitutas ou personagens mais duvidosas que em tempos nos cruzávamos a cada esquina, quase desapareceram. Claro que continuam a haver "personagens", mas isso faz parte da beleza de Lisboa e do seu bairrismo. Já não dá medo andar a pé pela zona do Intendente. Lembro-me que quando o semanário Sol arrancou, eu fui um dos muitos jovens jornalistas que fizeram provas para tentar fazer parte da redacção do mesmo. Os testes, divididos por dois dias, incluíam uma reportagem alargada sobre a zona do Martim Moniz e do Intendente. Tínhamos de sair para a rua, falar com as pessoas, investigar, fazer reportagem a sério. Na altura empenhei-me a fundo e, sozinha, andei a calcorrear a zona entrando em todos os bares manhosos, boites (adoro esta palavra) e tascas, falando com os muitos enjeitados da vida que por ali proliferavam e mulheres que tratavam a rua por "casa". Deu-me um enorme gozo fazê-lo. Escrevi com a alma sobre o projecto de requalificação que, já na época, se visionava para a zona, mas acabei por não ser uma das escolhidas para ingressar o jornal. Dez (ou mais) anos depois, foi com enorme prazer que voltei a passar na rua dos Anjos com olhos de ver, ver a sério a mudança, as gentes e a diferença, constatando o upgrade. Senti um enorme orgulho nesta cidade que, aos poucos e a cada dia que passa, fica (ainda) mais bonita.  

mais uma volta na cadeira do dentista

Só este mês já fui 4 vezes ao dentista! 4!
Entre consultas de reparação e restauro e um abscesso pelo meio, acho que este mês de Julho - e depois de uma longa ausência (de mais de um ano) das brocas na boca cujo ruído mais parece que fura o cérebro - dou por mim com dentes restaurados é certo, mas sempre com um sabor agridoce perante os resultados obtidos. Como hoje, em que uma simples ida para tirar uma pequena mancha num pré-molar superior, em que pensei que saía do consultório com um dente limpinho e bonitinho, eis que quando chego ao carro e vejo o resultado ao espelho ia morrendo. Tirou-me a mancha sim... mas colocou-me um compósito de restauro tão amarelo e tão escuro que o dente ficou mais feio do que aquilo que estava. Fiquei desolada. Sem dúvida que esta minha dentista deixa muito a desejar no trabalho de restauração estética que faz. É miserável. E eu, que já fui seguida por uma médica dentista muito, muito boa - que entretanto deixou de exercer por motivos de saúde e que, além disso, era sempre muito complicado marcar consulta porque exerce a mais de 80 kms de Lisboa - fico sempre com esta sensação de tristeza por não ter sido bafejada pela sorte e pela genética de ter nascido com bons dentes.
 
(Alguém por aí que me recomende um bom dentista em restauração estética que não me deixe na mais profunda miséria? Se sim, mandem-me mensagem para o email: lespetitplaisirs@gmail.com)

segunda-feira, julho 28, 2014

verdades duras a uma segunda de manhã

Este fim-de-semana, com tudo o que teve de bom (e de mau) fez-me constatar o seguinte: que há um caminho por onde eu não quero ir, que eu não quero estar e que eu não quero ser. Como tal e porque só eu posso fazer as minhas escolhas, decidi que cabe-me a mim e a mim apenas, mudar o que não quero em mim e deixar inundar-me pelas coisas positivas que tenho na minha vida em vez de me centrar constantemente nas negativas. As que corroem, as que sugam a alegria e me transformam numa pessoa revoltada por tudo aquilo que podia ter sido e não foi, ou por tudo aquilo que podia ter e não tem.
Cabe-me a mim mudar o interruptor e, acima de tudo, fazer um favor a mim mesma de ver a vida de copo meio cheio em vez de meio vazio. Também sei que não é fácil, já que tenho esta característica escorpiana e sombria de me centrar no negativismo das coisas e que, conjugado com toda a situação vivida nos últimos anos, me fez mirrar por dentro. Eu deixei de acreditar em mim. Eu deixei de gostar de mim. É estranho mas é verdade. Sinto-me pouco digna, ou pouco merecedora do que quer que seja.
Às vezes penso naquilo que era e no que me transformei e fico a pensar onde me perdi. Eu não era assim, para onde fui?  Onde e quando é que deixei que a mágoa e a tristeza me invadissem de tal forma o coração e o peito ao ponto de deixar de ter sonhos, deixar de acreditar e viver a vida sem a emoção que lhe devia de ser característica, tornando-me nesta pessoa que pouco confia, que pouco acredita e que pouco sente?
Eu não sou assim e se sou, actualmente, não o quero ser. Mas carrego tanta mágoa cá dentro que sinto que tudo aquilo que chorei ainda não é suficiente. Há mais pronto a sair com a facilidade de quem estala os dedos e enquanto essa fonte não secar e eu sentir que não há mais lágrimas para derramar, não vou conseguir avançar.
Não vai ser fácil, eu sei que não vai ser fácil, eu conheço-me, mas juro que vou tentar fazer um esforço.

sexta-feira, julho 25, 2014

o melhor do meu dia

Falar com ela por telefone a meio da tarde e ouvi-la feliz e a cantar do outro lado "É sexta-feira, yeah! Quero ir para a brincadeira, yeah" e eu sorrir como uma tonta só por ouvir a sua voz, vibrar como se estivesse junto dela. Consigo visualizar o seu sorriso desdentado, o olhar pestanudo e senti-la como se estivesse a meu lado. Contar-me o seu dia de escola, que tinha terminado naquele momento e dizer-me que quer que lhe ligue novamente, mais logo, para continuarmos a converseta.
Ficar de coração cheio. <3
Saber que a partir da próxima semana vou ficar 15 dias sem a ter, sem a ver, sem a sentir, anda já a corroer-me por dentro. Cada vez me custa mais estas ausências semanais alternadas, mas o maior período de férias é o derradeiro teste. 15 Dias é muito tempo para uma mãe estar afastada da sua cria. Demasiado tempo.

a propósito de casamentos...

Porque é sexta-feira e estamos na silly season não resisto a partilhar isto.
58 dias. Repito, 58 dias foi quanto durou o (segundo) casamento da Kim Kardashian.
Estiveram mais tempo a negociar as cláusulas de divórcio do que estiveram, efectivamente, casados.
Sinceramente não consigo perceber o desejo narcisístico ou apoteótico desta gente que faz grandes casamentos, manda fechar o palácios, casam-se em Itália, fazem vestidos de noiva em marcas de alta costura, gastam milhões e divorciam-se logo a seguir.
 
Menos pessoas, menos.

a sério que foi censurado?

Eu adorei, acho que está genial! Que raio de mania de sermos tão moralmente preconceituosos. Ainda por cima está cheio de sentido de humor (mas bem feito). E foi censurado? Really?
Não sabem do que falo? Vejam o vídeo.

quinta-feira, julho 24, 2014

marriage on a box

A reter. A reler. A volver.

água de limão

 
Água com limão. Todos os dias. Em jejum. Hábito antigo que continuo a fazer diariamente. Recentemente adicionei-lhe gengibre. Ralo um bocadinho, mexo e bebo de uma só vez. Não noto que me ajude a perder peso ou que tenha qualquer outro efeito imediato visível a olho nu, mas gosto de acreditar que ajuda a purificar o sangue e a desintoxicar todas as outras porcarias (e doses de açúcar) que ingiro. Além disso tenho pesquisado imenso sobre o assunto e a verdade é que, do que leio, só referem vantagens. Desintoxicante, reforço do sistema imunitário, purificante, hidratante... and so on, and so on.
A verdade é que sabe bem, é super simples e fácil de fazer, além de ser saciante e ajudar na retenção de líquidos. (O que é o meu caso). Costumo beber em casa, em jejum, enquanto me despacho e depois, quando chego ao trabalho, como qualquer coisa - normalmente passado uns 15 ou 20 minutos (às vezes mais) - de ter ingerido a água.  Assim garantimos que o corpo consiga estar durante um tempo a reter as vitaminas e minerais absorvidos.
Recomendo.

quarta-feira, julho 23, 2014

bricolage

Ando cheia de vontade de mudar pequenas coisas na minha casa. Acho que a próxima divisão a ser alvo de um upgrade vai ser o quarto da M. Queria aproveitar as férias para pintar uma das paredes de cor-de-rosa. O quarto foi pintado há 3 anos, com um tom de casca de ovo clarinho. Não cansa, não aborrece mas também não apaixona para um quarto de criança. Foi o jogar pelo seguro e acabou por ser esse o tom para a casa toda, quarto dela incluído. Ainda pensei em colocar papel de parede, mas como sei o caro que é apenas a mão de obra e como deixa a parede quando nos cansamos dele, resolvi apostar apenas e só na tradicional tinta, afinal, há cores tão giras hoje em dia!
A parede que quero pintar é a que fica junto à cama da M. que tem naturalmente mais uso - seja pelas brincadeiras que ela cola na parede, a casa da árvore da Polly (também colada na parede), e a sujidade natural que se vai acumulando com o passar das mãos - seja porque ela merece um quarto mais bonito e girly como boa vaidosa que é, estou tentada a fazer-lhe uma surpresa e mudar um pouco as coisas. Pensei em pintar apenas uma parede para não ser tão cansativo. Já o tinha feito antes, na casa anterior, quando andei a preparar o quarto de bebé, em que pintei uma parede de cor-de-rosa pastilha. Resulta muito bem e dá para conjugar com uma data de cores; branco, cinzento, castanho, amarelo, verde é quase como se o rosa para as meninas fosse "o new black" para as senhoras. A juntar à parede, queria também enquadrar imagens, dizeres e fotos nossas no quarto dela dando-lhe mais personalidade.
E como ando a matutar a ideia, fui ao Pinterest em busca de inspiração.

details

O que fazer quando se tem um móvel de casa de banho (já antigo) cujo puxador se estragou? Substituir por outro, mas com muito mais pinta! Já estava com a ideia na cabeça há algum tempo e, na verdade, é tão simples e o efeito tão imediato que compensa. É um dos truques mais básicos de decoração e que pode dar um "twist" imediato em casa. Já tinha feito isto quando a M. nasceu e substitui todos os puxadores de uma cómoda simples do Ikea por uns cor de rosa e em cerâmica que comprei na Zara Home. Pois bem, para o pequeno móvel da casa de banho fiz o mesmo e regressei à loja para ver se tinha sorte. Encontrei estes puxadores em cerâmica, com ar tropical e em saldo. Uma caixa de dois puxadores, 1,99€. Nada mais simples, fácil e económico.  São diferentes, mas eu gosto deles mesmo assim e a pequena casa de banho que serve de apoio ficou com um pequeno novo look.

terça-feira, julho 22, 2014

os meus essenciais

Tenho uma pele que não presta para nada. É seca, extremamente seca no corpo, ao ponto de ser áspera e necessitar de hidratação constante e, no rosto, é um misto de secura com sensibilidade e tendência a borbulhas. Portanto, na hora de aplicar produtos é o drama e o horror tudo junto, já que nunca sei se vai resultar e as reacções podem ser várias.
Não prescindo da base no dia-a-dia porque isto com a idade há imperfeições que se vai querer escondendo, seja o buraco que nos ficou do ponto negro por altura da puberdade, seja o tom não uniforme do rosto, sejam as olheiras, enfim, a base é sem dúvida o meu imprescindível. Não saio de casa sem,  excepto talvez no Verão, quando já tenho alguma corzinha e ficamos logo imediatamente com um ar mais saudável e bonito. Isto quando não se nasce abençoada pela genética é uma carga de trabalhos...
Aderi há pouco tempo aos BB creams, que sempre olhei com alguma relutância precisamente por serem um "creme com cor" e saber que a minha pele precisa de um creme que hidrate,  mas sem óleos que contribuam para o aparecimento de mais borbulhas já que é propensa a isso. Além disso, com a idade, comecei a usar cremes com factor de protecção UV já que o sol é o principal agente para o envelhecimento da pele. Bronzear sim, mas com cabeça, tronco e membros. A verdade é que depois de experimentar muita coisa actualmente encontro-me a utilizar produtos da The Body Shop -  o novíssimo creme facial com Vitamina C e SPF 30 e o BB Cream Fawless Tea Tree - e e já não quero outra coisa. O primeiro hidrata o rosto e protege do sol, o segundo dá cor e disfarça as imperfeições sem deixar aquele ar pesado e muitas vezes artificial que as bases fazem. Por fim, o óleo para corpo e cabelo à base de argão da linha Wild Argan Oil, uma novidade da marca. Uma delícia ao tacto e que deixa a pele macia e super suave - experimentem hidratar a pele antes de deitar e vão ver como deslizam nos lençóis, quais deusas gregas, além de ter um cheirinho super agradável.
Aposto que também deve ser uma delícia na praia, por isso não vai faltar na mala quando formos de férias!
Aiiiii férias (suspiro profundo), eu já conto os dias.
23, para ser mais precisa.

segunda-feira, julho 21, 2014

miscelânea

(foto retirada do FB de "A Criada malcriada")
 
Desmotivada é a palavra que mais me define ultimamente. “Quando é que vais de férias?”, a pergunta mais repetida. Sinto falta dos dias em que as horas fluíam só porque estavas ali e, entre um email, uma reunião e um plano, ia dizendo-te todos os estados de espírito que me invadem a alma e os pequenos nadas que fazem as minhas horas. Mas são os meus pequenos nadas e agora não tenho com quem partilhá-los. Sinto que sufoco com tanto tempo que passo metida na minha cabeça. Soube que não serei aumentada. Lá se foi um dos desejos que pedi à estrela cadente. Não sei porque insisto em pedir desejos a torto e a direito, baseada em superstições e vontades infantis só para me servirem de consolo. E a réstia de esperança absurda com que me iludo com cada um deles. Aos 35, I should have know better. Tenho desejos de chocolate e sushi e pizza. Tudo assim de repente, tudo em catadupa. Numa avidez de gula e de sabores que alternam entre o doce e o salgado. Uma miscelânea.
Como eu.


Do fim-de-semana

 
Acordar cedo, muito cedo nos dois únicos dias da semana em que posso dormir. Ficar de mau humor e dedicar-me às limpezas da casa. A fundo. No pain no game. Receber gerberas rosa fuschia e rosa pastilha do meu amor e azuis com brilhantes escolhidas pela filha. "Que brilham com a luz, mãe!". Enfeitar a casa com jarras bonitas. Fazer bacalhau com natas para o jantar com amigos. Cheesecake de Nutella, receita da Nigella. Pequena cria fazer uma pseudo-birra por ter que dividir brinquedos com uma criança mais pequena que ela e chorar como uma Madalena arrependida. (Sempre que não é o centro das atenções dá nisto.) Domingo, acordar ainda mais cedo do que no dia anterior e voltar a praguejar por isso. Ver desenhos animados no sofá. Sair para ir ao Pão de Canela com amigos brunchar. Ficar naquele bom dolce fare niente até às 16h00 enquanto a vejo brincar no parque em frente. Lembrar-me da letra "M" que na semana anterior tinha visto na Area do Colombo e que na altura decidi não trazer. Arrepender-me. Passar pela loja do Amoreiras para tentar a sorte (porque sou uma mulher de impulsos e sempre que meto uma coisa na cabeça a resolução é, quase sempre, imediata). Encontrar o último "M", vibrar com isso, pensar "What is meant to be, is meant to be", agarrá-lo forte e, pelo meio, trazer para casa mais umas quantas letras. Escrever "L-O-V-E" na parede.
Adormecer no sofá e ir para a cama com maquilhagem.
Sem culpas.



duplicar

 
Este fim-de-semana, enquanto fumava um cigarro à porta da minha cozinha, envolvida pelo silêncio da noite e pela calmia das casas vizinhas, olhei para o céu e vi uma estrela cadente. Pedi dois desejos embrulhados num e sorri. Adoro estrelas cadentes nos céus de Lisboa.

sexta-feira, julho 18, 2014

Pop up

O monstro rebentou. Não foi uma cena nada agradável de se ver.  Mesmo nada. (Vou abster-me de descrever os pormenores nojentos para vosso próprio bem.)
Ontem, antes da erupção, como passei o dia cheia de dores e com aquilo num aspecto miserável, tentei marcar uma consulta de medicina dentária na Cuf na esperança de ser vista por outro médico que me desse uma segunda opinião e me confortasse as dores.
Ligaram-me hoje de manhã bem cedo, ainda nem eram 9h00, já depois do C*&%$* do abscesso ter "explodido" e desinchado um pouco. Disseram-me que havia duas vagas, uma às 11h30 e outra às 12h00 e se estava interessada em marcar. Ainda hesitei e estive mesmo para dizer "sim", mas quando a senhora me diz que o meu seguro da Médis não cobria a consulta, decidi perguntar em quanto me ficava o preço da mesma. Do outro lado ouvi "95 euros só a consulta e se tiver de fazer tratamentos é à parte."
Como pobre que sou, agradeci e desculpei-me com o facto de que "até já me estou a sentir melhor e, além disso, estou a ser seguida por outro médico", mesmo que tenha a boca feita num oito.
É muito triste viver num país onde os cuidados médico-dentários são tão absurdamente caros e não são uma prioridade num plano de saúde. Realmente só trata dos dentes quem pode, porque quem não pode, mais vale comprar uma placa. (E é se tiver dinheiro para isso).
 

quinta-feira, julho 17, 2014

eu procrastino e tu?

 
Há dias chatos, moles, lentos, difíceis, que gostaríamos de passar à frente, como o de hoje. Nessas alturas, em que a procrastinação me invade a mente, o corpo e a vontade, dou por mim numa luta interna que alterna entre o encontrar motivação para me manter ocupada e fazer o trabalho que me compete e a tentativa em manter as pálpebras abertas e não cair com a cabeça em cima do teclado do computador.

a minha filha é a rainha do drama

 
Pequena cria de manhã, enquanto lavava a cara, descobre uma pestana caída no rosto. Como tenho o hábito de fazer a brincadeira de pedir um desejo sempre que encontro uma pestana caída, entalando-a entre os dedos e escolhendo "cima ou baixo", ela veio pedir-me que o fizesse com a dela. Coloquei a pestana entre os dedos, perguntei-lhe se queria pedir um desejo, disse-me que sim, fechou os olhos e disse: "Baixo!". Pressionei os dedos com a pestana entalada no meio, voltei a abri-los e a dita cuja veio colada ao dedo de cima. Disse-lhe apenas, "Saiu cima, filha" e perante a cara dela de expectativa, vejo a expressão a transfigurar-se e a mudar para uma tristeza imediata. Desatou num pranto, com lágrimas a cairem-lhe pela cara abaixo em abundância, num estado de nervosismo que da graça inicial que confesso lhe achei, passei para a preocupação. Que teria ela pedido como desejo para ter ficado assim perante a possibilidade de o mesmo não se realizar? Tentei acalmá-la, explicar-lhe que tudo não passava de uma brincadeira, que era apenas uma graça que a mãe fazia, que as pestanas não adivinham o futuro, que isto que aquilo, mas nada. Continuou a chorar como se o mundo tivesse acabado. Agarrei-a e perguntei-lhe, "Mas o que foi o teu desejo? O que é que pediste para ficares assim tão triste?", pensando eu que tinha pedido um irmão, ir de férias à Disney, um brinquedo, whatever.
Resposta do outro lado num pranto entrecortado entre soluços: "EU QUERIA TER SEIS ANOS!"
...
...
...
 
"Mas tu vais ter seis anos filha! Por isso o teu desejo vai-se realizar!"
"Mas eu queria ter seis anos JÁ! Ainda falta muito tempo".
O drama senhores! O drama que foi por causa de uma pestana e de um desejo e as lágrimas que lhe corriam pela cara como se o mundo tivesse acabado.
Há alturas em que esta minha filha parece ter prazer em sofrer. Se estiver em frente a um espelho o espectáculo é ainda maior. Fica ali a olhar-se, a ver as lágrimas a correr pela cara abaixo, a fazer carinhas tristes e boquinhas de chateada, a aumentar a intensidade do sofrimento, como se tivesse toda uma plateia à sua frente. É a raínha do drama e aquele momento é a sua catarse. Sempre foi assim, desde pequenina. Nem quero pensar quando chegar à adolescência.
 

quarta-feira, julho 16, 2014

macaquinhos no sótão

 
Ando há 3 semanas com um abscesso gigantesco na gengiva. Já tomei antibiótico, brufen e depois de uma nova ida (ontem) ao dentista, eis que regresso com nova dose de medicação de 8 em 8 horas durante uma semana. Pelo meio sinto o "bicho" crescer e mingar como se tivesse vida própria, o que não é lá muito agradável. Não tenho dores, mas é incómodo e mesmo não tendo a cara inchada e ninguém dar pela presença do mesmo, sinto a bochecha presa e a repuxar. Depois de tanto tempo medicada e sem sentir qualquer efeito, eis que pela cabeça começam agora a ocupar espaço pensamentos menos agradáveis de "ai senhores que isto é alguma coisa mais grave" e tento abstrair-me, não me inundando de pensamentos negativos. (Mas a hipocondria que baixa em mim nestas alturas está acagaçada de medo.)(Shiu!)
Já tirei duas radiografias e até ao momento a dentista não me soube dar uma explicação plausível do motivo do abscesso nem do porquê. Pelo meio ainda tentou arrancar-me à martelada - literalmente - uma coroa que tenho (e que suspeito que seja a causa do monstro), mas como não teve sucesso e não me escavacou o resto da boca, limitou-se a passar-me nova receita - que por sinal estava errada quando cheguei à farmácia para a levantar. Já vou em 24 horas com a nova medicação e até agora não sinto melhorias. O bicho continua vivo e a latejar. 
Arranjar um bom dentista actualmente é como encontrar uma agulha num palheiro... e pelo meio vamos abrindo os cordões à bolsa, ou à boca, depende do ponto de vista.
 

Do dia de ontem


Folga. Pais. Avós. Lisboa. Avenida da Liberdade logo pela manhã. Pequeno-almoço no café. Dentista. Farmácia. Desenhos animados. Fitas cor-de-rosa. Passeio. Sol e calor. Gelados. Chocolate, manga, melão e morango. Parque. Crianças. Fotografias. Luz. Vontade de estar de férias. Carapaus grelhados. Olhares. Tempo.
 

sexta-feira, julho 11, 2014

e a seguir a dois posts com coisas bonitas...

... Vem um tema mais feio e mal-cheiroso, mas que é necessário denunciar.
Falemos agora de lixo na via pública e de como o mesmo se aglomera, em quantidades vergonhosas, na minha rua. É algo recorrente e provoca-me uma revolta enorme. No final da rua, mesmo do outro lado da porta, existem 3 ecopontos. Um para o vidro, outro para o plástico e outro para o papel. Pois bem, estes ecopontos estão geralmente sempre cheios e, não obstante esta situação da recolha do lixo para reciclagem ser deficitária, as pessoas ainda têm a tendência de deixar perto dos mesmos todo o tipo de lixo urbano e tralhas que vão de móveis velhos a pequenos electrodomésticos, de tal forma que o passeio fica completamente cheio de porcaria e é impossível transitar.  E é sempre isto, semana sim, semana sim. Lixo espalhado no passeio em quantidades surreais, atraindo todo o tipo de animais e pessoas que insistem em vasculhar no mesmo, em remexê-lo e espalhá-lo ainda mais. A falta de civismo por parte das pessoas é algo que continua a dar-me a volta às entranhas e sinceramente não consigo perceber como é que alguém que more nesta zona da cidade e nesta rua convive bem com isso. Há duas semanas, quando ia a sair para o trabalho, decidi registar a situação fotografando a quantidade de porcaria espalhada no passeio. O meu objectivo era enviar um email para a Junta de Freguesia da zona a denunciar a situação mas aquilo acabou por me passar e as fotos acabaram esquecidas no meu telemóvel.
 
(Era este o aspecto do lixo espalhado no passeio há duas semanas! Esta semana era o dobro, mas infelizmente não fotografei!)
 
Esta semana o lixo acumuláva-se desde Domingo à noite, já em quantidades industriais e que mais se assemelhavam a um aterro sanitário. Pior, as pessoas continuavam a deitar cada vez mais e mais lixo. Decidi, quando cheguei ao trabalho ontem de manhã, que não podia continuar calada e antes que me esquecesse novamente, vai de fazer email para a junta de freguesia com foto anexada assim como denuncia da situação no portal Na minha rua da CML. O portal, após ter dado várias vezes erro para submeter a minha denúncia/ocorrência, lá funcionou e o meu registo seguiu. Recebi, passado segundos,  um email a dizer que a situação ia ser avaliada e que podia consultar o processo do meu pedido online para ver se o mesmo estava a ser resolvido. Ontem, quando cheguei a casa ao final do dia reparei que o lixo continuava todo espalhado no passeio e pensei cá para comigo: "Não há solução para nada neste país miserável", conformada com a minha triste sorte.
Qual não foi o meu espanto quando hoje de manhã ao sair de casa, constatei que não havia sinais de lixo. Que alegria! Por instantes até parecia que morava numa zona "decente" da cidade, com passeios limpos, espaços verdes e pessoas civilizadas. Durante o dia de hoje também recebi resposta da Junta de Freguesia a dizer que já se tinha procedido à recolha do lixo e que a situação se encontrava resolvida. Caso para dizer que ainda há serviço camarário que funciona e pedidos que são atendidos num curto espaço de tempo. (mas já sei que para a semana a situação está igual...)
Pois bem myfriends, agora que descobri que afinal o ter voz sempre serve para alguma coisa, hoje já lá fui deixar mais uma reclamação... desta vez por causa de um carro que está há meses ao abandono no largo existente na zona, já sem rodas e cheio de porcaria.
Criaram um monstro! É só o que digo! Não descansarei enquanto não meter toda aquela zona num "brinquinho". Me aguardem!

a obsessão continua

 
Pronto, não resisti e enviei email à marca a perguntar o preço e onde o posso adquirir mas ainda não obtive resposta. E como eu sou de ideias fixas e quando gosto de uma coisa gosto mesmo MUITO, descobri que se trata de um vestido da colecção H&M Exclusive de 2012 ou 2013 (não tenho bem a certeza!). Mais, é mesmo um vestido de "noiva", daqueles low cost que a H&M lançou. (Queerrrooooooo)
Eu acho-o simplesmente maravilhoso e pelos vistos não sou a única, até a princesa Mary Donaldson da Dinamarca foi fotografada num evento oficial com um... E que gira que fica!

com um vestido destes...

 
... casava-me! É tão lindo que mal o vi fiquei automaticamente apaixonada. Nas minhas pesquisas já sei que é da H&M, infelizmente, já andei no banco de imagens à imprensa de que disponho acesso e não o encontrei em lado nenhum. Estou até tentada em falar com a representante da marca para a imprensa em Portugal para saber o preço. Mas depois penso que o mais provável é não ter dinheiro para dar por ele e muito menos ocasião para o vestir. Além de não ter nem um terço da pinta da Raquel e uns valentes quilos a mais em cima.
É melhor mesmo ficarmos por aqui para evitarmos desilusões. É daquelas coisas que sabes que só acontece às outras, não a ti.

quinta-feira, julho 10, 2014

está tudo dito

Sobre a idade, o corpo, o que sentimos e como nos sentimos, está tudo, tudo, tudo, aqui!
Que post genial. Sinto exactamente isto tudo, palavra por palavra do alto dos meus 35 (a caminho ainda este ano dos 36) anos.

Sou só eu...

 
(foto retirada da página de FB da marca Myu Baby)
 
... que fica a pensar como é que as mães que vestem os seus filhos com vestidos de folhos, cueiros de renda e laços de cetim, fitinhas e golinhas floreadas, se são elas que passam aquela roupa toda a ferro?
É que eu até acho piada em ver as crianças vestidas como se fossem pequenas damas antigas, saídas directamente dos tempos monárquicos ou da alta burguesia do início do século passado, mas acho que só deve resultar para quem tem empregadas a tempo inteiro e não se preocupa com estas coisas mundanas. É que vestidos de folhos, cueiros e demais enxoval em tons de branco, creme e bege, rendas e laços de cetim são em tudo incompatíveis com crianças que se mexem, brincam, sujam, rasgam e que "vivem", não são bonecos de exibição ou nenucos.
E só de pensar em toda a roupa que teria de passar, as horas de pé, as pernas a latejar e o ferro de engomar, desistiria logo da ideia em menos de um nada. E nas férias? Eu fico a pensar o que é levar estas peças numa mala de viagem e chegarem ao destino todas amarrotadas que nem trapos. Pode ser mesmo falta de habilidade da minha parte, mas eu, mesmo que passe as peças todas antes de fazer as malas quando vou de férias, o estado em que as mesmas chegam e ficam quando as vou para usar não dispensa o ferro de engomar.
By the way, hoje de manhã queimei uma blusa logo de manhã quando tentei passá-la a ferro. Queimei-a mesmo, com direito a buraco gigantesco ao centro, qual medalha, sem solução ou remédio à vista. Foi direitinha para o caixote do lixo e obrigou-me a mudar de indumentária mesmo à última da hora quando o tempo já era curto e me preparava para sair de casa.
Imagine-se se tivesse cueiros e vestidos de folhos, era um prejuízo sem explicação.