quinta-feira, março 29, 2012

*#""%&$*#"!!!



Sempre que começo a cantar de galo, as forças divinas lá de cima fazem questão de me fazer regressar à realidade.

E é necessário um grande dispêndio de energia.

EDP, you made my day

Depois de um dia de trabalho, em que a única coisa que realmente queria fazer era esparramar-me na cama (ou no sofá, também servia) e vegetar, mas onde me esperava tudo menos isso, abro a caixa do correio e o que vejo? Pois, contas! Logo ali, as 3 em parelha! A do gás, a da luz e a da água. Ainda nem o mês acabou, ainda nem recebi o ordenado e já me caem contas do próximo mês para pagar. (oh vida ingrata)
Começo a abrir as ditas a medo - porque é sempre preços astronómicos aqueles que me aparecem em casa - e abro a da água e pensei, "ok, está dentro da média". Abro a do gás - geralmente a que me provoca mais taquicardias durante os meses de Inverno devido ao aquecimento central e pimbas, disparou até aos 100 euros... Fiquei apreensiva mas conformada, "deve ser a última alta, porque já não faz frio e já não ando a ligar o aquecimento, pronto, siga, próxima". Mas, o verdadeiro momento foi quando abri a da luz e... tcharam: 155€!
Soltei um grito de dor. Juro. Senti os olhos a saltar das órbitas quando vi o total - 155 euros de luz? Mas como? Como? E já estava em pleno exercício de "drama queen", "ai como é que eu vou sobreviver no próximo mês", "ai como é que eu vou dar de comer à miúda?", "ai isto", "ai aquilo", quando me decidi a olhar novamente para o papel em jeitos de mentalização. Foi aí que o meu coração acelerado e já prestes a descarrilar, sossegou. Na factura da EDP podia ler-se qualquer coisa como "a receber"...  ?!?!?!

O quê?
Espera lá. Será que eu li bem? 155 euros a receber?

Really? :)

Epá, até que enfim, boas notícias! Assim sim, destas "contas" podem chegar todos os meses, mesmo que tenha de ter um desfribilador por perto.


quarta-feira, março 28, 2012

O que é que aprendi com a minha filha

Hoje, uma amiga jornalista, pediu-me que escrevesse algumas coisas sobre o tema "o que é que eu aprendi com a minha filha" para um artigo que está a fazer. A única "directriz", se é que lhe posso chamar assim, era não entrar por aquele discurso que quase todas as mães acabam por ir parar do "amor condicional". Amor condicional já sabemos que existe mas, fora isso, o que é que realmente aprendemos com os nossos filhos quando somos pais, que lição nos dão, que novas perspectivas nos mostram, que facetas da nossa personalidade revelam que nem julgávamos existir? Fiquei a pensar naquilo por um bocado enquanto conduzia e de repente, quando comecei a pôr no papel tudo o que me vinha à mente, saiu de enxorrada.

Aqui fica o resultado, para quem quiser ler por curiosidade, dissertar sobre o assunto, ou tão somente, comparar. (E não, eu não me considero o supra sumo de nada, nem da batata!)

Aprendi que eles também têm dias maus e que temos de os saber respeitar, mesmo quando fazem birras e temos pouca paciência para as mesmas, mesmo quando nos moem o juízo e só nos apetece é dar-lhes duas palmadas naquele rabo, mesmo quando não há explicação - ou motivo - para nos torrarem o juízo. Nós também temos dias maus em que se pudéssemos esperneávamos de facto e fazíamos birras mas, como já somos crescidos e corremos o risco de sermos confundidos com malucos, contemo-nos. Eles não e têm essa vantagem.


Aprendi a ser mais tolerante, mesmo quando acho que não estou a ser tolerante. O que não significa que seja permissiva, há uma diferença. Aprender a ser mais tolerante no sentido de sabermos relativizar, simplificar e aceitar que, com miúdos, mesmo quando impomos regras, nem tudo é da forma como idealizamos e contra isso não há nada a fazer. Temos de aprender a ser tolerantes porque estamos a lidar com uma criança e, dependendo dos casos, não podemos exigir de uma criança a rapidez, o comportamento, ou a percepção das coisas à velocidade que gostaríamos que acontecessem.


Aprendi a não comparar. Ou seja, nós mães temos tendência em evidenciar as gracinhas e desenvolvimento dos nossos filhos como se fossem os melhores, os mais inteligentes, os mais bonitos do bairro. Mesmo que digamos “ah e tal, eu não faço nada disso”, é mentira. Fazemos, é mais forte do que nós. Gostamos de saber se o filho de fulana e sicrana já anda, já come sozinho, já escolhe a roupa, já bebe sumo pela palhinha e depois temos tendência a olhar para o nosso  - que ainda não faz nada disso - e achamo-nos um fracasso. Temos tendência a exigir demais, ou a esperar demais deles, quando tudo tem um tempo para acontecer. Às vezes faço isso em relação à M. não vou negar. Vejo blogues e coisas dos filhos dos outros no facebooks desta vida e penso: “Ah, mas o filho desta, que tem a idade da minha, já faz isto? E ela nada.” Lá está, é o esperar demasiado, é começar a exigir logo muito deles desde pequeninos, porque há essa pressão de que se o meu filho não fizer, está atrasado. Quando não está. A infância é uma altura da nossa vida maravilhosa. Porquê querer que eles cresçam já quando depois vamos sentir tanta falta de lhes dar colo?


Aprendi que amar não é só dizer que sim, é também dizer que não, as vezes que forem precisas, só assim lhes criamos bases e cimentamos a sua personalidade para o futuro. Educar custa, é difícil e pior que tudo, não vem com manual de instruções! Quantas vezes gostaria de ter tido um manual de instruções! Quantas! Mas não há, infelizmente. E mesmo que houvesse, seria sempre o nosso bom senso a ter a última palavra. Não há fórmulas mágicas nem aplicáveis a todas as crianças e cada pai e mãe não deve sentir-se culpado por fazer as coisas de maneira diferente dos que se acham o supra sumo da educação.


Aprendi que ela gosta de ser valorizada quando faz as coisas bem. Se ralho com ela quando erra, porque motivo não deverei elogiá-la quando o merece? Se até nós, adultos, gostamos de ser elogiados e valorizados quando fazemos as coisas bem, porque motivo com eles haveria de ser diferente? Não é torná-los convencidos, nem exagerar os seus feitos, mas permitir-lhes ter confiança nas pequenas vitórias do dia-a-dia.


Por fim, aprendi que a minha filha tem tanto de “fera” e de mau feitio quanto de meiga. Que me surpreende com as respostas mais inesperadas quando lhe faço as perguntas mais banais dando-me verdadeiras lições de bom senso, porque nós, adultos, temos esta tendência de “estupidificar” as crianças precisamente por serem crianças. E que um “gosto muito de ti mamã”, é a declaração mais sincera e bonita de amor que ela me pode dar. Sim, porque como diz uma colega minha: “aproveita agora essas palavras, porque depois crescem e deixam de o dizer, depois nem querem saber de ti.”
E o pior, é que eu sei que isso é verdade.

terça-feira, março 27, 2012

MEC


"Já desisti há muito tempo de lutar pelos meus princípios. Fiz a minha tentativa, as pessoas têm o direito quando são novas, fazem jornais, fazem uma tentativa de editora, tentam mudar a cultura do país, mas a partir dos trinta, trinta e tal, pronto."

Miguel Esteves Cardoso, igual a si próprio, brilhante e sem papas na língua, a traduzir em poucas linhas aquilo que já sinto há algum tempo.  É verdade que não gosto do Paulo Portas e estou longe de votar nele, mas até lhe dou o benefício da dúvida quando "oiço" o MEC a dizer que "Ele é patriótico, é inteligente, tem graça. Há de mandar nesta merda toda". O Paulo Portas para mim é a personificação do tio de Cascais, com um "encosto" familiar confortável que sempre lhe permitiu fazer aquilo que quer e meter-se nas coisas porque "lhe apetece". Para além disso, há ali qualquer coisa na sua fisionomia que me faz lembrar o perfil Salazarista e uma ambição desmedida de mandar, efectivamente, "nesta merda", e só essa ideia assusta-me... Mas pronto, por mais liberal que me considere (ou pense que sou), também concordo quando diz que "Essa ideia de que a cultura  é uma coisa de esquerda é uma das ideias mais perniciosas que há". Afinal, um pouco de conservadorismo nunca fez mal a ninguém e uma pessoa quando caminha na idade tem tendência a acomodar-se e a deixar os actos revolucionários para quem tem energia (e tempo) para eles.
Mais, aqui.

quinta-feira, março 22, 2012

Keep calm...

Hoje uma amiga disse-me que detesta pessoas piegas (isto a propósito de lhe ter dito que queria ir ver o filme da Florbela. Se o nosso primeiro-ministro a ouvisse, certamente que lhe daria uma pancadinha nas costas em jeitos de aprovação). Mas pronto, voltando à pieguice e à Florbela, dizia-me ela que detesta a mulher, que só tem vontade de lhe bater nas ventas, que "ai, ai, apaixonei-me pelo meu irmão" não é para ela. Que só tem vontade de a sovar. Que "quero amar este, aquele e o outro, perdidamente", sim senhora, tudo bem, mais do que isso, só à estalada e que síndromas de "mimimi" para ela, não resultam.
E eu, que sou uma piegas de primeira e que tenho noção de possuir um discurso fatalista e "mimimi" pûs-me a pensar naquilo. Não na Florbela, de quem sou uma adepta e fã convicta e assumidíssima, mas no "mimimi" que habita em mim.  
E sim, eu tenho consciência que o "mimimi" não é atractivo para ninguém, que chega a um ponto em que só tens vontade de te virar para o outro e dizer: "vê lá se mudas de registo" e dar-lhe duas chapadas, directas e frontais para ver se acorda para a vida e se reage. Eu própria tenho tanto de piegas e "mimimi" quanto de bruta, por isso é que a entendo e gosto que ela me diga preto no branco tudo aquilo que eu própria sei mas não quero assumir ou enfrentar. Porque no final e, apesar do discurso polido e frontal, ela quer é mimos. E porque gosto de pessoas directas que, mesmo quando me dizem as verdades, o dizem com sinceridade e que não se coíbem de mostrar os meus defeitos nas alturas em que eu realmente preciso de chapadas, mas também de me dar mimo ou levantar o ânimo quando sabem que eu necessito de colo.  

quarta-feira, março 21, 2012

365

Decidi começar ontem - em data redonda e para celebrar a Primavera - um novo "projecto" - chamemos-lhe assim.
365.
365 fotografias. Uma por dia.
De tudo, de nadas, de bocados meus, de coisas, do que me chamar a atenção.
Como não tinha a máquina fotográfica à mão, mas não queria perder a data redonda e primaveril, socorri-me do telemóvel, fazendo justiça ao ditado "Quem não tem cão, caça com gato".
Vai daí, deu nisto.
Está bera, eu sei, mas o que interessa é começar, afinal, tenho 364 dias para apurar a técnica.

Lição do dia: Não há velhinhos ansiosos

Perguntaram-me hoje se buzino muito quando conduzo. E eu, fiquei ali a pensar que até sou refilona q.b. e praguejo bastante, mas buzinar, nem sou muito disso. Sou mais de fazer sinais de luzes - um hábito terrível, eu sei, que ganhei com o meu ex-marido que, à mínima coisa, lá estava ele em modo condutor agressivo a fazer sinais de luzes intermitentes e em repeat para o condutor da frente. Eu sou mais de praguejar e ir ali a "refilar" entre dentes, culpabilizar a minha triste sina e pôr as culpas no destino que faz com que, frequentemente, me depare com este tipo de situações, como se fossem mensagens provenientes de uma força maior que me diz para ter calma mas que têm apenas o efeito contrário, pois fico ali a respirar fundo e a contar até dez numa tentativa falhada de auto-controle e no fim, em crescendo, rebento, perco as estribeiras e a calma toda e praguejo... ou buzino!
Bom, isto tudo para dizer que hoje de manhã, quando me dirigia para o trabalho - já atrasada, as usual - deparo-me com um velhinho na faixa da esquerda a conduzir a 30 kms/h. Ora aqui está a típica situação que me faz refilar, praguejar e fazer sinais de luzes. A conjugação de 3 factores: velhinho + carro + faixa da esquerda a 30 kms/h.
Mas eu, que já sou crescida e dona de auto-controle q.b., não buzinei. Não, nada disso. E só fiz sinais de luzes em modo de: "Hello, estou aqui, gostava de passar e andar mais depressa, por favor afaste-se", quando já sentia o desespero a apoderar-se de todo o meu corpo e os carros das outras faixas a passarem-me ao lado. Mas o senhor velhinho lá continuou, impávido e sereno, com toda a calma e tranquilidade do mundo - ou não fosse ele uma pessoa velhinha e as pessoas velhinhas são sempre  calmas e serenas - que nunca este mundo conheceu um velhinho nervoso e ansioso. (por isso, há esperança para mim!)
E eu resignei-me. Não ultrapassei à má fé - ou seja, meter-me na faixa do meio para logo a seguir lhe passar à frente - nem dei uma de mulher à beira de um ataque de nervos, a buzinar como se não houvesse amanhã. Simplesmente resignei-me.
Mas qual não é meu espanto quando vejo o semáforo a ficar amarelo e o carro do senhor velhinho ainda a uma boa distância e, em vez de abrandar, como seria de esperar e como eu própria já estava a fazer, continuou - impávido e sereno - na sua velocidade louca de 30 kms/h, passando o vermelho como se nada fosse.
Foi aí que percebi.
Os velhinhos são todos calmos e serenos - porque no fundo, têm todo o tempo do mundo e já nada vale assim tanto a pena para nos cansarmos antecipadamente - mas um pico de adrenalinazinha logo pela manhã, fá-los sentir vivos e dá outro sabor à vida.

Porque hoje é Dia Mundial da Poesia...


... e porque sem ela a vida não teria o mesmo encanto.

A Tua Voz de Primavera

Manto de seda azul, o céu reflete
Quanta alegria na minha alma vai!
Tenho os meus lábios úmidos: tomai
A flor e o mel que a vida nos promete!

Sinfonia de luz meu corpo não repete
O ritmo e a cor dum mesmo desejo... olhai!
Iguala o sol que sempre às ondas cai,
Sem que a visão dos poentes se complete!

Meus pequeninos seios cor-de-rosa,
Se os roça ou prende a tua mão nervosa,
Têm a firmeza elástica dos gamos...

Para os teus beijos, sensual, flori!
E amendoeira em flor, só ofereço os ramos,
Só me exalto e sou linda para ti!

Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

terça-feira, março 20, 2012

Glow & Ties

Hoje tive a oportunidade de descobrir dois projectos que me cativaram instantaneamente. Um português e o original, que lhe serviu de inspiração e que acabou por ser recriado.
Em ambos, há algo que, para mim, contém a fórmula mágica que leva as pessoas a gostar e a seguir: o contar histórias de pessoas, por pessoas.
O permitir abrir a janela do privado - de forma bonita e cuidada - quase pincelada a toques de magia, com luz e beleza, de todas as pequenas coisas que enchem o nosso quotidiano e fazem da nossa vida aquilo que ela é: os nossos pequenos prazeres, aquilo que nos define, o nosso espaço, as nossas pessoas.
Sempre gostei disso, porque eu própria sou assim. Gosto de pequenas coisas e aprecio o detalhe. Porque é o detalhe que nos caracteriza, mesmo quando todos gostamos de café com leite ou de gelado de morango. A forma como agarro a minha caneca de café com leite de trás para a frente, define-me, conta aquilo que sou, dá-lhe (gosto eu de imaginar) um toque quase poético. E o facto de gostar de o beber a escaldar faz de mim quem sou. E se o fotografo e conto isso mesmo, partilho partes de mim a muitos que, independentemente de gostarem de leite a escaldar, se calhar agarram na caneca da mesma forma e se identificam, criando laços.
É por isso que tenho tanto prazer em contar histórias. Elas aproximam as pessoas. Expõem-nas, é um facto, mas ligam-nas. Alimentam o lado voyeur que todos temos - e que não tem de ser mau.
Uma das coisas que mais prazer me dá é ver janelas de outras casas à noite. Ver e perceber como é que cada um de nós, na sua vida diária, submerso no seu mundo e preocupações, vive. Como organiza o seu espaço, como interage com os que o rodeiam. É como se fosse um livro, cheio de personagens prontas a contar uma história, cheias de segredos por desvendar.
Para mim, espreitar uma janela e ver o interior de uma casa não tem nada de perverso - pelo menos deste meu prisma - mas de inspirador.
É por isso que quando vejo imagens destas e projectos destes, tenho vontade de criar algo semelhante.

Stomach meet butterflies

Há coisas que não há volta a dar. Eu vejo e apaixono-me. Instantâneamente.
É como se as borboletas - de que toda a gente fala - se debatessem, violentamente, contra as paredes do estômago, só pela excitação.
Na minha cabeça rodopiam ideias e imagens que me servem de inspiração diária. Sou muito visual, assumo. Gosto de cores e de formas e de estética, tudo adornado e enquadrado, como a canção da Adriana.
E a arte, seja ela primária ou ficcionada, sempre me moverá. Sempre despertará a minha atenção e fará o meu coração bater mais depressa.
Simples, colorida ou monocromática, pelos dedos de uma criança, ou entre tintas, pincéis, letras, tecidos ou como forma de expressão individual, a arte, a arte sempre me servirá de consolo quando o mundo me parece cada vez mais cinzento.
É por isso que hoje descobri este livro e sinto que me apaixonei outra vez.
É tão bonito e simples, torna a arte tão acessível a qualquer um, desmistifica-a de uma forma tão divertida, que é uma pena muito grande não esboçarmos um sorriso só em ver as imagens.
É pura felicidade instantânea.


sexta-feira, março 16, 2012

Really?!?

Ir ao supermercado é deixar que me assaltem e eu a ver. A sério, eu contenho-me o mais que posso, olho duas e três vezes para os preços, faço cálculos mentais sobre o valor que já levo dentro do cestinho, escolho marcas brancas e não vou em grandes pruridos de qualidade e afins - sou a pior consumidora fiel a marcas que podem conhecer, dêem-me uma marca branca 0,03€ ou até mesmo 0,02€ mais barata e pronto, lá vou eu - mas chegar à caixa e ter uma margem de erro de mais de 10 euros, porra pá, custa!

olha a celulítica!!

Pronto, eu nem sou destas coisas, que celulítica todas temos e sabemos que a gaja se instala quando menos se espera mas, como ando atormentada com o assunto e o Verão aproxima-se a passos largos, não vou negar que é com alguma satisfação feminina que vejo que afinal, afinal, há outras e nem a Bárbara Taborda escapa!

Xô tentação, xôôô!

Hoje lembrei-me de um prato que não como faz tempo, mas que adoro!

Tomatada.

Diz que é uma espécie de ovos escalfados com molho de tomate e cebolada (muita cebolada) acompanhados de batatas fritas.

É divino. Só de falar nisso já estou para aqui a salivar qual cão de pavlov.
É divino mas terrivelmente calórico, logo, não como há séculos. Mas hoje, hoje ao ler alguns blogues por essa blogosfera afora - e nem sei bem como nem porquê - veio-me a tomatada à mente.

Há coisas que a própria razão desconhece.

terça-feira, março 06, 2012

a antítese

É achar-me gorda sempre que experimento roupa e me vejo ao espelho, andar a tomar desintoxicantes para o corpo e adelgaçantes, aplicar anti-celulíticos e exfoliantes e depois, sucumbir à tentação e empaturrar-me com um hambúrguer à hora do almoço.

Sou tão fraca que dá dó.
Mas pedi "águinha" em vez de coca-cola, só para descargo de consciência.