quinta-feira, maio 14, 2015

análises do terceiro trimestre

Foram hoje de manhã no serviço de patologia clínica da Maternidade Alfredo da Costa. Cheguei às 9h30 e a sala estava cheia de pessoas. Grávidas e não grávidas, homens e mulheres. Ao que parece e pelo que pude observar, ali há de tudo e não apenas grávidas à espera de tirar sangue e urina. Dirigi-me ao guiché onde mostrei os papéis e sentei-me à espera de ser chamada. Esperei, esperei, esperei e desesperei tanto foi o tempo que demorou. Tudo isto em jejum e com o miúdo a mexer-se que nem um louco dentro da barriga e o estômago a dar horas. 
Enquanto estávamos na sala de espera entrou um pedinte que decidiu começar com uma ladainha a todas as pessoas que estavam na sala. Eu compreendo que haja quem passe necessidades e todos nós não estamos livres de nos acontecer, mas entrar num serviço de análises clínicas e começar, literalmente, a importunar toda a gente que estava na sala de espera, um a um, pareceu-me abusivo. A situação irritou-me tanto - não sei se derivado das hormonas que andam ao rubro, se da fome - que já tinha decidido que assim que ele chegasse ao pé de mim lhe iria dar uma descompustura pela atitude, mas felizmente uma funcionária veio a tempo de lhe dizer que não podia estar ali a fazer aquilo e que teria de se ir embora, evitando assim o pior. Fui chamada logo em seguida, picadela no braço, 3 seringas de sangue, urina da manhã entregue e carta branca para me ir embora ao fim de duas horas e meia. 
A primeira coisa que fiz foi dirigir-me à Padaria Portuguesa do Dolce Vita Monumental para tomar o pequeno-almoço. Já salivava só de pensar nos croissants ou pão de Deus que iria engolir sem tréguas nem remorsos. Na hora de escolher fui sensata, fiquei-me pelo simples pão com manteiga e um pecado em forma de croquete, tudo acompanhado pelo meu abatanado da manhã - que esse sim, não passo sem ele - e um croissant de açúcar, bem ao estilo dos do careca, que decidi guardar para trazer para casa mas que depois de tantas horas sem comer desapareceu logo ali! (Sou uma fraca!)
Mas a boa surpresa disto tudo é que esta nova Padaria Portuguesa tem um primeiro andar cuja vista dá bem para a praça principal do Saldanha. Sentei-me num lugar mesmo ao lado da janela e ainda pude carregar o telemóvel - pois há várias tomadas espalhadas pela sala - e tinha uma mesmo ao meu lado. 


Foi o culminar perfeito depois de uma manhã mais atribulada. É que eu com fome fico como aquele anúncio da Snickers onde aparece a Joan Collins, ou um Gremlin, viro um pequeno monstro. 

1 comentário:

Opinante disse...

A mim ainda nao me mandaram fazer nada baaaah :/ e so tenho consulta no final do mês!!
Fiquei a babar só de pensar na Padaria Portuguesa :p