sexta-feira, maio 29, 2015

sobrancelhas Frida Khalo


Já fui, em tempos, uma pessoa de sobrancelhas fartas, viçosas e farfalhudas. Aliás, a minha abundância capilar ao nível do pêlo 'sobrancelhar' (esta palavra não existe, acabei de inventá-la) era quase visível sobre a forma de uma 'monocelha' (outra palavra inventada para denominar uma sobrancelha única) que quase se colava e que era motivo de grande vergonha na minha adolescência. À conta disso fui-me depilando desenfreadamente ao longo de vários anos ao ponto de parecer uma actriz dos anos 20 com uma linha em forma de sobrancelha, ou seja, nunca acerto nesta coisa da 'moda sobrancelhar'. Neste momento as minhas sobrancelhas além de finas estão fracas e com algumas falhas em certas zonas. Li, recentemente, numa revista feminina - já não me recordo qual - que as lojas Wink têm um produto para fortalecer o pêlo e fazer crescer o mesmo. Decidi-me a comprá-lo e experimentar. Ando a aplicá-lo há uma semana e, obviamente ainda não vejo nenhum resultado. Foi-me dito que o produto, que custa 18 euros, dá para uns 4 a 5 meses de utilização diária, duas vezes por dia e que os resultados começam a ser visíveis ao fim de um mês (+ ou -).
Bom, vamos ver se é desta que consigo voltar a ser a Frida Kahlo de outrora ou se caí no conto do vigário, iludida por umas sobrancelhas delineadas, grossas e perfeitas que nem as meninas que dão o rosto (e o pêlo 'sobrancelhar') à marca em causa. 

mummy green

Este calor só faz com que me apeteça comer coisas frescas, principalmente fruta e hoje, enquanto dava voltas no frigorífico para ver o que faria para o almoço descobri uma caixa de pimentos padrón, uma das coisas que mais gosto de comer e nem pensei duas vezes. Pimentos padrón e metade de uma meloa. Soube pela vida. Salgado, leve e fresco. 
Noto que nesta gravidez não tive tantos desejos por doces. Quer dizer, claro que os tive, mas fui muito mais moderada e abusei das frutas e de refeições menos pesadas. Fiz várias refeições ao dia, comi pouco de cada vez e mesmo o período que passei quase acamada, fui-me controlando. Neste momento a balança já acusa mais dez quilos desde o começo da gravidez (na primeira aumentei 16) e, por mim, ficava por aqui, não aumentava nem mais uma grama que já me sinto enorme e pesada. Não vou deixar que isso me deixe muito preocupada até porque, o ideal é que ele esteja bem e a ganhar peso, mas confesso que aos 36 anos é-me inevitável não pensar se no final disto tudo conseguirei voltar ao meu peso antigo ou recuperar a forma. Até lá, vou-me inspirando em contas do instagram como 'trainer for busy mums' ou 'home habs' e tentando motivar-me para, dentro de semanas, começar a fazer o mesmo.

quinta-feira, maio 28, 2015

Filhos, amor que não se impõe, amor que orienta



A M. hoje teve teste de português na escola. Ontem, quando chegou a casa, foi para a cozinha e enquanto eu fazia o jantar, fez uma ficha de preparação sentada na mesa, praticamente ao meu lado.
Olhei para ela e tive uma visão diferente do habitual. Ainda nem eram sete da tarde, eles tinham chegado mais cedo a casa, eu estava a fazer o jantar e ela sentada ao meu lado a estudar. Por instantes o momento pareceu perfeito. Tempo para a família, tempo para estarmos todos em casa ao final da tarde, sem correrias nem pressas a contra-relógio, sem gritarias de 'despacha-te que ainda tens de ir tomar banho", tempo de ainda estar um dia de sol maravilhoso lá fora e de já os ter ali, perto de mim. Ela, crescida, muito crescida, a ler e a escrever sozinha.
O pior veio depois, quando corrigimos a ficha e vimos que continua a dar erros de pura distracção ou que, mesmo já tendo dado a matéria e aprendido os ditongos e outras regras gramaticais, escreve da mesma forma que fala, ou seja, mal. 
E depois vem aquele feitio torcido e aquele jeito dela de argumentar, do alto dos seis anos, tudo o que lhe dizemos, de não aceitar bem as críticas - mesmo que construtivas - e de como um simples apagar de borracha no caderno de algo que fez mal a desmotiva e lhe provoca lágrimas nos olhos. O choro, sempre o choro que é o refúgio favorito desta minha pequena drama queen.
Fico muitas vezes apreensiva e sem saber o que fazer. Se, por um lado, me custa muito constatar que ela tem dificuldades com o português, seja por distracção ou por excesso de confiança - que é outra coisa que ela faz com muita frequência - por outro dou por mim a tentar controlar a minha faceta mais dura de não me stressar ou exaltar quando lhe estou a corrigir os trabalhos ou a tentar ensiná-la mesmo quando vejo que ela não está para aí 'virada'. 
De forma a conseguirmos contornar a questão já adoptámos várias técnicas. Dar-lhe espaço, não estar sempre em cima dela, falar sempre num tom super calmo e paciente, fazer reforços positivos às coisas que faz bem, deixá-la pensar por si ou saltar exercícios que tenha mais dificuldade para voltar aos mesmos mais tarde, imprimir fichas da net para que faça algumas durante a semana, obrigá-la a ler mais, mesmo que pequenas coisas do dia-a-dia, fazer jogos de palavras e letras, já houve de tudo e a verdade é que os resultados acabam por não se fazer verdadeiramente sentir. Há dias em que corre bem e outros em que o drama se instala. Ontem começou muito bem, ela estava verdadeiramente motivada e bem disposta, mas quando percebeu que tinha feito vários erros à medida que os íamos corrigindo, instalaram-se as manobras de distracção do costume. Choro quase compulsivo, amuos e um medo visível e instalado em expressar o pensamento e as respostas em voz alta, como se tivesse receio de falhar, de dizer sem ter a certeza de estar certo.
Perante isto sinto-me impotente. Tento rever onde estou a falhar ou como a posso ajudar e, mais importante, de que forma. Já falei várias vezes com a professora que me diz que na escola isso não acontece, mas eu fico sempre desconfiada pois constato que, de todas as vezes que ela faz os trabalhos de casa, acabe sempre por dar erros crassos de coisas que já aprendeu, que já fez várias vezes e de como continua a ser mais por falta de atenção/concentração do que propriamente por não saber. Já por não falar numa dislexia latente de trocar todas as letras 'd' e 'b' e de não conseguir ler os sons com 'r', nomeadamente todos os que têm 'pr', como 'prateleira', ou 'protector'.
Mas, acima de tudo, um medo de que ela não goste de estudar tanto quanto eu gostava e que se desmotive, que desista com facilidade, que não se esforce, que não acredite nas suas capacidades e que seja influenciável. Eu sei que esse medo é meu, não dela e que, como mãe, devo fazer um esforço por motivá-la e não lhe dar motivos para isso, mas há alturas em que eu própria me sinto impotente, porque se há coisa que a vida e o ser mãe me ensinou é que os filhos não são um reflexo de nós próprios. São pessoas com a sua própria personalidade, emoções, vivências, defeitos e maneiras de ser que nós, pais, por mais que tentemos ensinar-lhes, passar os nossos valores morais e educação, estamos sempre sujeitos a uma margem de risco, uma zona cinzenta onde não conseguimos chegar e onde eles agem por sua vontade, conta e risco e onde temos de saber aceitar o que não conseguimos mudar. Orientando sempre, mas sem impor à força.
Lembro-me disso muitas vezes e tento aceitar o que não consigo mudar, dando-lhe o espaço que ela merece e respeitando os defeitos que lhe identifico no feitio, tão seu, mas com um medo de que o desvio seja sempre curto e que, no final, ela reconheça em mim, em nós, a importância das atitudes que tomamos e do amor que lhe demonstramos e o saiba sempre ter em conta.

Mas até lá, até lá o caminho não é nada fácil. 

Não sei se me habituava a esta vida de dondoca


...mas tem dias que até sabe bem! Como hoje, que saí de casa para ir ao cabeleireiro - com o aproximar da data do parto quero estar prevenida e, vai daí,pintei, cortei e fiz tudo a que tive direito - e, no final e como já era praticamente hora de almoço, não resisti aos prazeres da gula e fui matar o desejo com sushi. 
Sim, mesmo não sendo imune à toxoplasmose e essas coisas todas, prevariquei. Na primeira gravidez somos todas 'mimimi', "ai que não como isto porque faz mal", "ai que não sou imune à toxoplasmose e não como saladas fora de casa e enchidos e salmão fumado" e isto e aquilo... Bom, nesta gravidez fui muito mais tolerante comigo mesma e sucumbi aos prazeres da gula sempre que a vontade e o desejo me pediram a partir dos 3/4 meses. O sushi só me aventurei depois das 29 semanas, mas a partir daí meus amigos, tenho comido com  alguma frequência, sempre no mesmo sítio e com conta, peso e medida. 
Depois vim para casa e aproveitando a hora de maior calor dormi uma bela sesta, com as janelas abertas mas com os estores na penumbra, fresquinha e de barriguinha cheia. 
Há que aproveitar estes instantes agora porque não sei o que me espera e se o baby A. me permitirá 'luxos' destes no futuro.

quarta-feira, maio 27, 2015

Sneak peek

Fomos à rua enfrentar este calor abrasador por uma boa causa, buscar o carrinho do baby A. que já tinha chegado! Ainda não saiu da caixa, mas prometo que vos mostro e conto tudo dentro em breve! Para já, aqui fica um sneak peek da opção e marca que acabámos por optar! 
Só me ocorre dizer "Upp we grow"!

36 weeks baby bump


36 semanas e a foto da praxe na casa de banho. Isto de não ter um espelho decente em casa onde me possa fotografar não dá jeito nenhum! 
E o calor que está? Fui à rua e ia morrendo! Temperaturas acima dos 30ºC são incompatíveis com grávidas de fim de tempo! #estecalormatame #36weeks #babybump

36 semanas and counting!


Café tomado, cria mais velha na escola, banhinho tomado, 36 semanas celebradas no calendário (yeaahhhh!!!) e pronta para enfrentar o mundo! (Ou assim penso eu que, com uma barriga gigante e a andar à 'pata' não posso ir muito longe, just saying!) 

Hoje é dia de irmos buscar o carrinho do baby A. e a excitação é mais que muita!
Curiosos para saber qual foi a nossa opção? Mais tarde conto tudo aqui no estaminé, prometo, mas por agora vou aproveitar este fantástico dia de sol e as temperaturas amenas que ainda se fazem sentir de manhã antes que as minhas pernas inchem ao ponto de parecer o boneco da michelin.


Prometo voltar em menos de um nada ou enquanto vocês fazem 'like' na página do Facebook dos Les Petits Plaisirs! 

terça-feira, maio 26, 2015

Vencedoras passatempo Bio-Oil


Chegou o dia de anunciar as vencedoras do passatempo que este blogue teve em parceria com a Bio-Oil Portugal.

As felizardas que irão receber 6 unidades de Bio-Oil só para elas ajudando-as a combater estrias, cicatrizes ou, pura e simplesmente, ajudando-as a sentirem-se mais bonitas e com uma pele mais hidratada são: 

  • Fernanda Frade
  • Salomé Magalhães
  • Opiniões em Teia.


A estas três sortudas peço que enviem um email para bloglespetitsplaisirs@gmail.com com os vossos dados (nome e morada completa) para que possam receber os vossos prémios pelo correio.

Obrigada por participarem! 

música = bebé feliz


Num momento de descontracção, o pai colocou o ipad sobre a minha barriga para o baby A. ouvir algumas das músicas que ele havia seleccionado, entre elas o alive & kicking dos Simple Minds - a música que elegemos como a banda sonora deste minúsculo. 
O mais engraçado foi que além de reagir à música, cada vez que se mexia, baby A. parava o videoclip ou pura e simplesmente mudava o tema. E foi assim que por esta casa ficámos a saber de alguns dos gostos musicais deste rapaz, todos aprovados! Senão vejamos; 

- Gossip - "Heavy Cross" (um clássico, já que a irmã também tinha um ano e pouco e pedia esta música no carro!)

Um misto de revivalismo dos anos 80 meets novas sonoridades. Serão os títulos destas músicas um prenúncio da personalidade deste pequeno? 

(E eu que durante esta gravidez fiquei com a barriga cheia de 'penugem'?)

Alice no País das Maravilhas

Ainda este fim-de-semana houve tempo para levarmos a cria mais velha ao teatro. A escolha recaiu sobre a Alice no País das Maravilhas, em exibição até dia 31 de Maio no El Corte Inglés com produção de Paulo Sousa Costa da Yellow Star Company
Conheço o Paulo há vários anos, desde que ele era director da Men's Health e trabalhávamos na mesma empresa e, por esse motivo, também vou sabendo do seu percurso profissional e dos projectos em que se envolve. Depois de, por altura do Natal, termos ido ver o musical A Bela e o Monstro ao Teatro da Trindade - uma produção também da empresa e autoria do Paulo - nem pensei duas vezes quando vi que a peça da Alice estava a terminar a sua estadia por Lisboa e que brevemente rumava ao Porto. Comprámos os bilhetes e decidimos ir no Domingo de manhã. Assim tínhamos tempo de almoçar em casa e de dedicar a tarde ao estudo, já que no dia seguinte havia (ou melhor, houve!) teste de Estudo do Meio.
Ela adorou, até porque já era grande fã da história da Alice. É uma das que mais repito e (re)conto à noite antes de deitar. Esta peça, ao contrário da Bela e o Monstro, foi mais interactiva com o público, menos cantada e mais teatral e com muita interacção digital em tela - produzindo um efeito visual muito apelativo e dinâmico. A Sofia Arruda esteve muito bem no papel de Alice e a Vanda Stuart genial como Rainha de Copas. 
"Corteeeemmmm-lhe a cabeça!"
No final, a sortuda da minha pequena (grande) cria ainda teve direito a fotografia com toda a equipa, onde, mesmo muito envergonhada e sem abrir a boca, conseguiu dar um grande abraço à Alice e ouviu da Rainha de Copas um "és muito corajosa". 
Veio de lá felicíssima e hoje, passado dois dias, ainda imita os passos dos gémeos Dee e Dum pela casa.
Vale a pena. Se ainda conseguirem bilhetes para o último fim-de-semana de exibição em Lisboa, não percam. É uma experiência gira para fazer em família. 

It's the final countdown

Estamos a 26 de maio. De hoje a um mês termina a minha data provável de parto. 
Começa assim a derradeira contagem decrescente (e ansiedade) para saber se chego até lá.
Nada como a musiquinha dos Europe para servir de título e banda sonora.
Aiiiii (me-do!) 

segunda-feira, maio 25, 2015

Dos globos de ouro de ontem

Não houve nenhum vestido da passadeira vermelha que me tenha arrebatado o coração ou provocado taquicardias latentes. Achei tudo certinho, mais do mesmo, sensaborão e sem 'uau factor'.
A prova disso mesmo é que adormeci a meio da emissão. (Bendito nausefe!) 


Mas gostei de ver a 'Clarinha' que, às vezes, dá uns certos tiros ao lado, acertar em grande e mostrar que uma loura fica fantástica de vermelho. O vestido não é dos meus favoritos, mas o conjunto, no geral, favorecia-a muito. O cabelo também estava fantástico, mas eu sou suspeita que adoro cortes curtos.
Maria João Luís. A isto se chama ter pinta e saber envelhecer cheia de estilo! Estava fantástica, cabelo com um twist moderno mas apropriado quer ao vestido, quer à idade. Maquilhagem esfumada perfeita. Dou-lhe nota 10! Quando for grande quero ser como ela! 

E a Luísa, perdão, Inês Castel-Branco, numa versão punk-chic cheia de pinta! Isto não é para quem quer, é para quem pode! E a Luísa Inês, arrasou!

A Iva Domingues de vestido branco e com aquele corpaço fazia com que qualquer comum mortal olhasse duas vezes, nem que fosse para lhe tirar as medidas. Mas a isto se chama ser sexy e elegante, ter noção do corpo que se tem e tirar partido dele sem cair na vulgaridade. Não há cá decotes vertiginosos até ao umbigo ou grandes rachas a ver as pernas. A única coisa que a Iva mostra são as costas e não podia estar mais sexy! Go, go Iva!
Benedita Pereira. Adoro a conjugação de cores (muito ao estilo Maria Barros), de rosa e laranja, mas este jumpsuit (ou calças + blusa, ainda não consegui perceber muito bem) e o visual jovem e descontraído da Benedita criaram um visual perfeito. Eu vestiria este modelito na boa. (se cabesse dentro dele, of course!) 
Vitória Guerra. Uma miúda linda de morrer que passou um pouco despercebida na red carpet. Só hoje consegui ver a sua escolha e a verdade é que gosto bastante. Faz lembrar os visuais dos anos 20 mas sem brilhos, ou uma versão moderna do "The Great Gatsby". 

Carolina Patrocínio. Que ela é gira, magra e que tudo lhe fica bem já todas sabemos, mas estava particularmente bonita e elegante neste vestido preto onde o seu bronzeado sempre irrepreensível e cabelos tostados do sol ajudam a criar o efeito mágico. Bendita genética.

As desilusões da noite, ou melhor, as meninas de quem eu esperava mais:
A Raquel Strada. Esta miúda é tão gira e, não sei se na antecedência de se ir casar, quis ir de vestido branco (perdão, amarelo segundo me disseram!) . Não achei a melhor escolha, nem a mais acertada, até porque o vestido não sobressaía no tom de pele dela - também branco. Faltava-lhe cor e salvou-se a maquilhagem, mas não o suficiente para tornar o visual suficientemente apelativo.
Joana Ribeiro. Outra miúda que acho gira, gira e ontem foi de vestidinho branco, sem grande beleza ou originalidade, a roçar a inspiração num banalíssimo negligé de cetim, sem qualquer adorno que brilhasse ou se destacasse. Nem um batom vermelho nos lábios, nada. E aquele lenço/echárpe ao pescoço, só de olhar, sufocava-me. 
Outra desilusão, Débora Monteiro. Uma miúda com um corpaço de cair para o lado, um tom de pele espectacular, um olhar felino e rasgado e depois vai-me tapada até ao pescoço... Já para não falar na escolha dos brincos. Os brincos mereciam ser de brilhantes, mais jóia que brincos - no verdadeiro sentido da palavra - e glamourosos, para dar destaque a um vestido de linhas rectas e corte subido que colocava toda a atenção no rosto e penteado. Não uns brincos que pareciam saídos de uma feira de artesanato. 
Sofia Cerdeira. Detestei a escolha. O rosa até lhe favorece o tom de pele e o cabelo, mas o modelo, aquele traçado de alças na zona do peito não me seduziu e, na minha modesta opinião, fazia-a parecer mais larga e volumosa e envelhecia-a. Se tivesse optado por um azul escuro ou azul petróleo aposto que saía mais favorecida.

Soraia Chaves. Apenas uma pergunta: que cabelinho é esse? Saíste do duche e o secador avariou? Quando a vi na televisão nem queria acreditar no seu ar 'lambido'. By the way, o vestido também foi uma escolha a roçar o infeliz. Mas pronto, todos temos momentos destes.

As grávidas.
Sim, não podíamos acabar este post sem falar das futuras mums to be.

A Bárbara Taborda - que está apenas umas semanitas mais avançada do que eu e, como tal, quase a ter o seu pequeno Benjamim nos braços, estava muito bem dado o avançado tempo de gestação. É difícil encontrar vestidos de gala que favoreçam uma grávida aos 9 meses, mas ela até se saiu bem. Não tem nenhum 'tcharam', é um vestido preto, comprido, sem grande beleza, mas às vezes é mesmo melhor optarmos pelo seguro e não sair da zona de conforto. Estava elegantíssima.

Sofia Fernandes. Li, recentemente, que está grávida de 3 meses e a sua barriga já se faz notar e bem. Estava visivelmente orgulhosa e feliz com o seu estado de graça e isso é meio caminho andado para estar radiante e brilhar na passadeira vermelha. A demarcação da cintura ajuda a criar a separação entre o peito e a zona da barriga, pelo que, na minha opinião, a escolha foi sensata e adequada ao seu período de gestação. 

Todas as fotos foram retiradas do site da Revista Caras.

dos sítios bonitos


Há sítios nesta cidade que valem a pena a visita. Sítios que se enchem de magia e cor e buganvílias em flor que embelezam arcadas e varandas e nos fazem acreditar num amanhã melhor. Sítios que contam histórias e nos fazem sentir princesas, com salões de baile e luz que entra pelos vitrais e candelabros de cristal que nos ilumina a alma. Sítios que nos cortam a respiração e que julgávamos mágicos e perdidos. Sítios que nos devolvem um bocadinho o brilho desaparecido dos dias e, onde, por um par de horas, nos deixamos envolver sem sentir a pressão das horas ou ansiedades, ficando  apenas os sorrisos captados pelas lentes de uma câmara e a boa conversa entre amigos.
O Palacete Chafariz del'Rei, situado em Alfama, onde fomos este sábado brunchar, é um desses espaços mágicos cheio de boas energias. Que fantástica descoberta. Uma jóia bem escondida na cidade, com uma vista e uma varanda sobre o Tejo que nos deixou a todos assoberbados. Uma manhã com um sol radioso e, lá dentro, todo um cenário de sonho que nos deixou de boca aberta a partir do momento em que as portas se abriram e descobrimos um fantástico mundo novo. A M. estava felicíssima com tudo o que via e fartou-se de rodopiar nos jardins, em puro êxtase com as flores e a envolvência de todo o 'cenário'. Dizia que estava a almoçar num palácio de princesas e portou-se lindamente, mesmo quando, à mesa, se viu rodeada de chávenas de porcelana e copos de vidro. (Uma verdadeira lady!). 
Vale mesmo a pena a visita, mas fica a dica: façam reserva primeiro. Depois, deixem-se apenas envolver e deliciem-se. 

Ah, o chocolate quente é qualquer coisa do outro mundo! Como gulosa que sou não podia deixar este pequeno (grande) pormenor do brunch em vão! 

sexta-feira, maio 22, 2015

fim-de-semana, come to me!

Depois da saga que foi passar a ferro folhos, chambres, fofos e todo o vocabulário de vestuário "beto" que implica hoje em dia ao ter um bebé, eis que o trabalho está feito!

Fim-de-semana, podes começar!

Já participaram? Passatempo Bio-Oil


É sexta-feira, dia em que, normalmente, já estamos em modo fim-de-semana - depois do almoço então, começa a contagem decrescente! Por isso, minhas amigas, grávidas e não grávidas, mamãs ou não mamãs, se ainda não participaram no fantástico (e fácil!) passatempo para ganhar 6 unidades de Bio-Oil que decorre aqui no estaminé, do que é que estão à espera? Não esperem mais tempo!

Vejam este post para saber como participar.
Mas se são preguiçosas e não estão para clicar no link eu dou uma ajuda:

- Têm de fazer like na página de Facebook do blogue Les Petits Plaisirs.
- Têm de fazer like na página de Facebook da Bio-Oil Portugal.
- Comentar esta foto em específico da Bio-Oil Portugal com uma frase criativa ou a vossa experiência com o produto.

E pronto! Esperar por terça-feira da próxima semana, dia 23, para saber se são uma das 3 vencedoras!

Anunciarei as sortudas aqui no blogue.
Simples, não é? Então do que é que estão à espera? Vá lá, é só mexer os dedinhos, nem dá muito trabalho.
Ide, ide e façam like!

6 unidades de Bio-Oil são uma bênção! Eu não me importava nada de ter esse stock para aplicar na barriga ou na cara todos os dias!

Há coisas que odeio fazer


E uma delas é, sem sombra de dúvida, passar a ferro! Claro que com um bebé não vou poder dar espaço à preguiça durante muito tempo ou caso contrário a situação ganha proporções hercúleas... e como não sei se ele não nasce nos entretantos, hoje acordei decidida a despachar isto. Bem sei que não é muito, mas deixei para o fim a parte mais chata, ou seja, aquelas peças cheias de folhos e pormenores, chambres com golinhas, cueiros e tapa-fraldas, coisas em tecido que requerem cuidado e delicadeza e que não se despacham à velocidade de um babygrow de algodão. (Onde é que eu estava com a cabeça quando as decidi comprar? É muito giro ver bebés vestidos como se tivessem saído do início do século passado, mas só para quem tem empregada e não o trabalho!) 
Bom, vamos a isto antes que a preguiça vença e me desmoralize.

quinta-feira, maio 21, 2015

E dentro do peito? Ansiedade, ansiedade!

À medida que os dias vão passando, sem grandes feitos dignos de registo dada a minha condição de mãe à espera e com uma gravidez de risco, começo a ficar ansiosa em relação ao parto. Não é que eu não saiba o que me espera, é precisamente por saber o que me espera que me deixa ansiosa. O medo de não saber como vai ser desta vez, se será rápido, se acontecerá a meio da noite ou a meio do dia, se a experiência será diferente da primeira ou se conseguirei ter as coisas minimamente controladas de forma a que todos (eu inclusive), fiquemos bem, é algo que começa a preocupar-me e a deixar-me ansiosa. 
Um dos principais motivos é, sem dúvida, ela. A minha mais velha. 
O que se faz com os outros filhos quando a mãe vai para o hospital e não temos onde os deixar nem a quem recorrer? E se for a meio da noite, vêm connosco? A M. nasceu às 4 da manhã, por exemplo, mas foi pacífico, já que fui a uma consulta de manhã bem cedo e, apesar de não ter qualquer dor, já estava com 3 dedos de dilatação. Não havia filhos mais velhos na altura mas, dadas as circunstâncias, se algo semelhante acontecesse novamente, tínhamos mais que tempo de chamar alguém que pudesse ir buscá-la ao colégio, ficar com ela e levá-la para casa.
Este tipo de coisas preocupam-me até porque, estive sempre acompanhada durante o meu primeiro e único parto e sei o quanto isso foi importante para mim. Dizem-me frequentemente (ele), que penso demais. Sim, é verdade, reconheço. Mas é-me inevitável. Penso demais porque me preocupo. Penso demais porque gosto de ter as coisas controladas. Penso demais porque gosto de estar prevenida. Penso demais porque a vida ensinou-me a ter planos de backup. Tento e faço um esforço para ser mais leve, espontânea, despreocupada e deixar as coisas simplesmente acontecer, mas sei, no meu íntimo, que a minha natureza não é assim. É complexa. É intensa e é voraz. E isto, por mais que tente, anda a preocupar-me. 

E acho que o facto de estar a dar um programa televisivo sobre "Outrageous births" também não ajuda!!

Delilah o novo vício de Florence and the Machine


Esta senhora, pela qual eu sempre tive uma espécie de paixão musical desde que a ouvi pela primeira vez, vem a Portugal ao Super Bock Super Rock em Julho. Ou seja, altura em que o Afonso já terá nascido e terá semanas ou dias, no máximo, o que impossibilita a nossa ida. Quando soube que ela era uma das cabeças de cartaz da edição deste ano - que ainda por cima volta a Lisboa e é aqui tão perto de casa - saindo do pó e do descampado do Meco, tive vontade de maldizer a minha sorte. Não me massacrem já que eu sei que um filho não é equiparável a um concerto, mas para que percebam a minha angústia, a última vez que esta senhora esteve para actuar em Portugal - No Optimus Alive de 2012 - assim que o nome dela foi anunciado apressei-me a comprar o passe de 3 dias. Queria muito ver a Florence e andei meses a contar o tempo que faltava para, cerca de 2 dias antes e em pleno delírio musical, ela desmarcar e anunciar que afinal não vinha. Fiquei devastada. Zanguei-me a sério com ela. Deixei de ouvir os cd's e fiquei a modos que, ressentida. Como é que pudeste fazer-me semelhante coisa Florence? Como? (sim, sou muito possessiva quando gosto muito de um álbum ou artista! Levo as coisas muito a peito! ahahaha) E cheguei inclusive a chamar-lhe alguns nomes. Acho que à conta disso passaram-se anos e ela não voltou a Portugal, devia de sentir as minhas bad vibes
Até este ano. Ano em que ela decide voltar, no mês e no momento em que em menos posso. Caraças Florence, outra vez a provocar-me. E ainda por cima estás com uma música que é uma bomba de tão boa que é. Eu queria não gostar de ti, a sério que queria, mas caramba, não consigo. 
Oiço isto e só me apetece dançar. Mesmo gravidíssima e com uma barriga de 8 meses!
Humpf. 

quarta-feira, maio 20, 2015

Este país não é para crianças


Em janeiro de 2015, ainda nem sabia o sexo da criança, apressei-me a garantir e a tratar das papeladas para inscrever este pequeno ser que aí vinha numa creche com apoio social. Os preços de uma creche ou colégio privado em Lisboa são obscenos e, com uma filha mais velha a frequentar um deles sei bem do que falo. Com mensalidades a rondar os 500 euros não há ordenado que nos valha quando a situação chega aos dois filhos e ainda se tem de pagar casa, contas, alimentação, carro e todas as despesas inerentes a uma família. A solução passava por isso por tentar vaga numa IPSS e não havia tempo a perder, tínhamos de tratar do assunto o mais rápido possível. 
Inscrevemos o Afonso em 6 creches IPSS. 6! Três colégios João de Deus e mais outras três creches, uma delas mesmo em frente a casa e pertencente à minha área de residência, onde apresentámos todos os papéis exigidos, rendimentos, IRS, declarações da empresa, recibos de vencimento e tudo o que pediam e mais um par de botas. De todas, apenas uma nos fez uma entrevista com a coordenadora social e nos calculou um valor da mensalidade que, supostamente e caso conseguíssemos vaga, iríamos ficar a pagar. Quase todas, ou praticamente todas nos deram resposta como "Ah, mas ainda nem nasceu? E quando é que nasce, em Junho? Ah mas isso assim não dá. Para Setembro não garantimos vaga, ainda é muito pequenino, não tem os meses mínimos para entrar e mais tarde também não porque temos muitas crianças em lista de espera." Mesmo colocando a hipótese de a partir de Setembro começarmos a pagar a creche - mesmo sem a criança a frequentar - e garantindo desta forma a vaga para quando regresse ao trabalho, lá para novembro ou dezembro, torceram-nos sempre, sempre, sempre o nariz. 
Pelos vistos até no mês para se nascer é preciso ter sorte. Se nasce em Junho ou daí em diante estamos tramados. O ano lectivo começa em setembro e de junho a setembro vão 3 meses no máximo, o que significa que ainda não tem os 4 meses mínimos necessários para ir para o 'estaleiro' e lá ficar o dia inteiro. Mesmo com a nossa disponibilidade de pagarmos a vaga, mesmo sem a usufruir, mesmo  tendo colocado a hipótese de ele lá ficar umas duas horas por dia, apenas por uma questão de habituação e integração. Nada feito. 
O Diário de Notícias fala sobre o tema numa capa que já é de segunda-feira e que continua a ser actual. A mim, pessoalmente, toca-me profundamente. A morar em Lisboa há anos enfrento novamente o problema de andar às voltas e desesperada por uma vaga para esta criança que vai nascer em junho, quando tratei de tudo em janeiro e, nem mesmo assim, consigo um lugar. Nem mesmo na creche que existe na minha rua e para a qual hoje liguei e obtive uma resposta como: "Mas a criança ainda nem nasceu, mesmo tendo feito a pré-inscrição em janeiro, temos sempre de submeter as pré-inscrições a aprovação e, no seu caso, dificilmente conseguirá.
Saltou-me a tampa, a sério que saltou. Perguntei: "Então diga-me quais são os critérios que entram em linha de conta para aprovar a minha pré-inscrição feita em Janeiro?" Do outro lado não me souberam responder. Se me dão uma resposta destas logo à partida, então porque é que em janeiro eu tive de disponibilizar a esta gente toda a informação sobre os rendimentos do meu agregado familiar se, quando fiz a inscrição, já sabiam que a criança ainda não tinha nascido, dificilmente iriam arranjar vaga para a mesma e mesmo assim aceitaram? Do que é que adianta inscrever uma criança que ainda nem nasceu com quase um ano de antecedência se depois, nas IPSS, passam à frente outros critérios e cunhas que não, necessariamente a ordem de inscrição ou, tão somente, a área de residência? 
Quando, na altura, inscrevi o Afonso em várias IPSS todas me disseram que em Maio seriam validadas as inscrições e, caso tivesse vaga, seria contactada. Estamos a 20 de maio e, até agora, o meu telemóvel não tocou uma única vez a dar nenhuma boa nova nesse sentido. E, sinceramente, tenho sérias dúvidas que isso aconteça. O que me faz pensar no que irei fazer caso não consiga vaga numa creche cuja mensalidade não seja superior a 300 euros. 
Que ajudas o estado dá nestes casos e situações? Zero. Nenhumas. Porque, para o estado, provavelmente sou rica e posso pagar uma creche privada onde as mensalidades começam nos 300€ e onde cobram mais 100€ pela alimentação, mais 50€ por prolongamento caso não consigamos ir buscar a criança até às 17h00 (mas quem é que tem empregos que lhes permita sair para ir buscar uma criança até às 17h? Só se trabalhar na função pública, o que não é o meu caso!) Fora as fraldas, as pomadas, as papas e os leites que temos de providenciar sempre em dobro porque a escola não arca com esses custos.
Pois eu estou na categoria "azar dos azares", ou seja, não possuo nada que me possa aliviar a situação. Nem ordenado milionário, nem avós para irem buscar a criança à creche mais cedo e lhe darem banho e jantar enquanto eu não chego, nem amas ou babysitters que o façam por mim. Nesta casa dependemos apenas de nós próprios e nem mesmo quando tentamos fazer tudo 'by the book', o sistema ajuda. 
Este país não é para velhos nem para crianças nem para quase ninguém.

Reciclar


Recuperámos o ovinho da Maxi Cosi que era da cria mais velha  e que esteve emprestado durante tantos anos - já tendo servido 3 crianças! - e demos-lhe uma nova roupagem. Depois da limpeza do 'chassis', chamemos-lhe assim, e da lavagem da forra original que já se encontrava um pouco gasta, ficou como novo com esta forra em tons de cinza e branco às estrelinhas, tão discreta quanto mimosa, da BGkids.
Adoro o resultado final e não vejo a hora de ver o pequeno Afonso lá dentro.
(E hoje celebramos as 35 semanas!)


terça-feira, maio 19, 2015

Olha o fantástico do passatempo!


E que tal terem a oportunidade de experimentar e ganhar não uma, nem duas, nem três, mas seis (sim, leram bem, seis!!) embalagens de Bio Oil, gostavam? 
Pois é precisamente isso que vos venho propor e oferecer! 
Como sabem - e se não sabem deviam de voltar a ler este post - eu uso Bio-Oil desde que fiquei grávida. Aliás, antes de engravidar e assim que a marca apareceu no mercado fiquei logo de olho nela porque, azar dos azares, possuo estrias na barriga derivadas da minha primeira gravidez e que nem o tempo consegue disfarçar. Chateiam-me um bocado, é certo. Fico assim um pouco envergonhada sempre que uso biquíni na praia e passei a vestir muito mais vezes o bendito fato-de-banho do que aquelas que gostaria, mas isto com a idade há que aceitar as inevitabilidades da vida e de que o corpinho de vinte anos já lá vai. Mas calma, também não me dou por vencida e, por esse mesmo motivo é que tento minimizar os 'estragos', chamemos-lhe assim, com aquilo que tiver mais à mão ou me for possível.
O Bio-Oil além de ser um fantástico óleo que minimiza as estrias já existentes ajuda a prevenir o aparecimento de novas, cuida e hidrata e é óptimo para ser aplicado em peles problemáticas, ressequidas ou envelhecidas (como a minha), motivo pelo qual passou a ser um dos meus maiores aliados. Aplico-o na barriga diariamente, de manhã e à noite, assim como na cara, na pele de contorno dos olhos - ajudando a prevenir eventuais rugas, sejam de expressão ou de envelhecimento - e também é indicado para ser colocado em cicatrizes, ajudando a disfarçá-las.
Por isso e porque quero que tenham a oportunidade de experimentar este fantástico produto, aqui fica a oportunidade de ganharem mais do que uma mão cheia de embalagens do mesmo.
Tenho 6 embalagens de Bio Oil para oferecer a 3 leitoras. E o que é que têm de fazer?

1. Fazer like na página de Facebook do Les Petits Plaisirs.
2. Fazer like na página de Facebook da Bio-Oil Portugal.
3. Comentar esta foto em específico na página de Facebook da Bio-Oil Portugal onde contem a vossa experiência com o produto através de uma frase criativa. 

Simples, não é? Basta fazerem like em ambas as páginas de FB (Les Petits Plaisirs e Bio-Oil Portugal) e comentarem a imagem com uma frase onde refiram a vossa experiência com o produto. As 3 melhores frases/experiências serão presenteadas com 6 unidades de Bio-Oil!

O passatempo dura uma semana e têm até dia 26 de Maio para participar. As 3 melhores frases vencedoras serão anunciadas aqui no blogue!

Boa sorte! 

Quadros, check!


Lembram-se deste post onde falava dos quadros que tínhamos encomendado da net para o quarto do Afonso? Pois bem, chegaram! Um vindo directamente da Austrália e os restantes vindos da Califórnia. São mais pequenos do que esperava - mesmo que na altura da encomenda o homem da casa tenha feito questão de me mostrar o tamanho real deles, mas este meu cérebro de grávida está limitado e desproporcional, por isso esperava algo maior, enfim. Ontem, sozinha em casa entretive-me a pendurá-los. Tenho bicho carpinteiro e não consigo ter as coisas e não as montar logo e colocá-las ao meu jeito. Preciso de ter ordem e de ver o resultado final. Vai daí, munida de fita tesa powerbond ultra strong (uma maravilha, sem pregos, sem berbequim, sem gajo!) colei-os a todos e até pendurei os pompons de papel por cima do berço (valeu-me o facto de o tecto ser esconso, senão nada feito!).
Adorei o resultado final. Por vezes é difícil conseguir encontrar coisas giras para rapaz e eu queria fugir daqueles visuais cheios de bonecada da Disney, demasiado infantis, ou do típico azul. Adoro a conjugação de cinza e branco, mas como o recanto do Afonso é no nosso próprio quarto, tinha ainda a condicionante de ter de combinar a decoração do espaço dele com o nosso. Acho que o resultado foi bem conseguido. Apesar de ter o cantinho dele tudo resultou de forma harmoniosa e as duas zonas - a nossa e a dele - estão bem integradas mas mantendo as suas próprias características. A cómoda branca do Ikea a servir de arrumação e trocador em simultâneo resulta na perfeição e o berço, apesar de ter aquele ondulado romântico, também vai bem com elementos mais 'cool' que era algo que eu queria. Gosto muito de ambientes românticos ou tradicionais quando os vejo, mas sei que, para mim, no total, não resultam. Gosto de misturar elementos, padrões e personalizar as coisas à minha maneira, daí ter escolhido colocar almofadas da H&M ou da Tiger em cima do berço com outros elementos menos tradicionais num quarto de bebé - como os pompons de papel do Ikea. 
Quem ficou um pouco ciumenta do resultado final foi a nossa mais velha. Principalmente quando viu que por cima da cama do mano havia dois pompons enquanto a dela só tem um. Veio ter comigo à cozinha meio chorosa e muito circunspecta. Eu percebi logo o que se passava e disse-lhe que também tinha outro pompom cor-de-rosa e em forma de coração para colocar por cima da cama dela, igual ao do mano. 
Por isso, hoje, já sei o que me espera: colar o pompom dela e fazê-la sentir-se igualmente importante - mesmo que para isso tenha de me colocar em cima de uma cadeira.... É que o tecto do quarto dela não é esconso, mas sim alto! 

segunda-feira, maio 18, 2015

Patinhas de elefante


Passei o fim-de-semana assim, 'sogadita' e sentadinha à beira da piscina (mas sem pôr o corpinho ao léu, recuso-me!), porque, sejamos honestos, reparem no tamanho dos meus tornozelos! Até eu fico chocada quando vejo estas coisas... Com o calor que tem estado e o problema de circulação que tenho, estou a começar a inchar e a ficar parecida com uma 'foquinha', 'lontrinha', ou com as patinhas de um elefante que, apesar de serem animais muito fofinhos e propensos a diminutivos amorosos e tal e coiso, eu preferia não estar associada aos mesmos. 
34 semanas... em plena contagem decrescente. Aguenta e não chora!

nostalgia, nostalgia

Dei por mim, este fim-de-semana, a descobrir um cartão de máquina fotográfica antigo e a ver fotos da minha pequena cria com pouco mais de 2, 3 e 4 anos - completamente  esquecidas - e que me fizeram ter uma imensa saudade daquelas bochechas e baby face, daqueles caracóis aos canudos que caíam em cacho e daquele tamanho de gente, tão redondinha mas tão, tão alta! Nostalgia em catadupa para começar a semana! Sniff, sniff. (Menos das birras, das birras confesso que não tenho saudades nenhumas! E ela, nesta idade, tinha muitassssssssss!!) Mas derreto-me toda só de olhar. Coisa mais fofa! 
Tempo, slow down, sim?