segunda-feira, abril 30, 2012



E quando ele nos morre? E quando o vemos morrer?
Como fazemos?
Como superamos a dor? Como continuamos a acreditar? De onde vêm as forças?
Não consigo deixar de me sentir completamente impotente e pequenina perante as palavras escritas pelo Miguel Esteves Cardoso na crónica do Público de hoje. Não é comiseração ou pena o sentimento dominante que me vem imediatamente à mente, mas sim amor.
O amor de um homem perdidamente apaixonado e completamente impotente.
Puta de doença.

Nostalgia

Hoje tive oportunidade, por umas horas, de regressar a um sítio onde já trabalhei e bateu a nostalgia.
A saudade do jornalismo, das redacções, da descontracção e do stress ao mesmo tempo, de passar num corredor gigantesco e conhecer toda a gente e parar para falar com toda a gente e ser recebida com sorrisos e abraços. Aquele sentimento de pertencer a um sítio e a nostalgia de já não fazer parte dele. Recordei o dia em que fui à entrevista, até o local onde estacionei o carro, aqueles minutos que fiquei dentro do mesmo a pedir que "fosse desta", da ansiedade em que andei durante 2 semanas sem saber a resposta, a alegria de ter conseguido - pelo meu próprio mérito e esforço - o lugar. Recordei nostalgicamente tudo, porque tenho esta veia saudosista, é um facto, o que não é necessariamente bom. Constato sempre que nunca aproveito verdadeiramente as oportunidades que são dadas e quando acordo para as mesmas, provavelmente, já é demasiado tarde.
Mas recordar é viver e é sempre bom termos tido a oportunidade de passar pelas coisas.


ainda sobre o Miguel...



"Em quase 50 anos de irredutível amizade, o único monólogo que tive com o Miguel, foi no fim. Ou seja, o que fez a nossa irredutível amizade nunca foi a administração dos silêncios. Nós falámos sobre tudo, contámos tudo, discutimos tudo e rimos sempre."

Paulo Portas - discurso realizado na sessão evocativa em memória do eurodeputado e seu irmão, Miguel Portas.

Não consigo ficar indiferente a estas palavras, porque são tão bonitas e tão sentidas que transmitem, preto no branco aquilo que eu acho que uma relação com o outro (seja ele irmão, irmã, marido, mulher, pai, mãe, etc.) deve ser: verdadeira.
O amor não tem cor política, nem credos ou religião e aprender a respeitar as diferenças, é amar verdadeiramente.


sexta-feira, abril 27, 2012

instantes de felicidade

Quando era mais jovem pensava muitas vezes que a felicidade, ou o conceito de felicidade, era algo permanente, como um patamar que se alcança e que se prolonga no tempo. Atingir, alcançar a felicidade, era um sonho que iríamos atingir num futuro mais ou menos distante, mais ou menos próximo.
Hoje sei que o segredo da felicidade não reside numa linha crónica, numa continuidade de prazer ilimitado, mas em momentos e instantes, em que me dou conta de que felicidade, afinal, é isto.
E é tão simples.

quarta-feira, abril 25, 2012

crónicas de uma filha presente #1

A M. regressou. Anda carente e a reclamar a minha atenção, faz birrinhas para comer, para tomar banho, faz-me festas na cara, nos cabelos, diz que quer dormir comigo na cama e que tem medo do escuro. Tão depressa me pede desculpa pelo comportamento que teve, como me dá respostas de me deixar ficar banzada. Nestas alturas, sinto a dualidade da culpa a baixar em mim intercalada pela assertividade de ter de levá-la a fazer o que eu lhe digo para fazer e que me obedeça. Tem alguns ataques de fúria, com ginetes em que fica verdadeiramente chateada e onde me diz "não gosto de ti", ou "és má" e ainda "não venho mais à tua casa", que me ferem como punhais mas que desvalorizo. Mede cada vez forças comigo, mas também tem gestos doces e saídas que me derretem. Acho que deve ser isto que toda a gente se refere quando fala da relação "mãe e filha". Tão depressa andamos às turras, como os cobrimos de beijos. Li algures na net, naquelas frases feitas ilustradas com bonitas imagens, que ter um filho é carregar uma preocupação para o resto da vida. E é mesmo. Mas quando a tenho aqui a meu lado, enrroscada em mim, essa ansiedade, quase, quase que desaparece.

terça-feira, abril 24, 2012

era uma vez um gato maltês...

Descobri estes dois vídeos por acaso no mural de uma amiga no facebook e já chorei a rir. Foi a fórmula para me deixar imediatamente bem disposta. Adoro estas cenas non sense. Gatos a falarem francês... C'est genial!

lucidez

À janela, tapada pela escuridão da noite e avançado da hora, já quando toda a casa dormia e se abandonava num tempo só seu, reparou ao longe no carro que se aproximava. Viu o afrouxar lento enquanto subia a rua e a luz verde em cima, viu como parava precisamente à sua porta e por momentos, por momentos, quase que visualizou uma silhueta que lhe era familiar. Por momentos quase que acreditou. Por momentos.

post completamente fútil e consumista

Antes de começar a escrever este post tenho de dizer que o blogger decidiu alterar - assim sem mais nem menos - a porcaria da visualização e fazer uma daquelas "actualizações" que, julgam eles, visam facilitar a vida aos utilizadores. E eu ODEIO, repito ODEIO quando me fazem estas coisas assim, sem pré-aviso, ou me obrigam a utilizar a nova aplicação só porque sim.
É que eu sou muito velha do Restelo nestas coisas das novas tecnologias e tudo o que altere a minha forma rotineira, tradicional e familiar, deixa-me irritada - que é como estou neste preciso momento.

Pronto, já disse, já desabafei, agora para colmatar a neura, aí vem o post dos itens de coisas que gosto muito e cujo dinheiro não compra (pelo menos o meu) que são completamente fúteis e consumistas - sim, eu também nunca disse que não era - mas que me fariam uma pessoa feliz.


Óculos Prada de inspiração barroca, tão lindinhos que dá dó. Gosto muito dos "tartaruga" mais a puxar às tonalidades marron (apeteceu-me dizer marron em vez de castanho, nem sei bem porquê), mas estes pretos também podiam vir parar cá a casa.



Um casio dourado verdadeiro - que o meu, comprado na mouraria, falso, pois claro, já está a ficar esbranquiçado e com um ar de... isso, "cópia".
Uma malinha da Stella Rittwagen não importa a cor - já que não me consigo decidir qual delas gosto mais.


E  assim de repente, é isto. Sei que me está a faltar mais qualquer coisa (mas tirando uma massagem, um pack de tratamentos, uma escapadinha de fim-de-semana ou uma viagem a qualquer sítio que inclua sentar-me num avião, não me ocorre mais nada).

segunda-feira, abril 23, 2012

Guilty pleasures

Quando era miúda não gostava de comer. Lembro-me de apanhar valentes sermões da minha mãe, de ser sempre a última a levantar-me da mesa ou de me empurrarem a comida boca abaixo, num acto de completo desespero. À conta disso e de ser de natureza irrequieta, passei boa parte da minha infância e ainda adolescência, com ar de menina subnutrida, onde muitas vezes os mais atrevidos e desbocados me perguntavam directamente ou à minha mãe, se "era doente", coisa que quando acontecia era sinónimo de outro valente sermão por "tamanha vergonha". Não havia cá a cultura da magreza, nem a febre das "top models" que só chegou mais tarde, em plenos anos 90. Não, na minha infância e pré-adolescência, as crianças ainda se queriam rechonchudas e com ar saudável e não esguias e delgadas como uma enguia. Ora, acontece que isso na altura não me preocupava nem um pouco. Eu queria era saltar ao elástico, à corda, andar na rua, jogar ao arco e à macaca e, pelo meio e caso tivesse tempo, lá me lembrava de trincar qualquer coisita só porque isso me permitia continuar aos pinotes que era mesmo o que eu gostava de fazer.  
Bom, o que tem de proveitoso o avançar da idade é que aprendemos realmente a apreciar as coisas boas da vida, a refinar gostos, paladares, odores e a comida, bom, a comida é uma fonte inesgotável de prazer e sedução. Um maravilhoso mundo a descobrir sempre com infinitas possibilidades. Felizmente despertei a tempo e aprendi a gostar e a apreciar - na verdadeira acepção da palavra - para algumas das coisas que hoje me fazem crescer água nas papilas gustativas só de ver e ouvir falar.
Bom, toda esta converseta para dizer que ando cheia de vontade de experimentar e fazer coisas novas. Porque depois, no que toca à cozinha, sou assim de uma incoerência extrema. Há alturas em que ando farta de cozinhar, em que me alimento a leite e torradas, em que só de pensar no que vou ter de fazer para o jantar e de ter, efectivamente de o preparar, me desmotiva e retira todo e qualquer desejo de comer, mas depois, metam-me um petisco à frente - de preferência que leve queijo, enchidos, marisco ou tudo isto junto - e não tenho mãos (nem boca) a medir. Por outro lado, fruto de uma educação gastronómica bastante tradicional, não tenho muita tendência a "inovar" ou a fazer grandes aventuras cujos resultados possam verificar-se duvidosos. Gosto de cozinhar sim, mas não arrisco muito. E, nesse aspecto, o Pinterest veio abrir-me um leque de combinações e receitas como nunca antes tinha tido oportunidade, ou interesse, em procurar. E elas estão ali, bem à frente dos olhos, como que a pedir - "pick me, pick me". É impossível ficar-lhes indiferentes.
E eu, uma fraca completamente assumida, da pior espécie, vou salivando e dizendo a mim mesma que também sou senhora para as recriar ao meu jeito e fotografá-las como quem não quer a coisa. Ontem foram as bolachinhas de nutella - sem nenhum motivo aparente, apenas por puro desejo de fazer um bolo e de meter as mãos na massa - e acho que esta semana não termina sem tentar recriar pelo menos uma destas sugestões.


Pão com queijo de cabra, mel, figos e ervas aromáticas.


Camembert recheado com vinagre balsâmico, pêras, nozes e alecrim

Courgete grelhado com queijo de cabra e manjericão

Dêem-me vinho, queijo e pão e sou uma mulher feliz, ou como diz o "meu" Tony: "Quem não gosta de comer, não merece sequer a minha confiança".

(Ainda bem que acordei a tempo.)

amigos improváveis


É um filme tão bonito, com uma mensagem tão simples e tocante, que repôs um bocadinho a minha fé na humanidade - e a crença pessoal e cada vez mais arreigada - de que nascemos bons, as circunstâncias é que nos toldam.
Claro que dizê-lo assim é completamente poético e há sempre exemplos que nos provam o contrário e nos levam seriamente a duvidar de tal premissa, mas caramba, saber que se trata de uma história verídica só lhe deu (ainda mais) encanto.
É bom saber, mesmo que seja uma pequena amostra, que há finais felizes, pessoas boas, alguém que se importa e que não desiste de ti, pessoas que aparecem na tua vida com a estranha missão e propósito de a alterar por completo e de te fazer ver e sentir coisas que, até então, nunca te tinhas permitido sequer pensar, acreditar e/ou sentir.
Gosto tanto disso, acredito tanto nisso, que é inevitável não sair da sala do cinema com um sorriso estúpido no rosto.

Aparte - e não querendo dar uma de pseudo intelectual barata ou entendida no assunto (que não sou) - o cinema francês da actualidade está simplesmente soberbo. Bons argumentos, bons elencos, excelentes interpretações, tudo sem os grandes aparatos hollywoodescos, apenas assente no essencial e naquilo que realmente importa: uma boa história.

Quando a amiga do namorado pergunta: "então e entre vocês está tudo bem?", quando não temos confiança com a mesma e é a segunda vez que falamos com ela, isso quer dizer o quê?

a) que está simplesmente a ser simpática e genuinamente preocupada.

b) que está à espera que te  desbronques e lhe forneças o máximo de informação possível.

c) que está à espera que digas "não" e a fazer figas  atrás das costas para que as coisas dêem para o torto.


Aceitam-se palpites.

quinta-feira, abril 12, 2012

crónicas de uma mãe ausente #2

Ligo à hora do almoço para saber como é que ela está. Falo com a minha mãe e oiço-a a perguntar-lhe se quer falar comigo. Responde muito prontamente que não mas após a insistência da avó lá decide, resignada, a dar-me o prazer de umas palavrinhas:

"Agora não posso falar ao telefone que estou a comer"

E pronto, é isto, três anos de gente - ainda nem chegou à adolescência -  e já me evita como se tivesse 16.

Não estou preparada para isto.

quarta-feira, abril 11, 2012

crónicas de uma mãe ausente #1

Ficou a olhar e a acenar, sentada na sua cadeira, enquanto a avó lhe apertava o cinto de segurança e eu lhe sorria do alto da janela do meu segundo andar.

Ia toda feliz por ir passar a semana em casa dos avós, mas sei - qual mãe bruxa - que ela também sabia que eu por dentro estava um caco e que aquele olhar suspenso e prolongado, era apenas uma forma de me dizer: "está tudo bem".

Carta aberta a 2012

Querido 2012,

Volvidos os primeiros 3 meses, tenho apenas a dizer que o balanço está longe de ser positivo. Além de já me teres provocado valentes taquicardias e desilusões, não tens sido um ano fácil, nem amigo, nem bom para mim.
Por tudo isso, espero, sinceramente, que nos próximos meses me dês alguns (bons) motivos de alegrias, caso contrário terei de deixar de depositar expectativas e esperanças em ti e renegar-te - à semelhança do que fiz com 2011 - como "ano horribilis". Bem sei que tens a pesada e ingrata tarefa de mostrar a tudo e todos de que não és assim tão mauzinho quanto te pintam. Afinal, ter a fama de que o mundo vai acabar em 2012, ou que "és o ano de todas as crises" também não é pêra doce. Eu entendo e respeito, a sério que sim, mas vê lá se percebes uma coisa: eu não tenho culpa, está bem? E essa ideia de que eu sou forte e aguento e dou sempre a volta às coisas, não é assim tão linear.

Serve a presente missiva como uma chamada de atenção. Não me desiludas (again).

segunda-feira, abril 09, 2012

expectativas demasiado elevadas dá nisto


Mais um projecto no qual depositava imensa fé, gorado.
Já andava a fazer planos e a imaginar destinos a dar à coisa e tungas. Não delires, não imagines, não sonhes. Fica aí a marinar e a sentir-te tramada pelo karma desta vida que assim é que estás bem.

Ensinamento já há muito aprendido mas ainda não totalmente interiorizado: "Não sei porque continuo a iludir-me."

Not yet but almost! O grito do ipiranga

Digam-me, sou só eu que tenho a vontade de me enfiar numa loja e de comprar até cair para o lado?
Eu fujo senhores, eu fujo, (das Zaras, das Hm's, das Blanco desta vida) mas há uma parte dentro de mim - qual animal aprisionado - que de andar tão contido está prestes a cometer uma loucura...





(E também "marchava" tratamentos estéticos, com massagens, exfoliações, adelgaçantes e um spa para me fazer esquecer todas as preocupações e elevar a auto-estima. Ah, e também um branqueamento dentário, que o café é um bem essencial para a minha pessoa, mas depois deixa mazelas.
Pronto, assim de repente e que me lembre, acho que era "só" isto)

quinta-feira, abril 05, 2012

A minha vida tem dado muitas voltas e em todos os momentos mais críticos ou decisivos, o medo - esse bicho papão -  esteve sempre presente. Faz parte da natureza humana ter medo. Eu tenho-o e sinto-o muitas vezes e não tenho pudor nenhum em assumi-lo. O medo faz-me parar, reflectir, ponderar e hesitar. Não me faz melhor nem pior, mas também acho que não ter medo não prova apenas coragem, mostra também muita insensibilidade, por isso, ter medo, para mim, nem sempre é um defeito, também mostra alguma humanidade. O truque aqui passa por saber dominar o medo. Enfrentá-lo, olhá-los nos olhos e não nos deixarmos petrificar por ele. Porque há o medo que coage, que intimida, que ameaça e esse tem sempre uma natureza maldosa, é negativo por si só, mas depois há o medo do fracasso, o medo real de falhar, o medo que nos faz dar o salto no desconhecido e muitas vezes seguir em frente. O medo que nos liberta. E quando isso acontece, quando damos o salto, quando nos libertamos, não há melhor sensação. É pura paz de espírito. Mesmo que saibamos que ainda nos espera um longo, tortuoso e incerto caminho pela frente.

ensinamento do dia


Quando enfrentamos o medo sentimo-nos poderosos.

quarta-feira, abril 04, 2012

operação biquíni

Ontem fui à Blanco e dei de caras com ele!
Ali estava, a pedir-me que o levasse para casa.
Ainda hesitei, por ser em padrão tigresse e de eu nem ser rapariga para fazer devaneios de tigresse assim do pé para a mão, mas quando olhei para o preço - já de si barato - e com desconto de 30%, dissiparam-se as dúvidas. Pensei cá para mim mesma: "Há quanto tempo não compras um biquíni novo Mafalda Maria? Humm?" E a verdade é que não compro biquínis há muito tempo e os que tenho estão a ficar com os elásticos já demasiado frouxos e gastos e já estou farta deles. Também é verdade que este ano andava era a pensar num fato de banho - por todos os motivos e mais alguns que agora não me apetece estar para aqui a mencionar - mas encontrar um fato de banho giro e decente é tarefa ercúlea e eu não tenho tempo para isso.
Bom, vai daí, estava eu na Blanco, vejo o biquíni, procuro o meu número, encontrei-o e qual "my precious" versão Gollum, agarrei-o muito juntinho ao peito e não o larguei mais até à caixa.
Fiquei muito contentinha com a minha compra e adoro-o, acho-o lindo de morrer, super fashion, e tudo e tudo e tudo, mas ainda não o experimentei, nem tive coragem para o fazer em casa.
Tenho a sensação de que assim que o vestir, toda aquela aura de satisfação que ainda envolve esta compra irá desaparecer, por isso ando a adiar, a empurrar com a barriga.
Até lá, vou idolatrando-o, namorando-o e mentalizando-me de que a "operação biquíni" está eminente e tem de ser bem sucedida se quero orgulhar-me de mim mesma. Tenho férias marcadas para Julho e um mês para o devolver se for caso disso.
aaaaaaiiiiii!

I can do it!


Dói-me TUDO.
Pronto, era só isto.
Tinha de desabafar.
Ao fim de não sei quantos anos de inércia e de rabo assolapado no sofá a fazer "mapling", eis que resolvi mexer-me e ir correr (se é que posso chamar aquilo de correr... é mais um "arrastar-me"), durante uma horinha.
Vim para casa com aquela sensação de "dever cumprido", orgulhosa de ter levado esta minha decisão até ao fim, mas hoje, hoje sinto-me como se tivesse sido atropelada por um camião.
De qualquer forma, portei-me bem e mereço uma salva de palmas! (mesmo que mal consiga mexer os bracinhos)

Clap, clap.